As vezes Basta ser o Colo que Aquece
Quero ser o teu colo, o teu cais em dia de tempestade, a tua paz!
Quero que sejas o meu caminho!
Quero precisar(te) sem exigências!
Quero sentir saudades tuas, mesmo quando estás!
Quero o teu olhar eternizado ...em mim!
Me dá um beijo, nega
Pode ser na boca ou na bochecha
Me dá um sorriso, nega
Daqueles de orelha a orelha
Eu te dou meu colo
Se ocê chorar, eu choro
E se precisar de um tempo sozinha
Eu vou ali e volto
Será que ta faltando o que aí, hein?
Será que é o meu colo que te faz dormir, hein?
Ou será que é o meu jeito bobo que te faz sorrir
Será que o problema é a falta de mim em você?
Deve ser
Santo Agostinho dizia que “se você duvida, é porque você crê”. Essa frase põe a gente no colo. Então creio, tenho fé.
COLO
De todos os colos
Encontrei aconchego no seu
De tanto lutar, cansei
De tanto procurar
Te encontrei!
Muitas vezes basta ser
colo que acolhe
braço que envolve
palavra que conforta
Seu doce colo
Sonhei que voltei no tempo
E realizei meu maior desejo…
Deitei-me em teu doce colo
E recebi um beijinho teu…
E apenas sussurrei: “Minha mãe!”
De repente, duas lágrimas de felicidade
Escorreram de meus olhos…
Acordei, voltando ao meu tempo…
Não mais senti o teu doce colo,
Não mais senti o beijinho teu…
E apenas sussurrei: “Minha mãe!”
De repente duas lágrimas de saudade
Escorreram de meus olhos…
Serenidade
Vi um casal caminhando
Cá em solo brasileiro
Pelo jeito e sotaque
Era gente do estrangeiro
No colo da mãe dormia
Um bebê, despreocupado,
Sem jamais imaginar
O que se passava ao seu lado.
O marido, cabisbaixo reclamava
A esposa, entristecida murmurava…
Nada estava dando certo
Para aquela jovem família
Pois no ar se percebia
Desalento e agonia.
Talvez longe de sua terra,
Sem emprego ou sem dinheiro,
O casal sentisse incerto
Seu futuro e paradeiro
Mas no colo de sua mãe
No final daquele dia
O bebê, bem sossegado,
Serenamente dormia…
E ao olhá-lo mais de perto
Percebi que até sorria.
Quem dera este nosso mundo
Tão antigo e tão moderno
Pudesse ser, tão somente,
Um suave colo materno.
Saudade de mim
Hoje senti saudades de mim
Saudade do que já fui
Saudade de não ser sempre sim
Saudades do que seria e não fui
Saudade de ingenuidade
Saudade de reciprocidade
Saudade de acordar sem problemas
Saudade de não me afogar em dilemas
Saudade de adormecer amando
Saudade de amanhecer fantasiando
Saudade de ousar
Saudade de estesiar
Saudades de não me incomodar com a vida
Saudade de ser bonita
Saudades do colo de mãe protetora
Saudade de minha maior defensora
Saudade de me abraçar por dentro e por fora
Saudade de quem o tempo levou embora.
Umbelina Marçal Gadelha
Lavo as minhas preocupações nas divinas gotas de orvalho
que o céu me enviou, entrego a minha ansiedade
nas mãos de Deus e confiante,
em Seu colo descanso.
Quero um colo
Onde eu possa chorar
Sem ter vergonha da minha dor
Desabar em seus braços
Sentir seu aconchego
Sem que me pergunte
Sem que me deteste
Simplesmente me olhe
Me acolhe
Quero sentir no seu abraço
Um sentimento puro
Acaricie minha face
Minha dor encravada
Sem que me pergunte
Sem que me julgue
Me leve daqui
Neste teu olhar introspectivo
Tem mistério, tem perigo
Que faz-me querer em teu colo me deitar
No teu abraço me abrigar
E fazer do teu coração o meu livro...
Sente-se no meu colo,
Deixe-me contar-te histórias;
Acarinhar teus cabelos,
Acalmar tuas memórias...
Tem dias que tudo que eu queria era literalmente sentar na sala aqui de casa e deitar no colo de Deus.
Seja forte!
Mesmo que o dia tenha sido difícil não se deixe abater a noite procurando o colo na tristeza.
#AS #FLORES #AZUIS
Em um jardim de flores azuis...
Que perdido me encontrei...
Enquanto por tortuosas veredas vaguei...
Você encontrei...
A manhã trazia o sol...
Dispersando a espessa bruma...
O céu tingindo-se de dourado, matizando o arrebol...
Sonora cotovia disputava com o rouxinol....
Tamanha beleza, acreditei por instantes, ser ilusão...
No espetáculo que eu vi...
Ao meu encontro uma borboleta de sete cores...
Dançando ao sabor da brisa...
Pousou sobre meu coração...
E sob um arco-íris silente...
Um tesouro escondido...
Foi revelado...
Amor florescido...
Cheio de cuidados...
Minha alma se confortou...
Na paixão a que tive que me entregar...
Barco à deriva em mar aberto...
Convite à aspiração do meu instinto...
Jardim das delícias descoberto...
Passeei meus sonhos no tempo...
E no vento galopante e sereno...
Roubei seu beijo...
Sem antes mesmo de me ofertar...
Viajando pelos poros, em arrepios como brasa...
Colho as flores azuis...
E entrego à minha amada...
Para além desse jardim que agora me vejo...
Não quero retornar...
Louco incêndio me arrasta...
Consome meu espírito por inteiro...
Em seu colo encontrei meu berço...
Meu amor perfeito...
Sandro Paschoal Nogueira
CHEGASTES
Chegas, e já procuras algo que
possas fazer.
Eu sentado, escrevendo, vejo-te,
sinto falta do teu beijo, mas nada
falo.
Vais da sala ao quarto, voltas
depressa, em tua bolsa mexes, algo
pegas e no sofá relaxas.
Eu que nada falo, logo vejo o teu
rosto deitado na escrivaninha,
olhando-me, logo dizes; e o meu
beijo ?
Chegastes nem um beijo me destes
e agora queres o teu?
Fazes uma carinha linda, no meu
colo sentas, juntas teus lábios aos
meus, eu começo a alisar teus
cabelos, e ali o amor começa.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista.RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
"Você é linda e forte, corre, cuida da conta de tudo, mas vez ou outra se sente como uma menina assustada querendo colo de mãe, um quarto escuro para se esconder, se proteger deste mundo louco, competitivo e desleal e assustador que cobra tanto de nós mulheres."
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