Emil Cioran

151 - 175 do total de 208 pensamentos de Emil Cioran

⁠Sem Deus tudo é nada; e Deus? Nada supremo.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Inserida por PensamentosRS

⁠O desejo de morrer foi minha única preocupação; renunciei a tudo por ele, até à morte.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠No pessimista se combinam uma bondade ineficaz e uma maldade insatisfeita.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Por que nos retirar e abandonar a partida quando ainda nos restam tantos seres a decepcionar?

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠Envelhecendo aprendemos a converter nossos terrores em sarcasmos.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠Mais que uma reação de defesa, a timidez é uma técnica, aperfeiçoada sem cessar pela megalomania dos incompreendidos.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Se a História tivesse uma finalidade, como seria lamentável o destino daqueles que, como nós, nada fizeram na vida. Mas no meio do absurdo geral, nos erguemos triunfantes, nulidades ineficazes, canalhas orgulhosos de haver tido razão.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠Que inquietude quando não estamos seguros de nossas dúvidas e perguntamos: são verdadeiramente dúvidas?

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠Por que desfazer-se de Deus para refugiar-se em si mesmo? Por que essa substituição de cadáveres?

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠O mendigo é um pobre que, ávido de aventuras, abandonou a pobreza para explorar as selvas da piedade.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠Não se podem evitar os defeitos dos homens sem fugir ao mesmo tempo de suas virtudes. Assim, nos arruinamos pela sensatez.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠Sem a esperança de uma dor ainda maior, eu não poderia suportar esta de agora, mesmo que fosse infinita.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠O que me dá a ilusão de jamais ter sido um iludido é que nunca amei nada sem ao mesmo tempo odiá-lo.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠Só medimos nossas próprias forças na humilhação.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠A santidade me faz tremer: essa ingerência nas desgraças alheias, essa barbárie da caridade, essa piedade sem escrúpulos...

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠Há dois mil anos que Jesus se vinga de nós por não haver morrido em um sofá.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠A possibilidade de renovar-se através da heresia confere ao crente uma nítida superioridade sobre o ateu.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠Mais ainda que a religião, o cinismo comete o erro de atribuir demasiada importância ao homem.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠Examinei devidamente todos os argumentos favoráveis a Deus: sua inexistência permaneceu para mim intacta.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠Um monge e um açougueiro brigam no interior de cada desejo.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠Apesar de tudo, continuamos amando; e esse “apesar de tudo” cobre um infinito.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠Sem meios de defesa contra a música, estou obrigado a sofrer seu despotismo e, segundo seu capricho, ser deus ou farrapo.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠Quando nem sequer a música é capaz de salvar-nos, um punhal brilha em nossos olhos; nada mais nos sustenta, a não ser a fascinação do crime.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠Se Noé tivesse possuído o dom de prever o futuro, teria certamente naufragado.

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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⁠Onde reinam a paz, a higiene e o conforto, as psicoses se multiplicam...

Emil Cioran
Silogismos da amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.