Apaixonadas curtas
Duas almas nunca serão tão apaixonadas se não forem loucas.
Pois somente os loucos conseguem amar intensamente para se entregar completamente.
Quardo os bons momentos.
Coleciono os maus.
Como um poeta escrevo frases apaixonadas.
Citando versos deste simples caboclo poeta sonhador.
(O amor é uma arte)
A arte do amor é um ponto de partida na linha de duas pessoas apaixonadas. E o amor é um desenho feito à lápis, pois se houver um erro na execução do desenho, a borracha sempre apaga os defeitos.
A coisa mais linda e a verdeira felicidade de duas pessoas apaixonadas um por o outro sem ser enterronpidos por um grande medo de se seaparar e sofrerem e lembrar dos bons momentos
Campeonato sem vencedor
As criaturas que caminham por essa esfera terrestre são apaixonadas pela superficialidade e constantemente apreciam apoiar intuitivamente, a ignorância provida por falsos mestres que existem para criar malabarismos verbais e causar sistematicamente a confusão. Destarte, podemos visualizar algumas ideias nem um pouco assertivas, mas, que são postadas na mente cauterizada de nossos amados semelhantes. Para exemplificar, cito a questão do amor existente entre um casal a partir do momento que um filho passa a existir no universo de ambos. Ora, alguns estultos insistem em propagar que o amor existente entre pai e filho, ou mãe e filho é infinitamente superior ao amor existente entre o casal gerador deste pequenino, como se a criança viesse para dividir o matrimônio e, principalmente, para ocupar uma posição maior no coração de seu pai/mãe, em um universo onde as igualdades de sentimentos não podem existir, haja vista, que obrigatoriamente alguém PRECISA GANHAR, e para isso, obviamente, alguém PRECISA PERDER. Sendo assim, é uma utopia pensarmos em um nível de amor igual entre os referidos seres por conta de verificarmos a existência do egoísmo exacerbado da nossa sociedade, que age como se as pessoas mais importantes da nossa vida fossem passíveis de julgamentos qualitativos embasados no raio de importância que cada um tem de acordo com seu papel existencial estrelado em vida. Portanto, podemos concluir que para essas pessoas, a família deve ser unificada, mas com uma ressalva: é necessário que se crie uma tabela didática (ou subliminar) para a demonstração dos “medalhistas”, que herdarão suas honrarias meritocráticas de prata ou de ouro, ocupando um degrau mais alto ou mais baixo no pódio das premiações de seus entes queridos, em um campeonato familiar criado para quantificar o amor entre tais pessoas.
Eternizamos o som da nossa voz entre as várias melodias soltas nos ouvidos das donzelas apaixonadas, mas, não nos reconhecemos nas noites sem luar, quando o encanto da ternura se acaba.
Convivo com qualquer tipo pessoa, mas as realmente me agradam são as apaixonadas pela vida, aquelas que permitem transparecer no olhar a mesma magia que brilha nos olhinhos encantados das crianças.
"Dos sentimentos produzo poesias,
Dos olhares canções apaixonadas,
Das pessoas seres inexistentes,
Dos sorrisos poemas de amor,
Dos corpos rimas de prazer...
Da poesia meu olhar atravessa horizontes,
Das paixões meu coração pulsa descompassado,
Dos seres inexistentes me invade a esperança de cada um,
Dos poemas de amor a vontade de amar... mesmo não sendo amado,
Das rimas de prazer o deleite de desejar um dia sentir você."
Sim, pai. É sério. Há mulheres que ficam com homens por estarem apaixonadas! Sei que é contra seu sistema! Foi mal.
Amar é bom, mas ser amado é muito melhor,
Ou duas pessoas apaixonadas, com união,
Pra cada um segurar sua mão, quando você não está bom.
Isso é lindo, como bate o coração,
É tão bom saber que você pode contar com a pessoa em qualquer momento e poder contar seus sentimentos.
Estrelas
Estrelas apaixonadas que vagam...
Frases apaixonadas que emergem...
Poesias apaixonadas que devoram...
Ilusão de poeta que se perde no mundo da imaginação...
Na margem dos rios...
Uma relva robusta e verde...
Arbustos floridos da nascente e ao poente....
Oh alma poética...
Porque dói...
Porque...?
Teus trages é como pano fino de cetim...
Cobre minh'alma....
Com seu manto verde abrasador....
Oh palco ilusório...
Como seria....?
Nesse palco....
Bem por trás dos bastidores....
Existe um mundo de ilusão...
Os poetas...
Os escritores...
Um cortejo...
Asas de uma ave....
Asas de uma nave...
Voa acompanhada de uma inspiração...
Pois esse direito de voar....
É de todos.....
E todos querem sonhar...
A falta de sonhos....
É empobrecimento da alma...
Uma imagem preto e branco...
Os poetas...
Gostam de escrever....
Somos poetas sim....
Falem....
Pois o poeta....
Torna a vida de muitos uma festa....
E observem....
Até as orquestras cantam....
Do mar ao sol...
Das estrelas a terra.....
Em noites de lua...
E em plena escuridão....
Levamos emoções....
Em corações tristes e apaixonados....
Visitamos olhos secos e marejados.....
E fazemos muitos até rirem de chorar....
Aquilo que não era lagrima sentida...
Tudo se torna uma alegria florida...
Fazemos poesias....
