Julio Ramos da Cruz Neto
Quando você se da conta já anoiteceu e na cama, ao refletir junto ao travesseiro na hora do sono você percebeu que ao invés de dividir o seu dia numa única direção, você se dividiu no mesmo em todas que te vieram, entenderá que a alegria de amanhã, será proporcional não ao tanto que tenha vivido, mas ao tanto que tenha aprendido.
É quando perdemos os proveitos conquistados pela desonestidade que conquistamos as prerrogativas da dor.
Quanto mais eu conheço Jesus nos livros científicos mais o admiro, e nos livros sagrados, mais o amo.
Primavera, verão, outono, inverno... Amor e ódio, felicidade e tristeza, noite e dia....
A forma mais simples que observo hoje para entender Deus, é antes de tudo buscar entender a diferença entre opção e determinação.
A questão não é a quantidade de defeitos ou atributos que as pessoas tenham, mas quais deles se destacam.
A felicidade sempre será um acontecimento inevitável àquele que tratar a tristeza, apenas como um assessório.
Se estiver sofrendo chore até o secar de todas as tuas lágrimas, mas nunca resmungue sobre aquilo do qual ainda não compreende.
O amor é com certeza a maior obra de todas as obras, e àquele que não está disposto a enfrentar as borrascas trazidas num empreendimento de tamanha envergadura, jamais terá outro lugar para habitar além das calçadas das paixões.
É necessário compreender quando temos que ir embora, não especificamente para deixar de sofrer até por que os que amam verdadeiramente o sofrimento é apenas transitório e fracionário, não contínuo, todavia, tal entendimento dessa partida deverá ter como base fundamental, deixar livre a quem queira voar pois é só assim que também voaremos.
Qual a distancia que estaríamos hoje de Deus, se cada erro que cometemos em nossa caminhada ele se afastasse meio metro de nós.
O sentido de minhas virgulas não é o de dividir as suas palavras, mas o de pausa-las... para que eu possa sentir e degustar com a justa suavidade o que busca me dizer.
Tão grande quanto a terra, criou Deus um imenso planeta exclusivamente para arquivar promessas inadimplentes.