Apenas
Todos os dias há um novo caso,
De morte, de preconceito, de desigualdade, de intolerância, de fiminicídio...
Me pergunto quando terá fim, essa onda de desamor, de crueldade, ódio...
Eu vejo pessoas sendo mortas por matéria,
Por algo que não nos foi dado
Mas sim inventado pelo homem,
O ser humano desaprendeu a amar
E julga o semelhante sem parar,
Comete erros e mais erros
Aponta sempre pro defeito
Sempre ver o lado ruim,
Nunca pede desculpas
Sempre quer ter razão.
Oh Deus,
Uns dizem ser o apocalipse
O fim dos tempos,
Outros desacreditam e acham que está tudo normal,
Alguns imploram por mudanças
Mas são tachados de "ignorantes".
Eu vejo pessoas nas ruas
Sem teto, sem roupa, sem comida
E vejo também um presidente,
Um governador, um deputado
Ostentando um carro do ano.
Qual seria a resposta?!
Quando vai acabar?!
Será que a paz mundial vai reinar?!
Temos que tentar,
Vamos lutar pela mudança,
Vamos fazer diferente.
No Mar da Vida ...
Não existe chegada
Apenas a travessia
O sábio sabe disso
Por isso na paz se delicia.
Se vivemos momentos que deixaram boas lembranças,
vale a pena recordá-los, mas se não foram boas essas
lembranças, apenas esquece-las...
Osculos e amplexos,
Marcial
RECORDANDO COISAS VIVIDAS
Marcial Salaverry
Para recordamos coisas vividas, temos que identificar o que merece ser recordado, para assim, recordarmos apenas as boas recordações, mesmo considerando que "recordar recordações", pode parecer pleonasmo, o que sem dúvida não deixa de ser, pois só podemos recordar coisas, fatos ou pessoas que passaram por nossa vida, e se estas forem boas ou más, sempre serão recordações a serem recordadas ou esquecidas.
A medida que o tempo vai passando, sempre as lembranças vão se acumulando em nossa memória. Podemos dizer que vamos "salvando arquivos", e isso é muito normal, pois a passagem dos anos forçosamente aumenta a carga de recordações. Temos algo como um Windows no cérebro...
Algumas boas, outras más, outras nem tanto, mas que de uma maneira ou outra, sempre marcaram nossa vida. Podem ter sido pessoas que de uma maneira ou outra exerceram alguma influencia em nossa existência, determinando novos rumos, podem ser acontecimentos que marcaram de forma definitiva nossa vida. Enfim, algo que nos aconteceu no passado.
Se as lembranças forem boas, devemos guardá-las em um recanto especial de nossa memória, se, contudo, forem más, o melhor é esquece-las. Para que servem, senão para nos aborrecer? Se nos aborrecem, então para que recordá-las? O melhor é deixar pra trás, perdidas no passado que é o lugar delas. Não vale a pena guardar-se más recordações. Pessoas que foram negativas devem ser esquecidas. Somente devemos deixar um aviso, recomendando cuidado, para evitar repetição de certos erros de julgamento.
Devemos sempre guardar com especial carinho, não somente as boas lembranças, como também a recordação boa das pessoas que entraram em nossa vida, mesmo que por pouco tempo, mas que deixaram algo de positivo para nós. Muitas vezes algumas poucas palavras, desde que oportunas, acabam tendo significado muito especial.
A propósito, L’Inconnu enviou-me hoje uma mensagem muito interessante, com um destaque especial para esta frase:
"Os que passam em nossa vida não vão sós. Deixam um pouco de si e levam um pouco de nós. "
Realmente muito interessante e verdadeira. Quantas vezes um amigo (ou amiga) teve curta passagem junto a nós, deixando, porém uma marca indelével de sua caminhada, pois existem atitudes que realmente marcam uma presença, deixando aquele gostinho de saudade, aquela lembrança boa. Convenhamos, é gostoso demais lembrar de pessoas que marcaram positivamente nossa vida. Inclusive é um bom exercício de memória.
Um gesto de amizade, uma ajuda em momento de necessidade, aquele sorriso numa hora de tristeza, aquelas palavras que tiveram o condão de levantar nosso ânimo, são coisas que não podem ser esquecidas, que verdadeiramente nos fazem lamentar certas ausências.
