Aurora
No crepúsculo dos desejos,
Nasce a paixão em seu olhar,
Um obsceno fogo que arde,
Entre o amor e o encantar.
Encontro de almas perdidas,
Que buscam viver e reviver,
Curar as feridas antigas,
Num abraço que vem do querer.
Despedida é só um momento,
Orgulho que se esvai na ilusão,
Esquecer é um ato lento,
Desamar é a duração.
Consolar é a luz da aurora,
Que apaga a sombra do medo,
Acender o fogo que chora,
Em cada passo, em cada enredo.
No palco dessa vida incerta,
Há o desejo de caminhar,
Entre o crepúsculo e a aurora,
No eterno ciclo de amar.
Soneto do primogênito
Sua pele clara
suave e macia
seus olhos castanhos marcantes
feito a luz do dia.
Você trouxe a doçura
dos meus antepassados,
a virtude dos bons meninos
e a beleza dos ferozes felinos.
Teu sorriso é a reluzente e fria aurora,
que em minha vida,
é o amor de outrora,
de antes, de sempre e de agora.
Deus quer...
O homem sonha...
A vida imita a Arte...
E a obra nasce...
As tormentas passam...
O mistério se cria...
Finda a noite...
Aurora se anuncia...
O homem é pequeno...
Sua alma divina...
Os sonhos alguns haverão de ter...
Enquanto outros põe tudo a perder...
Da sorte incerta...
Manda a vontade...
Do destino que é dado...
Tudo vale a pena...
Se a alma não é pequena...
Quanto mais o tempo passa...
Mais me afasto da razão...
O amor é um feitiço...
Mostrando-nos coisas tão sortebelas...
Até que se conheça a traição...
Não tente apagar toda a dor do mundo...
Outros haverão de ter...
O que houvermos de perder...
Porque nisso está a verdade...
Até para quem não quer ver...
Nós podemos viver alegremente...
Não sei que abismo temo...
Mas sei que não podemos perder a nossa fé no Supremo...
Nas manhãs silenciosas, alguns corações parecem acordar com alergia à alegria, como se a luz da aurora fosse uma suavidade que sua alma não ousasse abraçar.
O sol do meu caminho
Entre os suspiros que o tempo carrega,
Ecoa a melodia dos dias passados,
Nas rimas do destino que se desenha,
Em versos de amor, eternos e cantados.
O sol, radiante, pinta o céu de ouro,
Enquanto a lua, serena, brilha no horizonte,
Num dançar de estrelas, num manto sonoro,
A poesia da vida se faz presente.
Ah, como é doce o beijo da aurora,
Que desperta a esperança no coração,
E embala sonhos na noite que chora.
Assim, entre a luz e a escuridão,
Segue a jornada, feita de glória e agora,
Em cada verso, a eterna inspiração.
As auroras austral e boreal
são as danças dos deuses,
do nossos hemisférios
elas derrotarão os reveses.
Mesmo que ninguém creia
estão escritas nas estrelas
as evidentes exegeses
aos que sabem bem lê-las.
Dizer não à guerra ainda
inspira mesmo que uns
não tenham mais fé na vida.
Tirar o sapato apertado
para andar com os pés
descalços é o urgente apelo.
Noturnas vidas vazias
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Noites monótonas que se vão
Vazias como minha vida vazia.
Vida vazia que noites devoram...
Noites que devoram minha vida vazia.
Vida vazia que nunca se completa...
Sombria vida vazia que sombrias noites devoram.
Madrugadas lerdas que vem e se vão
Ao som de galos que ao longe anunciam
Auroras furtivas e sem encantos.
Auroras que vem e se vão
Trazendo longos dias tediosos,
Dias que por fim crepusculam
Dando espaço a noites sem nenhum deslumbre.
Oh, vida vazia que me tortura
Dia após dia num incessante penar.
Existência sem graça e sem glamour...
O que me resta então, senão o odor?
