Letícia Del Rio

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⁠E como são lindos e infindos,
Os mundos que existem escondidos dentro da nossa mente,
Infinitas possibilidades, peculiares,
Particulares,
Particulares essas que os artistas expõem em tinta, caneta, versos,
Quão lindas e infindas são as possibilidades?
As criaturas, as criações,
São tantas as religiões,
Discussões,
Comunhões também,
Porquê não?
Se tudo que é fim também é recomeço?
Só muda tudo de endereço,
Os apreços,
Pontos de vista,
Sem ser egoísta,
Mas, sim um malabarista,
Do saber, que nada que existe aos olhos é só o que o globo ocular pode ver,
Somos vários observatórios,
Que bem alinhados e empenhados,
No bem, podemos chegar além,
Então, seja bem vindo,
Adentre a meu Universo,
Me faça perguntas que não tenho a resposta e filosofamos juntos sobre a nossa estrada,
O Universo é um paralelo do saber,
Talvez não precisamos entender,
Somente conviver e perceber,
Que caminhar, é sobre aprender e ensinar.

Inserida por LeticiaDelRio1987

⁠Sou um inteiro,
Impossível me doar em partes,
Então, me dôo,
Enquanto a vida me dói,
Constrói, destrói e reconstrói,

Como se à cada decepção,
A minha arte delicada,
Novamente despedaçada em mil partes,
Reformulada em mosaicos,

Estilhaços de tempo,
Momentos,
Cada vez mais colecionáveis,
Ampulheta quebrada,

A areia se espalha,
Entra nos olhos,
Lacrimejando as perdas,
Pelos motivos mais bestas,

Onde estará a verdade?
Sem vaidade?
Sem véu,
Sem mentiras...

Um ser completo no meu,
Assim então, nos transbordamos,
Em artes de noites mal dormidas de prazer,
Café da manhã na cama com poema e cafuné,

Sabe bem como é?
Eu não,
Mas, sei que existe,
Já te dei vida na minha imaginação.
Porquê não?

Inserida por LeticiaDelRio1987

⁠Porque o ser humano sente falta?
Porque as partidas doem tanto?
Porque a dor sempre é mais lembrada do que a felicidade?
E a vaidade é sempre querer o que não se pode ter?

Os momentos cinematográficos foram vividos,
O tempo correu tanto a ponto de gerar o pranto,
Foram tantas as emoções vividas,
Do mais alto gemido de prazer ao grunhir de infortúnio de uma vida ruída,

São tantas as recaídas e despedidas,
Um coração dilacerado de amor,
Rasgado pela tristeza do abandono,
Porque eu escolho sempre o inalcançável?

Porque eu escolho sempre o caminho do sofrimento?
Porque sou compreensiva e não recebo o mesmo,
A vontade de desistir é grande,
Mais um romance?

Quais tons,
Quais toques,
O que mais me espera?
E será que posso surpreendê-la?

Não quero mais me afogar em tantos copos,
Em tantos corpos,
Tão quentes como fornalha em cama,
Tão fúnebres e geladas em outra gama,

Quando se trata de amor,
Meu peito se engana,
A luxúria traz rancor,
No término de quando só um ama.

⁠Prelúdio?
Canta junto amor, esta canção;
Prefácio amor?
Mas, o livro é de quem?

Por bem ou por mal?
Briga de Ego,
Credo,
Essa foi fatal,

Você acha que é a tal,
Eu também,
Tudo bem,
O que importa é gostar de alguém...

Por que não?
Se o sim é o experimento da vida?
Ainda que seja dura a partida,
Às vezes até tem torcida,

A troco de que,
Segura logo esse buquê,
Se não der certo separa...
Com que cara?

A mesma de sempre,
Se diz inocente,
Sem se preocupar como o outro se sente,
Mente,

Pra si,
Pra mim
Para entorno,
Então, torno,

De só me adorno,
Com semblante de saudade,
Da vontade,
Do que, era mais uma vez...