Da mesma maneira que isso ocorre conosco, nossa presença muitas vezes pode influenciar a vida de outras pessoas. Por essa razão, sempre devemos agir positivamente, sem nunca procurar prejudicar a quem quer que seja. Omitindo-nos mesmo, se nada pudermos fazer, mas nunca prejudicando outrem.
Qualquer atitude negativa, geralmente tem o efeito "bumerangue", pois o mal que se desejar a alguém, pode voltar contra a pessoa mal intencionada.
Existe um provérbio conhecido que diz:
"Viva de maneira a que quando for morrer, todos chorem, menos você."
Isso só se consegue se sua passagem pela vida for positiva, se, quando falarem de você, complementem a frase dizendo: "Boa gente. Vai fazer muita falta..." Aí então, sua partida será lamentada.
Bem amigos, só me resta desejar que todos possam fazer de cada dia, sempre UM LINDO DIA, para ser recordado com saudade no porvir...
O que pensam....
quando falam em empatia.
Aquela empatia de um dia sim e um dia não,
aquela coisa de se importar apenas quando lhe convém,
apenas quando lhe faz bem,
empatia é apenas quando se esta por cima da situação.
Você ja escutou aquele seu amigo que ninguém nunca ouve ?
Já ouviu tudo que ele tem de dizer ?
Já escutou as musicas que ele quer que você ouça ?
já entendeu as explicações dele acerca das musicas que ele gosta ?
Isso são apenas coisas simples, poderia falar muito mais sobre isso, mas não convém ao caso agora.
Todos devem aprender a ouvir e escutar,
estamos numa coisa de imediatos,
é pra já
tem que ser assim, se não, não da certo
pra que ?
apenas mais um dia..
Apenas uma frase muda uma história. Maria do Carmo Boaventura, minha avó, era filha de Pedro Camilo de Castro e Albina Gonçalves Boaventura, fruto de uma relação frustrante. José de Castro, tio de minha avó, deixou meu bisavô fazer uma bela casa nas terras dele. Com o voto de confiança que Pedro Camilo tinha pelo irmão, não desconfiava da inveja que o mesmo poderia ter. Ao conversar com o irmão José de Castro, houve informação falsa e enganosa e, logo após a conversa, brotou muita desconfiança de traição da parte de minha bisavó. Depois de uma fofoca sem provas concretas, o casal teve um destino difícil, traumatizante, principalmente para minha avó, que era um bebê e precisava dos pais juntos para ter uma história mais próxima da felicidade.
Maria do Carmo Boaventura nasceu em Capelinha do Chumbo. A parteira era vizinha da família. O método do parto era bem rude; não havia hospitais próximos, e tudo se resolvia com as parteiras amigas. Albina ficou morando lá na nova casa 1 ano e 6 meses; a partir daí, suas vidas tiveram um rumo muito triste.
