Adelia Argolo

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"Ah, e essa idéia imperfeita,
de iluminar sobre a mesa com um candelabro inventado.
E essa idéia bacana de uma luz que engana, e esconde o sorriso por trás dos lábios.
Você inventa o tom, e a cor do batom cria a luz e a rima, de um vazio que fascina e preenche a letra de uma música entoada em alguma esquina.
E enquanto a lua não sai, um copo sobre a mesa reflete uma estrela, que ilumina, a rima e acende o calor de uma luz contumaz.
E o candelabro inventado, aquece a chama e reflete no vidro de um quadro, numa parede qualquer.
E essa moldura que é torta, que não se sujeita e retrata a cor e a luz, de um candelabro inventado e improvisado.
E essa luz que se aceita, apesar de imperfeita,pois, acende a cor, o som e dá o tom, de uma idéia bacana em forma de chama .

Quanto vale o ser humano?
Quanto VALE? Quanto VALE?
Vale menos que os seus planos, que fizeram a vida inteira, VALE ?
Vale mais do que cada sonho sonhado?
Quanto vale cada desejo, cada sorriso apagado?
Sucumbido numa lama, misturado com o seu gado.
Quanto VALE?
Vale represar o teu rio, de maneira mais barata, e dele levantar uma ira que só mata?
Quanto vale uma voz , um clamor, que pediu para ser apenas um morador, ou um trabalhador ?
Pois, a boca que tentou, foi invadida pela lama da invenção que homem criou.
E que no final das contas, quem pagará a conta, daquele que se foi ? Da mãe e o pai que choram, ou do órfão que ficou?
Eita prosperidade desgraçada, já nasce enraizada de ganância e pavor!!!!
Agora, chora, chora copiosamente, Brumadinho! Deixa escorrer as lágrimas, e lava a lama que restou.
Até onde VALE? Até quando VALE?
Tanto sofrimento e tanta dor?

Quando os nossos pés, passam a tropeçar em si mesmo e passamos a morar e conviver num canto da nossa própria casa, perdemos a nossa morada. Agora, somos apenas inquilinos. Devemos pagar os encargos devidos. Agora, o ônus chamado de aluguel. Melhor que nunca tivéssemos chamados de LAR. Assim, as lembranças não insistiam tanto em nos fazer refém .

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A vida é dinâmica, ela nunca para pra você atravessar a rua. Portanto, seja hábil e prudente ao atravessar. O mais importante, não é largada, mas, a diferença está no tempo exato da chegada. A vida não é um prospecto, mas, o resultado de escolhas, da força que exercemos ao caminhar , junto a persistência, oriunda da fé que alimentamos diariamente!

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Retalhos:

Com agulha afiada e linhas tortas, costuro os retalhos coloridos da vida. Saldos de sentimentos, alegrias, melhores momentos. Mas, as tristezas eu também emendo , junto tudo numa colcha de remendos. Assim, como a vida, os retalhos não podem faltar. Com um pouco de tudo que vivo, aprendi a costurar. Alguns tem cores vivas, outros já nem tem mais cor, mas, tudo faz parte da jornada, da vida viviva com amor, Da nossa escolha de vida, ou ainda, inevitável sorte. E assim, produzimos nossas colchas de retalhos ejuntando os remendos construímos a própria sorte, até o fim morte.

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O respeito é essencial. Quando já não há respeito numa relação, como um reflexo da admiração mútua, não se justificam outros motivos para prosseguir. É a forma mais saudável de chegar ao fim. Reconhecer que o olhar perdeu o foco e a alma não encontra mais refúgio e conforto. O amor tomou um rumo diverso daquele que entrelaça vidas em comum.

⁠Depois dos _ _ _ _ ENTA, a gente invENTA, reinvENTA, percebe o quão é forte e aguENTA. Fazemos parte do deixa pra lá e não mais esquENTA. Renasce, amadurece, mas, continua marrENTA.
Depois dos _ _ _ _ENTA, a gente vive e arrebENTA, gosta de trabalho que não dá trabalho, mas sustENTA. Corre menos, respira mais, não faz tantos planos, e sonha ser feliz até os novENTA.

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Quando não houver motivos para comemorar, encontre em Deus, motivos suficientes para agradecer. Seja grato por tudo que já tem, e o resto vem.

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⁠Seja abundante em tempos escassos, sem perder a liquidez. Seja fluente, sem desperdiçar palavras. Seja silêncio, produzindo a sua paz interior. Mas, seja o barulho necessário e incômodo eficaz, aos "santos" e intolerantes.

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⁠Não há nada mais gratificante, que trilhar um caminho onde os contornos diários, testificam que estamos no rumo certo. O solo nunca será plano, ou totalmente íngreme, e as pedras nunca constituirão obstáculos para quem decidiu construir um ideal. É no trajeto que percebemos o quão somos fortes, e, é na subida, que verdadeiramente a "canela engrossa."
A persistência e o ânimo, concorrem para o exercício diário da fé, e, nessa toada, aperfeiçoamos o caminho para o êxito, que necessariamente não se constrói ou traduz apenas de vitórias.
Para cada desafio, uma estratégia. Para cada decisão, uma oração. E a cada dia, Deus cumpre em nós o seu propósito

⁠Então ela abriu a porta, e percebeu que entrou na casa errada. O ambiente estranho, mobílias desarrumadas. O perfume de antes, já não exalava. Na mesa, louças quebradas, taças caídas sobre a toalha mofada.
Na parede, fotos de sorrisos empoeirados, que não se harmonizavam com a decoração.
O barulho da torneira que gotejava sobre a louça esquecida na pia. E o odor do lixo que não fora recolhido e jogado.
Então, ela fechou a porta que pertencia ao passado.

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⁠Quando a verdade é de verdade não precisa de explicação. Quando alguém é de verdade, não precisa encenação. Confundir a verdade é na verdade a maior ilusão.

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