Apologia à Loucura
Aquela afligida atmosfera da loucura, sempre e sempre
me perseguiu quando engolfava, caprichosamente,
durante as destinadas descidas aos selados planetas
esboçados nos trémulos blocos de gelo como varandas
tribais no interior de uma jarra abençoada por flores
a arder penedos a cima. Era eu assomada vertigem
sibilante.
quis afligir minhas preces, minha cama, minhas ternuras-
nervuras, minha sobriedade, minhas imigradas
alvoradas, minha levedura.
Agradeci à desventura que me tenha inspeccionado,
imemoravelmente, possuindo minha síncope comoção,
alimentando-a com cambaleantes vielas e ondeantes
ruelas enriquecendo-me com orgias isentas de vozes.
Era eu assomado lascivo silêncio costurado a meus
querubins lábios.
vivo apenas hoje para beijar a loucura.
A loucura é tão inexpugnável o quanto lhe depositamos de
delírio e da clareza ante o preconceito renascer insana.
Existem loucuras na introspecção doutras loucuras!
As pessoas imaginam a imprópria loucura doutras loucuras
dentro da loucura movediça, mas a loucura também pensa
das pessoas! Se estiver do seu lado esquerdo adormeço, do
lado direito acordo, de trás desmaio, de frente salto, por
cima ilumina-me, por baixo obscura-me, no seu ventre
musical, sou a sua clave!
É isso a loucura? Uma mera quimérica diferença em tropel?
Então deixem-me lá continuar louco, um louco
inabalavelmente feliz e lúcido. Lá Lá Lá... Hurra Hurra Hurra...
AMOR COMO SOL DE VERÃO
Autora: Prof Lourdes Duarte
Pode ser delírio ou até loucura
Esse sentimento que me atordoa e mexe com meu ser
Contudo, só sei que o sangue ferve nas veias
Num simples toque de carícias das tuas mãos
Ou no teu jeito simples ou avassalador de me olhar.
Contigo o céu fica mais azul e o verde mais vibrante
Mesmo com o sol de verão ardendo em brasa
A sinfonia dos pássaros fica muito mais harmônica
Comparando as batidas descompassadas do meu coração
A pulsar descontrolado por ti.
Como um fanatismo ou amor ardente
Atordoando meu coração
Sinto, que entre nós há uma forte ligação espiritual,
Um amor que transcende o infinito
Um amor que arde como sol de verão.
Se da fraqueza tenho que tirar forças, serei o mais forte. Se da loucura tenho que tirar sabedoria, serei o mais sábio. Se a cruz for meu caminho, prosseguirei para o alvo, nego a mim mesmo, mas sei, que de ti receberei a coroa da Salvação.
É loucura o toque,o cheiro,
e o arrepiar da pele.
É loucura a mistura minha e tua,
é água em terra seca que inunda,
que corre e escorre,feitos leito de rio.
Vera Queiroz
Uma vez alguém me disse: Ama como se fosse o último dia.
Com loucura dos sábios e a inteligência dos loucos,
Ama e se entrega com a
enlouquecia dos apaixonados.
Pegue a lua com um cordel e amarre nas mãos,
Colha estrelas como os vaga lumes e gurde-as em um frasco.
Guarde os raios de sol com carinho para os dias tristes....
..
Pega meu sinal e lambe meu prazer, vem!
não pense muito se não a consciência da loucura vem e aí tudo pára...
Barco...
Nessa loucura digitada,
não há sinais de alerta
nem caminho com seta,
vagueio, sem direção.
Navego sobre o papel,
como um barco sobre as ondas
e muitas vezes,
deixo que vá,
até onde acaba o mar.
by/erotildes vittoria
Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
Nota: Esse pensamento vem sendo repassado como sendo de diversos autores, entre eles Oscar Wilde ou Marcos Lara Resende. No entanto trata-se de um trecho adaptado do texto “Crônica para os Amigos” de Sérgio Antunes de Freitas, publicado em 23 de setembro de 2003.
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