As vezes Tinha que ser assim

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Tinha nome de flor, Violeta. Cheirava à jasmim.
Sonhava ser artista, era trapezista.
Nos lábios rosa carmim. Cabelos, de querubim.
Enxugava as lágrimas com um sorriso belo.
Olhos de furta-cor, nãos mãos um cravo amarelo.
Salpicava com estrelas o manto do céu.
Andar suave de princesa, na cabeça um véu.
Olhava entre as rochas o mar.
No sentimento, um poema: amar, amar !
Deixava pelo caminho pegadas na areia
Ao vê-la passar os homens gritavam: sereia !
Em uma noite de lua meia, veio o aviso
Foi-se a bela, sem demora ... voltou ao paraíso !

Ela tinha medo de pessoas dissimuladas.
Afinal, ser verdadeira era a unica virtude que lhe restava, o mundo já tinha lhe tirado o resto.

Desde os meus 16 anos que eu tinha certeza de que não queria ser mãe. Tô pertinho dos 40, e penso exatamente da mesma maneira. Nunca tive o sonho de me casar, formar uma família (com filhos...). Não faço com isso, nenhuma apologia a solteirice, muito menos dizer que não vale a pena formar uma família. Muito pelo contrário... Acho que família é o maior patrimônio que alguém pode construir, e os princípios dela o maior legado de todos.

Estou apenas falando de mim, da minha escolha, falando que a minha prioridade nunca foi a vida sentimental, e o preço dessa escolha tbm, só eu mesma vou pagar, talvez lá na frente. Eu sou uma tia que sei amar criança, seria uma excelente mãe, mas não tenho vocação, não tenho humor pra ser mãe, não tenho paciência pra ser mãe, não tenho disposição pra ser mãe, não tenho físico... E se vc é mãe, entende do que falo. Eu até acho mesmo que um sorriso quando se chega em casa, vale por todo e qualquer desgaste... E eu até acho que valha mesmo, mas ainda assim, falo de mim. E, sinceramente, não vejo nenhum problema em assumir que eu não nasci pra maternidade. Muitas crianças sofrem por falta de afeto, por falta de limites, por falta de vocação daquelas que resolveram ao longo da vida serem mães. Eu sou consciente... Não sonho, não penso, não quero, e sou muito mais feliz como tia!

Mas meu coração não está fechado pro casamento... Se alguém quiser encarar o desafio de me aturar, tô aí – rsss! E quanto a isso, deixo nas mãos de Deus, que tem sempre o melhor pra mim. A única coisa que tenho certeza é de que eu sou muito feliz quando chego em casa sozinha. Não tenho o menor medo da solidão... O único medo que eu tenho é o de estar acompanhada e ainda assim ser sozinha.

Eu sou intensa, eu sou apaixonada pela vida... Eu sou daquelas que não conseguiria ser casada e viver uma relação “meia-boca”. E se for pra viver ao lado de alguém, que seja muito especial, que seja sorriso, que seja repleto de dias bem vividos. Quer coisa melhor que relação de cumplicidade, de diálogo, de respeito, de carinho e de muito amor? Me diz? Não tô falando de conto de fadas, não, pq conheço muitas relações verdadeiras, casamentos de verdade... Então, eu chego a uma conclusão: quando o namoro é da vontade de Deus... O casamento só não será de verdade, se vc se desviar do caminho que deveria trilhar desde o início.

Bem... Eu não fiquei pra titia, eu sou a TIA - rss! Eu não estou encalhada, eu espero em Deus!

Desejo a todos um excelente Dia dos Namorados!!

Era uma vez um garoto que nasceu com uma doença que não tinha cura.

Tinha 17 anos e podia morrer a qualquer momento. Sempre viveu na casa de seus pais, sob o cuidado constante de sua mãe.

Um dia decidiu sair sozinho e, com a permissão da mãe, caminhou pela sua quadra, olhando as vitrines e as pessoas que passavam.


Ao passar por uma loja de discos, notou a presença de uma garota, mais ou menos da sua idade, que parecia ser feita de ternura e beleza. Foi amor a primeira vista.