Pedro Camilo de Castro separou-se de Albina Gonçalves Boaventura. Minha querida bisavó implorou para que isso não acontecesse. Houve gritos e desespero, mas não foi possível controlar a situação. A fofoca diabólica do irmão foi o início da mudança da história de um anjinho. O marido disse que se separariam, mas havia uma condição: sua filha iria junto. Afirmou, também, que a traição é inadmissível. Ela exclamava bem alto que ele tinha de acreditar nela, que o amava e só tinha olhos para ele, que era incapaz de traí-lo e só ficava em casa lavando roupas e cuidando da filha. Por fim, disse que até poderia morrer. Minha avó beijava sua mãe, chorava muito. A pouca vizinhança ouvia a discussão com pena da situação. Vovó grudava na minha bisavó, mas, mesmo assim, meu bisavô, um homem rude, seguiu em frente. Tomou minha avó pelos braços, entrou na casa, depois foi embora, tomando rumo ignorado. Entregou a chave da casa para o irmão, pegou minha avó e desapareceram daquele lugar. Sem saber o que fazer, os dois perambulavam no sol escaldante. Passaram perto de um casarão, entraram num portão. Havia um corredor de árvores, uma passagem muito fresca, com ventinho agradável. Avistou Palminda sentada no alpendre. Aproximaram-se, minha avó enrolada num pano branco. Ele pediu água e deu a minha avó um pouquinho do líquido. Palminda encantou-se com o bebê, e meu bisavô perguntou se poderiam ficar, tentando resolver a situação em que se encontravam. Palminda aceitou. Quando meu bisavô Pedro Camilo voltou para buscar a filha, esta já estava chamando Palminda de mãe. Admirado com os bons tratos, resolveu doar a filha para o casal de idosos Joaquim Sebastião Borges e Palminda da Fonseca. Joaquim é avô de José Leandro Borges. Maria do Carmo familiarizou-se muito rápido com a nova família, pois lá estavam a Dona Ana, sua irmã de criação, e meu avô morando no mesmo teto. Vovô e vovó, encantados, começaram a namorar e casaram-se bem jovens, ela com 14 anos, ele com 18 anos. Meus trisavós apoiaram o romance. Namoraram por 3 anos e ficaram noivos. O trisavô prometeu uma festa de arromba. Cumprindo o prometido, matou 1 boi, 1 porco, 8 galinhas, fez galinhada, tutu, pelotas, sucos de limão e laranja, pinga alambicada, contratou um sanfoneiro animado que tocava sanfona e cantava música raiz. Houve muito arrasta-pé. Foram convidadas muitas pessoas amigas da família e parentes. Na hora da festa, os padrinhos de casamento venderam a gravata e arrecadaram uma grana boa. Para ficar mais completa a colaboração, o trisavô deu uma fazenda para os jovens casados começarem a vida, na localidade de Peroba, município de Lagoa Formosa. Logo depois de um ano de casados, tiveram a primeira filha, que recebeu o nome de Maria Borges. Alguns anos depois, nasceram Eva Borges, Pedro Leandro de Castro e, por fim, Madalena Borges. Com o passar do tempo, morreram prematuramente seis filhos.
O ofício de costureira de minha avó ajudou seu esposo, José Leandro Borges, a criar a família. Nas décadas de 60, 70 e 80, ela decidiu trabalhar na área de costura. Havia muito trabalho em Patos de Minas, pois eram poucas as costureiras. Os clientes eram muito fiéis. Uns vinham de Lagoa Formosa para a feitura de ternos, vestidos, calças de brim, boinas, etc. Depois de 30 anos de trabalho, uma catarata afetou minha avó, e tiveram de reduzir os serviços. Madalena teve uma infância harmoniosa com os irmãos mais velhos. A diferença de idade da irmã mais velha, Maria Borges, é de 20 anos. Toda vez que os irmãos iam à casa de meus avós, encontravam as mulheres costurando e gostavam muito disso. Sebastião saía e comprava pães, balinhas e picolés para os sobrinhos; era uma festança. Pegava-se água da cisterna para fazer café. O bom de prosa Juca Sertório chamava todos os filhos para se sentarem à mesa que ficava na varanda no fundo da casa, em frente ao pomar de frutas, o galinheiro e o viveiro de mudas. Ali saíam assuntos maravilhosos do tempo da vida em Lagoa Formosa, do empreendimento do viveiro de mudas, da venda de muitos caminhões de café e eucalipto. Naquele dia, depois de vovó preparar o café, colocava na mesa pães de queijo, biscoitos, roscas caseiras. No momento da prosa, sugeriu-se que José Carrilho e o primo Itamar de Castro tomassem conta de uma mercearia que meu avô montaria para os dois netos. Antes do fim da proposta, os dois netos pulavam de alegria. José Carrilho, que tinha a doutrina cristã e pensava em ser frade, gritou: “O nome da mercearia será ‘São Pedro’, do qual vovó é devota”. Todos apoiaram a sugestão. Minha avó olhou para as netas Eni e Maria Luzia, que tinham desejo de morar com os avós. Elas receberam esse convite e o aceitaram. Para mostrar gratidão, todos os dias as netas lavavam a casa, arrumavam as camas dos avós, tratavam das galinhas. E não ficou só nisso. Outros dois netos, Netinho e Ernane, foram convidados a garimpar nos rios Abaeté e Paranaíba. Arnaldo contraiu reumatismo juvenil e ficou com sequelas nas articulações, por isso não podia participar dos convites junto com os irmãos; estava internado fazendo tratamento e todos orando por ele.
