Às Vezes
Muitas vezes, durante a perda, somos lembrados do que realmente importa na vida. A presença de Deus se torna mais evidente quando tudo o que temos ao nosso redor parece desmoronar. A prática de gratidão no luto é uma escolha de enxergar a presença de Deus, de agradecer pelos momentos que tivemos, pelas lições que aprendemos e pela certeza de que, em Cristo, há vida eterna. A gratidão nos ajuda a curar e a encontrar paz, mesmo nos dias mais sombrios.
Às vezes, as pessoas mais enganosas são aquelas que se apresentam com uma certa verdade. Todo pastor precisa saber distinguir o lobo ousado da ovelha escolhida.
O Peso Que Não É Meu
Às vezes, carrego pesos que não são meus. Palavras ditas no calor de um desdém, olhares que medem, julgamentos que pousam sobre mim como quem diz: você não é suficiente. É curioso como tantas opiniões alheias tentam se instalar dentro da gente, como hóspedes indesejados. E, por muito tempo, eu abri a porta e deixei entrar.
Até que entendi a frase de Eleanor Roosevelt: “Ninguém pode fazer você se sentir inferior sem o seu consentimento.” Foi como ouvir um eco dentro de mim, algo que eu já sabia, mas fingia não saber. Porque aceitar o poder dessa frase é, ao mesmo tempo, libertador e assustador. Liberta porque me devolve o controle. Assusta porque também me responsabiliza.
Percebi que o problema não era o que diziam sobre mim, mas o espaço que eu dava para essas palavras. Era o sim silencioso que eu oferecia toda vez que acreditava ser menos, que duvidava do meu valor. Era o consentimento invisível que assinava quando tentava agradar a todos, apagando a mim mesma.
Ser inferior não é uma sentença que o mundo pode te dar; é um contrato que você escolhe assinar. E, às vezes, assinamos sem perceber, porque fomos ensinados a buscar validação fora de nós. Como se o espelho não bastasse, como se a nossa própria voz não fosse o bastante para nos reafirmar.
Mas há uma beleza em recusar o peso que não é seu. É um ato de coragem dizer: isso não me define. Quem escolhe não se sentir inferior aprende a devolver aos outros as bagagens que tentam lhe impor. Aprende a diferenciar crítica de crueldade, conselho de manipulação.
Dizer não ao consentimento da inferioridade não é arrogância, é autoconhecimento. É compreender que ser humano é errar, cair, aprender — mas nunca ser menos. É olhar para o mundo com firmeza e dizer: eu sei quem sou, e a sua opinião não altera isso.
No fim, a grande lição é essa: ninguém pode te diminuir sem a sua permissão, e ninguém pode te elevar além do que você já é. O verdadeiro poder está em recusar as correntes invisíveis e, finalmente, caminhar leve.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
Dias cinzas
De novo o dia ficou cinza,
dias assim me fazem lembrar
de todas as vezes
que fui quebrado.
Não sei porque isso acontece
se todas as vezes
que me partiram em pedaços
fazia Sol...
Dias cinzas
não há nada que agrada,
a bebida não te embriaga,
a comida não tem gosto,
o relógio não anda...
Só a cabeça funciona
e o coração dói.
Vejo e entendo toda essa beleza
que o céu cinzento traz,
talvez frio,
talvez chuva,
ou então é só a folga do Sol.
Não importa,
dias assim me faz ver
o quanto ja fui quebrado.
Cicatriz
Cicatriz é a marca de uma história
Que você traz na memória
Que às vezes não quer lembrar
Você quer apagar
Mas como esquecer
Ela ficou para escrever
Uma história para você
Mas você não quer contar
Você quer evitar
Falar da cicatriz que te fez chorar
A cicatriz é o sinal
Que o que te machucou
Se curou
É o último sinal do processo
Você não quer retrocesso
Lembra quando machucou
No quanto sangrou
Doeu
Sofreu
Mas não morreu
Questionou
Mas não parou
Aquele machucado demorou para sarar
Foi difícil suportar
Com o tempo a casquinha formou
E você não arrancou
O machucado sarou
Mas a cicatriz ainda está lá
Ela está para lembrar
Que quando nos machucamos
Precisamos aguentar o processo
Suportar a dor
Cuidar com amor
Para assim cicatrizar
E aí nos curamos
Você vai se lembrar
Vai se orgulhar
E vai querer contar
Para poder ajudar
Quem ainda não se curou
Às vezes você não evolui pois há "pessoas importantes" te puxando para baixo.
Não é só fazer o que precisa ser feito, é preciso também soltar os pesos que estão segurando as asas.
Às vezes você não evolui pois há “pessoas importantes” podando tuas asas.
Não é só sobre fazer o que é importante, é preciso também se desfazer dos falsos cuidadores.
Escrita para viver.
Nem sempre sei o que dizer
Às vezes apenas lágrimas caem dos meus olhos
Sinto a intensidade
Vivo refém dos meus sentimentos
Querendo agarrar o mundo
Vivendo o hoje
Lutando pelo meu futuro
Mas deixando o tempo dizer a resposta.
BRASIL, um país onde opera a desigualdade racial – social - gênero.
As mulheres muitas vezes enfrentam disparidades salariais, falta de representação em cargos de liderança, violência de gênero e restrições em suas escolhas pessoais e profissionais.
