As Palavras Ditas em um Momento de Raiva

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Um ideal evolucionista se constrói na percepção profunda de que o máximo de ontem se tornou básico e este pode ser a ruína do amanhã.

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E DE PEITO ALERTO⁠

E lá se vem mais um aperto
E não adianta mais conserto
E parecia estar tão perto
E fico aqui boquiaberto
E insistindo em estar certo
E caminhando no deserto
E a navegar em mar aberto
E um coração a descoberto
E num futuro que é incerto
E sigo aqui de peito alerto!

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⁠POR UM FIO
Cá no sul está frio
E na pele arrepio
Sentimento vazio
Sem falar nem um pio
O sossego anda esguio
Busca forças bravio
Desancora o navio
Mundo a fora no rio.

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⁠HOMEOPATIA
Deserta via árida
Aqui me sinto um pária
Aos imensos pecados
Vai-se um rastro de mágoas
E a vida sem nódoas
Como um paiol sem pólvora
Ao fraco apavora
Ao forte lhe devora
Mas ali sem demora
Lição doída agora
Remédio pra aurora!

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⁠LÁ TEJO
Queria ter um lampejo
Te emprestar o que eu vejo
Sonho de mãe pelo Tejo
Nas correntes meu desejo
Nesse corpo em desapego
Rumo ao mar e ao sossego.

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⁠ANDARILHO
Enquanto aqui o sol se esconde
Em algum lugar não sei onde
Já vai estar cruzando um bonde
Alguém pergunta e tu respondes
Juntos onde quer que se ande!

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⁠CIRCUNSTACIAL
Estava pronto pro retorno
Um coração o meu contorno
E a saudade saltou do forno
A circunstância deixou morno
Foi no caminho algum transtorno
Na paciência me transformo
E no acaso eu me conformo
Mas é no amor que eu me reformo.

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⁠CLAUSURADO
Cá estou no meu costado
Num sentimento intrigado
Não me parece do agrado
De um coração maltratado
Cada vez mais apertado
E na rotina atrelado
Na ausência dum afago
Espera algo mudado
Deixa de ser libertado!

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⁠CEVADURA
O que vindes pescar?
Uma angústia pro anzol?
O que tens a cevar?
Um projeto em estol?
Na coragem encalhar?
Sempre há um farol
Força para enfrentar
A vida em caracol
Muito amor pra vingar
Alegria no rol
Outro porto a mirar
Na Luz raio de Sol!

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⁠MARATONA

Lá se foi a areia da ampulheta
Por um tempo a gente vira atleta

Vai correndo muito sem perceber
A beleza de cada entardecer

Gravado fica o rastro da jornada
E que sejam belas as empreitadas

Por aqui vou chegando de mansinho
Feliz com ascensão em torvelinho.

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⁠PORTO ALEGRE

Ampulheta a passos de lebre
Na busca de um Porto Alegre
Nesse intervalo que a vida segue
Ser útil e cuidar o que negue

É preciso estar sempre pronto
E feliz com aquilo que monto
Nessa alegria é que encontro
Um vibrar nas conquistas dos outros.

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FISGA SOLAR
Que atração radiante o sol
É uma dádiva que fisga
Mais que um peixe olhar pro anzol
Vai clareando alguma cisma
Ceva os sonhos de um mortal
Que mal sabe o que precisa
Meio-dia tudo igual
Quando a sombra está concisa
Reconforta um ideal
Que "é levado" mais acima!

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⁠ALÉM DA MORTALHA
Lentamente cai a mortalha
A um novo ano promissor
Tempo atorado com navalha
Só resta olhar o que ficou
Um perdoar às próprias falhas
E acreditar no que mudou
Pra enfrentar novas batalhas
Ressurreição que acordou!

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⁠INVOCAÇÃO
Então ergueu as mãos pro céu
Na infinitude do acaso
Quase convocando um milagre
Um anjo pintado a pincel
Revoa tirando do arraso
Esperando o golpe do sabre!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠PAREJA
Lancei as cevas pra vida
Prum espinhel solidário
Na esperança que fisga
Um esforço paritário
Na comunhão pretendida
Se tem um justo ideário.

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⁠INCISIVO
Enfim: hora de partir
Bem assim cortar ao meio
Afiar um novo norte

Chega de pra si mentir
Destemido e sem receio
Arriscar a própria sorte

Não há como consentir
Sempre os mesmos aperreios
Ir com fé chega de açoite!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠CASTELO DE CARTAS
E era um mundo colossal
Que deslumbrava o próprio súdito
A estupidez era abismal
E a escravidão era o refúgio
Maravilha de luxo e belo
Em suas grimpas muito altas
Mas sustentadas no flagelo
Então assim não eram aptas
Era de carta esse castelo!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠"CÉU"TIAGUENSE
Bem assim como "amar é"
Em um vai e volta cíclico
É preciso estar de pé
Santiaguense é o seu gentílico
Alguém sabe como é
Esse "céu" torrão que é célico
A Pasárgada em sapé!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠FADO
Nesse mundo louco
Dê-lhe esporas pro teu cavalo
Tudo escute um pouco
E cale o que não tem diálogo
Que gritem os roucos
Pratica firme o teu decálogo
Com ouvidos moucos
Faz do fado o teu regalo.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠SÓ DEPOIS
O que virá depois?
Um furor radioativo?
O que será que sois?
Ser humano perdido?
Interrogação pois?
Covarde destemido!

Inserida por alfredo_bochi_brum

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