Arrancar do meu Peito
Tem coisas maravilhosas esperando por você. Não esmoreça, não entristeça, encha o peito de fé e não desista de caminhar.
Só Quero Te Amar
Não trago joias nem finas palavras,
só esta voz que do peito se lava.
Como o rio que corre, calmo e sereno,
te amo no silêncio, te amo no engano.
Te amo no pão que partimos juntos,
nos segredos antigos, nos mundos defuntos.
Te amo no sol que a janela ilumina,
— ah, Camila, minha doce menina!
Não prometo fortuna, nem grandezas tolas,
só este amor que não cabe nas escolhas.
É raiz que se prende, teima e persiste,
mesmo quando a vida se faz triste.
Quero te amar com a calma da terra,
com o cheiro do café logo na serra.
Com as horas bordadas no mesmo fio,
construindo um jeito simples e manso.
E se um dia o tempo nos for escasso,
que fique esse amor—rasgo no espaço.
Camila, meu canto, meu norte, meu chão,
eu só quero te amar…
és minha canção.
Doer até o osso
Doer não é só lágrima,
é silêncio que grita.
É acordar com o peito rasgado
e ainda assim vestir coragem.
É morder o próprio choro
para não desmoronar
diante do mundo.
Ninguém vê a noite sem fim,
apenas aplaudem quando
você se levanta.
No fundo, ser forte não é
vitória, é sobreviver
sangrando,
com a alma em carne viva.
Naldha Alves
Amor em decomposição
O amor que tive apodreceu no peito,
como cadáver preso à eternidade.
Não há perfume — só o desafeto,
e a carne exala a própria saudade.
Teu nome vibra em células partidas,
como um lamento ácido e profundo.
E eu sou ruína, sombra entre ruínas,
amando o nada que restou do mundo.
O amor existe e nascemos com ele, mas no meio dos caminhos da vida, alguns aprisionam-o em seu peito. Lembrem sempre que tudo que é bom, é para estar livre.
Velho otário, enganado por ratos alados, que, ao derrubar as peças, cagaram no tabuleiro e, de peito estufado, ficaram arrulhando como se cantassem para alçar voo e, do alto, cagar novamente em nossas cabeças.
"Desde que você partiu, carrego no peito, um vazio que nada preenche. Só quem sente, sabe a dor da saudade."
Dia
Fisga no peito o som da concha,
Serpenteia o ser na aurora.
Da fuga – desespero;
Da fisgada – refúgio;
Da penumbra – assombro;
Do escombro – reencontro.
Lá fora a chuva e o girassol
No olhar o brilho do sol
E todo um amarelo de náusea.
No óculos gotículas de lágrimas
E todo um papel vazio.
Sem poema,
Sem prosa…
O nada.
Ser mulher é força e flor
é ternura que se revela,
traz no peito o puro amor
e a coragem que a eleva.
Peito que dói na angústia
De um sentimento não correspondido,
Desejando o impossível,
Vivendo dias cinzas,
Bebendo a amargura da tristeza
Que faz a alma agonizar
Por amar... e não ser amado.
Uma mulher triste não chora apenas pelos olhos, mas pelo coração. Ela carrega no peito um silêncio pesado, como se cada batida fosse um lembrete daquilo que não deu certo. Sua dor não está só nas lágrimas que caem, mas também no sorriso que já não consegue sustentar.
Ela olha para o espelho e enxerga alguém que já acreditou em promessas, que já sonhou com finais felizes, mas que agora sente que a vida roubou um pouco da sua essência. A tristeza dela não é passageira, é profunda, é como um nó preso na garganta que não se desfaz.
Mesmo assim, dentro dessa mulher existe uma força escondida. Porque só quem sente a tristeza de verdade sabe o quanto é necessário ser forte para acordar todos os dias, vestir a própria dor e seguir em frente.
Gláucia Araújo
Escrever é esvaziar o peito encharcando o papel com os sentimentos mais profundo da alma.
A poesia torna -se um berço para os corações cansados.
PauloRockCesar
A dor da perda é um silêncio que pesa no peito, mas cada lembrança é uma luz que insiste em brilhar.
Cada sonho é uma chama que pede céu, mas arde primeiro no peito; e quem o segue descobre que não há triunfo sem ferida, nem voo que não nasça da promessa secreta da queda.
O sentido não se encontra nas respostas fáceis, mas na inquietação que corrói o peito; é na dúvida constante, na marcha hesitante entre luz e sombra, que o ser percebe a extensão silenciosa de sua própria mortalidade.
Quando a voz embarga e as palavras
se acumulam no peito…
engolir tudo
é sentir uma dor que não cabe dentro de nós.
Compartilhando ideias...
Por:"Patrícia Dias"
O herói de guerra
voltou vivo ao seu lar.
Ganhou troféus, glória
e medalhas no peito.
"Só" perdeu a perna esquerda,
um olho e o braço direito.
O que é a vida?
A vida é um emaranhado de fios
Ela é um pulsar no peito, um arrepio
Ela tem cores, sabores e desamores
Ela é certo e errado, ela é presente e passado
Ela é claro ou escuro
Ela é presente e futuro
O que é a vida?
A vida é uma grande fusão
Mistura de ódio, amor e paixão
Mistura de surpresas, destinos e pressão
Mistura de coisas que se escorrem pelas mãos
O que é a vida?
A vida é um começo meio e fim
Tem nela dores, amores e medo
Tem nela beleza, liberdade e desejo
Tem nela rotina, cansaço e apego
O que é a vida?
A vida é ampulheta
A vida é arte
A vida é bela
A vida é parte
A vida é luz
É sol, é mar
É frio é calor
É saber amar
É feia e linda
É aqui, é agora e ainda
É ser ou estar
É ir ou ficar
É crescer e viver
É pertencer e crê
É nascer e morrer
É dádiva é prazer
É pra mim e pra você
A vida é viver.
Há dores que apertam o peito e fazem acreditar que a luz se apagou.
Mas quando o coração se abre, o sol nasce de dentro, e a vida floresce outra vez.
As mãos que nos levantam, visíveis ou invisíveis, lembram: nunca caminhamos sozinhos.
O Amor nos sustenta, transforma a dor em força e devolve o brilho da alma.
Respira… a luz já está em você e sempre esteve ❤️
O herói de guerra voltou vivo ao seu lar, abarrotado de medalhas no peito,
sem a perna esquerda
e sem o braço direito.
