Aplausos
Chuva
Dançar na chuva é ainda mais saboroso,
mesmo que sozinha...
Na simplicidade não existe necessidade de aplausos,
apenas de sentir.
(TEXTOS CURTOS AO CENTRO DO MUNDO: Versos de Intensidade; p.109)
Muitas pessoas investem seu tempo buscando reconhecimento, elogios e aprovações de outros, sem perceber que essas conquistas oferecem apenas satisfação momentânea ao ego ou, no melhor dos casos, ganhos financeiros temporários. Seria mais sábio direcionar essa reflexão para buscar aprovação de Deus, já que sua avaliação pode ter impacto direto em nossa eternidade.
Muitos querem ser estrelas, poucos querem ser constelações. Quem brilha sozinho é esquecido. Quem ilumina o mundo se torna inesquecível.
O palco da vida é maior que qualquer show, qualquer festa, qualquer prêmio. O verdadeiro espetáculo é criar algo que a eternidade aplauda.
Devemos, antes de tudo, ser o melhor para nós mesmos. Tentamos ser o melhor para os outros tantas vezes, e percebemos que nunca será suficiente para todos. Mas quando somos fiéis ao nosso próprio potencial, o universo conspira a nosso favor. Cada esforço, ainda que não receba aplausos, é observado pelo CRIADOR, que vê e valoriza cada detalhe.
Quem somos nós, sem à contribuição, o abraço, o respeito, a honestidade, os olhos nos olhos, os aplausos, o bom e velho diálogo e o amor do outro?
Você própria precisa aplaudir as suas vitórias, valorizar as suas conquistas, porque por trás de cada uma delas tem sacrifícios, renúncias e trabalho que ninguém viu, ninguém soube, ninguém conhece.
Liberdade é a paz de ouvir o que as pessoas dizem a nosso respeito sem nos envaidecer nem nos entristecer. Afinal o que elas pensam e falam de nós é problema delas e não nosso.
Esteja de pé, não para aplaudir os vencedores, mas para reerguer e fazer triunfar os que não conseguiram encontrar a vitória
O cérebro pode até tentar reger a orquestra da vida, mas cabe ao coração decidir se oferece ou não os seus aplausos
O sistema de ensino que se auto declara eficiente, dentro de um modelo neoliberal de ser, ignora a falibilidade de qualquer processo diante de uma diversidade que compõe a realidade ao qual ele é submetido, logo, a excelência é uma máscara que os seus sujeitos agentes utilizam para receber os aplausos que cobre as carências com que os sujeitos pacientes continuarão a sofrer.
(...) seremos sem brilho, ainda que sob os aplausos sociais; miseráveis, ainda que com elevadas somas de dinheiro; imaturos, ainda que com notável cultura acadêmica.