Ausência

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Futuro amor, me desculpe pelas ausências em seus dias difíceis, por todas as vezes em que você procurou um refúgio e eu não estava aí com você. Me perdoe por não ainda não ter te mandado uma mensagem querendo saber do seu dia ou até mesmo por ainda não termos discutido qual vinho tomaríamos no fim da noite. Desculpa também por ter deixado você se magoar de novo com o seu último relacionamento. - perdão, eu farei com que não aconteça de novo. Por favor, não fique com medo de amar, porque uma das coisas que eu mais admiro em você é essa capacidade absurda de sempre acreditar e amar de novo. Aguenta mais uns dias, futuro amor, - talvez semanas ou meses, - que eu estou chegando. Me queira bem, porque eu também já te cuido daqui e te quero.

Onde à ausência é apresentada à falta é sentida e os dias fazem esquecer vestígios que o tempo apaga, pois sem fragmentos de presença não há lembranças.

Odeio Saudade

Eu não gosto de sentir saudade.
Saudade é falta. É ausência. É algo ou alguém que se foi.
Eu odeio saudade.
Saudade é perda. É tristeza. É lamentação.
Saudade. Quem nunca a teve em seus braços?
Quem nunca por ela recebeu afago?

Eu odeio saudade.
É única em nossa língua.
É algo que mina.
Mas se é ausência, algo que se foi, como pode trazer tanta dor?
É o vácuo de nós mesmos, refletidos em alguém ou alguma coisa.

Saudade que tenho agora é da boca.
Saudade da mão. Dos olhos. Dos ouvidos.
Saudade de ser íntimo.
Saudade que não é passageira e sim piloto do meu ser.

Eu odeio tanto a saudade que só não a odeio mais por ela me lembrar em todo meu vazio e dor o que já fui e senti.
Eu odeio odiar a saudade.

Aprendi com o sofrimento a não sofrer;
aprendi com a ausência a não me importar;
Aprendi com o amor que sua alegria pode machucar.

O vazio é a ausência de tudo o que é mutável.

A guerra se dá, pela ausência de amor próprio e amor ao próximo.

Estou aprendendo dar minha ausência, um dia após o outro até a ausência eterna para aqueles que não valorizam minha presença. Os que aprenderam de mim castiguem-nos, negando-se-lhes o que sabe a meu respeito. Pérolas aos porcos nunca! Ainda bem que porcos não gostam de internet!

Difícil mesmo é lidar com a sua ausência desejando, ardentemente, a sua presença.

O Brilho das memorias que revelam a sombra da sua ausência.


Posso olhar as estrelas e ouvir
A noite escura e vazia
Me falando e me fazendo lembrar
Das lembranças que um
brilharam em minha cabeça,
Nada de corres, apenas o cinza das velhas vontades

Te apago e me apego a sua ausência
Como se acendesse a chama saudade, e me aqueço somente na vontade dos teus abraços
Queimando no vazio da escuridão
Consigo enxergar o meu caminho

Eu vejo o brilho de cada estrela
Mas nenhuma tem aquele
Que um dia existiu em você,
tento me aproximar como fazia no brilho do teu olhar
Mas elas estão longe demais
Assim como tu estas
Hoje nada mudou
Quanto mais tento me aproximar
Nesse brilho só consigo me cegar.

A intensidade da dor da ausência,é proporcional ao prazer da presença...

Se minha ausência não te faz falta, minha presença não tem valor.

Liberdade não significa apenas ausência de submissão, autonomia social ou profissional, é muito além é o desprendimento de todos os conceito que te envolva a um padrão do qual você não se encaixa, é sentir sua alma leve, sua mente clara fazendo aquilo que te faz bem!

Meus amigos têm reclamado da minha frieza, da minha ausência nos lugares e, principalmente, da minha falta de interesse nas coisas. E digo até que eles estão com razão. Ando sem paciência, sem vontade mesmo, e dei pra ignorar o que não deveria ser ignorado com bastante facilidade. Tenho vivido uma vida toda para dentro, às vezes nem percebo. Há semanas não vejo graça em mais nada. Tudo perdeu a cor e está inebriado.

