Apagar a minha Estrela

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⁠Rodeio e o Beijo

O Outono beija a minha
linda cidade de Rodeio,
O amanhecer cinzento
eu pinto colorido com
todas as cores da poesia.

O beijo frio do Outono
no Médio Vale do Itajaí
não desencoraja por aqui
quem tem poesia e coração
quente para prosseguir.

O Outono que com um
único beijo me faz a deixar
para trás tudo aquilo
que rouba a minha paz.

O beijo que me traz coragem
de continuar escrevendo
poemas para que daqui
de Rodeio espalhem amor
e paz para o Brasil inteiro.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠das veias da minha
Avó que nasceu
no Piemonte
também vieram os laços
ciganos e do Oriente
para as minhas veias,
eu nasci brasileira

moro em Rodeio
nesta cidade bonita
do Médio Vale do Itajaí
onde as flores brancas
e azuis do tempo
dançam sobre as montanhas

escrevendo poemas
como a ninfa do Lago Carezza
cantava para si mesma,
e eu resolvi recordar as lendas
da ancestralidade

para que nos fortaleçam
com tudo aquilo
o quê nos faz saber com
quem somos de verdade

cada um vive o seu sábado
como bem entende,
eu prefiro viver celebrando isso.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A minha imagem oculta
se mistura a caravana,
o meu perfume consagra
a adaga do tempo
por ambição de dissolver
tudo o quê merece e urge.

Daqui a pouco vencerá
a pausa de três dias,
a Lua Crescente está
na minha testa,
não vim aqui falar de festa,
porque a vida pede pressa.

Peguei a concha misteriosa
da memória,
o escaravelho dourado
da História dos poetas
da Terra dos Negros
para de pacificação falar.

Onde está a confluência
do Rio Nilo Branco e do Azul,
é ali que gostaria estar
para pedir olho no olho
paz e reconciliação pelo povo
para a tranquilidade voltar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Minha Mãezinha-de-Ouro,
nos caminhos do Brasil
profundo se a senhora
me ajudar encontrar
algum tiquinho de ouro
como prêmio desta andança,
ficarei muito agradecida;
embora seja outra a minha
verdadeira esperança.

Sabe, minha Mãezinha,
se a senhora resolver
me ajudar a encontrar o amor,
Daí sim! Eu vou ficar rica,
porque o ouro acaba
e o amor é que sempre fica.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Dou bom dia para a minha
Comadre Fulozinha
e como oferenda
trago a minha poesia,
Peço para ela que me ajude
a convencer nem que
seja a base do susto
a gentileza entre nós
e com a generosa
Natureza que nos
brinda com tantas belezas.

Divina Caipora hoje tem
gente que merece nó na língua
para que as mãos não alcancem
e o mal não faça nunca
mais casa onde estimamos.

Mãe da Mata surpreenda
quem merece e se possível
interceda por mim juntos a Deus
por um amor que traga
a mesma paz que traz uma prece.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A minha Língua Portuguesa
é a língua mais poética do mundo,
Cheia de poesia ela é lâmina
que corta, se afia, se desfia, desafia
e desliza pelas verdejantes
montanhas do Médio Vale do Itajaí,
Como pluma do espírito
é corda que se afina com entonação
carinhosa e palavra fina,
e mergulhando pela imensidão
alcança o brilhante do coração.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A Língua Portuguesa é a poesia para a minha vida Inteira.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A Língua Portuguesa é a minha sina divina.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Resolvi espalhar
o meu perfume no ar,
A minha poesia
está por todo o lugar,
O teu coração está
igual a um tambor,
E a ideia de ser meu
te coloca requebrando
no Coco de Zambê,
Para retribuir você
só falta mesmo
é uma atitude sua
para tudo acontecer.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A minha presença
coloca o seu peito
para batucar bonito,
Ainda não é nem
noite de Lua Cheia,
Você me inspira
como um poema;
Vou colocar na tua
mesa um Tacacá
que com certeza
fará que de mim
não se esqueça,
e morarei na sua cabeça.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Navegantes Poética

Minha Navegantes poética
que me acolhe
quando decolo e pouso,
Em ti tenho o meu afeto
e o amoroso conforto
que me leva de volta para casa.

Na Pedra Miraguaia aprecio
a pesca de arremesso
e medito que na vida sempre
há um término e um começo.

Do Morro da Pedra, do Pier
a Gruta Nossa Sra. de Guadalupe
com o quê há de mais profundo
sempre me encontro
com tudo aquilo que
me leva ao mais alto ponto.

