Apenas um Menino Diferente
O PRAZER DE SONHAR
Tu és doce, és suave, és sereno,
Nada preciso explicar,
Meu lindo menino moreno...
Ah! Deixe-me por breve momento pensar
Que o tenho aqui, ao meu lado
E apaixonado estás, a me abraçar.
Peço-te, por favor, continues calado
E conceda-me o prazer de sonhar!
"Hoje menino confesso eu te amo - amanhã eu já não sei.
As suas palavras ferem e revoltam a doçura do meu ser, então dedico a você o meu esplêndido beijo acre e não exagerando peço-te não se assuste."
Menino Ruim
Como é que você pode
Ser tão bonito
Tão educado, simpático, humilde
E ao mesmo tempo tão mau caráter?
Nunca vou te entender
Mesmo que você tente me explicar
É tudo muito incongruente
E eu tenho medo de olhar pra você
É difícil aceitar que pessoas más
Podem ser constituídas de pedaços bons
Mesmo que a maldade esteja tão explícita
A gente não aceita
Eu não sei como você conseguiu
Se fazer tão ruim
Você tinha tudo
E destruiu meu caro
Vejo que você tem medo de mim também
Não que tenhas razão, mas é melhor pra nós dois
Então, é melhor nos mantermos distantes
Me olhe de lado
E eu te olho de longe.
Levarei para você o meu sorriso de menino,
Cantarei a canção que você gosta de ouvir...
Recitarei poemas do Neruda...
Dançarei com você por toda a minha vida!
O tempo é um remédio que tudo remedia...
E eu? Eu te amarei noite e dia...
Prometo não me cansar...
Mas poderá descansar em meus braços.
Abraçarei teu corpo com toda a minha saudade...
E prometo não sufocar-lhe!
Pois sei que gosta do seu espaço...
Me arranjarei com muito carinho, dando-lhe liberdade.
É inverno e precisamos um do outro...
Mais eu de você...
E você também de mim.
Em um cantinho faremos o nosso ninho.
De todas as rosas, eu sempre tirarei os espinhos...
Não lhe darei "rosas mortas", mas as que podem fazer outras rosas...
Ele
Andar de felino
Olhar de menino
E corpo de homem
Qual é o seu nome?
Meu nome é o nome
Que quiser chamar
É só pensar, escolher e gritar
Que venho rápido
Só pra te amar...
Palavras loucas
Ditas por um pobre poeta
Antes fosse ele um profeta
Para eu poder acreditar
O menino não vai voltar, a brincadeira de sentir mágoa ou loucura vai se acabando aos poucos e só sobraram os pequenos rastros que também vão se apagando sem querer.
Não reclame por ter seguido em frente. Não chore se aquele menino tão bonito já não te quer. Não impeça seu destino, não se proíba de sonhar assim, menina. Não corte suas esperanças. Não desacredite em anjos e até mesmo nos milagres. Agosto já passou, o setembro está aí. É hora de cortar as raízes e deixar tudo sem muita dor ou desespero. É hora de apostar numa nova história, numa outra vida. É hora de parar de chorar. É hora de levar sua cabeça, se maquiar, e arrumar sua vida que anda bagunçada demais. É hora de tentar.
Comece a perdoar aquelas pessoas que um dia te fizeram chorar. Comece a perdoar aquele menino que hoje tem outra pessoa. Eu sei que ele te fez perder tempo,eu sei que ele não te deu valor. Perdoe ele por tanta mágoa acumulada. Perdoe o por ter te deixado para trás e ter te esquecido dia após dias. Mas também não se culpe por nada. Se perdoe por ter depositado tantos sonhos em cima de uma história sem valor. Se perdoe por pensar em desistir da vida. Se perdoe por desistir desse menino. É o mês de perdoar e se perdoar. É o mês em que as florzinhas aparecem. É o mês de Caio Fernando Abreu. É o meu mês.
Testa
Não mexa no meu rosto menino... Vai riscar.
Cinza de testa com a mão é pra nunca se apagar.
Cega do olho na hora de acordar.