Inserida por LeticiaDelRio1987

⁠Eu sou um vidro,
Eu me quebro,
Mas, também eu corto,

Corações feitos de mosaico,
Mas, não são todos que são capazes de reconfigurar,

São tão pequenos os pedaços,
Quase invisíveis,
Se tornam cerol de pipa...

Ao invés de lindas artes,
Se ouve o alarde,
De grande dor, que por não saber ele causou.

Inserida por LeticiaDelRio1987

⁠Deus me fez perfeita como sou,
Então,
Porque irei brigar comigo?
Veja bem,

A vida não é um castigo,
É aprendizado,
Com ou sem abrigo,
Pra que viver oprimido?

Só vem,
Esperança é o que se tem,
Levanta,
Só assim se alcança,

Faça uma trança,
Corte os cabelos,
Experimente raspar tudo uma vez,
Foi Deus que te fez,

Tenha o nome que tu der,
Ou como a fé para tu vier,
Tu é perfeito,
Mesmo com a caixa de Pandora dos defeitos,

Ninguém é livre de inópia,
Por preceito,
Agradeço e aceito,
Com sentimento,
Cada vez menos lamentos.

Inserida por LeticiaDelRio1987

⁠⁠Seria meu coração inimigo?
Porque o bicho é bandido,
Como pode viver uma vida em oito dias?
Tantas histórias, tantas alegrias.

A angústia de tua precoce partida,
Deixou-me aturdida,
Perdi-me na noção tempo-espaço,
Mesmo com apenas poucas batidas nesse compasso,

O assombro de um amor adolescente,
Me tomou e parecia condizente,
Fui inocente?
Claro que não,

Foi direto no subconsciente,
Um sonho vívido,
Daqueles que se almeja dormir de novo para que nos sobrevenha,

Seria minha sina,
Fadada a dor de estar presa em alma de menina?
Alma de escritor,
Que só sabe viver de amor,

Ainda que não correspondidos,
Uma trama de corações partidos,
Estapafúrdios,
E histórias dignas de Era uma vez.

Inserida por LeticiaDelRio1987

⁠Masoquistas emocionais,
Com uma dificuldade imensa de passar amores de Platão para Neruda, sofredores, criadores de histórias da própria cabeça, sim, essa é a vida de um poeta, é uma dor, é um dom, mas, também vem com a angústia de ser um sofredor, de amores platônicos, distonicos, fora de curso, fora da curva, impossíveis e incríveis, somente dentro da nossa mente.

Inserida por LeticiaDelRio1987

⁠Coração de Leão.

Sorria meu bem,
Sei que é difícil,
Mas, podemos ir além,
A alma de artista,
Excêntrica, como nós,

Grita, arde, berra,
Ecoa dentro do peito como alma cativa,
Não se limita em si,
Embora de fora é incompreendida,

Não se sinta aflita,
Minha linda,
Minha querida,
Te vejo além do castanho dos seus olhos,

Vejo seu coração,
Que ressoa como linda canção,
Saindo do teu âmago,
Diafragma,
Coração,

Entre suas cordas vocais,
Lindo instrumento se faz,
Alma de artista meu bem,
Sei que podemos ir além,

A arte é uma fuga,
E também é prisão,
De uma mente sem limites,
Sem freio,

Que não se cala, fala,
mais do que a própria voz,
Mais do que o próprio peito pode suportar,

Nas fotos,
Nos poemas,
Nos sons,
Num mundo que não é nosso,
Ele não nos contém,
Não nós compreende,

Ouviremos juntas o concerto desse nosso novo tom,
Ainda que no silêncio de nossos corpos,
Misturado com nossas mentes barulhentas,

Sem pressa, medo ou julgamento,
Segurando nas mãos,
No colo, entre os dedos,
No entrelaçar dos corpos nus,

Nessa dança, onde nenhuma de nós se cansa,
Nesse diálogo sem falas,
Que abram alas,
Que nosso amor ressoe na avenida da vida,

Nesse carnaval sem máscaras, sem rua, sem pudor,
Secando todas as lágrimas contidas nos cantos que fomos deixadas nessa vida,
Chegou a nossa vez, nossa vez de ser feliz.

Inserida por LeticiaDelRio1987