Aprender Ler
Ser lembrado por alguém é sempre bom.
Portanto, seja como uma página de um bom livro.Quém ler nunca esquecerá.
POEMA
Aprendi a escrever poema
Ler um belo poema
Sentir o poema
Viver o poema
Hoje graças à Deus
Eu sou o poema
Ler é uma terapia de conhecimento, escrever é um exercício de habilidades. Quando as duas coisas andam juntas, forma um sábio.
Você
Eu olho pra você
Não consigo lhe
Compreender, te descrever
Não consigo te ler.
Não consigo te sentir.
Não consigo te ter
Só te vejo…
e mesmo assim,
não vejo nada.
Ler a sinopse de um livro não te faz conhecê-lo de verdade — assim como julgar pela capa é pura ignorância. E não estamos falando de livros. Estamos falando de pessoas."
"Em Levítico 18, há uma lista de práticas sexuais que Deus considera impuras. Vale a pena ler e refletir: estamos vivendo conforme os padrões dEle?”
— Anderson Silva
Carta que você nunca vai ler
Oi.
Eu não sei exatamente por que estou escrevendo isso agora, talvez seja só mais uma dessas noites em que tudo volta. E você... sempre volta também. Não com uma mensagem ou uma ligação — isso seria simples demais pra alguém como você. Mas volta no vento, no cheiro de rua molhada depois do calor, em músicas que não tinham nada a ver com você até começarem a ter.
Eu penso muito naquele tempo. Não sei nem se posso chamar de “nós”, porque “nós” nunca aconteceu de verdade. Mas me lembro de tudo como se tivesse acontecido. O jeito que você sorria de lado, como quem carrega segredos demais no bolso. Aqueles dias longos em que eu fingia que era só casual, quando na verdade eu queria o mundo com você. E você? Você só queria passar.
Você chegou sem prometer nada, e mesmo assim eu me entreguei como se tivesse ouvido juras. Fui todo presença, enquanto você era ausência em forma de gente. Você dizia que não era pra durar, mas eu fechei os olhos e pedi em silêncio pra que o tempo congelasse. Idiota, eu sei.
Tinha sol, sal, lençóis bagunçados e despedidas sem data. Era bonito, sim, mas era uma beleza frágil — daquelas que quebram fácil se a gente aperta demais. E eu apertei. Segurei tudo com tanta força que acabou escorrendo pelos dedos. No fim, ficou só o gosto agridoce do quase. O que a gente viveu foi um talvez disfarçado de certeza.
Hoje eu sigo em frente, mas não totalmente. Ainda passo por lugares esperando te ver. Ainda escuto músicas que você nunca ouviu, mas que me lembram você. E às vezes me pergunto: será que você pensa em mim também? Ou fui só uma estação qualquer no seu caminho?
De qualquer forma, isso é só um desabafo.
Você nunca vai ler.
Mas eu precisava escrever.
Teoria sobre nós...
Te amar é estar no mundo inteiro
sem sair do teu abraço.
É ler todos os poetas e filósofos
e descobrir que, no fundo,
todos falam de ti,
Nosso amor é como o tempo de Platão,
não nasce nem morre, apenas é.
Uma ideia pura, além da carne,
que habita o céu das formas
e me refaz.
Em teus olhos há um incêndio de crepúsculos
Pablo Neruda chamaria isso de incêndio doce.
E eu me queimo em ti,
E fico feliz por arder onde há calor e verdade.
És horizonte e presença,
és limite e liberdade.
És mulher, como eu
e ainda assim, tudo o que me transcende.
Te amar é cair como Kierkegaard:
não preciso de garantias,
jogo-me com fé no teu amor.
Lanço-me no abismo do teu peito
e descubro que o fundo é céu..
Emily Dickinson dizia que
"A alma escolhe sua companhia e depois fecha a porta."
E minha alma te escolheu.
Uma vez e para sempre.
Amar você é o meu gesto mais político,
minha rebelião mais suave,
minha verdade mais inteira..
Como diria Sartre, estamos condenadas à liberdade.
E eu escolho ser livre em ti.
Escolho te amar,
como um ato de ser e resistir.
E se ousarem chamar pecado o que vivemos,
respondo com Spinoza:
em ti, descubro Deus no mundo,
em forma de mulher que ama mulher,
sem vergonha, sem silêncio,
com a beleza de quem existe à luz.
Versos de Nicole para sua eterna amada Beatriz. 🌹✨💍
SINAIS
Reparar no mundo...
Ler nos seus sinais
As tantas igrejas
Cheias de vitrais...
Reparar no humano...
Os seres digitais
Quanta exposição!
Somos só mortais...
Numa efervescência...
De coisas tão banais
Em bilhões de selfies
Nas poses sensuais...
Mas já não se perca!
Ache os seus ideais
Cole as boas ações
Todas nos murais...
