Atenta
Quem toma o seu tempo na vida,
Não tenciona devolver...
Fique atenta, não de acolhida,
A quem o seu tempo não merecer...
Vi uma bandeira muito feia.
Era feita nas cores amarelo doente e azul tristeza.
Olhei mais atentamente e não pude crer:
aquela bandeira era a minha!
Então agora ela seria amarelo ouro
e azul céu de beleza. Infinita!
Em um tempo donde a volubilidade das opiniões se arvoram em dogmas inflexíveis, e a escuta atenta cede espaço à oratória egocêntrica, emerge a premente ilação de que a dissonância, longe de configurar afronta, pode espelhar facetas inexploradas da verdade.
Urge, pois, cultivar a humildade intelectiva, reconhecendo na outridade não um antagonista a ser silenciado, mas um espelho potencial de nossas próprias falhas e a porta de entrada para a alvorada de novas compreensões.
A relutância em perscrutar o prisma alheio e a ânsia de impor a própria visão, destituída da maleabilidade do diálogo, obstaculizam a tessitura de um convívio fecundo e revelam, porventura, a fragilidade de convicções que temem o escrutínio da razão diversa.
Diário Público Oficial de Aline Caira
Diário de 07 de Julho – Reflexões de uma Mãe Atenta
No dia 7 de julho, vivemos uma jornada tranquila. Pela manhã, saímos para resolver algumas pendências domésticas e fomos ao supermercado Tonin para comprar água mineral e outros itens essenciais que estavam em falta em casa.
Durante as compras, a atendente do caixa solicitou que eu realizasse um cadastro. Relutei, pois pressenti que não deveria me dirigir ao balcão. Algo em mim dizia para não ir, mas, diante da insistência da moça, acabei cedendo. Ao chegar ao local do cadastro, fui recebida por uma jovem que, ao meu ver, necessitava de ajuda – especificamente, senti que precisava libertar-se do vício do cigarro. Como em tantas outras ocasiões, fui invadida por um turbilhão de sensações, percepções emocionais e visões que não consigo controlar. Transmiti a ela aquilo que senti ser necessário, e, como de costume, fui tomada por uma emoção tão intensa que chorei. Essas experiências me são difíceis. Por mais que tente evitá-las, sinto que Deus me conduz até essas pessoas. Meu dom empático, embora espiritual, interfere diretamente na minha tentativa de manter uma vida cotidiana serena.
Após resolvermos o que era preciso, retornamos para casa. Almoçamos e passamos um bom tempo conversando sobre os acontecimentos do dia anterior. Mais tarde, fomos à janela apreciar a paisagem. E foi então que um gesto inusitado e profundamente marcante aconteceu.
Minha filha, Theodora Anthoniella, agiu de forma inesperada. Em geral, ela não tem o hábito de demonstrar afeto físico – raramente me beija ou me abraça, e eu sempre respeitei sua forma de ser. No entanto, ali na janela, ela me surpreendeu ao acariciar o meu rosto com ternura e me beijar. Fiquei profundamente emocionada, mas ao mesmo tempo, intrigada.
Do outro lado da avenida, havia um veículo estacionado – uma caminhonete rebaixada, com vidros escurecidos por insufilm. Permaneceu ali por mais de uma hora, silenciosa, sem movimentos. E enquanto esse carro permanecia estacionado, minha filha demonstrava um carinho que, embora comovente, destoava de seu comportamento habitual. Não quero parecer desconfiada, mas sou uma mãe atenta, e mudanças bruscas de atitude me despertam preocupações legítimas. Fiquei com a sensação de que havia algo mais naquela cena.
Não sei o que pensar exatamente, mas registro aqui minha inquietação. Já aconteceu outras vezes de, em público, minha filha demonstrar afeto de maneira inesperada. Eu acho lindo, claro. Mas, por conhecer seu jeito reservado e introspectivo, especialmente em casa, esses gestos em locais públicos me deixam pensativa. Fico me perguntando: qual a intenção? Por que agora?
De qualquer modo, continuo seguindo nossa caminhada, com o coração firme e o amor por minha filha intacto, incondicional, seja qual for a forma como ela escolha viver sua vida.
Quanto à minha relação com a família, é um tema delicado. Tenho razões pessoais e profundas que me impedem de frequentar a casa de familiares – questões relacionadas à violência, instabilidade emocional, mentiras e manipulações que escolhi não mais aceitar na minha vida. No entanto, minha filha tem total liberdade para fazer suas escolhas. Se ela desejar visitar alguém da família, não só respeito seu direito, como faço questão de levá-la e buscá-la com todo o cuidado. É claro que me preocupo, especialmente após tantos episódios delicados que enfrentamos. Mas se for da vontade dela, assim será feito. Meu papel é orientá-la com amor, sem aprisioná-la.
Declaração de Mãe – Em Defesa do Amor e da Cautela
Sou uma mãe zelosa, dedicada e profundamente atenta à segurança e ao bem-estar da minha filha. Minha preocupação é constante, e não por exagero, mas por consciência real do mundo em que vivemos — um mundo onde, infelizmente, até mesmo aqueles que deveriam proteger acabam por ferir. Vivemos tempos sombrios, em que serpentes devoram os próprios filhotes, e é por isso que não me permito ser negligente.