Pois teu cheiro permanece em mim,
Lembrança perene que causa dor.
Memória serena que nutre
Tímida esperança de amor.
Sou a solidão
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Sou os dias longos, os crepúsculos desolados, as noites sem fim,
as madrugadas tediosas e as auroras sem glamour...
Enfim, sou a solidão.
Lúgubres Rogos Febris
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No doce sal de teus rubros lábios acalento meus entorpecidos e pálidos devaneios d'amor; frio n'alma a se esvair, sussurro n'aurora do suspir'último, tímidos rogos - delírios de lúgubre febril paixão.
Gosto do silêncio da tarde
da alquimia que se nota
entre os elementos do universo
seguindo a sua traçada rota
Gosto da noite e das estrelas
que reinam donas de tudo
induzem ao sono e ao sonho
aos habitantes deste mundo
Gosto do dia e do sol
que anuncia nova aurora
dá vida à toda a natureza
embelezando as horas
Mas gosto mesmo é de viver
espalhando letras ao sem fim
e a Deus sempre agradecer
por tudo que deu a mim !
O véu
Caminho frente a neblina.
Sobre esse nobre véu
Cansaço eminente,
Coração de papel.
Fracasso quase frequente
Com a fronteira embaçada
Estou de hora marcada.
É a minha chance!!
O meu Sonho é persistente.
Ó luz do amanhecer...
Iluminem o meu caminho fazendo ver,
O brilho de esperança, a solidão indo embora,
Trazendo a tona, a Cortina da Aurora..
O sorriso é a minha bandeira de paz! É com ele que vou ao encontro do dia, abrindo espaço entre as dificuldade, driblando o mau humor que encontro no caminho, desviando-me da tristeza, transpondo obstáculos e buscando sempre essa força poderosa que a mim chega com o aurorear de um novo dia, me renovando e colocando-me inteira diante da vida.
Bom Dia!
O amanhecer é esse milagre bonito que se renova com a noite, pra ressugir como dádiva no sorriso luminoso do sol logo cedinho e, que por mais que se repita sempre nos chega novo, trazendo-nos a certeza de que depois de cada anoitecer vem o dia, depois de toda tempestade a bonança, depois da chuva o arco-íris, depois de cada lágrima um sorriso. Com ele nos chega também a convicção de que por mais que a vida nos pese, por mais que viver nos doa é sempre possível renascer com a luz de um novo dia.
Que seja de renovação o seu dia!
Bom Dia!
No silêncio violeta da manhã, desabrocha com sutil perfume de poema a bendita flor do dia. Dentro dela tudo então, se faz luz, sonho e uma explosão crepuscular de vida que, como um pêndulo, flutua com precisão entre o tic tac do relógio e o pulsar do coração.
A noite pousou na transparência esvoaçante do dia de forma imperceptível. Mais uma vez ouve-se o tilintar alegre das estrelas se aconchegando nos ninhos. Ao mesmo tempo gotas de orvalho plasmadas no limiar entre dia e noite caem na seara fértil do tempo onde o milagre da vida recebe o nome de luz.
Mais uma vez a manhã se abre em luz anunciando o novo dia. Aos poucos vai despetalando a flor do tempo, espalhando o doce perfume do amanhecer nas horas que como prece anuncia o milagre que de norte a sul se estende em cores. Em reverência a natureza toda se rende a esse espetáculo magistral dando o seu bom dia à vida.
A brisa da manhã sopra mansa exalando todo o frescor, suavidade e a magia da vida.
As flores seduzidas sorriem serenas com gratidão. Como uma prece nos lábios do tempo o sol acorda sereno irradiando o seu calor, acordando a esperança que dormiu sobre um canteiro de girassóis. Bocejando levezas ela me abre a porta do dia e com um sorriso largo ainda orvalhado pela lua me convida a viver. Eu sem titubear lhe estendo as mãos e esse riso meio bobo carregadinho de flores.
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