Mesmo chorando...
Só queremos alegrias...
Queremos Falar de amor....
Queremos falar de perdão...
Reduzir as dores da vida...
Com nossa terna e honrosa...
Poesia...
Autor :Ricardo Melo
O Poeta que Voa.
Dia dos namorados: a dialética do amor!
Flávia Squinca
As pessoas apaixonadas esperam ansiosas pelo dia 12 de junho, data “comercial” brasileira definida para comemorar o “Dia dos Namorados”. São meses, dias, horas, minutos planejando o melhor presente para o “grande amor” e, consequentemente, a melhor forma de celebrar o sentimento intenso que traz alegria e esperança no amanhã. Ou seja, é uma data de esperança para aquelas pessoas que ainda acreditam no amor romântico e eterno.
Por outro lado, o dia 12 de junho é a data da saudade e dor para aquelas pessoas que perderam o “grande amor”. É uma data simbólica do fim do amor romântico, uma vez que ela marca a impossibilidade de viver e colocar em prática os mais lindos planos construídos junto com aquela pessoa que dizia acreditar no amor eterno, queria casar-se, ter filhos e envelhecer lado a lado... como “Tarcísio Meira e Glória Menezes”, o casal eterno dos folhetins globais.
Para as pessoas apaixonadas, a data é o momento para relembrar os primeiros acontecimentos: os olhares, as palavras e os beijos trocados, por exemplo, em uma festa universitária cheia de pessoas loucas para “curtirem” sem compromisso; os cinemas, os encontros, a oficialização do relacionamento, as juras eternas, os apelidos vacinados contra as piadas dos amigos (“lindinha”, “fofinha”, “docinho”, “godinho” – ‘sem r para personalizar’, “benzinho”, “baby”...), os planos para serem executados após ambos passarem em um bom concurso público (“ritual do concurso público”), os sonhos, os toques - as mãos e os pés se tocando como se selassem o compromisso de caminharem juntos para realizarem o sonho de amor eterno.
Já para as pessoas que perderam o “grande amor”, a data é o momento para relembrar os acontecimentos que tiram o “amor eterno” da esfera do sonho e o transferiram, sem chance de volta, para a esfera do pesadelo. As primeiras lembranças são idênticas às das pessoas apaixonadas, porém são seguidas de dor, saudade, mágoas e de várias lembranças turbulentas: desvirtuação dos planos, geralmente potencializada pela empolgação financeira (marco da realização do “sonho eterno”), e, consequentemente, pela possibilidade de conquistar a “pessoa ideal” compatível com o novo status quo; as mentiras, as traições, as acusações, os momentos de brigas e ofensas, que em nada lembravam as juras de amor eterno do primeiro momento.
Paralelo ao mundo dos apaixonados e dos ex-apaixonados tem o “comércio do amor”. Nesse período, a cada 10 propagandas ou reportagens na mídia, 9 abordam a temática do dia dos namorados – presentes (o “casal BBB” é chamado para orientar os apaixonados), receitas para selar o amor eterno, entretenimento (no cinema o filme “Eu odeio o dia dos namorados”) e até a fiscalização do Procon nos motéis (point final do dia dos apaixonados...o desejo é compulsório nesse dia)– a mídia busca abordar todos os detalhes do “ritual do dia dos namorados”. Porém, cabe destacar alguns pontos sobre esse “ritual do dia dos namorados”: a valorização de uniões heteroafetivas e a invisibilidade de uniões homoafetivas, para exemplificar o “amor romântico e eterno”; a ausência de campanhas sobre violência doméstica, DST/Aids (como se o relacionamento estável fosse à proteção, em oposição à casualidade do(s) relacionamento(s) vivenciado(s) durante carnaval (palco de muitas traições), evento permeado por diversas propagandas preventivas contra as doenças sexualmente transmissíveis) e, por fim, a ausência de reflexões sobre os efeitos psicossomáticos de relações pautadas na lógica do consumo e do padrão ideal. Certamente, esses efeitos são alguns dos potencializadores de vários transtornos psicológicos ou psiquiátricos (considerados pelos leigos como “síndrome do pé na bunda”) – depressão, síndrome do pânico, suicídio, estima baixa, isolamento, vícios (drogas, bebidas, comida, relacionamento ou outros que permitam a fuga da realidade).
É inegável o caráter paradigmático do dia 12 de junho para as reflexões sobre a dialética do amor. São apaixonados e ex-apaixonados vivendo as mais diferentes e, ao mesmo tempo, semelhantes histórias de amor e ódio, alegria e tristeza, sonho e pesadelo, gargalhada e lágrima, esperança e desesperança, saudade e medo, utopia e real e outras unidades de contrários que se completam e se negam na lógica dos relacionamentos. Enfim, como reflete Mário Quintana sobre o amor e perdas “O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!”.
Já fiz loucuras pensando em agradar alguém, acabei virando palhaço.
Já criei cartas apaixonadas, cada palavra escrita com amor, mas entreguei a pessoa errada.
Já julguei saber sobre alguém, mas na verdade não conhecia nem a mim mesmo.
A vida é assim mesmo, não dá para viver somente de acertos, erros fazem parte, errar se torna arte, quando se entende que isso sempre haverá na humanidade.
Poesias são reflexos, espelhos de almas apaixonadas, enamoradas...são desejos contidos, escondidos !
