Assusta Amor
Não Deveria se Chamar Amor
O amor que eu te tenho é um afeto tão novo
Que não deveria se chamar amor
De tão irreconhecível, tão desconhecido
Que não deveria se chamar amor
Poderia se chamar nuvem
Porque muda de formato a cada instante
Poderia se chamar tempo
Porque parece um filme a que nunca assisti antes
Poderia se chamar la-bi-rin-to
Porque sinto que não conseguirei escapulir
Poderia se chamar a u r or a
Pois vejo um novo dia que está por vir
Poderia se chamar abismo
Pois é certo que ele não tem fim
Poderia se chamar horizonte
Que parece linha reta mas sei que não é assim
Poderia se chamar primeiro beijo
Porque não lembro mais do meu passado
Poderia se chamar último adeus
Que meu antigo futuro foi abandonado
Poderia se chamar universo
Porque sei que não o conhecerei por inteiro
Poderia se chamar palavra louca
Que na verdade quer dizer: aventureiro
Poderia se chamar silêncio
Porque minha dor é calada e meu desejo é mudo
E poderia simplesmente não se chamar
Para não significar nada e dar sentido a tudo
O que é amar?
O amor é hoje uma palavra tão mal usada, tão gasta, que é preciso ser redefinida para ser autêntica. O maior engano que existe hoje sobre o amor, é que, na maioria das vezes, quando alguém fala que está amando, na verdade está amando a si mesmo. Isto não é amor; é egoísmo.
Se o seu coração bate acelerado diante de alguém que o atrai, isto é sensibilidade, não chame ainda de amor.
Se você perdeu o controle e se entregou a ele, isto é fraqueza, não chame isto ainda de amor.
Se você está encantada com a cultura dele, fascinada pela sua bela carreira, e já não consegue mais ficar sem a conversa dele, isto é admiração, ainda não é amor.
Mesmo que você esteja às lágrimas, diante de um fato chocante, isto é mais sensibilidade do que amor.
Amar não é "ser fisgado" por alguém, "possuir" alguém, ou ter afeição sensível por ele, ou mesmo render-se a alguém.
Amar é, livre e conscientemente, dar-se a alguém para completá-lo e construí-lo .
E isto é mais do que um impulso sensível do coração; é uma decisão da razão.
Por isso, amar é um longo aprendizado, não é uma aventura como a maioria pensa.
O amor é substância criadora e mantenedora do Universo, constituído por essência divina. É um tesouro que, quanto mais se divide, mais se multiplica, e se enriquece à medida que se reparte. Mais se agiganta na razão que mais se doa. Fixa-se com mais poder quanto mais se irradia. Nunca perece, porque não se entibia nem se enfraquece, desde que sua força reside no ato mesmo de doar-se, de tornar-se vida. (extraído do livro: Amor, imbatível amor)
Nem sempre é a falta de amor que impede o crescimento, mas o solo onde escolhemos plantar nossas sementes. O amor pode ser intenso, dedicado, cheio de cuidado, mas se o terreno não for fértil, os esforços se perdem, e a flor nunca desabrocha.
Aprender a reconhecer onde vale a pena plantar é um ato de sabedoria e preservação. Nem todo lugar nos nutre, nem toda terra nos sustenta. Há ambientes que sufocam, relações que drenam, espaços que, por mais que tentemos, nunca serão morada para o florescer que desejamos.
Então, ao invés de insistir onde nada cresce, escolha melhor o solo. Regue onde há espaço para raízes profundas, onde a luz chega sem esforço, onde o vento não arranca aquilo que você cultiva com tanto carinho. Algumas sementes precisam de um novo lugar para finalmente florescer.
Aprendi...
Que o verdadeiro amor...
Nao tem, idade, cor, cara, nao tem o lindo nem o feio, que jamais escolhemos...
O verdadeiro amor è aquele que jamais escolhemos sentir, mas sim aquele que o sentimos sem o nosso querer...
