Apago
As laterais do meu coração,
Ainda têm borrões e murmuras,
E com muita ternura,
Apago essas rasuras,
Das tintas derramadas com o tempo,
Embora com todo zelo,
Declamo nesse pequeno verso,
O meu pequeno universo,
Bombeando e manchando,
O que exprime,
É não é um crime,
É apenas um regime,
Daquilo que me oprime,
Na minha arte de amar,
Quero ser mais que um conselho,
Dadas as tintas derramadas,
Espremo e exprimo,
E nesse momento eu rimo,
Num só colorir,
Fora do existir,
O meu "AMOR",
É somente um temor,
Ao SOBERANO "CRIADOR"
Decifro isso pra mim,
Pra também que me acompanha,
Pois minha revolta é imensa tamanha,
Demorei pra ter toda essa indignação,
Na minha memória,
Existe uma história
E ter perdido aquilo que é meu,
Faço questão de existir,
Pra aqui escrever,
A reviravolta tem que acontecer,
Não me importando a dor quê doer,
Posso permitir o chorar da dor,
Não me importando com horror,
Se eu chorar agora,
O Pai vem e me consola,
Só eu pude vivenciar,
Porquê nesse lamento,
Posso ter esse evento,
Ah! Coração,
Você está impregnado,
Só não me peça pra voltar atrás,
Você cansou de ser bobo,
Logo você vai provar do bolo,
Que tanto espera nesse rebolo.
Autor :José Ricardo
Choro
Grito
Sorrio
Insisto
Erro
Digo que não
Acerto
Falo que sim
Escrevo
Apago
Esbravejo
Amo
Entristeço-me
Alegro-me
Tenho desejos
Fantasio
Afinal,
sou humano.
777
Cada vez que eu ascendo essa fogueira
Apago um fogo para outro poder brilhar
Não entendo como faço para me aquecer
Sinto tudo por um momento se apagar
A versos que me aqueceram ao escrever
De alguns eu tive que me gastar
Outros... Ainda irão nascer, espero não apagar
Quando escrevo, apago intencionalmente qualquer conhecimento da minha mente.
Esses dias não tem sido fácil para mim, deito para descansar, mas minha mente não para, apago a luz do quarto, mas não consigo me desligar, na escuridão do quarto vazio, procuro vestígios dela, para acalmar minha alma, que chora a sua ausência.
Há pessoas que apaguei do meu dicionário. Simples assim, se não presta apago, para que listar adjetivos ?
Paro para fumar um cigarro e apago por um instante tudo que me atormenta sinto a fumaça invadir meus pulmões e esquentar esse peito que a muito bate frio e sem ar. PAULOROCKCESAR
Minha alma não ri
Tenho o dom de acender salas
enquanto apago a mim mesma em silêncio Meu riso vem fácil, mas ninguém escuta o grito que mora atrás dos olhos.
Sou sol em dias nublados alheios, e noite cerrada quando volto pra mim.
Por dentro, uma alma que chora sem barulho, mas que nunca deixou de lutar pra existir.
É que ser luz pros outros às vezes custa a própria paz, mesmo assim,eu fico, eusinto, eu sigo.
Poesia:
Na madrugada, eu me apago
No café da manhã, eu tento me entender
No almoço, eu tento me controlar
No jantar, eu tento me encaixar
Enquanto eu como, eu enxergo a poesia como os pontos cardeais
Norte, sul, leste e oeste, ambos com o brilho que a poesia carrega
É só identificar
O argumento brilhante em sua testa
E que os outros olhem
Não me importo para outras opiniões
Porque isso não muda minha vida
E isso é o que a poesia trás
O poeta escreve e fala
- É só enxergar o brilho de sua mente
Apago, Reescrevo
Ergo o rosto, encaro o espelho.
Estranho reflexo:
olhos gastos de silêncio,
boca árida de palavras,
nariz vermelho de cansaço.
Mas...
não é assim que me enxergo.
De novo,
me aproximo, me olho no espelho.
Curioso retrato:
um homem de terno e brilho,
bolsos cheios,
passos firmes,
destino herdado.
Ah…
quem me dera ter nascido herdeiro.
Mais uma vez.
Me ergo.
Me busco no espelho.
E me pergunto, em silêncio:
quem sou, quando ninguém está olhando?
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