Arrancar do meu Peito

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ESTAÇÃO

Em algum vagão
Enrijeço a minha nuca de desdém
Não vago em vão e não alugo peito
Não penso em mais ninguém
Só num pronto-abraço que me espera
Na estação mais farta que a primavera
Aonde o meu desembarcar
Pisa efêmero nos trilhos
Em que vou descarrilar
O meu breve juízo
Outra vez

Inserida por FabricioHundou

Quintal do peito

O amor, nada mais é do que uma criança
E o coração é um quintal
Desses de avó
Que as cercas compridas desaparecem

Onde os montes e relvas tocam o céu
Escondem fantasias, sonhos
Lendas e superstições

Mas para os desacreditados
Só há terras, matos, tocos
Nó máximo cobras e cabas

Para as crianças, sempre bobas
Há universos, reinos e principados
É o baú de tesouros e magias
Um mundo a ser explorado

Inserida por LucasPalavra

Ele diz que seu gosto é amargo
Mas não consegue engolir sem mastigar.

E a cada mordida, arrebata o ácido,
O ardor faz seu peito chorar.

Nunca mais cortou cebolas sem provar.
E a mariposa voltou a voar.

Inserida por hannainaiah

O VELHO DA BANDEIRA

Colori a minha linda bandeira
De papoilas vermelhas no verde campo
Entre o trigo, a cevada e o centeio
Feita da mais pura seda já vista algum dia
Vejo a partir da minha janela um velho
De olhos enrugados com pedaços do céu
Com o coração aberto ao longo inverno
Talvez à espera do quente verão
Tarde em silêncio, misturada de oração
Caminhada alegre, tocando o chão
Oprimido, anda nas tramas do seu corpo
Cronologia alinhada de uma metáfora fragmentada
Dignidade presumida de um vendaval
Terapia de discursos roubados em sonhos de liberdade
Incontrolável sentença, na sua débil resistência.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

SÓ DEUS SABE

A luz do sol cega-me os olhos
O silêncio torna-me numa voz rouca
Só Deus sabe da porta entreaberta
Do relâmpago de ansiedade no silêncio
Viagem selvagem do retorno amargo
Enigma do mundo de uma privacidade
Bajulada escondida num paraíso de aparência.
Prisioneiros da ignorância oculta imperfeita
Doentes desencantados na alma, no corpo
Cada vez mais perto do abismo da mediocridade
Subjugados por voos de uma estranha nostalgia
Das palavras deixadas num espelho sem ausência
Confinadas as fantasias fora da realidade em pedaços
De uma luta que interrompe um vazio, de uma dor do passado
A luz cega-me os olhos, o silêncio torna-me, só Deus sabe.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

⁠Me atiras no peito
Sua beleza ímpar
Me amarras em teus jeitos
Transborda do teu charme.

Inserida por kaike_machado_1

⁠Carreguei tempestades no peito sem alagar ninguém, atravessei madrugadas de insônia sem cobrar alívio alheio, dei sem pedir troco e caminhei entre espinhos sem lamentar as feridas. Agora, se me virem colhendo minha própria paz, não me julguem, pois aprendi que doar sem medida a quem não valoriza é cavar a própria ausência.

Inserida por abrahamcezar

⁠Gemendo, a terra inteira...
Por onde o sonhador passa...
Fizeste-me mil maldades...
Com que a sua alma se alimenta...

Porque verdadeiramente sentir é tão complicado?
Como o mal feito está feito...
Agora a ti...
Verei como degradado...

Que somente a mim...
Andando...
Fingindo-me enganado...
Sobrevivi...
A tua falta de cuidados...

Amigos que pensam confundir-me
Eu tenho pena...
Que tentam destruir-me...
O mal por si, aviso, não se sustenta...

De haver falhado em tudo...
Como tropeçar no capacho...
Que esconde as sujeiras do mundo...
Erro ao acaso...
Será o fado?

À imagem do meu próprio desejo...
Ser tolo é uma arte...
Abrigar fel no peito...
Até tanto que não sente...
Enquanto arde...

Pastoreando hei de viver...
E o diabo loiro, como me chamava...
Há de prevalecer...

Sou eu, eu mesmo...
De tudo qual resultei....
Fizeste por ti merecer...
Mudei...
Passei...
E sem ti descobri...
Que posso bem viver...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠"...Poucas coisas me pertencem.
Os olhos que me deixaste na sombra.
Aquele beijo soprado no eclipse.
O dia em que te bordei em meu peito.
Poucas coisas me seguem.
A estrada em que teus pés me nasceram.
Tua voz chamando quando eu amanheço,
Com a memória acessa de tuas mãos..."
Carlos Daniel Dojja
In Fragmento Poema Inventário

Inserida por carlosdanieldojja

⁠Das Grandezas
Gosto do tamanho de algumas coisas.
O voo de uma borboleta ao entardecer.
O pouso do pássaro num raio de sol.
Teus pequenos passos dançando na terra.
Uma gota despindo-se numa flor.
Aquela brisa que umedeceu teu beijo.
O olhar que perpetrou a sombra.
A última cantiga deixada na noite.
Em não me querendo modesto, a deslumbrar dimensões,
Não faço apologia da métrica ínfima.
Meço-me pelo sentir desterrado.
O que me segue, cabe em meu sonhar a andar.
Minha sensação de grandeza se emaranha de singelezas.
Como a memória da água, por entre rios, a retornar a nascente.
Como quando nos sabemos finitos, refazendo-nos começos.
E se é tão grande, como os olhos que se traduzem no peito.
Carlos Daniel Dojja
In Poemas para Crianças Crescidas

Inserida por carlosdanieldojja

⁠"...Andas em mim quando te percorro.
Para superar o instante, ir-me em ti além,
no ventre do tempo, me lavro em teu peito..."
Carlos Daniel Dojja
Fragmento Poema Semente Recolhida

Inserida por carlosdanieldojja

⁠Se

Se muito te quero,
versejo teu peito.

