Às Vezes
Às vezes, a dor pesa tanto que o coração se cala.
Mas calar não cura.
Falar pode ser o primeiro passo para voltar a respirar.
Buscar ajuda não é fraqueza —
é coragem de quem quer se reencontrar.
Você não precisa dar conta sozinha.
Tem gente que se importa. Tem caminhos de cuidado.
Ligue 188 — o CVV está disponível 24h, com escuta e acolhimento.
Com carinho,
Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
“É no tropeço que a alma desperta. Pois, às vezes, o mal apenas encena o bem que ainda não compreendemos.”
Tem hora que o coração aperta…
a cabeça gira,
e a gente só queria uma resposta.
Mas às vezes, o que mais precisamos
não é entender —
é confiar.
Respira.
Conversa com Deus.
Agradece o que já tem.
Entrega o que ainda espera.
Milagres costumam chegar
quando a alma encontra calma.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
“Às vezes, agradeço a castração moral que me impõe limites. Seria perigoso demais ter uma mente fértil e questionadora num mundo que adestra para servir aos donos da matriz.”
“Apontar os erros dos outros é, muitas vezes, um espelho invertido. Diz mais sobre quem acusa do que sobre o acusado.”
“Na infância, a curiosidade é sede por conhecimento. Na fase adulta, muitas vezes contaminada por sentimentos mesquinhos, torna-se apenas um instrumento para deformar impressões e emitir julgamentos baseados em mundos próprios.”
Desapegar
Às vezes é preciso largar…
deixar ir o que já foi cais,
mas hoje só âncora pesa.
Romper os laços do ontem,
fechar as portas sem pressa.
Caminhar pela ponte antiga,
mesmo que rota, esquecida
com os pés firmes no presente
e o coração livre da ferida.
O que antes foi abrigo,
agora é muro, é prisão.
O afeto que já curou,
hoje machuca em vão.
Então, agradecer em silêncio,
o que um dia foi abrigo e flor,
mas que agora é folha seca,
sem perfume, sem cor.
Despedir-se com ternura
dos nomes, dos sonhos, da ilusão,
e lançar-se no novo que chama
com verdade e direção.
Sorrir para a luz que nasce,
acolher o que faz sentido,
tornar-se mais leve e inteiro,
mais gentil consigo mesmo,
mais vivo, mais decidido.
Porque viver é, sobretudo,
saber que o tempo transforma,
e que é preciso soltar o velho
para que o novo se forme e se informe
com liberdade, com alma, com forma.
Nem todo recomeço é bonito. Às vezes ele nasce da dor, do cansaço, do quase. Aprender a soltar o controle. Fazer a sua parte e deixar o universo agir. Tem horas que não é sobre fazer mais… é sobre soltar.
Agradeço
Agradeço por ter tido a coragem de me dizer tudo que disse.
Às vezes a gente só se lembra de partes que a gente também é quando alguém aponta.
E eu já tinha me esquecido de algumas versões minhas que gosto de ser.
Contradições
Sou contraditório.
Às vezes acho que sou um escritor “bom”.
Quando releio o que escrevi e sinto algo real.
Como se as palavras fossem minhas cicatrizes com nome.
Outrora, vejo que sou apenas um iniciante.
Perdido entre ideias soltas,
com medo de nunca ter algo original pra dizer.
Me sinto vazio por dentro.
Como se tivessem me secado aos poucos,
sem que eu percebesse.
Mas transbordo nos meus textos quando ninguém tá olhando.
Textos de puro sentimento.
Intensos demais.
Quase vergonhosos.
Quase como se alguém estivesse me lendo por dentro.
É um excesso disfarçado de ausência,
uma sobrecarga emocional
camuflada de silêncio.
Duvido do meu valor.
Todos os dias.
Nos detalhes, nos silêncios, nas comparações que faço com os outros.
Mas luto pra tentar demonstrar.
Escrevo, continuo, me exponho.
Mesmo com medo de não ser suficiente.
Mesmo tremendo.
Porque cada palavra é
a prova viva de que eu ainda sinto algo.
E enquanto escrevo,
ainda resiste em mim uma parte que sobrevive.
Acredito que ninguém virá me ajudar.
Porque aprendi a não esperar.
Aprendi que ajuda demais decepciona.
Mas escrevo como quem espera ser encontrado.
Como quem joga garrafas no mar.
Esperando, secretamente, que alguém leia as entrelinhas.
Mesmo negando, ainda há em mim um farol aceso.
Me recuso a sonhar.
Como se sonhar fosse um luxo que não me pertence mais.
Como se já tivesse sonhado o suficiente por uma vida inteira.
Mas sonho todos os dias.
Com vidas que não vivi.
Com amores que só existem no papel.
Com finais felizes que nascem só na minha cabeça.
É a forma que encontrei de viver sem me iludir...
mas também de não desistir por completo.
Temo eu não ser mais eu.
Como se, aos poucos, partes de mim tivessem sido arrancadas.
Trocadas.
Desgastadas.
Como o navio de Teseu —
onde já não sei mais quais partes ainda me pertencem.
