Leonardo V. Castro
Quando você se joga do navio e olha para trás, é que se dá conta da altura da proa e a vastidão do oceano.
Minha arma não tem a dureza do aço e seu coldre é de ossos. Não vai pendurada à cintura, mas é sublimemente mortal e nunca se separa de mim.
Um estudioso na Ilha do Poderá é como um Rambo caçando cobras para sobreviver na Tailândia: deixa de pensar em si mesmo.
Que assumam suas responsabilidades os que, na posse de uma arma, lhe apontam a coronha e miram pelo orifício do cano.
Felicidade, no fundo, não passa de atenção disponível para prescrever aos seus mais comezinhos problemas o tratamento que eles merecem.
Existe um negocinho chamado argumento que, na terra dos homens, pode separar os adultos das crianças.
Comece por eliminar 90% de seus problemas mais insolúveis, deixando de querer possuir aquilo que nunca precisou ser possuído.
Tenho orgulho de ser brasileiro e, afinal, ter podido provar a minha brilhante performance no teste supremo de resistência psicológica que não admite novatos.
Todo filósofo é uma gota de chuva sobre o oceano: percorre uma longa jornada em queda livre, enfrenta toda a sorte de obstáculos e turbulências em seu caminho, mas ainda assim, no fim, se encontra confortável onde quer que caia.
O mundo moribundo atual me faz sentir saudades do mundo jucundo de antigamente tal o qual eu só conheço através dos livros.
Para o verdadeiro filósofo, cultura filosófica adquirida nunca passará de uma mera reordenação ad aeternum de sua pilha de lembretes.