Aquietai-vos e Sabei que eu sou Deus
Eu errei…
Duas palavras pequenas, mas tão pesadas que parecem não caber na boca.
Difícil de dizer… quase impossível de engolir.
Mas talvez, meu maior erro…
Não tenha sido tropeçar,
E sim achar que nunca cairia.
Acreditar — tolo que fui —
Que a razão sempre dormia do meu lado da cama.
Fui ajuntando certezas
Como quem coleciona medalhas de um campeonato que ninguém mais quis jogar.
E nesse desfile de convicções,
Esqueci que o orgulho é sempre o ensaio da queda.
Porque quem pensa estar de pé
Deveria, ao menos, aprender a vigiar.
Há um preço em querer estar sempre certo.
E, às vezes, esse preço é alto demais.
Chama-se solidão.
Na sede de vencer discussões,
Perdi algo que pesava muito mais que qualquer argumento:
As pessoas.
Quantos lares, quantos abraços, quantas amizades…
Despedaçadas, não por grandes pecados,
Mas por pequenas vaidades,
Por muralhas erguidas onde poderiam florescer pontes.
Ah, o orgulho de quem nunca erra!
Ele não grita, mas constrói cárceres,
Isola, afasta, esfria.
E a certeza cega —
Essa danada — sufoca a humildade,
Fecha os olhos para tudo que ainda poderíamos aprender,
Se ao menos ouvíssemos…
Se ao menos calássemos.
No desespero de provar que sei,
Desaprendi a escutar.
Na ânsia de estar sempre certo,
Perdi pedaços de mim —
E já não era inteiro.
Nem toda vitória é vitória.
Às vezes, vencer é saber perder…
Perder o orgulho, para salvar o essencial.
Afinal, a verdade não precisa berrar.
Ela é forte o suficiente para permanecer em pé,
Mesmo quando se cala.
Vencer…
Às vezes é ceder.
Amar…
É aceitar que nem tudo precisa ser provado.
E, no final da história —
Quando os debates forem apenas eco nas paredes vazias —
A pergunta vai soar, simples, brutal e libertadora:
Você quer ter razão? Ou quer ter paz?
Porque no fim…
Não serão as vitórias que contarão.
Mas os vínculos…
Aqueles que resistiram ao fogo,
Aos ventos,
À tempestade,
E continuaram ali — firmes, de mãos dadas,
Escolhendo o amor, sempre.
Tem dias que minha saudade vai lá na maternidade. Exatamente quando saíamos e eu te carregava em meu colo. Você era real agora em meus braços. Minha fantasia sobre quem você era e como seria em pessoa se acabaram. Você que mudou a minha vida.
Tenho um insigth assistindo a história de Bruce Jenner e vejo o quanto eu me identifico com o modo competitivo dele. Eu sou competitiva. Mas há muito que tenho deixado esse lado guerreiro de lado. Após tantos acontecimentos, como a morte do meu filho. Me fez ver as coisas de uma outra forma. Por isso, minha garra, minha competitividade foram sublimados pela energia em me manter de pé. Talvez esse seja minha verdadeira competitividade. Combater a mim mesma. Acalentar a mim mesma. Querer sentir paz.
Se eu tivesse o discernimento que tive meia hora depois não teria te deixado e ido embora. Não compreendi que me pedia para ficar. O fato de me dizer que se fosse nunca mais pisaria em sua casa , me soou como ameaça e não lido bem com isso. Sem olhar para trás fui embora. Depois caiu a ficha de que tinha te feito muito mal. Gostaria de voltar e pedir perdão, mas suas palavras radicais me mantiveram distante.
Eu fico pasma com a cara de pau e a falta de autoconhecimento físico e íntimo de certos homens. Dão em cima de mulher bonita pela rede social cada cara feiooooo, ferrado, mas se acham o cara. Não tem beleza facial, física, emocional e muito menos dinheiro pra compensar tamanho desastre. Cegos de tudo. Porém com baita autoestima. Se acham!
Eu queria correr até você e pedir que não me deixasse. Mas fiquei ali, quieta. Não gritei, não pedi, não implorei para que ficasse ou que não me deixasse ir.
Muitos dizem que se pudesse voltar atrás, faria tudo diferente. Eu também faria se tivesse a consciência que tenho hoje. Mas penso...não é possível voltar atrás.
Essa noite tive um sonho que eu tinha saídas durante um tempo, mas me pegava em um lugar em que estava acompanhada de outra pessoa que me ajudava. Num determinado momento nos víamos sem saída. Aí andávamos e encontramos duas pessoas conhecidas. Uma foi receptiva. A outra só não foi comigo. Assim mesmo eu dei um beijo em meus dedos e coloquei na sua cabeça e disse-lhe que se sentisse beijada. Isso me mostrou que sou gentil até quando estou em situação difícil. Não havia saída da, até que uma delas disse que tinha a chave. Ficamos felizes. Era só girar a chave. Porém tinha outro obstáculo. Devíamos subir num parapeito e se pendurar para conseguir concluir a saída dali. Eu recolhi minhas coisas e me preparei para ir. O sonho acabou. Acordei pensativa.
Ele tirou onda da minha cara e eu pensando que era tudo verdade, até que o próprio disse isso. Não sei se sou ingênua ou idiota.
Eu queria tanto que escolhesse a mim e me amasse profundamente, assim como te amo. Infelizmente não foi assim. Tive que te deixar. Tive que partir. Seu amor não era meu e eu não tinha percebido. Entrou uma pessoa na relação. Até pouco tempo desconhecida por mim. Foi duro ler suas mensagens de amor e carinho por ela. Você me traiu e continuou como se nada tivesse acontecido. Fui preterida mais uma vez nessa vida. Como dói.
Pense num homem que não tem nada. Muito menos o que oferecer. E eu mesmo assim ainda gostei de você e sofro por ter sido obrigada a te deixar pela sua traição. Quisera Deus você nunca tivesse me traído.
E naquela estrada eu passava sempre esperando ir ter o encontro contigo. Por ali via a natureza pela janela do meu carro, tanta beleza! Outras vezes parava, saía, respirava o ar ou simplesmente tirava uma foto. Naquele caminho eu achei e também perdi você.
Teve momentos que a única coisa que eu queria era voltar para casa (a casa dos meus pais, minha infância, seus cuidados).
Meu vestido de noiva foi abaixo do joelho, branco, com babados e rendas. Eu não via a hora de usar aquele vestido e o sapato. Escolhi com tanto carinho. Tudo me parecia muito lindo. O casamento era de dia e eu queria algo bonito e simples. Na verdade queria ter me casado no interior. Tendo a natureza como decoração. Mas olhando para trás, eu não entendia nada de glamour. Foi tudo lindo, mas não exuberante. Hoje eu gosto mais de coisas glamurosas, embora continue sendo aquela menina simples.
Eu tive tantos sonhos. Pensava em um dia ter uma casa como nome de Casa Aberta, para acolher mulheres grávidas que não teriam onde ficar e ter seus filhos até se estabilizar na vida. O público seriam jovens adolescentes. Também já sonhei em acolher crianças vítimas de abuso. Mas parece que minha vida não foi o sucesso financeiro que achei que seria para custear esses projetos. Até entrei para política depois dos 45 anos de idade, foi outra decepção. Muitos sonhos pelo caminho. Realizei poucos. Agradeço a Deus assim mesmo.
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