Felipe Mateus Alessi
Quem esta acordado consegue ver quem esta dormindo e quem dorme não vê nada além dos proprios sonhos.
Ser autêntico exige muita coragem, pois vivemos em um mundo que nos pressiona a seguir padrões e comportamentos estabelecidos, mesmo que isso não seja realmente quem somos. Ser autêntico significa resistir a essas pressões e ser fiel a nós mesmos, o que pode ser um desafio, mas é fundamental para alcançar a verdadeira realização e satisfação na vida.
O caminho para a realização da alma passa pelo desprendimento da mente e a expansão da consciência.
A religião deve ser um espaço de acolhimento e união, independentemente de ideologias políticas ou partidárias.
Permita-me mostrar-lhe a minha maneira de fazer e, em troca, você me ensina a forma que mais lhe agrada.
A adrenalina é uma força poderosa que nos impulsiona a enfrentar desafios e superar limites, permitindo-nos alcançar a verdadeira intensidade da vida. No amor ela é a faísca que acende o fogo da paixão, nos fazendo sentir vivos e capazes de realizar feitos extraordinários. A adrenalina nos leva além do comum, rompendo as barreiras impostas por nós mesmos, nos dando coragem para enfrentar o desconhecido e buscar novas experiências. Ela é a base da energia que nos impulsiona a buscar a superação e o autoconhecimento, transcendendo nossos limites físicos e mentais e nos conectando com nossa natureza primal.
Com medo de errar
Não quero te magoar
Contudo, se um dia nas palavras tropeçar
Só existe amor para me salvar
Inquieto por vezes fico
Pois só quero te encontrar
Nada parece tão doce, que o amor no seu olhar.
Então, sejamos lógicos, mas sonhadores,
Aceitemos limites, mas sem desistir.
Pois o impossível, com suas cores,
Às vezes nos dá mais do que pedir.
O sujeito alienado no consumo já não consome coisas, mas a si mesmo, dissolvendo-se em um mundo de aparências.
Subdivisão do Ser - Felipe Mateus Alessi
Sou templo de andares infinitos,
um corpo que abriga o mistério da mente,
onde o espírito repousa, mas nunca dorme,
vagando em sonhos, tocando o ausente.
Na pineal, guardo segredos profundos,
raízes de um jardim não visto,
onde lembranças brotam e dançam,
traçando o que sou, entre o bem e o imprevisto.
Lobos lutam, ferozes na mente,
o bom, o mau, o duelo eterno,
qual deles vencerá depende,
de qual energia cultivo no interno.
No telão da imaginação desenfreada,
projetam-se formas, luz e vazio,
um rio de ideias sem lei ou amarras,
fluindo incerto, mas longe do sombrio.
Divido-me em camadas, passado e presente,
o futuro, uma promessa em construção,
cada escolha um eco, uma semente,
que floresce no jardim da decisão.
O mago em mim ergue seu pêndulo,
entre a dualidade, busca o equilíbrio,
pois no consciente e no inconsciente,
há luz e sombra, vida e delírio.
Sou presente, mas também sou memória,
sou o que fui, e o que virá a ser,
um ser fragmentado, em eterna história,
desintegrando-me, para enfim, me refazer.
O Pêndulo da Vida
No balançar da vida, o pêndulo ensina,
Entre a luz da alegria e a dor que se inclina.
Não há fraqueza em sentir a oscilação,
Mas sabedoria em buscar a contemplação.
A vida, dançarina de extremos tão vastos,
Nos convida ao centro, entre tempos nefastos.
Quem teme a tristeza, a alegria não vê,
Pois cada emoção traz lições para o ser.
O ponto de repouso, tão calmo e discreto,
É o segredo da paz, no balanço completo.
Nos altos, nos baixos, há força e verdade,
E o meio-termo revela a liberdade.
As dores são lembretes de êxtases passados,
E todo júbilo carrega tons calados.
No movimento eterno, há uma dança escondida,
Que ecoa na alma, pulsando a vida.
Se o pêndulo cessa, a vida adormece,
Mas quem aprende o balanço, jamais perece.
Olhe o pêndulo, ouça sua melodia,
E descubra no balanço a eterna harmonia.
Sou presente, mas também sou memória,
sou o que fui, e o que virá a ser,
um ser fragmentado, em eterna história,
desintegrando-me, para enfim, me refazer.