Se muito me faltas,
engendro tuas mãos.

Se não me vens,
me parto em teus olhos.

Se me vens, me desperto com a lua,
banhado em teu céu.

Carlos Daniel Dojja

Inserida por carlosdanieldojja

⁠DO DESEJAMENTO
Alguns são feitos de um desejamento dilacerado.
Desse querer aflorado, não receio.
Nele me introduzo. E me ponho a ver o não dito.
Como quando me enamorei por uma moça.

Ela tinha um nome no meu peito escavado.
Chegava-me nas noites em que a buscava.
Deitava sua ternura sobre minha espera.
Acariciava as palavras que o silêncio esculpia.

Ela era tão docemente tingida de inteireza,
Tão despida de melancolia e incerteza.
Que apenas eu a via, andarejando ao meu lado,
Com suas mãos encravadas em minha ausência.

E eu já então, descabidamente encantado,
Apenas me sabia, ao traduzir-me fecundado,
Que mesmo a passar a só, a esperar a moça que viria,
Ela com o coração entreaberto de mim não partia.

Carlos Daniel Dojja

Inserida por carlosdanieldojja

⁠A alma que lê a palavra descrita no peito, reinventa o olhar.

Inserida por carlosdanieldojja

".. ⁠E assim é que me percebo em vivência.

Registro vozes em afetos tangidos.

Ora as trago como uma junção do peito,

Ora as desejo andarilhas para se enlaçar nos dias..."

Inserida por carlosdanieldojja

⁠De dentro do peito nenhuma informação se tem
E os exames mais sofisticados e toda tecnologia não conseguem dizer quais são os reais sentimentos
As palavras se calam e ostracisando se ela segue...
Poderia ser e é uma das mais belas pérolas
Mas sua beleza poucos conseguem ver.
Bastava no entanto que somente ela enxergasse
Somente ela ouvisse
E vivesse...
Tem em suas mãos o poder de viver tudo que de belo há, mas só existe atrás da casca dura e turva que impede a luz e a vida de raiar
E apesar das flechadas de risos, histórias engraçadas, beijos e abraços de amor deferidos a ela, parece que nada a poderá libertar
Nada poderá alcançar os segredos do coração dolorido,
Do amor enclausurado
Pois esta flor que não desabrocha
Em sua frente conta com uma muralha, impenetrável e intransponível
Fazendo fronteira entre o cinza e o colorido

E eis que com muita sutileza
Com uma química sem igual
Toda casca com sua força e grandeza, se rende ao toque do amor real
E confunde todo intelecto
Torna Visível o invisível
O sonho em projeto

Faz ver que existe vida lá fora
Traz o colorido para dentro
Destruído está o que ocultava a beleza
O que impedia de contemplar a beleza da flor, já não impede mais

Então inicia se uma linda história de vida
Cheia de gratidão e paz

Vida!
Vida que está la fora
Mas que vive aqui dentro.

Inserida por Andrehmartins

D : Socorrooo!!!alguém me salva desse mundo que me causaREPULSA e me dá nojo...

⁠Aprendendo a viver e dando espaço para aqueles mínimos detalhes que ninguém vê.
Apreciando cada dia mais a natureza.
Amando toda a beleza que Deus nos proporcionou para admirar.
Cada dia querendo estar mais próximo da natureza,
Pra falar a verdade, sinto que sou natureza.
Passando pelas estações.
De tempo em tempos passo pelo outono, com todas folhas da vida caídas, secas e sem cor, mas mesmo no meus dias de outono jamais esqueço que tenho raízes fortes e logo aquele tom sobre tom de laranja ao marrom terá um novo tom.
Passo também pelo rigoroso inverno, que as vezes passo por cada geada e até geleiras que atrapalha o caminho, mas cá estou e lembro que logo toda aquele caminho gelado será todo florescer.
E passo também pelas minhas primaveras.
Ah! Primavera! Tão linda e singela!
Que me lembra que diante dos outonos secos e invernos rigorosos ainda assim com toda minhas dores ainda sim! Sou flores!
E floresço!
E não esquecendo do verão,
Também passo por está estação!
Com amor e gratidão!
Pois o verão me lembra que sou luz.
Pois a luz maior, me resplandece e ilumina meu ser. Pois ELE é o dono da estação: outono, inverno, primavera e verão.
Que me cobre com seu amor e fortalece meu coração.
Sou tudo isso! Um espírito de emoções.
Evoluindo nas lições.

Liddy Viana.🌻✍️

Ela leu o meu sorriso e encontrou o amor.

⁠⁠Meu Deus e meu Senhor, guarda o meu coração, para que eu saiba valorizar aquilo que possuo e tudo de bom que está ao meu redor. Que eu não me prenda a desejos de conquistas vãs, esquecendo-me de reconhecer as bênçãos que o Senhor já me concedeu.

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