Eu acho um tanto complicado lidarmos com essas ausências que a vida impõe para nós... Ausências estas que estavam escritas e nós desde cedo conhecemos o curso da vida... a juventude, a velhice e a morte... mas nunca paramos para pensar que vai acontecer um dia... Que o sol vai nascer... o dia correr e em alguma hora a pessoa que fez parte da sua vida por tantos anos... vai desaparecer... sair de cena... para sempre...
E você começa uma luta consigo mesmo para mantê-la viva na sua memória... tenta lembrar do rosto, da voz e do sorriso... trava uma luta incansável com você e com o tempo para ele não te levar as lembranças e não te deixar órfã do que te foi tão caro...
Você demora uma vida inteira para decifrar alguém que ama e faz parte da sua vida... Com o tempo até acha que conhece o jeito que a pessoa anda, se porta e se ajeita no sofá... Acha que entende perfeitamente porque ela briga... ou se aborrece com algumas coisas e tem coisas que jamais compreende mesmo depois de anos...
Descobrir quem amamos a um passo do fim... ou do eterno é uma descoberta que dói... Olhar alguém que amamos e foi forte o tempo todo... alguém que fez o nosso carrinho de rolimã com a madeira que tinha sobrando, que consertou nossa bicicleta e nos deu asas para voar, que trazia as frutas fresquinhas da feira e colocava no nosso prato lembrando que era bom comer... ou que nos oferecia um analgésico quando a cabeça doía... uma bronca quando fazíamos burrada ou um sorriso num dia de festa... Ver essa pessoa sob outra ótica... é um tanto traumático... cruel... revoltante... ou mesmo algo que vou levar uma vida inteira pra tentar apagar...
Vê-lo chorar depois de vê-lo ser forte por 30 anos é um sentimento que não desejo sentir novamente... Sim, ele era um herói... desses que se seguram para que a gente não caia... que se aguentam com dor para mostrarem que temos que ser fortes... Um herói que só se foi... quando o que tinha era maior que o próprio corpo doente que ficará... um espírito iluminado e grandioso que libertou-se de um mundo triste e injusto...
Em cada cantinho da nossa casa fica um gesto dele... um momento... uma palavra... uma imagem que levo para sempre...
Morrer não tem fundamento... desaparecer para sempre também não... Vivo imagens de uma infância, juventude que misturam-se com imagens do fim... Como se não bastasse a morte te deixa também a marca dela... e esses momentos teimam em engolir os outros lindos que vivemos... ela tenta... mas o meu amor que pulsa... vibra e não morre... ainda consegue ser maior que o desaparecimento e a falta do outro... Consigo sentir cheiros, gostos e sentir toques... consigo ouvir risadas, broncas e palavras vindas dele mesmo quando ele não está mais aqui... Ele teve uma passagem tão linda e marcante... que permanece vivo na minha vida... mesmo quando já não está mais comigo!

Gosto da minha quietude
Numa ausência de pensamentos
Tendo a consciência apenas o silêncio
Unicamente para apanhar doçuras
Recolher-se...
...é receber respostas!
Sou quase feliz
No abandono da existência...
Que me habita!
Que me cerca!
E me encurrala.

As luzes quando se apagam, deixam em nós a escuridão.
Sua ausência dá o contraste para nossos olhos poderem captá-la, porém, passados alguns instantes, nossos olhos se acostumam a ela e começam a vislumbrar, definir algumas formas, começam "a ver" na escuridão.
Assim também ocorre com a ausência de alguém que parte; o contraste de sua presença nos faz sentir a sua ausência. Aos poucos acomoda-se em nós o desconforto dessa ausência e fica então a doce saudade. Se dermos tempo ao nosso coração para que, como os olhos, se "acostume" com a ausência, ele também poderá vislumbrar e definir a presença mais sutil. Como as formas e objetos que não deixaram de existir com a escuridão, apenas tornaram-se mais sutis, necessitando de maior sensibilidade para serem vistas.
Quanto sofrimento poderíamos evitar se realmente soubéssemos disso!

Desistência por Desespero.

Na ausência de palavras para expressar a dor e findar tamanho sofrimeto com a chegada de uma nuvem branca, desarmei-me na intenção de que me atingissem e me levassem ao lado neutro da batalha.

B' Salles

(...) Tua ausência me transborda. Nos perseguimos na rua, no jazz da esquina, na literatura e entre casais felizes na confeitaria. Uso a camisa que esqueceu na última visita, experimento as bermudas largas que você deixou misturadas às minhas roupas no armário, mas é segredo (...).

Na ausência do argumento, há o grito.

É que não tá fácil ficar sem você. Ter que resistir a sua ausência todos os dias, a ausência dos seus sorrisos, de todas as suas conversas sem sentido, sem rumo, sem graça. É difícil pra mim ter que ficar tentando me acostumar a entrar em qualquer rede social e não te ver lá mais, te procurar e não te achar. Te ligar e você não poder me atender mais, até uma tentativa de SMS e ver que você não vai mais me responder. Te escrever mesmo sabendo que você não vai ler, falar de você para outro alguém e saber que você não vai saber o quanto eu falei tão bem de você e sobre a calma que você me trazia. Não tá fácil, não tá fácil... repito isso pra mim todos os dias, em alguns, em pranto. Mas eu vou tentar ser mais forte mais uma vez. Deu tudo errado de novo, mas preciso relevar, levantar a cabeça e seguir em frente. Você foi só mais uma pessoa que entrou na minha vida, marcou, deixou lembranças e o mais dolorido ainda... deixou muita saudades. Mas foi embora. Dói, dói muito e tá doendo agora, mas assim como todas as dores que já suportei… vai passar. E se você tá melhor assim, digo, sem mim... eu vou tentar me acostumar com sua ausência, tentar te esquecer, parar de pensar um pouco em você e focar só em mim mesmo. Porque é disso que eu tô precisando, uma dose de amor-próprio.

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