Abriu a porta e entrou, sem olhar para mais nada que não a sua amada.

Aproximando-se timidamente, chegou ao balcão onde ela estava.

Quando o viu, ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajudá-lo em alguma coisa. Era o sorriso mais lindo que ele já havia visto, e a emoção foi tão forte que ele mal conseguiu dizer que queria comprar um CD.

Pegou o primeiro que encontrou, sem nem olhar de quem era, e disse

- "Esse aqui".

- "Quer que embrulhe para presente?" - perguntou a garota sorrindo ainda mais e ele só mexeu com a cabeça para dizer que sim. Ela saiu do balcão e voltou, pouco depois, com o CD muito bem embalado. Ele pegou o pacote e saiu, louco de vontade de ficar por ali, admirando aquela figura divina.

Daquele dia em diante, todos as tardes voltava a loja de discos e comprava um CD qualquer. Todas as vezes a garota deixava o balcão e voltava com um embrulho cada vez mais bem feito, que ele guardava no closet, sem nem abrir.

Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e assim, por mais que ela sempre o recebesse com um sorriso doce, não tinha coragem para convidá-la para sair e conversar. Comentou sobre isso com sua mãe e ela o incentivou, muito, a chamá-la para sair.

Um dia, ele se encheu de coragem e foi para a loja. Como todos os dias comprou outro CD e, como sempre, ela foi embrulhá-lo.

Quando ela não estava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone no balcão e saiu da loja correndo.

No dia seguinte o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu.

Era a garota perguntando por ele. A mãe, desconsolada, nem perguntou quem era, começou a chorar e disse: "Então, você não sabe? Faleceu essa manhã".

Mais tarde, a mãe entrou no quarto do filho, para olhar suas roupas e ficou muito surpresa com a quantidade de CDs, todos embrulhados. Ficou curiosa e decidiu abrir um deles. Ao fazê-lo, viu cair um pequeno pedaço de papel, onde estava escrito: "Você é muito simpático, não quer me convidar para sair? Eu adoraria".

Emocionada, a mãe abriu outro CD e dele também caiu um papel que dizia o mesmo, e assim todos quantos ela abriu traziam uma mensagem de carinho e a esperança de conhecer aquele rapaz.


Assim é a vida: não espere demais para dizer a alguém especial aquilo que você sente. Diga-o já; amanhã pode ser muito tarde....

Eu já sabia qual era o final daquele livro, já o tinha lido a algum tempo atrás. Mas, por algum estranho motivo, decidi que queria viver tudo aquilo por mais uma vez. Não havia muito sentido no que eu estava fazendo, afinal, eu já sabia como as coisas iriam terminar, e o desfecho daquela história não era um dos mais felizes, mas, de certa maneira, apesar de tudo aquelas páginas conseguiam me fazer sorrir... Talvez fosse isso... Elas me faziam sorrir...

E ele esqueceu a promessa que tinha feito a si mesmo de não se apaixonar!

Eu tinha me conformado, me esquecido.. Até falarem o seu nome.. Tinha me perdoado, me dado mais uma chance.. Até ver seus olhos novamente..

Quando eu a vi indo embora da minha vida, eu tinha vontade de gritar: Adeus trevo de quatro de folhas.
- Kenrick

Tinha uma casa. A casa mais linda que podia existir. Podia-se ver muito de fora para dentro, mas nem tudo se revelava. Tinha algo naquela casa que impelia a entrar. Talvez fosse a eminente paz que se via emanar do seu interior alcançando a distância de um pé a sua porta. As pessoas, ali dentro tão feliz! Sim lá dentro tinha algo que não era para muitos, mas muitos queriam está lá. A casa era um deleite de poucos. Clara a casa. Forte a casa. Era com certeza um lar. Era um lar, no passado foi! Alguém resolveu entrar. Queria a casa para ele. Então, uma vez lá dentro achou melhor mudar o sofá. Não gostou da cor e também mudou. Daí tirou os vasos, e com os vasos as flores. Resolveu mudar a música, não era samba de viola, mas era algo americano e repetitivo - e daí se ninguém dança? É moda americana! Quem não gostar vá dançar um funk brasileiro! Nada estava bom, nunca satisfeito mudou, mudou e mudou novamente. De fora não se podia ver mais nada. E a casa que era sonho de morada, não era mais um lar. Não era mais nada. Só um monte de confusão. Coitado desse homem que quis tanto entrar! Entrou e não soube morar.
- Hey, man! Não era a casa, era a essência de saber morar!