Para sustentar um bom relacionamento, o amor nem sempre é suficiente. O amor é essencial claro, mas ele não se sustenta sozinho. É preciso amizade, afeto, cumplicidade, afinidade. É preciso afeição, apego, fraternidade, paixão. É preciso simpatia, respeito, atração, desejo. É preciso atenção, cuidado, dedicação. É preciso ter ternura, paciência, harmonia, disposição, tolerância, consideração. É preciso ter doçura, cuidar, zelar, preservar e cultivar as boas coisas, os bons sentimentos, as boas sensações. É desenvolver, crescer, fortalecer, multiplicar e estimular o amor. Não basta só conquistar uma vez, tem que conquistar, reconquistar e prosperar mais, todos os dias.
Louco amor...
Aqui estamos, a reclamar...
das feridas abertas, dos caminhos traçados
em geral, do passado
da frustração que amargou, da lembrança do amor
do coração que sofreu e enterneceu
do que se emprestou e não se pagou
do que se apagou e não mais se acendeu
do que maltratou e a Razão irrompeu...
E também do respeito, que se esqueceu.
do olho que ardeu porque tanto chorou
e da carta de amor que não se escreveu
da pouca atenção que se dispensou
e do pouco carinho que se prometeu
e do outro que cedeu e nada cobrou
do elo que, então, sem pensar, se rompeu
da forma de amor que se conheceu
de quem não se explorou e, por isso, se perdeu.
De toda tola vontade que não se pesou
de toda emoção que esmoreceu
da intenção que valeu, mas não importou
da mente, que viu, mas por amar, aceitou
e do pouco valor que se recebeu
e do que se protegeu como prova de amor;
do que se mostrou e do que se escondeu
do que se constatou, mas nunca se entendeu.
Do que um dia foi lindo e até encantou
do que sobreviveu ao tempo e a dor
do que se notou, do que se burlou
do que se viveu e o pensamento marcou.
Do amargo sabor do que fez doer
e até do prazer que se limitou
da mentira infame, que se propagou
e do sacrifício que não se aprovou;
do que se pediu, do que se negou
do que se fará e do que se provocou.
Da forma como os olhos passaram a ver
do jeito de andar, da intenção de agradar
e a da de chegar a ser, o melhor, sem querer, frustração despertar.
De todo rancor que se viu nascer
de toda a verdade que se ocultou,
de todo incômodo que o ciúme causou
de toda confiança que não se mereceu
do que apareceu e nunca mais se mostrou
de toda afeição que se disfarçou
do muito, do pouco que se ofereceu.
Do conselho amigo que se ignorou
do que pereceu e cristalizou
do que se aqueceu, do que se esfriou
quando um outro levou - um dia, pra si - o que nos pertenceu.
Do erro grotesco que se cometeu
do que um dia mudou, mas não se desenvolveu
do que escapou, do que se amputou
do que um dia feriu, do que se fragmentou.
De toda idéia, que se cogitou
de toda solidão que o tempo deixou
de toda certeza que a aflição apagou
do enorme vazio que o coração assolou;
do que assombrou, do que se inverteu
do que não se incrementou; se entregou, faleceu.
Do que estagnou e não se comprometeu
só, não se orientou: o seu lar esqueceu!
Do que o destino reservou a este nosso louco amor
que se disperçou e que, conosco, então, pois, morreu...
AMAR
O amor às vezes nos traz alegrias,
Mas também decepções,
O amor nos traz a paz,
Mas também nos traz desilusões,
Então o que é o amor?
É o motivo da vida,
Pois sem ele não vivemos,
Apenas vegetamos...
Te amo, minha vida!
Saudades!
O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, os governa e fecunda; o amor é o olhar de Deus! Não se designe com tal nome a ardente paixão que atiça os desejos carnais. Esta não passa de uma imagem. de um grosseiro simulacro do amor. O amor é o sentimento superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade; é a manifestação na alma de uma força que nos eleva acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando em nós felicidades íntimas que se afastam extraordinariamente de todas as volúpias terrestres.
O amor é como o diamante bruto
Quem o encontra sempre atraí os invejosos e os ciumentos
Se for quebrado é porque era falso
Se for lapidado...
É porque é eterno!