Se minha postura cuidadosa incomoda, lamento. Mas ninguém, além de mim, conhece verdadeiramente o que vivi e, principalmente, o que eu e minha filha enfrentamos recentemente. Minha atenção redobrada não é obsessão: é sobrevivência. É amor transformado em vigilância.
A quem se apressa em julgar, deixo um convite: recolha-se à oração e peça discernimento antes de apontar o dedo. Que a clemência recaia sobre os corações que julgam o amor de uma mãe que só deseja proteger aquilo que tem de mais precioso.
Não sou perfeita. Sou apenas uma mãe marcada pela dor, forjada pelas batalhas da vida e movida por um amor incondicional.
Concluo aqui este registro, com serenidade e fé. Esta é a minha verdade, narrada com honestidade, com o coração voltado a Deus, sob a proteção do espírito e do amor eterno do meu pai, Naurives – meu anjo da guarda
Só encontra diamantes escondidos quem valora e se atenta às pequenas pedrinhas. Assim como se encontra um grande amor nos pequenos gestos, ou a felicidade nas pequenas coisas da vida.
Ouço com atenção tudo o que me dizem, mas fico ainda mais atenta a maneira como a pessoa age .
Palavras emocionam, mas são às atitudes que fazem a diferença.
Frase de Islene Souza
Você que me vê
e acha bacana,
é verdade!
Mas cuidado
fique atenta
não me atenta
que na verdade
sou bem sacana.
O Amor Que Não Pesa
Relacionar-se é como aprender um novo idioma: exige escuta atenta, paciência com silêncios e respeito pelos sotaques do outro. Descobri que o amor não se mede pelo que se dá em abundância, mas pelo que se oferece com leveza. Aquilo que não pesa, nem para mim, nem para o outro.
Já vivi amores em que as demonstrações eram exuberantes, quase performances. Presentes, promessas, planos. E ainda assim, algo sufocava. Talvez fosse a expectativa, o medo de falhar, a cobrança disfarçada de cuidado. Há afeições que, sem querer, aprisionam. Há esperas que se travestem de afeto, mas que no fundo são jaulas.
Foi então que me recolhi. Não por desamor, mas por amor próprio. Decidi me habitar inteira, com minhas luzes e meus vazios. Porque quem se acolhe, exige menos do outro. Quem se conhece, entende que o amor saudável não sobrecarrega, não empurra, não prende.
Hoje entendo que amar é também saber sair do centro da cena. É respeitar o tempo, os silêncios, as distâncias que preservam a autonomia. O amor, quando brota da liberdade, floresce com delicadeza. Cresce nos pequenos gestos, nos cuidados invisíveis, no toque que não invade.
É nesse espaço de afetos sem grilhões que encontrei uma paz nova. E quem diria? Ela não faz alarde. Ela só... fica. Como quem sabe que está onde deveria estar.
DA VIDA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Um velho conhecido - pessoa muito religiosa e atenta em questões alheias - me avisou para ter cuidado com uma nova amizade. Matar o mal pela raiz, pois aquela mulher espontânea, bem humorada, espirituosa e sagaz era da vida. Uma mulher da vida.
O aviso cheio de boas intenções daquele homem que tentou me afastar da suposta má companhia, na verdade me aproximou ainda mais de minha boa e recente amiga, por identificação definitiva... eu também sou da vida... um homem da vida.
Por ser da vida, quero cada vez mais distância de mulheres e homens da morte... pessoas sempre dispostas a julgar, condenar e matar pela raiz.
Agora sou mais atenta, meus pés tocam o chão...
Tenho nas mãos controlado... o fogo da imensidão,
Meus pés pisam com força - nas areias da salvação -.
A mente tenta, o coração atenta.
Ele ostenta, o que me atormenta.
Essa saudade, que não tem idade, que com um alarde, me invade.
Não me deixa, e se queixa, que sem você, não tem alegria no dia a dia.
Só tem vazio, como num rio, que sem água, não é nada.
Onde você está? Venha cá..
Fique comigo, não tem perigo.
"A gente tenta, atenta, inventa, cai, quebra a cara e o coraçao, levanta, tenta de novo e de novo.
Tá! Mas no fundo sabemos até onde devemos insistir com algo/alguém."
O grande câncer do sistema político brasileiro são os deputados, e ninguém se atenta pra isso.
(Jandson Araujo)
Facilmente me encanta, pois com teu jeito menino-homem de ser me mantém atenta aos teus olhos que dificilmente irei esquecê-los.
Ando distraída para o alheio...
Estou atenta para meu profundo âmago
Estão desassossegados com a calmaria do meu semblante...
Vez em quando eu sou mesmo intrigante.
Não estou a fim de ser barulhenta...
Um pouco de silêncio às vezes faz bem ao corpo e a mente.
Andam-me cobrando o inútil...
Mal sabem que estou focada nas linhas do livro da minha
vida...
Metade feliz, metade sofrida.
Estou caminhando...
Quando canso, paro, observo e continuo...
Vasculhando e descobrindo cada fragmento do meu mundo.
Rodopiei no azul
Espreguicei-me no anil
Emergi do caos
- Pairei sob o teu corpo -
Atenta ao brilho das estrelas
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