Ontem nos sentamos num banco, e ela tinha as pernas tão curtinhas que não conseguia tocar no chão. Com as pernas cruzadas, ficava balançando-as para frente e para trás, e foi a coisa mais bonita que ví no dia. Fiquei assim, parado, olhando, com um aperto no lado do coração e pensando: pois é, eu só consigo amar você.

Lembrei de você, vida. Meu celular vibrou as 07:15 da manhã, e como de costume, eu tinha recebido uma mensagem que dizia assim: Bom dia minha vida. Cheguei a corar e lacrimejar os olhos, confesso. Mas ai eu percebi que era só minha melhor amiga me chamando do mesmo jeito que você me chamava, porque ela sabia que isso iria me fazer sorrir. Eu senti falta daquela tua velha mensagem rotineira, daquele velho horário em que você me importunava, e daquelas velhas ligações até clarear o dia. Eu senti falta daquele abraço aconchegante e ao mesmo tempo bruto, e do beijo que não era na bochecha nem na boca, era entre os dois mas me fazia sentir-me a mais querida do mundo. E o que a vida fez com a nossa vida, em qual esquina ficou perdida a nossa história? Menino, onde está você? Está sorrindo pra outra, eu sei. E isso me tortura, essa agonia só aumenta a minha dor. Na verdade, que dor? Já nem sei mas se isso é dor, ou se o meu organismo já se adaptou a todas essas borboletas que o percorrem durante o dia. A gente aprende, né? Aprende a conviver com a falta, e eu tive que aprender, de um jeito meio torto, mas a vida conseguiu me ensinar a ser assim, do jeito que ela pinta. Eu te queria pra ontem, menino. Eu te queria careca, sem dente, velho, novo, eu só te queria pra mim. Queria poder te chamar de meu em todas as línguas desse mundo, do mesmo jeito que você pode me chamar de sua em japonês, e eu vou entender, ou apenas olhar pra mim e sentir a confirmação disso.

Eu tinha tanta coisa bonita para te dizer. Coisas que, até então, só as letras das minhas músicas tinham conhecimento. Tinha sentimentos lindos para te mostrar. Sentimentos que, até então, eu só guardava aqui dentro de mim. Em algum lugar, aqui. Você só mostrou não querer tudo isso. Ou melhor, você não foi capaz nem de mostrar algo. Mas infelizmente ou felizmente, não sei, eu não sou igual à outras meninas. Não estarei esperando você ou esperando o seu tempo para receber um mínimo: obrigado. E quanto aos tais sentimentos, esses já passam. Como todos já dizem "nada dura para sempre", não vai ser agora que algo ira durar.

Ele era o queijo, ela goiabada. Duas coisas diferentes, mas uma combinação perfeita. Ela tinha sonhos, e ele os realizava. Ele ficava nervoso, mas ela o acalmava. Ela nunca tinha amado alguém, ele a ensinou a amar. Eles: A combinação perfeita das imperfeições.
Ele era destemido, mas ela era o ser mais medroso que havia conhecido. Ela se sentia protegida ao lado dele, e ele o super-homem dela. Ele não sabia desenhar, ela o ensinou. Ele, com um pedaço de pedra, desenhou em uma árvore aquele intenso amor. Ela sempre se emocionava ao ver os filmes românticos, e ele enxugava as lágrimas dela, e o abraçava. Eles: O sentimento mais concreto que havia.
Ele sentia dores, e ela o fazia melhorar. Ela sentia ciúmes e brigava, ele dizia que a amava e a perdoava. Ele não era perfeito, muito menos ela, mas eram a melhor junção do que se definia: Companheirismo e cumplicidade.
Ela, ás vezes, deixava o orgulho quebrar seu coração. Mas ele, por sua vez, fazia ela desistir de qualquer orgulho. Ele nunca a deixou - mesmo estando longe -, e ela nunca o esqueceu. Ela se foi, e ele se foi junto com ela. Pois, eles eram o verdadeiro significado do amor eterno.

