Ápice
"Uma lágrima de sangue desaba ante minha face
E toda a matéria bruxuleia-se
O ápice de todo o pesar frutifica-se entre pensamentos falaciosos; e estes, em metamorfose, convertem todo o magma em movimento.
A hipócrise escorre sob as vielas, entre os dentes esfarelados, por todos os espaços; A noção racional se abstrai e o instinto toma conta do seres, o medo converte-se em raiva e esta borbulha sobre re-flexões pro-fundamentalmente interiores.
A noção da ética moral dilui-se egoneamente, fragmentando o solo; a insthabilidade postula-se em póstumos esquecimentos. O Alzheimer se desculpa, porém ele é somente uma desculpa; E ironicamente é a culpa quem vos corroí.
A crítica converge em auto, e crisiasticamente o pleito não se fundamenta; a solução adjacente distancia-se. O exemplo é emitido ao resto como obrigação, porém insignificantemente in-posto no sentido de compreensão(plena); a palavra é dita, porém não utilizada.
O plano ideal/platônico é antagônico, o trajeto sobre a ponte quadrifica-se entre sonhos não corporificados; e em consequência a inveja vampírica suga todo o desenvolvimento, as máquinas epidérmicas repetem e repetem e repetem, as esponjas vazias incham-se ante os aguardentes.
A lágrima de sangue coagula, a ferida extingui-se e o riso hienal finalmente se impõem autenticamente, a consciência aplicada é desfrutada e todo o pesar em superação abstrai-se, sob a cautela resiliente abismal. Afinal, não seria tudo proposital?"
Ex-quadros
Nos quatro cantos das paredes do teu quarto
Desfez-se o relapso ápice de nossos gatos por lebre
Refez-se a célebre solidão que nos persegue
Em presença contínua e desacreditada.
Verteu-se o teu luto ao consumir-me no vulto
De teus repetecos já enfadados da mesma cor desbotada
Ou da tez de minha blusa desabotoada
Amarrotada
Arrependida
De nosso prazer discreto e efêmero
Que agora vela esse meu sono noutras paredes
E em tantos quartos de horas mal resolvidas.
O certo muitas vezes seria falar, desabafar e esperar uma resposta. Mas não, prefira a ápice do silêncio e tire você suas próprias conclusões sobre a tal resposta.
O homem que atingiu o ápice da consciência, livra-se das influências zodiacais e seu mapa astral torna-se desconhecido. Não existem previsões para homens de tal estirpe, pois seu caminhar é único, isento de condicionamentos de qualquer natureza
Na ápice do desespero, onde você só tem o silêncio como resposta, o coração grita e não sai som algum - ninguém te ouve - nada muda.
Eles pensam que chegaram ao ápice da evolução
Mal sabem eles que outros também pensaram, antes da extinção.
Esse Capitalismo sedento, que contabiliza o mundo
Por uma liberdade comprada
Meu valor medido por lucro/hora.
Sou uma cor em um gráfico de rendimentos.
Será que valho o investimento?
Vendemos vida por salário minimo,
No Mercado quanto valem os sorrisos?
Vivemos em sociedade, seres da razão.
Enquanto os animais vivem em grupo,
Para própria proteção.
Vivemos cada um por si nessa selva de distinção.
Troco esse poema por um pedaço de pão,
Um arroz com feijão, porque pra quem não tem nada,
De nada adianta alimentar o coração.
Essa liberdade sai cara,
tantas vidas acabadas.
Será que ainda cabe perguntar,
Se a minha felicidade cabe no orçamento?
A gente nota que foi verdadeiro, quando o único resquício do ápice de tudo que se sentiu, é o aprendizado.
Cheguei ao apice da minha inteligência, superei o insuperavel.
Talvez o medo não permitisse de eu esmiuçar mais, esse era meu grande medo....
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