Volto à natureza...
E seus elementais
Há tanta pureza
Feita de portais...
Os maiores gestos...
São substanciais
Os melhores méritos
A quem for capaz...
Quem tem seus valores?
Guarde-os bem mais
Quem tem suas cores?
Mostre-as como tais
Quem tem suas dores?
Trate-as são vitais
Quem tem seus amores
Ame-os mais em mais...
(SINAIS - Edilon Moreira, Agosto/2016)
O mundo não quer me ler, porque eu sou a dor de veia rompida perto do calcanhar. Uma dor fina, que incomoda bastante quando a caminhada é longa, mas dá uma certa aflição gostosa ao se espreguiçar na cama, antes de dormir. Então, é melhor conviver do que investigar, já que pode ser uma hemorragia interna, mas também pode ser só efeito do tempo sobre pés cansados.
O livro, o ato da leitura, convida o leitor a algo raro: ler com maturidade, interpretar com sensibilidade e agir com consciência.
Lidar com algumas pessoas é como ler um livro que o escritor se perdeu em seus capítulos por falta de entusiasmo. Cujo final do conto não foi o esperado. No primeiro momento o leitor ficou impressionado pela beleza da capa, mas o conteúdo foi uma grande decepção.
Feliz é aquele que sabe ler, as entrelinhas, lá não há mentiras, apenas há verdades que atordoa a razão.
Cronica “Seu pai não sei ler”
Era fim de tarde quando, na pressa dos dias que a gente já não vive, apenas atravessa, mandei uma mensagem de texto para meu pai pelo WhatsApp. Algo simples, corriqueiro, como quem diz “tô indo”, “compra pão”, “te amo”.
Passaram-se uns minutos. Chegou um áudio. Apertei o play, distraído — e fui parando, devagar, como quem freia diante de algo que nunca deveria ter passado batido. Do outro lado, a voz dele. Firme, mas doce. E, entre pausas que diziam muito, ele soltou a frase que carrego até hoje como cicatriz:
“Filho, fala por áudio, por favor... seu pai não sei ler.”
A frase veio seca, sem rodeios, sem drama. Mas bastou para me desmontar por dentro. Naquele momento, percebi que a ausência das letras tinha um nome, um rosto, e mãos calejadas: meu pai.
Ele, que desde novo trocou cadernos por tijolos. Que largou a infância para vestir o avental do trabalho e o peso de uma casa inteira nas costas. Nunca teve tempo de ser aluno. A escola da vida o esperava com lições duras e sem recreio.
Mesmo sem saber ler, meu pai sempre foi sábio. Sabia interpretar silêncios, somar esperanças, dividir pão e multiplicar amor. Ele escrevia com gestos. E ainda que seus dedos nunca tenham deslizado sobre uma página, eles desenhavam o mundo com dignidade — cada parede erguida, cada telha assentada, era uma frase inteira dizendo: “eu estou aqui”.
Nunca vi meu pai se envergonhar por não saber ler. Mas percebi, nas entrelinhas dos dias, a solidão de quem vive num país onde tudo grita por letras. Placas, receitas, contratos, celulares... O mundo exige leitura. E quem não a tem, acaba empurrado para a margem — como se fosse menos, quando, na verdade, é mais: mais forte, mais lutador, mais humano.
Meu pai é daqueles heróis que não cabem nos livros, porque ele é o livro. Sua vida, cada capítulo, é aula de resistência. Nunca frequentou uma sala de aula, mas me ensinou tudo que importa: respeito, esforço, afeto e verdade.
Hoje, quando falo sobre alfabetização de jovens, adultos e idosos, penso nele. E em tantos outros “seu João”, “dona Maria”, “seu Antônio”, que a sociedade esqueceu. Alfabetizar não é apenas ensinar letras; é devolver a voz a quem só foi ouvido por áudio.
Se um dia eu tiver filhos, e eles me perguntarem quem me ensinou a ler a vida, responderei com orgulho: foi meu pai — mesmo sem saber ler.
Nem sempre é um funcionário que parte, às vezes, é o aviso que ninguém soube ler, o talento que cansou de esperar e o reflexo de uma liderança cega ao próprio espelho.
Era uma vez, uma menina inocente,
que adorava ler e assistir romances.
Mas ela cresceu e deixou de acreditar nas fantasias pois,
nunca havia sentido as borboletas no estômago...
Muito mais tarde, já conformada, foi surpreendida.
Conheceu aquele que a fez sentir...
As borboletas no estômago
O coração descompassado
Arrepios da cabeça aos pés...
As mãos macias, o abraço quentinho
Cheirinho de amor, de paixão e parceria.
Mas, diferente das histórias de romance,
Não ficaram juntos felizes pra sempre.
Mas, a menina inocente, ainda
espera por ele, e vai esperar por toda a vida.
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