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A CHUVA PACIFICADORA
Todos nós em algum momento de nossas vidas já nos deparamos com aquela chuva repentina, caindo sobre o telhado de nossas casas, molhando as árvores, as plantas, os solos áridos e secos. O fato é que a chuva, por mais fina que seja, tem o poder de aquietar qualquer pessoa, de fazê-la parar com os seus deveres estressantes do cotidiano e simplesmente relaxar, ouvir e observar esta fúria mais doce que é a chuva. Pacificar-se consigo mesmo é ser como a chuva, é saber a hora de fluir com leveza ou de aparecer com um pouco mais de poder, é saber a hora certa de se mostrar ou de ir embora, é saber ser sempre você mesmo sem a necessidade da opinião alheia. Você gostando ou não, a chuva sempre será chuva, pois ela sabe de seu próprio valor e não se importa com quem se inquieta com o seu som ou com a sua presença. Que deixemos de ser arrogantes, maliciosos, desumildes, impiedosos, rancorosos e comecemos a ser simplesmente chuva.
Recomeçar sempre vai ser nossa saída pra alguma situações em nossas vidas. Não é fácil, mas é necessário sempre.
Como é fácil criticar e atacar algo que não está em nossas mãos, seja um trabalho público, uma conquista alheia, um problema familiar de outra pessoa, enfim... É um defeito que temos, fácil é falar e criticar, difícil é se colocar no lugar do outro, parabenizar quando acontece um fato legal, oferecer ajuda, uma possível solução para algum problema, talvez até mesmo um simples ombro amigo já seria incrível. Sejamos mais justos e mais solidários com os outros, pois amanhã poderemos viver a mesma situação de dificuldades e consequentemente vamos precisar de apoio.
Nossas atitudes, na vida pessoal ou corporativa, indicam quem somos, o que queremos e para onde vamos.
Sem fortes intervenções de políticas estatais de redistribuição, nossas sociedades tendem a entrar em situação de profunda fratura social por desenvolverem uma tendência radical de concentração de riquezas. O problema da desigualdade só pode ser realmente minorado por meio da institucionalização de políticas que encontram no Estado seu agente".
Nossas escolhas: São elas que nos libertam. São elas que nos aprisionam.
Somos donos de nossas escolhas, responsáveis por nossas decisões, únicos donos de nossa vida. Somos nós quem escolhe ao lado de quem ficar, as consequências que teremos que carregar, os fatos que teremos que julgar, as pessoas que ficarão conosco: Aquelas que nos levarão ao céu ou aquelas que nos carregarão para baixo, pois somos quem abre a porta, somos quem as deixa entrar.
Cada atitude de hoje, refletirá no amanhã. Conscientes ou não, a nossa história é um filme e o final não depende do começo, é nesse intervalo que escrevemos os momentos mais importantes. Se afastar de alguns, aproximar-se de outros, escolher em quem e no que acreditar é um fardo seu. Decidir se vai varrer o lixo pra debaixo do tapete ou fingir acreditar nas suas próprias dúvidas é um peso que terá que suportar.
O arrependimento sincero alivia, perdoa, tira a mácula, tira o peso. Mas acredite, não há espaço para o bem e o mal no mesmo bolso. A escolha é sua sobre o que carregar. Não há muitas chances, saiba usar cada uma, nem sempre haverá reparos e muita coisa não terá conserto de maneira alguma.
Algumas decisões serão pra sempre, algumas vão doer à vida toda, vão deixar cicatrizes, serão inesquecíveis e inexplicáveis, mas tenha consciência de que serão somente suas. Seja amigo do tempo. Pare, pense, reflita, se permita mudar, traçar outros caminhos, escrever outros destinos, reescrever outras histórias, se reeducar, aprender.
