Às Vezes
Às vezes, queria mais
Só um pouco mais
Me bastaria enxergar
Mas parece que tudo o que tenho
É o que não posso ver
E sigo me agarrando
Ao que não posso tocar
Porque a verdade é que isto
Nunca foi suficiente pra mim
O que jamais quis
Jamais pôde me bastar.
- Marcela Lobato
Correndo em labirintos, solitária, lutando sozinha. As vezes, eu só queria uma mão pra segurar a minha. Enfrentando todos os meus monstros, sei que essa batalha é só minha, mas não sabe o quanto queria você pra me ajudar a suportar o peso, a dor... Tudo o que me faz querer parar. Feridas, a dor... Tudo o que me faz querer me abandonar.
Não se mede a dor de alguém. Situações, às vezes, podem ser comparadas, mas não a dor sentida.
Muitas vezes o empurrão final para alguém desistir da vida, são justamente essas falas. "Quanto mi-mi-mi". "Você não tem motivos pra estar triste". "Você tem tudo, não tem do que reclamar". "Que frescura". "Isso é falta de Deus". "Olha tal pessoa, o problema dela é bem maior do que o seu".
O fato de alguém estar numa situação pior não diminui a dor de outra pessoa. Não alivia o sofrimento.
Ao mesmo tempo em que a nossa dor não é maior que a de ninguém, ela é a maior dor do mundo, porque nós a sentimos, e não temos como sentir pelo outro. Podemos ficar tristes, ser empáticos, mas não viveremos a exata mesma situação, tendo as exatas mesmas reações e histórico de vida, forma de sentir de outra pessoa.
Quer ajudar alguém? Comece não invalidando a dor que não sente. Comece entendendo que cada mente é um universo, com experiências, sensações, traumas, alegrias, motivações e intensidades únicas.
Se você sobreviveu ao "apocalipse" e a pessoa quer morrer por "uma unha quebrada", a dor dela não é menos válida que a sua, muito menos, menos real.
Falar pra alguém que a "unha quebrada" dela não é nada comparada ao seu "apocalipse" é só uma forma de jogar ela mais perto do precipício. Isso pode, inclusive, fazer ela sentir que não sabe lidar com as coisas, que não tem capacidade de viver, que o mínimo a destrói, portanto, deve se destruir antes que algo pior aconteça.
Dor é dor, como eu disse em uma de minhas músicas. Não há maior ou menor. Não há melhor ou pior.
Quando cantar, cante com verdade e coração. Eu sei que dói. Às vezes rasga e destrói. Mas jogue a dor para fora, mesmo que tenha que fazer isso pelo resto da vida, e nunca passe.
Componha verdades. Conte teus sentimentos e histórias. Abra a ferida, mas seja de verdade! Não há nada mais tocante, profundo, e verdadeiramente artístico, do que a arte feita de um sentimento sincero, ao invés de uma história criada, inventada, vendida por dinheiro.
É difícil ser vulnerável. Mostrar tuas fraquezas, aquilo que mais te afeta. Por vezes, parecem facadas no peito falar do que te fez sorrir, quando já só te faz chorar, naquelas canções onde a dor era recompensada, sentia ter valor, superando toda angústia e frustração de uma história do século XXI, ou nas que revelam o quanto algo te machucou, após o fim.
Mas a dor destrói de qualquer jeito, e antes jogar para fora, do que deixar tudo preso no peito. Deixe que o mundo ouça. Abra um pouco desse coração trancado pelos muros que a vida criou ao seu redor. Mostre a verdade, doa a quem doer, inclusive a você.
Lúcifer é a figura central pra mim. Por vezes, sua face de luz. Por vezes, sua face rebelde de Samael, também conhecido como Satan. Lúcifer é o meu soberano, mas não como um mestre que manda nos meus passos, desejos e vontades, mas sim como um deus que me torna mestre de mim mesma.
Eu sou politeísta, tenho muitos deuses, acredito em praticamente todos, mesmo os que não cultuo pessoalmente, mas desde que me pactuei a Lúcifer e como o fruto proibido, me tornei igual a eles. Eu sou Deus, e também cultuo os deuses que desejo, que me identifico, que tenho o chamado, porque sou livre. Cultuo aqueles que foram demonizados, e muitos chamam de demônios. Cultuo porque sou como Belial, sem mestre, correntes ou amarras.
