Aquele que Nao Olha seu Passado

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Não, não quero mais gostar de ninguém porque dói. Não suporto mais nenhuma morte de ninguém que me é caro.
Meu mundo é feito de pessoas que são as minhas - e eu não posso perdê-las sem me perder.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica As dores da sobrevivência: sérgio porto.

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Não se soma à alma aquilo que não é capaz de entrar dentro dela. E alma só se preenche com silêncio, algum poema, um conselho que, de bom, foi esquecido, beijo de mãe quando se dorme, uma reza sincera ao anjo da guarda, um amor que é eterno e raro de se achar.

«És grande, Senhor, e digno de todo o louvor [...]. Fizeste-nos para Ti e o nosso coração não descansa enquanto não repousar em Ti» ( S. Agostinho ).

Supõe-se que todas as alegrias se parecem. Mas a verdade é que a alegria rubro-negra não se parece com nenhuma outra. Não sei se é funda, ou mais dilacerada, ou mais santa. Só sei que é diferente..

Se você tem um problema comigo, fale para mim, não para os outros.

Eu só não uso camisa de força porque branco marca muito.

A humanidade é desumana mas ainda temos chance... o sol nasce para todos, só não sabe quem não quer!

Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.

Tudo o que sou ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.

Por isso escrevo em meio
Do que não está ao pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!

Ter em si mesmo o bastante para não precisar da sociedade já é uma grande felicidade, porque quase todo o sofrimento provém justamente da sociedade, e a tranquilidade espiritual, que, depois da saúde, constitui o elemento mais essencial da nossa felicidade, é ameaçada por ela e, portanto, não pode subsistir sem uma dose significativa de solidão.

O que conta não são as teorias que se tem na mente, mas o amor que se tem no coração.

E se um dia eu mudar, quero que todos tenham certeza que eu mudei por mim, e não por alguém.

A noite/1
Não consigo dormir. Tenho uma mulher atravessada entre minhas pálpebras. Se pudesse, diria a ela que fosse embora; mas tenho uma mulher atravessada em minha garganta. (p. 90)

O diagnóstico e a terapêutica
O amor e uma das doenças mais bravas e contagiosas. Qualquer um reconhece os doentes dessa doença. Fundas olheiras delatam que jamais dormimos, despertos noite apos noite pelos abraços, ou pela ausência de abraços, e padecemos febres devastadoras e sentimos uma irresistível necessidade de dizer estupidezes.
O amor pode ser provocado deixando cair um punhadinho de pó de me ame, como por descuido, no café ou na sopa ou na bebida. Pode ser provocado, mas não pode impedir. Não o impede nem a água benta, nem o pó de hóstia; tampouco o dente de alho, que nesse caso não serve para nada. O amor e surdo frente ao Verbo divino e ao esconjuro das bruxas. Não há decreto de governo que possa com ele, nem poção capaz de evitá-lo, embora as vivandeiras apregoem, nos mercados, infalíveis beberagens com garantia e tudo. (p. 91)


A noite/2
- Arranque-me, senhora, as roupas e as dúvidas. Dispa-me, dispa-me. (p. 92)

A noite/3
Eu adormeço às margens de uma mulher: eu adormeço às margens de um abismo. (p. 94)

A pequena morte
Não nos provoca riso o amor quando chega ao mais profundo de sua viagem, ao mais alto de seu vôo: no mais profundo, no mais alto, nos arranca gemidos e suspiros, vozes de dor, embora seja dor jubilosa, e pensando bem não há nada de estranho nisso, porque nascer e uma alegria que dói. Pequena morte, chamam na França a culminação do abraço, que ao quebrar-nos faz por juntar-nos, e perdendo-nos faz por nos encontrar e acabando conosco nos principia. Pequena morte, dizem; mas grande, muito grande haverá de ser, se ao nos matar nos nasce. (p. 95)

O devorador devorado
[...] os amantes se comem entre si de ponta a ponta, todos todinhos, todo-poderosos, todo-possuídos, sem que fique sobrando a ponta de uma orelha ou um dedo do pé. (p. 97)

(O Livro dos Abraços)

Eduardo Galeano
O Livro dos Abraços

Tenho que faxinar você da minha vida, não posso permitir o atrevimento de você estar aqui sem estar aqui.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Fora de Mim. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2010.

Eu não preciso e não quero ser gente boa com todo mundo, até porque odeio falsidade.

Estilo é saber quem é você, saber a mensagem que quer passar e não dar a mínima para o resto.

O fato de que sou escritora: uma mulher escritora, não uma dona-de-casa que escreve, mas alguém cuja existência, em sua totalidade, é comandada pelo ato de escrever.

Não confie em qualquer palavra, qualquer sorriso, qualquer beijo, qualquer abraço, qualquer olhar. As pessoas fingem, e muito bem.

Nunca precisei fingir que sou uma pessoa boa. Nunca precisei fingir que eu não to nem aí quando eu to mais aí do que aqui. Não faz meu tipo. Me esforço às vezes pra ser romântica, pra acreditar nos planos. Pra acreditar nas pessoas. Nunca chorei pra convencer. Talvez porque não faço questão de convencer. Ou, como você mesmo diz, sou direta. Fria. Seca. É. Nada disso é novidade pra ninguém. É só o meu jeito.

Não há no céu fúria comparável ao amor transformado em ódio, nem há no inferno ferocidade como a de uma mulher desprezada.

Psiuu! Silêncio. Preciso que saiba: Não guardo nem dinheiro, vou guardar rancor e mágoas?

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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