Atoa
Não é atoa que o olfato é um dos sentidos mais importantes que temos. O olfato serve para identificar cheiros e os cheiros estão diretamente ligados às nossas emoções e pode interferir de forma positiva ou negativa na nossa percepção e no nosso emocional. Por isso acordar com cheirinho de café e a sensação de aconchego que ele nos causa é uma ótima forma de iniciar o dia.
Inveja II
A inveja vem atoa;
Vem de ver demais;
Vem de pensar demais;
Eu consigo ser mais que ele;
Eu quero ser mais que ele;
Eu sei muito mais que ele;
E;
Eu vou ser MAIS QUE ELE.
A solidão navega fugindo dos olhos derramandos vai além por coisa atoa o sonho triste não incomoda mais.
Inveja
A inveja vem atoa,
Vem de pensar de mais,
Será que eu sinto inveja dele?
Ou é só perca de tempo
Eu sei que ele é mais que eu
Mais e se eu me esforçar mais consigo ser mais que ele?.
Esperar é um à-toa muito ativo.
Suas ideias são o que realmente te machucam.
Portanto, não permita constranger-se atoa por coisas que tua mente inventou.
Há tanta coisa bela, tanta sutileza que escolheste não ver. Devias observar mais o que ocorre em seu exterior.
Volte a contar as estrelas no céu, dançar na chuva e abraçar quem ama.
Assim, perceberás que a vida é muito mais do que apenas dor. É uma página em branco que exige sapiência para a verdadeira criatividade. Aquela que ganha cores ao cultivar o amor com um genuíno sorriso.
(...) perdi tudo, o mais reperdi, parei no à-toa. Vivendo como não posso.
EU
Pássaro que voa
Semente que brota
Brisa que passa
Sorrindo atoa...
Eu
Jardim entristecido
Esperando a chuva
Para poder brotar
No deserto esquecido.
Irá Rodrigues
Santo Estevão - BA – Brasil
ABACAXI
Espinhada coroa
Casca grossa, fonte tupi
De versos tão atoa
Um poema, um abacaxi!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
TEMOR
Sofro... vejo o vão e o desespero envasando
Os pensamentos inventivos, agora são atoa
Abandona-me a fé, pouca, fé que me atraiçoa
Chora o peito e, o olhar, em lágrima sangrando
Me perdoa!
Que fazer pra ser os de sorte? Os de boa!
Se a ambição na lama, neste poetar nefando
Fala em glória, com aspereza de ser brando
Quando na verdade a sofreguidão amontoa
O tempo expirando!
Choro... sofro... sobre a desdita e a oração
Padeço no silêncio engasgado na garganta
Amarga a ilusão que na inspiração agiganta
Haja emoção!
O que se fazer neste infortúnio, sem enredo?
Sacripanta! A piedade não se fará de infanta
Deixe este poetar poetando, e levanta!
Que medo!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
31 de maio, 2019
São Paulo, SP
Olavobilaquiando
Brás
No centrão da terra da garoa
De janelas para a rua
Velhos na praça, atoa
Casarões no tempo tatua
Desta ou aquela pessoa
A história... e a vida continua
Os moleques descalço o pé
De juventude nua
O boteco de seu Josepe
De outrora, tão fugaz!
O ambulante vende leque
A italianada em cartaz
Nas cantinas, nos bares
Aqui é o Brás!
Terra de todos os lugares...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02/04/2020, 12’58” – Brás, São Paulo
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