E de resto, se presta com o tempo tentar, olhar pro teto de instante em instante que de tonta cai e coloca outra cor naquele mesmo lugar
Nos braços de minha mãe, sentia-me o Menino Jesus, pois neles estavam o acolhimento da manjedoura e em seu nome a expressão completa da família Sagrada: Maria José, tendo por sobrenome Ferrera de Andrade, alguém que conserta com ferro e madeira. Não se impressione, sou uma extensão de tudo isso!
MEU MENINO
O menino que fui está distante
Andando sobre algum lajedo,
Vendo o resto das águas acumulado em poças
Buracos que ainda cabem peixes,
Proporcionais, ao tamanho de mim.
Falo das poças dos peixes de ornamento
Querendo saltar o menino, que por aí chora.
E tudo eu faria para ir buscá-lo,
Ter sua companhia, minha que falta
Um pedaço que ficou, melhor
Do que o que se ajoelhou , rezou e partiu.
Eu queria o menino aqui comigo,
Mas como reverter as luas, transgredir as estrelas,
Os invernos que começaram e findaram,
Tantos peixes que no fim morreram.
Mas eu, se me conheço,
Não me dei tempo, e assim mereço.
O menino chora, a essas horas,
Em que as cigarras cantam pro além.
Onde pisam aqueles pés riscados de urtigas,
Onde transportam o menino, que a mim fustiga,
Sua desaparição, seu conforto de algodão,
Suas conversas longas e boas,
Tempos sorrindo à toa.
Com quem ele se parece agora?
Com as mudanças
Que à ele não se assentaram,
É do mesmo rosto, dos mesmos olhos,
É dos mesmos dias, que não se passaram,
Dos mesmos sonhos que não aconteceram.
As estacas de unha-de-gato
Devem estar ainda encostadas no pequizeiro,
Não suportam mais a casa que sonhávamos fazer.
Uma morada de quinze palmos de largura
E nove mãos de altura.
Lá íamos morar agregados de meu pai.
Mas quem para me ajudar agora,
Cavar, fincar estacas, subir a cumeeira,
Bater o piso de malho,
Pendurar as baladeiras, os bodoques,
Espalhar as esteiras
Para dormirmos ao meio dia.
_______________
naeno*comreservas
Porque infelizmente, menino, eu ainda sou da época que amar era moda, não casualidade barata de mesa de bar.
INFÂNCIA
Quando eu era menino
A vida era minha namorada.
E foi o tempo da melhor amada.
A vida também era menina,
E brincávamos de viver,
Desfazíamos tudo
Só para acomodar de novo.
Tínhamos tempo para tudo,
Até que a vida e eu fomos mudando
Eu me esticando
E ela se encurtando.
E por desavença, numa dessas brincadeiras,
Bati nela com uma cadeira,
E desencadeou-se um desencanto.
Duas caras de espanto.
Do meu lado, eu a desfazia,
Do seu, ela me agoniava
Com seus achaques de pura raiva.
E nunca mais nos demos bem,
Embora nos abracemos todos os dias,
Não passam de normalidades,
Um fala e o outro responde.
De mim, não há um amor que volta,
Dela recebo beijos à toa,
Acho que nos esquecemos, um do outro.
Vc ja reparoou no menino que esta ao seu lado??????
nos carinhos que ele te dá?
Nas confusões que ele te cria?
Na carência que ele sente?
Você já deu valor para as crises de ciúmes?
Para as brigas? Para as reconciliações? Para os beijos e abraços?
Você já pensou em elogiá-lo, ao invés de criticá-lo?
Já reparou nas mil qualidades que ele tem, sendo que nele você só enxerga os poucos defeitos? Você já prestou atenção no jeito dele sorrir?
Na cara feia de bravo? No jeito que ele fala quando quer alguma coisa?
Nas indiretas que são sempre diretas? Você já falou que o cabelo dele está bonito? Que ele fica bem com aquela roupa? Que gostou da surpresa que ele te fez?
Você já imaginou que aquela garota apaixonada por ele dava tudo para estar no seu lugar? Já pensou que ela adoraria ser amada por ele e ter a oportunidade de dizer que o ama? Você já pensou que se você não der carinho, atenção, cuidado, ele pode se sentir sozinho? Que uma palavra sua pode deixar o dia dele muito melhor, ou muito pior? Que sua indiferença pode ofendê-lo? Que sua ausência pode machuca-lo?