Mas tento me reconstruir todos os dias.
Com pedaços de ontem.
Com fragmentos de silêncio.
Com a coragem frágil de continuar escrevendo.
Porque escrever ainda é a única maneira que conheço
de tentar voltar pra casa.
Me enxergo em tudo que faço.
Mesmo que não percebam.
Mesmo que ninguém veja.
Mas precisei de uma segunda opinião
pra me ver nas contradições.
Doeu escrever tudo isso.
Mas sinto que essa dor faz parte
da “cura” que nunca virá.
Às vezes, descansar é o ato mais corajoso de fé.
Silenciar por dentro…
também é uma forma de oração.
— Edna de Andrade
Os Leões da Família
Por Aline Caira Gomes
© Todos os direitos reservados
Muitas vezes, aqueles que são rotulados como as "ovelhas negras" da família são, na verdade, os verdadeiros leões da linhagem. São indivíduos que carregam dentro de si uma força ancestral e uma coragem inata, despertando cedo para a missão de romper ciclos antigos, curar feridas silenciosas e ressignificar o futuro de sua árvore genealógica.
Essas pessoas não se encaixam simplesmente porque vieram para expandir e transformar. Não repetem padrões, pois nasceram para inovar. Apesar de frequentemente serem incompreendidos, rejeitados ou até marginalizados, eles assumem uma responsabilidade profunda e silenciosa: libertar as gerações futuras das amarras invisíveis que restringiram seus antecessores.
Mesmo diante das adversidades e do isolamento, escolhem florescer onde antes havia estagnação. Renovam raízes, fortalecem troncos e abrem novos ramos com amor, coragem e resistência.
Essa postura que pode parecer rebeldia é, na verdade, um processo de cura. A persistência que muitos chamam de teimosia é, na realidade, uma demonstração de força e resiliência. A singularidade desses indivíduos é o elemento que gera renovação e transformação.
Sua rebeldia é um terreno fértil para o crescimento. Sua sensibilidade, um rio que purifica e revitaliza. Sua ousadia, o vento que traz o novo. E sua paixão, o fogo sagrado que reacende o espírito dos ancestrais.
Valorize essa singularidade como quem protege a flor mais rara da sua árvore genealógica. Você representa a resposta a uma prece antiga, o sonho audacioso que seus antepassados não puderam concretizar.
E se algum dia forem chamar você de diferente, rebelde ou incompreendido, respire fundo, mantenha a serenidade e declare com convicção:
“Sou o elo de libertação e transformação da minha linhagem.”
Às vezes, não é o que você tem que incomoda. É quem você é. É a sua luz, o bem que você espalha, o jeito como trata as pessoas. A paz que você leva para os lugares. É esse tipo de coisa que o dinheiro não compra e que ninguém pode tirar de você. 🙏🏻
Ser um programador pode ser uma tarefa solitária às vezes, mas você já parou para pensar no impacto que suas criações podem ter na vida das pessoas? Ao invés de se concentrar apenas em linhas de código e funções, que tal pensar em como você pode ajudar a melhorar a vida de outras pessoas?
Uma das áreas em que a tecnologia pode ter um impacto significativo é na saúde. Imagine criar uma ferramenta que ajuda os médicos a diagnosticar uma doença mais rapidamente, ou um aplicativo que ajuda as pessoas a monitorar seus níveis de açúcar no sangue e a tomar medidas preventivas para evitar complicações. Essas são apenas algumas das muitas maneiras pelas quais você pode usar suas habilidades como programador para ajudar as pessoas a viverem uma vida mais saudável e feliz.
Mas não se limite apenas à saúde. Há muitas outras áreas em que a tecnologia pode fazer a diferença na vida das pessoas. Pense em como você pode criar ferramentas para ajudar as pessoas a se conectarem melhor, a se comunicarem com mais eficiência ou a simplificar tarefas do dia-a-dia.
Não seja apenas um programador mecânico que escreve código sem um propósito claro. Seja um programador simpático, que usa suas habilidades para fazer a diferença na vida das pessoas. Sua criação pode ser a ferramenta que uma pessoa estava esperando para melhorar sua vida. Então, vá em frente, coloque sua imaginação para trabalhar e comece a criar! :)
03/04/2023
Às vezes
Às vezes a gente só dá valor quando perde.
Quando perde o amor da sua vida, a oportunidade de uma vida melhor.
Quando a gente se dá conta, já é tarde demais.
Talvez por medo de errar, medo de não conseguir, medo de se envolver demais.
A gente só percebe da perda quando já passou.
Quando o fato já foi consumado, quando o presente já virou passado e não tem mais volta.
A hipocrisia é esta maldita companhia que nos cerca e que, por vezes, também nos domina.
Você, eu e muitos de nós, vivemos uma ilusão de sentimentos em vão. Somos solitários por termos aprendido a sermos multidão, mas estamos aqui, como que vagando, entre acertos, erros, partidas, idas, voltas e recomeços.
Parar de vez em quando é bom, sumir também é,mas quando voltamos,nada parece igual, nem mesmo nós.
Nildinha Freitas
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