Leônidas Ferreira
Vivo em uma sociedade alienada, escravocrata dos políticos, ninguém vive mais uma política, e sim uma politicalha, pois grande parte fica imersa aos seus senhores político.
Hoje no atual cenário, os terráqueos não brigam por política, e sim pelos "políticos"...
As pessoas não estão discutindo ideias, ideologias ou políticas públicas (que seriam debates saudáveis e construtivos), mas sim brigando em defesa de políticos específicos, como se fossem ídolos ou times de futebol., sem falar na polarização política que acontece em muitos países, onde eleitores defendem figuras políticas de forma apaixonada, muitas vezes sem avaliar suas ações de forma crítica, o que era para ser algo coletivo mas em vez disso, muitas discussões giram em torno da lealdade a indivíduos.
Hoje vivemos em um mundo de zeros e uns, um mundo tecnológico, mas é incrível como esses jovens carregam tacapes e andam cambaleando retrocedendo o amanhã...
O ignorante é o instrumentista do aborrecimento, o condutor da irregularidade, o provedor da mentira, desprovido de qualquer informação, simplesmente o verdugo de sua mente...
Servo do Eu
Seu vício alimenta-te, matéria corporose,
Esquece-te de teus movimentos,
Pois já não és senhor de ti — és servo do eu que te devora.
Teus olhos veem, mas já não contemplam,
Teus passos seguem, mas não mais escolhem.
És arrastado por correntes invisíveis,
Que tu mesmo forjaste, dia após dia.
O desejo vestiu-se de rei,
E tu, súdito fiel, curvado ao trono do hábito.
O espelho já não te reconhece,
Pois o reflexo é de um estranho sem vontade.
Corpo e mente em guerra silenciosa,
Onde o grito da razão é abafado
Pelo sussurro doce da repetição.
És o que repete. És o que consome. És o que se apaga.
E ao fim do ciclo, se fim houver,
Resta a dúvida sussurrada ao silêncio:
Quem é teu dono?
Ou foste tu quem se deixou possuir?
Feliz Dia Mundial do Rock!
O Rock in Roll é sinérgico, é resistente, é empático.
É mais que som — é alma, é revolução.
Está em toda a esfera terrestre, em cada batida que incomoda, em cada grito que liberta.
Somos privilegiados por ouvir esses “ruídos” que muitos não suportam —
porque o Rock não é para qualquer um.
Você não aprende a gostar de Rock — ele nasce com você, tatuado na alma, instalado no cérebro.
Já fomos julgados, marginalizados, silenciados. Mas nunca parados.
Se o mundo ainda treme, é porque o Rock ainda existe — e sempre existirá.
O Rock é passado, é presente e é futuro.
Não é modinha que chega hoje e sai amanhã —
é resistência cravada na história, nas veias, nas guitarras.
Enquanto houver opressão, haverá Rock.
Enquanto houver silêncio forçado, haverá barulho.
Porque o Rock não pede licença — ele invade. Ele grita. Ele é eterno.
Somos ruídos, somos verdade. Somos Rock in Roll.