Deolinda Ascensão Grilo
A Doçura de uma Palavra
A Ternura de um Gesto,
Um Sorriso Sincero,
Podem mudar o Rumo do Universo!
E se forem milhares???
A minha memória, sou eu mesma, enquanto durar!
Se bem que há pedaços, que creio,
bastante amargos, pois ela própria recusa e não quer lembrar!
Portanto, que não se peçam informações ao Passado,
Se é no Presente que eu estou a morar!
E o Futuro?
Já vivo nele, desde que nasci!...
Uma certa percentagem da Humanidade,
tem o péssimo hábito,
De generalizar as situações!
Veja, todos somos Seres Únicos,
Com percursos, formas de pensar e agir, graus de formação, inteligência e sabedoria, diferentes!
Um simples gesto, faz a diferença!
Automaticamente, cada caso é um caso!
Pense nisso!
Não generalize!
Grata!
Boas Atitudes,
Precisam-se!
A Gente
também se desilude,
Com tanta falta
De Atitude...
Basta de palavras de ordem!
Pratiquem o Bem
Que apregoam,
Sem nisso
Buscar protagonismo!
A Vida é um livro,
cujas páginas se abrem e acrescentam, por si mesmas...
um dia após outro...
com um final oculto!
(Esperemos seja Feliz)!
Os Meus Sonhos
Preferem organizar-se
E transformar-se
Em Silêncio, sem alaridos!
Preferem surgir,
Quando forem Realidade!
Um idiota,
Continuará a ser o mesmo idiota,
Se lhe for dada,
A atenção por ele pretendida...
Mas, se em contrapartida,
Lhe for dada,
Uma boa dose de indiferença,
Vai colocá-lo no lugar certo!
Oxalá que os ditos Heróis do Bem,
Jamais cometam um erro!
Porque a multidão que os aplaude e ergue, na hora da vitória,
É a mesma que os espezinhará
E lhes fará o enterro, na hora do seu fracasso!
Que não aplaudam a minha Vitória,
Aqueles que se afastam,
E afastaram de mim,
Quando eu mais preciso
E precisava de apoio, nem me sigam,
Como se eu fosse uma heroína...
Pois ao erguer-me, eu posso cair de novo!
Tudo neste Mundo é cíclico!
Aceitem e abracem a Vida,
Com todos os seus componentes,
Em todas as circunstâncias!
Assim como a Rosa...
Comece o dia com Amor,
Como o Beijo do Sol, na Flor,
Em forma de verso ou prosa,
Assim como os delírios,
Sublimes ou acentuados,
De toda a perfumada Rosa!
In:"A Natureza em Poesia"
Os Heróis,
São sempre os MAIORES,
Até cometerem o primeiro deslize!
Do nada, surge logo quem os pise!
Não é forçando as situações,
Que os resultados se obtêm mais depressa!
Sejam elas quais forem,
Liberte-as...
Libertando a si próprio!
Possivelmente, são parte de um percurso, que não lhe está destinado!
Deixe o Universo, a Vida, o Tempo
Cuidar do resto!
Assim como as árvores,
Que esperam florir,
Para depois dar fruto!
Tudo tem um propósito, um ritmo,
E uma hora certa para chegar!
Servem a mentira amassada,
Em rimas de poesia inventada...
Falando de um Amor que não sentem,
Chega-se á conclusão,
Que alguns poetas mentem!
As palavras foram inventadas,
para serem utilizadas!
No entanto,
Utilizemos as mais puras e honestas,
Aquelas que saiem da Alma,
E se espelham nas boas atitudes empreendidas!
Onde existir uma Flor,
E um Coração carregado de Amor,
O nevoeiro dissipa,
E a Vida jamais será a preto e branco!
Sejas bem-vindo Agosto!
Deus te traga abençoado,
Como sublime Fado...
Com muita Saúde
Assim, bem amiúde...
Com positivo sucesso,
Progresso...
Muitas Alegrias,
Presentes todos os dias,
Na Alma e no Rosto...
Sem lugar para o desgosto!
E ainda a acrescentar,
Que o Amor tenha lugar,
Em cada Vida,
Em cada Lar!
T̊r̊i̊o̊🌹 ᭄꧁𝘋𝘦 𝘈𝘮𝘰𝘳꧂🌹
Um trio de Amor em botão,
Que se ergue em oração...
São Rosas que se vão abrindo,
Ao dia que vai surgindo!
Em jeito de baluarte
Que por si só, fazem parte,
Com Ternura e Arte,
Dos ritos do Coração,
Concedidos,
Pelo Rei da Criação!
Mais um dia...
Mais concórdia...
Harmonia...
Gratidão!
°•○♡Qualquer Coisa♡○•°
Dizem-me qualquer coisa
As Palavras,
Quando as bebo,
Num cálice de Vida...
Algumas, sabem-me a sarcasmos,
Outras,
Sabem-me a cais de embarque e guarida...
Algumas, sabem-me a Saudade,
Outras,
Sabem-me a Tempo adormecido...
Sabem-me ainda,
Ao Sol do fim de tarde,
Que espreita entre tragos,
De um vinho apetecido!
Dizem-me qualquer coisa,
As Palavras,
Que a Voz dos Poetas,
Não grita!
Fogo Posto
Ah...Se o Tempo falasse,
com Alma de Gente...
Diria quantos malfeitores,
Com fama de "grandes senhores"
Vão vivendo impunemente,
Á sombra do dinheiro,
No avultado mealheiro,
Que lucram com o Fogo Posto:
- A culpa, é do Sol,
que não paga imposto...
- A culpa é dos dementes,
Que nunca estão contentes...
- A culpa, é da ponta do cigarro
Lançada fora do carro,
Da maioria dos transeuntes...
- A culpa é de outras inventadas baboseiras,
Tentando tapar os verdadeiros culpados,
Com gigantescas peneiras...
Apenas nos brindam,
As lágrimas da Alma,
Correndo no rosto!
Ah...Se o Tempo falasse,
Com Alma de Gente...