Você já tentou viver sem ele? Sem os beijos e os carinhos dele?
Sem a preocupação dele? Sem as reclamações dele?
NÃO? Então tenta... porque só assim você vai parar pra pensar, dar valor nas coisas que sempre estiveram ao seu lado, você tem uma pessoa de muito valor, mas cuide
Tributo ao trombadinha
Menino que anda na rua sozinho
Sujinho, faminto, sem casa, sem pão
Olhando as vitrines, sonhando os brinquedos
Pedindo esmola, mas sempre em vão
Menino vadio, que encontro nas ruas
De olhar assustado, barriquinha a roncar
Te olho e choro, te amo sem preço
Na medida certa que pude encontrar
Fico triste ao te ver, menino que assusta!!!
Sua vidinha difícil te marca demais.
Menino sem dono, que dorme nas ruas
Que treme de frio e frio se faz!
Menino perdido, sem mãe, sem carinho
Que aprende de tudo pra sobreviver
Que esbarra nos outros, tirando relógios
Roubando comida pra fome vencer.
Menino que um dia, nem foi consultado
Se desejava nessa vida habitar...(vegetar)
Se gasta em dias, tristonhos, vazios
Sem hora sem pressa, não precisa voltar.
Te entendo menino, menino desprezado
Porque de sozinha me sinto você...
Me vejo faminta, pedindo, esperando
E a vida negando sem dizer o porquê.
Me sinto perdida em seus passos sem rumo
E tremo de frio sob meu cobertor
Espero o carinho que espera seus braços
Esbarro nos sonhos, roubando calor .
Não queria mais te ver pelas calçadas
Será o tempo nosso eterno cobertor?
Será a vida nossa eterna covardia?
Serão em sonhos nosso encontro com o amor?
A Lua e o Menino
Por entre séculos de fidelidade,
A Lua em órbita com a Terra,
Sonhava que seria assim pela eternidade.
Serena, pequena, alva entre a serra...
A espera involuntária de seu amor...
Pelo instante mágico do entardecer,
Sentindo nas entranhas, desejo e calor
À espreita, um novo encontro ao amanhecer.
Eis que, percorrendo seu caminho
Melancólica, acolhida apenas pelas estrelas,
Percebe o olhar apaixonado de um menino,
Curiosa, lança-lhe seus raios e o delineia.
Nunca vira tanta ternura...
Nos gestos, doces movimentos
No olhar, amor verdadeiro e sem mesura,
Nos lábios, palavras com intenso sentimento.
Vacila mediante tal menino,
Receosa do que seria irrepreensível,
Continua sua órbita, o seu caminho,
E procura esquecer o inesquecível.
Tornara a vê-lo na noite a seguir
E sem perceber, já estava em seus braços,
Fitando-o nos olhos, sem vontade de fugir
Pondo-se a girar e dançar como pluma no espaço.
A Lua iluminou o menino com sua ternura,
Como se estivesse dedilhando sua face,
Amaram-se noite inteira com tanta doçura
Que não havia motivos para que se afastassem.
Permanecera noite por quatro dias,
A calma translúcida dos beijos,
Dando ao menino tudo o que pedia,
Recíprocos todos os sentimentos e desejos.
As estrelas foram o leito dos amantes
Os anjos tocaram suas harpas,
As fadas profetizaram um amor constante,
A noite, encobriu todas as marcas.
Foram quatro noites de muito amor
De entrega suprema, desejos infinitos...
Mas o mundo começou a ficar alvoroçador,
Com os fatos por eles esquecidos.
O mar invadiu continentes,
As plantas começaram a morrer
As pessoas ficaram doentes,
O Sol ameaçou a desaparecer.
Enfim... Ela precisou voltar para seu destino,
Voltou a girar pela Terra, como se fosse seu túmulo
Despediu-se de seu amado menino,
Ficou com o olhar distante e sem rumo.
Todas as vezes que a Lua está em cheia,
Vem se banhar na lagoa azul por entre as montanhas,
Permanece a espera de seu amado que não chega,
Soluça lágrimas que se convertem em orvalho pela manhã.
Essa... que envia beijos em forma de sereno,
Carinho em forma de breve vento,
Olhares ternos e soluços amenos,
Guardará por toda a eternidade, seu amor... em pensamento.
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