Asas aos Filhos

Música nos faz viajar por lugares fascinantes, percorrer caminhos diferentes, voar nas asas de um beija-flor e dançar nas nuvens !

A felicidade abre as asas para
voar livremente...

Liberdade é voar além asas, do pleno, fixar –se no divino.

Acharam que cortando minhas asas me impediriam de voar, mas esqueceram-se que eu além das asas, possuo algo que lhes falta! Sonhos e imaginação!

O amor não tem face;
O amor não tem corpo;
O amor bate as asas;
De um coração tão bondoso;

As asas do amor são a confiança.

Nas asas da liberdade quero voar pelos mais longínquos horizontes

Socialmente aceitável o amor quando não se tem asas para se lamentar por coisa alguma, mas sim positivamente voa para transpassar um coração um tanto enigmático;

Senti o cheiro do seu perfume, ele veio nas asas do vento direto para as minhas narinas.

Anjo de asas caídas...
Que me cobres com teu manto
Que me secas as lágrimas com um sorriso
Que me acodes neste pranto…
Anjo de asas caídas
Que chegaste sem te fazer notar
Que te instalaste sem te fazer sentir
Que vieste para ficar…
Anjo de asas soltas
Preso no teu próprio enfadamento
Olhas o horizonte sonhas o mundo
Vives de sonho e encantamento…
Anjo de asas caídas
Que de longe me fazes sorrir
Que de longe me impedes de chorar
Que de longe me tocas sem tão pouco me chegar.
Anjo que te quero
Sentir bem perto de mim
Anjo que te quero
Do meu lado até ao fim…

Falso anjo.

Certo dia me iludiu e nas palavras de um anjo acreditei, embarcando em suas asas, ao céu me aventurei, desejando conhecer a tal felicidade que ele queria me mostrar, com seu amor e sua ternura, seus beijos e sua doçura, ao paraíso prometeu me levar.
Quando estava lá no alto descobri que não era um anjo, mas sim um gavião, egoísta e sem consideração. Das nuvens fui jogada em meio a uma tempestade emoções, do sonho fui acordada sem aviso ou piedade, para me afogar no vazio, revivendo mágoas passadas, ainda não cicatrizadas, sentido a dor de ser traída, enganada e desprezada.
Estendi a mão pedindo ajuda, mas meu apelo ignorou, voou alto e desapareceu na imensidão, deixando-me perdida em meio a tempestade como um barco a deriva, caindo e mergulhando num mar de angústia e solidão.
Não me dei por vencida e lutei, nadando contra maré, dando murro em ponta de faca e conseguir sobreviver. Não posso dizer que venci, pois nesta vida muitas batalhas ainda terei que lutar, outros gaviões com cara de anjos ainda vou encontrar.
Também não vou dizer que esqueci, e nem quero esquecer, porque das decepções que vivi, restam-me as lições que aprendi. Só posso dizer que superei e um ponto final nessa história coloquei. Virei à página e um novo capítulo no livro da vida iniciei.

"Nas suas asas…"

Seus olhos claros
transpareciam o seu amor,
seus cabelos cor de mel,
se misturavam ao meu.

Sua pele branca,
o corpo forte,
de braços longos
que me abrigavam.

Suas mãos uma escultura,
onde poderia recostar
minha cabeça pra sempre.

Meu anjo.

Gigante a primeira vista,
onde se escondia um menino inseguro.

Sorriso largo e aberto,
alegria contagiante por onde passa,
nossa casa ficou feliz com sua chegada.

Brindávamos todos os dias!

Voz alta,
presença nunca discreta.
Estilo próprio,
para alguns meio duvidoso...
Contestador,
defensor de suas opiniões.

Caráter indiscutível.
Amável com todos.
Um ator, no teatro,
e na vida nem sempre fácil como parecia.

Queria continuar meu caminho ao seu lado,
ouvindo suas histórias,
protegê-lo com meu amor.
mas o tempo, fez meu anjo,
abrir asas negras sobre mim.

2011,
Shalimar.

Ao lançarem-me no abismo, deram-me asas e horizontes para alcançar o infinito.

Não tenho asas, mas tenho sonhos e, dentro deles, cruzo os espaços e transponho as distâncias, matando as saudades e vivendo os desejos que a realidade interdita.

Quando meus sonhos adormecem, um anjo sempre me acorda e me dá as suas asas para que eu não desista de voar.

A esperança é um pássaro que voa mesmo sem asas.

Só pode voar quem tem asas... no corpo ou no pensamento.

Eu voo de asas quebradas, mas voo; não desisto de enfrentar as nortadas. Sou carregada pelo vento, despedaço-me contra os rochedos, caio no mar, e saio a nadar... Renasço todos os dias, os pés fincados no chão, sob a égide de um novo tempo, reinventando a vida e seguindo... A poeira que fica na alma
dissipo em poesia...

É bom se sentir livre, é maravilhoso poder voar sem asas, sem o tempo. É gratificante poder dizer o quanto almejo do mundo com meus sonhos...

Embora a lembrança de você ainda doa
não consigo deixar de me lembrar
mas o tempo voa
e nas asas leva a dor que insiste em voltar.
O tempo leva... elas voltam
num duelo entre os dois - tempo e dor -
quem vai ganhar?