Minha mãe, Madalena, gosta de frisar com orgulho que nasceu em Lagoa Formosa, sua terra querida, cheia de natureza e pessoas simpáticas, hospitaleira, onde morou por onze anos e teve vários amigos, que faziam parte de seu cotidiano. A casa era feita de adobe grande e cheia de gente da família. Madalena, as amigas vizinhas e os primos iam para o quintal comer frutas, brincar de casinha, pique, esconder, amarelinha, elástico e criar bonecas de espiga de milho para brincar, aproveitando para aprender a fazer trancinhas nas espigas de milho.
E no quintal de 3 mil metros quadrados, no centro da cidade, com pomar de frutas, horta e muitos pássaros, minha avó fazia biscoitos em um forno feito de barro, pães de queijo, biscoitos de espremer, cultura esta que, com o tempo, foi ficando mais escassa e sendo substituída por moradias verticais, concretos e por tecnologia.
Em 1959, período em que o País vivia sob pressão da ditadura militar, Madalena estudou nas Escolas Normal e Professor Sílvio de Marcos; esta pertencia à Penha e hoje é o Colégio Tiradentes. Nas escolas havia regras; as alunas eram obrigadas a ir à escola de uniformes padronizados; tinham que usar boinas, meias brancas, sapatinhos e saia pretos, camisas brancas, gola marinheiro muito bem passada. A sala muito cheirosa, as meninas iam bem perfumadas. Durante a juventude, curtiu muito com os amigos. Gostava de frequentar a Recreativa e o Social, ir aos cinemas Garza e Riviera. Os jovens trajavam terno e gravatas, e as meninas, vestidos sociais, enfeitados de pérolas, os quais eram confeccionados por Madalena e pela mãe dela. Naquela época não se viam mulheres andando de calça feminina, comprida: era chamada de eslaque. Com 22 anos, Madalena conheceu o Lázaro, na Recreativa. Os bailes eram bem clássicos, com o som de umas bandas de Brasília, os Asteroides, banda patense que tocava Beatles, Elvis, Mutantes, Geraldo Vandré e outras músicas contemporâneas. Época do vaivém, em que os homens faziam um corredor no passeio, e as mulheres passavam de braços dados umas com as outras. O vaivém ia da General Osório à Olegário Maciel. Os postes de iluminação localizavam-se no meio das ruas. Os veículos tinham de desviar-se dos postes, pedestres e ciclistas. As motos mais sofisticadas eram as lambretas.
Lázaro andava de garupa com o amigo Dão, ambos de terno e gravata, curtindo a noite na pacata Patos de Minas.
O flagelo da perda de uma mãe é um pesadelo eterno, e o desprazer de nunca ter sentido o calor de uma mãe é estar em um Ártico Polar
Fábio Alves Borges
Algumas habilidades que antes lhe garantiam uma profissão hoje são apenas ferramentas para você usar. Tenha muitas ferramentas.
Você vai precisar.
Tudo acontece de uma forma tão rápida, acreditamos que tudo acontece por acaso. Então por que não deixamos acontecer por acaso ?
Fazemos tudo nas pressas, tentamos fazer o possível para descobrir o futuro, para descobrir se vamos ser felizes.
A questão é que nem tudo vem do jeito que a gente sonhou, iremos sentir dores inimagináveis e alegrias sem sentido.
Quero apenas que não fuja de mim, quero que abra seu coração e deixe eu provar que um dia depois dos estudos estaremos juntos!
O momento que você estiver comigo.
Naquele momento você será minha,
Ainda que seja apenas aquele momento.
Resta apenas viver,
Essa dinâmica individualista
De atos e atritos
Efeitos e circunstâncias
Resta essa minúcia do ser,
Angustiante redução de espaço
Esse mero silêncio,
Resta apenas conduzir um dia de cada vez.
Chegou um momento,
De circunstâncias da vida
Não podia ver, para defender
Tal razão, solitária importância
Apesar de apenas divertimento
Agia como ser realmente fosse algo sério.
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