O tempo é o melhor dos juízes: Revela às aparências, descobre as mentiras, expõe o caráter. Algumas verdades são evidentes por si mesmas. Seu coração é o advogado de defesa, lhe dá o livre arbítrio para que você mesmo decida seus atos e te permite o arrependimento e o perdão a qualquer tempo. Sua consciência, o advogado de acusação, ouça-a sempre que tiver dúvidas. Seremos julgados um dia, tenha certeza disto. Somos imperfeitos, pecadores, erramos aos montes, mas temos também a capacidade de dar a volta por cima, pedir perdão, buscar o acerto e admitir os erros. O melhor a fazer e tentar fazer tudo o mais bem feito possível, não temos que ser bons, temos que tentar sermos melhores a cada dia, temos que tomar as melhores decisões, as melhores escolhas, escolher sempre por onde andar, aonde ir e onde voltar. Nossas escolhas são como tatuagens permanentes em nossa alma, ainda que ninguém as veja, nós sabemos que elas estão lá e sentimos a dor de cada corte que foi necessária para fazê-las. Com o tempo a gente aprende que somos donos de nossa liberdade, mas eternos prisioneiros de como usamos ela.
A corrupção é fruto de nossa própria sociedade, consequência de nossas próprias leis, reflexo de nossas próprias escolhas.
Rotina. Assim vivemos e morremos, dia após dia, percorrendo os mesmos caminhos, tornando nossas carreiras desestimulantes, nossos relacionamentos insípidos. Desencanto, alienação e desespero. O prazer e a alegria são raros. E voláteis. Somos completamente infelizes em nossa infelicidade e brevemente felizes em nossa felicidade. Estamos sempre aguardando o dia seguinte, quando tudo o que era para ter sido e que não foi supostamente acontecerá.
Quando estamos trilhando caminhos amargos devido as nossas escolhas Deus vem estendendo suas mãos e nos coloca em caminhos seguros para seguimos em frente.
Amigos são pessoas que compartilham com alegria as nossas vitórias, mas que nos acolhem despretensiosamente nos maus momentos. Nós os descobrimos na adversidade e na infelicidade. São apoiadores por natureza, mesmo quando discordam de nossas posições. Bons ouvintes, concedem-nos atenção e sabem que muitas vezes não queremos opiniões ou comentários, mas apenas sermos ouvidos com paciência.
As nossas primeiras experiências são todas muito peculiares. Algumas frustrantes, outras insípidas, a maioria inesquecíveis. O primeiro dente que cai, a primeira briga, o primeiro beijo...
A vida adulta se torna chata na medida em que nossas pernas crescem. Compromissos, deveres e responsabilidades substituem a espontaneidade pela artificialidade, a emoção pela razão, o prazer pela obrigação.
Sentimo-nos injustiçados quando preteridos em nossas atividades profissionais, mas não temos dificuldades em subjugar ou demitir quem não se alinha aos nossos interesses. Condenamos práticas públicas espúrias, mas não hesitamos em buscar pequenos favorecimentos pessoais.
De histórias são feitas as histórias. Fragmentos de tempos em tempos. Somos lançados em nossas trajetórias. Uma página em branco. Sem dedicatória. Sede de vida. Peremptória. Estrada de rota indefinida. Caminho que desconhece derrota. Escrituras gravadas em pergaminho. Regras proscritas de uma lei sem rei. Caminho. Seguimos juntos e sozinhos. Intercessões lógicas de um conjunto. Exconjuro. Pago juros. Entro em apuros. Nem eu me aturo. Me atiro. Me jogo do precipício. Viro vício. Me desculpo. Me extravio. Vou de navio. De tanto chorar, eu rio. Desafio. Concilio. Me jogo no vento. É o tempo. Me lanço em você. Me embrenho no pensamento. Concílio do vento. Nebulosa do tempo. Me invento. Te invento. Nos fazemos. Possuo. Desnudo. Mudo grito. Desespero em negrito.
Alegria escalando o Everest. Felicidade incontida. Seria perfeito se não fosse a vida. Escuridão de esperança despida. Duas cabeças esculpidas. Uma gargalha e dança no meio da avenida. A outra cumprimenta a morte. Sua face híbrida. Uma de negros e ameaçadores olhos. Outra festiva. Convidativa. Cada uma com sua forma de seduzir. Digo: Eu vou por aqui. E lanço meus olhos em seus negros olhos. É tarde. Negros são meus olhos. Digo: Eu não quero sorrir. É tarde. E já não sei mais onde é aqui, Onde é aí. Sobrevivi.
Monalisa Ogliari
É na solidão onde a gente aprende a organizar as nossas ideias para poder se defender do inimigo mais próximo.
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