A vida nos transforma muitas vezes,e nem sempre naquilo a que pretendermos ser,mas de alguma forma sempre sobra algo de nós,e se tratando de voçe mesmo que tenha sobrado pouco de ti,para mim é mais do que suficiente ,pois sempre lhe olharei e amarei como da primeira vez,como te conheço bem ajudarei a que busque no passado somente o que te faça bem e nos direcione para a vida.
Mergulho interior:
Muitas vezes nos encontramos caminhando a sós por estradas desconhecidas, onde nossos passos ecoam em meio ao silêncio e à vastidão do universo. É nesses momentos que descobrimos que não estamos verdadeiramente sozinhos, mas sim em companhia de nossos pensamentos mais profundos e das energias cósmicas que nos rodeiam.
Eis aí uma oportunidade para mergulhar dentro de nós mesmos, para explorar os recantos mais íntimos de nossa alma. É nesse mergulho interior que encontramos o verdadeiro tesouro do autoconhecimento, descobrindo quem somos, nossos desejos mais profundos, nossos medos mais ocultos e nossas aspirações mais elevadas.
Ao nos voltarmos para dentro, encontramos um universo vasto e inexplorado, onde cada pensamento, sentimento e experiência contribuem para a tessitura de nossa existência. Descobrimos que estamos intrinsecamente ligados ao cosmos, que somos feitos das mesmas estrelas e da mesma matéria que compõe o universo infinito.
Nessa conexão cósmica, percebemos que cada passo que damos na vida reverbera através do espaço e do tempo, ecoando em todas as direções. Assim, nossas escolhas, nossas ações e até mesmo nossos pensamentos têm um impacto no vasto tecido do universo, moldando o curso de nossas vidas e influenciando o destino de todos os seres que habitam este cosmos.
Ao abraçarmos estes momentos tão preciosos e nos dedicarmos ao autoconhecimento, não apenas nos fortalecemos individualmente, mas também contribuímos para a evolução e a harmonia do universo como um todo. Na jornada da vida, encontramos não apenas a nós mesmos, mas também a conexão profunda e indissolúvel que compartilhamos com o tecido cósmico que nos envolve.
A caminhada da vida é essencialmente solitária e não há problema algum nisso.
Quando algo é dado de graça ou sem esforço, muitas vezes as pessoas tendem a não valorizar tanto quanto algo conquistado com empenho ou investimento. Isso acontece porque o ser humano geralmente associa valor ao custo, seja ele financeiro, emocional ou de tempo.
Às vezes, eu queria poder voltar no tempo e me desculpar. Talvez minha vida tivesse sido diferente.
Não é a quantidade, é a qualidade…
A solidão, muitas vezes temida, é na verdade um refúgio para aqueles que se recusam a habitar o teatro das aparências. Não faço questão de moldar-me ao agrado alheio nem de ceder espaço a máscaras que fingem afeição, enquanto ocultam intenções vazias. Vivemos em um mundo onde o brilho das palavras é frequentemente maior que sua substância, e onde o preço de tudo é calculado com precisão, mas o valor das coisas — e das pessoas — se perdeu em meio ao ruído. É um cenário em que a falsidade veste trajes elegantes, mas não consegue disfarçar o vazio de um coração desprovido de sinceridade.
Prefiro a companhia do silêncio ao convívio com vozes que não ecoam verdade. Quem valoriza a própria essência sabe que nem todas as presenças são bênçãos; algumas são pesos que nos arrastam para um chão de ilusões e desgostos. Há momentos em que a distância não é apenas uma escolha, mas uma necessidade vital. Cada passo solitário, quando guiado pela autenticidade, é mais digno do que mil passos acompanhados por sombras que disfarçam intenções. E se o preço da minha verdade é a solidão, pago-o sem hesitação, pois a minha verdade é o único chão firme no qual posso caminhar.
Já dividi momentos, confidências e risos com pessoas que hoje são apenas lembranças distantes. Não guardo ressentimento; guardo aprendizado. Há lugares que já ocupei, mas que hoje não mais me pertencem, pois o tempo, esse escultor implacável, molda nossas prioridades e nos ensina a deixar para trás o que não nos alimenta. Carregar o peso do passado é recusar o espaço que o novo necessita para florescer. E há uma liberdade sublime em soltar aquilo que nos faz mal, em abrir mão do que nos desgasta, em dizer adeus ao que não nos respeita.
Cada despedida é uma porta que se fecha e, ao mesmo tempo, um portal para dentro de nós mesmos. A ausência do outro nos ensina a presença de quem realmente somos. É nessa solitude que encontramos a clareza necessária para discernir o que importa e o que é supérfluo, o que edifica e o que consome. A estrada da autenticidade pode ser solitária, mas é nela que o espírito encontra paz. Que o mundo siga amontoando falsidades; eu escolho caminhar leve, fiel ao que pulsa dentro de mim. Porque, no fim das contas, não é a quantidade de pessoas ao nosso redor que importa, mas a qualidade daquilo que carregamos na alma.
Você faz planos, mas a vida vem e te mostra que o seu caminho é outro. Porque às vezes as coisas certas pra você estão em uma direção diferente da que você desejava.
Às vezes, a indiferença está ligada a covardia, principalmente quando "o indiferente" decide stalkear quem deveria ignorar totalmente.