Eu quero ter certeza

E, depois que ouvi essa frase, todas as únicas certezas que eu tinha na vida foram pro ralo. Escorreram pelo meu rosto lavando o resto de alma que eu ainda tinha nele. Logo eu, que nunca tive sequer uma certeza na vida, preciso dar garantias pra alguém de algo que eu não faço a mínima idéia. Eu digo que amo, mas talvez eu não saiba o que é amor. Eu ouço juras de amor de gente que confunde os sentimentos. E me confunde.

Dizem que, quando a gente ama alguém, deve deixar livre. Então, realmente não sei amar. Não consigo dizer que amo e ficar longe. Não consigo gostar e não ter notícia. Não me dou bem com a distância. Não entendo relacionamentos abertos. Não admito traição. Não entendo quem gosta e não quer ficar junto. Não entendo quem diz que ama e não sabe se quer. Não entendo alguém que quer certezas sem apostar no relacionamento.

O dia que eu coloquei meu passarinho no dedo, levei ele pra rua e ele não quis ir embora, mesmo podendo voar, eu entendi o que é liberdade. É querer estar junto mesmo com milhares de outras possibilidades lá fora. É poder ir e querer ficar. É ter a chance de escolher. Liberdade é ter milhões de caras na sua cidade pelos quais você poderia se interessar mas você se enfia num aeroporto lotado pra atravessar o estado e ficar com quem você quer. Liberdade é poder falar que ama. Liberdade é poder falar do que não gosta. É saber conviver com a diferença e respeitar isso. É entender que ninguém é exatamente do jeito que você imaginou que fosse. É estar junto e fazer planos. É estar junto sem saber o que vai acontecer amanhã. É querer continuar mesmo que os planos dêem todos errados. Mesmo que você não tenha nenhuma certeza.

Vou seguir o que dizem e deixar livre. Vou seguir. Livre. Fazendo planos pra minha própria vida. Ou não. Vou simplesmente deixar que as coisas sigam seu curso natural. Livre. Que a vida continue. Que as incertezas passem. Que a paz reine. Que o amor renasça. Que possamos fazer escolhas certas e escolhas erradas. Que a tal liberdade sirva pra isso. Pra nos permitir viver errando, acertando, amando, descobrindo.

Eu nunca quero ter certeza de tudo na vida. Acho que amar é isso. Saber dar sem garantias. Sem exigir nada em troca. Arriscar, acreditando que vai dar certo. Sem olhar pra trás e se arrepender porque deu errado ou porque não era bem assim que você planejou. Acho que amar é a incondicionalidade. Não impor condições. Não ter prazo de validade. Não sei nada sobre amar, mas desconfio que não tem nada a ver com certezas

Muitas vezes pensei que tinha nascido no mundo errado, até descobrir que sou fruto de uma edição limitada

Nunca julgues as pessoas pelos seus amigos. Judas, por exemplo, tinha amigos irrepreensíveis.

Me disseram para dar valor no que eu tenho antes que vida me ensine a dar valor no que eu tinha...Mas sabe qual é o problema?eu não sei oque eu tenho!

O que tinha que esperar, já esperei...O que tinha que tentar, já tentei... O que tinha que desistir, já desisti...O que tinha que perder, já perdi...
O que tinha que doer, já doeu...O que tinha que chorar, já chorei...
O que tinha que aprender, já aprendi... E que tinha que passar... já passou.

Quando te conheci descobri que tinha um dever.
O dever de pensar em você todos os dias,o dever de sonhar com você todas as noites...

Quando era pequeno tinha medo de apagar a luz, hoje me sinto mais seguro no escuro.