- Marcela Lobato
A simplicidade é um conceito que muitas vezes subestimamos em um mundo repleto de complexidade e excesso.
No entanto, ela carrega uma profundidade que pode transformar nossa maneira de viver e perceber o mundo ao nosso redor.
o sol às vezes só sabe ferir e queimar.
Mas depois de tanto tempo a caminhar,
a lua surge devagar — para te curar.
Ela não fere, só sabe escutar,
fica contigo até o dia clarear.
E quando a noite voltar a brilhar,
vamos juntos para o mar,
sentir a brisa do luar a nos tocar.
Meu amor, a dor é temporária — pode acreditar.
Porque sempre haverá uma nova noite
para recomeçar.
A saudade é como um pássaro, que as vezes
se perde na imensidão azul, levando consigo
uma gota de lagrima
As vezes pensamos com o coração, agimos com o coração,
e dizemos coisas lindas que só o coração pode entender.
Por um beijo Seu....
Meu coração funciona como
Um despertador, todas as vezes
Que me aproximo de ti ele dispara,
E só se acalma após um beijo seu.
O Homem é como um animal irracional
Apesar de possuir o dom do raciocínio,
As vezes ele age como uma fera selvagem
Ignorando a sua própria existência.
Muitas das vezes as pessoas se apaixonam pela beleza externa e esquece de que tem de conhecer a beleza interna também, o belo é uma questão de vista, principalmente quando ele é externo, conhecer a beleza interna é ir além, é enxergar a alma do outro.
Ser poeta nos dias atuais é sofrer duas vezes mais do que em épocas passada, porque o mundo hoje em dia vem se mostrando mais ainda cruel, o poeta sofre em todos os lados, a poesia busca sobreviver ao tempo!
Caso Raro: A Felicidade Batendo na Porta 3 Vezes
Sim, a felicidade bateu na minha porta três vezes, eu não esperava, minha irmã (Lucielle) veio com uma encomenda entregue pelo Correio. Nessa encomenda eu li o nome do mestre da Academia Brasileira de Letras, Antonio Carlos Secchin, logo veio a felicidade, porque eu sabia que ganhei mais um livro, a curiosidade foi imensa em abrir a encomenda e saber qual livro se encontrava por dentro.
Respirei fundo, e feito uma criança fui abrindo e pensou que não mais uma felicidade, ganhei um grande presente, quase caí no chão, só faltou as lágrimas caírem da minha face de felicidade, eu vi primeiro uma imagem, de uma das maiores atrizes brasileira, a Fernanda Montenegro. Gritei, de felicidade duas vezes, ao receber a encomenda e ao abrir a encomenda, ganhei o livro "Prólogo, ato, epílogo" (memorias), autografado pela Fernanda Montenegro (eita, a felicidade não bateu na minha porta três vezes, bateu 4 vezes, mas foi o que veio em minha mente, agora pela noite, nesse dia 13 de novembro de 2019).
A felicidade bateu na minha porta outra vez, porque também contagiou a minha mãe (Lúcia) e ela falou, que gosta de me vê assim, feliz feito uma criança, falando coisas boas, falando em gratidão.
A felicidade bateu na minha porta 3 vezes e um pouco mais.
A vida nos cobra e muitas das vezes acumulamos problemas, acumular problemas é criar uma bomba dentro de si. Não se sabe o amanhã, até o hoje é imprevisível!
Nem sempre enxergamos as pessoas boas, porque para a nossa decepção as pessoas más muitas das vezes chegam primeiro, superar nem sempre é fácil, vivemos numa grande desconfiança.
O relógio
Você olha várias vezes
O relógio,
Pra ver se o tempo
Passa,
Ele não passa,
Ele voa
Como você anda!
Máquina
Às vezes a vida parece
Uma espécie de máquina agressiva
Uma máquina livre
Feito um pássaro
Cria asas, voa alto.
Perde-se
Deixando mágoas
Em formas de cachoeiras:
Bate e rebate
Nos seixos
Desmancham-nos,
Aos poucos diminuem,
Os torna um ser pequeno
E aos poucos se sentem pisoteados.
Porém, não bem somos
Uma máquina
Mas somos um ser
Capaz de se aperfeiçoar.
Muitas das vezes sustentamos a nossa própria hipocrisia e alimentamos também a nossa própria ignorância em forma de sabedoria.
