Asas aos Filhos
Um pássaro não é guiado pelo vento e sim pelas suas próprias asas. Para onde? Para onde ele desejar, basta querer.
O tempo não apaga nada. O tempo passa. Mais tudo que valeu a pena que te fez viajar nas asas da ilusão, viver fantasias, sentir as batidas do coração, da alma...abraçar a paixão, se deliciar na real, dormi em noites claras, se aconchegar em braços fortes, dançar com a alegria e desembarcar na felicidade, fica.
Nada apaga o que de bom você viveu !
Sou feita de sonhos. Sonhos que me carregam nas asas da imaginação e me levam a embarcar em um lugar qualquer: por vezes em alto mar em outras, em baixas maré !
Pensamentos chegam até mim e trazem nas asas a imagem do teu olhar que reflete a suavidade do vento.
ASAS POR TODOS OS LADOS
Asas por todos os lados que olho
Estradas que aparecem do nada
Asas serão minhas ou das aves?
As estradas são minhas ou sou eu?
Perdido numa nuvem de penas
Ou seria pelos macios e sedosos?
Asas que passam pela minha face,
Cometas que riscam a minha imaginação,
Como Pegasus a correr no céu negro.
Cada passo na escuridão as asas.
A sensação que ar se molda ao meu redor,
Se espessa, como sangue pútrido.
As asas passam por mim,
Aves na escuridão de uma caverna?
Morcegos cheios de tabus e de medo?
A respiração acelera um pouco.
O suor escorre pela face,
E sinto a asas que passam a milímetros de mim
Cada passada das asas são milhares de ondas sonoras
Um coral macabro na minha imaginação.
Dentes, bicos, olhos, sonares, penas, doenças.
São fantasmas sombrios que habitam os meus não ver.
Imagino o imaginário do ser primitivo
Do surgimento das lendas ao redor da fogueira
Asas por todos os lados num barulho estridente
A claridade desvenda todos os medos
Já é a hora de iniciar um novo dia e acordar.
André Zanarella 01-09-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4417284
Construímos asas para voar, mas ainda as forjamos com o mesmo aço da espada da guerra. Precisam ficar mais leves, menos tensas. Precisam nos aproximar.
Se alguma vez descobri céus tranqüilos sobre mim voando com minhas próprias asas em meus próprio céu; se nadei, brincando em profundos lagos de luz e se minha liberdade conquistou uma sabedoria de ave, mas assim fala a sabedoria de ave: "Olha! Não é alto nem baixo! Lança-te em volta, para diante, para trás, leve como és! Canta! Não fales mais!
Voar sem voar
É dar asas ao pensamento
Ir longe, mas sem sair do lugar
É ser pássaro por um momento
Voar! Sem terra para alcançar
Voar sem voar
É aceitar que eu posso lá chegar
Caminhado pelas ruas do meu querer
Ruas sem transito nem polícia a controlar
Voar sem voar é o que estou a fazer
Há um voo em cada verão ou inverno
E quem disser que pode voar para sempre
É porque assemelha o paraíso ao inferno
Só podemos voar no momento exacto
Porque uma vida sem voo é um abstracto
Voar sem voar é amar sem amar
Porque quem ama sem amar ainda pode sonhar.
AMOR SEM FIM...
Meu amor queria ser irracional,
Ver você nas asas de gato,
Mas gatos não têm asas?
Você me questionaria.
O amor não tem lógica de existir...
Quero dançar um balé inventado,
Sem nomes complicados,
Sem pontas de pés e sapatilhas.
Quero unhas em minhas costas,
Palavrões num sussurrar de prazer,
Suores emanados pelo ar
E tendo você a tremer por ter me amado.
Quero amar você...
Sei que ai é o seu lugar,
Mas sei que meu coração fica vazio sem você,
Venha sentada num gato alado
O seu lugar ocupar...
André Zanarella 13-11-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4601904
NÃO VOU NEGAR
Não vou negar que sou de outra época,
Tive minhas asas cortadas muito cedo,
Abri mão de etapas para vivê-las agora,
Não é fácil, mas hoje tenho a estabilidade,
Tenho a maturidade de vivenciar a etapa,
Etapa que conquistava o que conquistei.
Não sei se é ou foi certo ou se é errado,
A sabedoria é algo que começa ao duvidar,
Talvez apenas Ele saiba se agi corretamente.
Hoje aposto em mudanças interiores grandes,
Espero você me falar como me adaptar,
Tento cumprir minhas promessas,
As lutas para isso não são fáceis,
Luto contra muralhas a muito erguidas,
Se vou me alegrar ou me decepcionar,
Não sei, não sou um oráculo que tudo sabe,
Sou apenas um humano que ama errado,
Ama torto, pois assim me foi ensinado.
Tento ser feliz para que eu possa fazer você feliz,
Quero melhorar para você melhorar comigo,
Mas quero e vou buscar viver tudo isso ao máximo,
Desde que você esteja ao meu lado.
André Zanarella 29-12-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4674909
Nas Asas Da Minha Imaginação
Felicidade!
É poder viajar no tempo
e chegar ao seu coração.
Lá entrar,
Te acarinhar.
Te abraçar.
E depois de todos esses desejos,
Sair de dentro de si
e lhe beijar a boca,
como agradecimento da sua existência.
Felicidade é eu poder viajar,
assim por sobre você.
Sem precisar levar mala,
comprar passagem e sem precisar de avião.
Basta viajar...
Nas asas da minha imaginação.
Felicidade!
É eu estar coladinha em você.
Sem você perceber.
E eu indicar a você,
o caminho do meu coração.
Felicidade!
É depois de sonhar tanto.
Abrir meus olhos e estar de frente com você.
Bem real, natural, sorrindo para mim.
Felicidade é você,
me tomar em seus braços.
E fazer-me de novo sonhar.
O conhecimento possibilita ao oprimido sua liberdade, abre suas asas recolhidas e sem poder é o antídoto provocador da atitude, que permite alcançar a latitude, a longitude e a altitude de todos seus sonhos. SIM NÓS PODEMOS!
Com as asas quebradas
De tanto voar
Em busca de sonhos
Sobre as ondas do mar
Me vendo cercado
Pelas areias do tempo
Vejo as folhas passarem
Carregadas pelo vento
Mesmo as estrelas do céu
Que ficam a brilhar
Sabem o quanto te quero
E que posso esperar
Faltanto um passo para lhe ter
Em meus braços, te levar
Vendo rios de esperança cresçer...
Para depois secar
Mesmo sem sentir meus braços
Eu tento me agarrar
Á lembranças perdidas
Que nunca vou recuperar
Nessa estrada de pétalas
Em nossos laços de flor
É o que nos faz acreditar
Que mesmo um deus...
não vai nos separar
A liberdade é uma ave cujas asas precisam ser aparadas para que o seu crescimento desordenado não a torne pesada demais para voar.
PALAVRAS
Pego as palavras
E crio asas
Ébria, errante, infante,
Vestindo celestes vestes,
Estranha habitante
Desse universo brilhante
Alço etéreos vôos
Adejo, e eternizo,
Meu canto de amor.
Palavras são passarinhos que se soltam da gaiola da minha alma e ruflam suas asas pelo pensamento afora.
Marilina no livro "Andanças pela vida"
Olhos...
Era um sonho
que criava asas
e depois voava,
mas voltava
porque sempre esquecia
de dizer adeus.
Carregava tanta saudade
que não sabia mais
ficar distante
daquele coração sonhador.
Era nos olhos
onde brilhavam estrelas
que morava o amor.
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