Na Ilha do Gravatá é ali
que busco com a minha
poesia me refugiar
e nas suas praias
sou sereia a me entregar.

No Memorial, no Barco
da História e no Santuário
de Nossa Senhora dos Navegantes
que é a sua Padroeira,
sou eu a poetisa de joelhos
na certeza da graça perfeita
entrego a minha oração,
e para toda esta cidade
dedico o meu poema.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Com certeza você está
pela primeira vez apaixonado,
Imagina quando provar
a minha Carne de Onça
e o meu Barreado,
Vai se lamentar porque
não quis comigo
antes ter se casado,
A cada dia mais você está
querendo ficar bem grudado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Se alguém me perguntar hoje qualquer é o sinônimo de orfandade, sabe qual vai ser a minha resposta? PALESTINA.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Rodeio tem Sabor

Minha Rodeio,
minha bela e serena
cidade do nosso
Médio Vale do Itajaí:
Eu amo viver aqui.

Rodeio tem sabor
leve de verdura que
vem com ternura
na porta de casa.

Rodeio tem sabor
inspirador de legumes,
da minha bela Rodeio
sempre morro de ciúmes.

Rodeio tem sabor
poético de fruta,
sabor gentil na porta
de casa que se disfruta.

Verduras, legumes
e frutas frescas
vem na porta é um
luxo que poucos
têm neste mundo;
Valorizo sobretudo
o luxo das coisas
simples que não há
dinheiro no mundo
que possa pagar:

sempre no final de tudo
o moço gentil ainda
ajuda a carregar o peso,
atitude bonita
que não esqueço
e sempre a ele agradeço.

(Rodeio minha terra
de tantos sabores,
carinhosa e gentil,
Rodeio meu bonito
rincão do meu amado Brasil).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A minha pele, os cabelos,
a corda do peito, o sangue
e minh'alma se encontram
na profunda Mata Atlântica
(a nossa infinita Pátria romântica);
É nesta Mata Atlântica
deste Hemisfério Celestial Sul
que me inspiro e entrego
o amor e a poesia como destino
num mundo onde para
muitos está dado como perdido.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Minha coisinha linda,
doçura da minha vida,
Não será preciso esperar
pela Festa do Divino
sempre que quiser
um Doce de Espécie
para alegrar o paladar
vou preparar com carinho;
Quando você terminar,
de olhos deitados a sua
cabeça no meu colo
você vai deitar e relaxar,
E vou te acarinhar
com todo o denguinho.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Bem na sua frente
coloquei a minha
saborosa Coxa de Moça,
um pouco de poesia,
um poético Alfenim
com um toque
secreto de amor,
um Bolo Mole
só para você prestar
atenção em mim,
e enfeitei a mesa
com um jasmim.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Você plantou um arco
de alamandas na porta
de casa para fazer reverência
a cada minha chegada,
Por intuição vejo que terei
ao seu lado um jardim
com flores da nossa Pátria,
História e escrever
e poesia diária a devotar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠⁠Quando leio ou escuto
estorinhas do velho mercenário,
O nojo torna a minha cabeça
cheia tal qual o volume d'água
da Represa de Nova Kakhovka,
Coloco as cartas na mesa
para você não transformar
o agressor em vítima ou herói:

(O vício da destruição pertence
ao invasor e não ao invadido).

Só cúmplices cooperam com
as estorinhas que não
convencem nem mais os ingênuos
e os desinformados,
O invasor não deveria nem
mesmo ter começado esta guerra
no ano de dois mil e catorze:

(O invasor deve deixar
a Ucrânia e voltar para onde
nunca deveria ter saído).

Este meu poemário tem a verdade
histórica como compromisso,
e jamais cede aos contos do invasor
e as constantes tentativas de feitiço.

A Represa de Nova Kakhovka
vocês sabem por quem
foi invadida e agredida,
Detesto gente ordinária
e que se faz de desentendida.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Na minha cesta trago
um livro de poesia,
uma Cherimoia
que é a conhecida
Rainha Andina
das Frutas Originárias
da América do Sul
e que também podemos
encontrar no meu Sul.

Olhando adiante percebi
que trago também
uma Atemoia
que é misto de Cherimoia
com Fruta do Conde.

Gentil Fruta do Conde
que o meu coração
pelo teu nome sempre
com carinho responde
e sei que vem de algum
lugar da América Central.

Querida Graviola
nascida no Norte e no Caribe,
Fruta da minha infância linda
que dá uma árvore bonita.

Nesta minha cesta trago
três frutas da mesma família,
annonas de muitas vidas
que dão sabor mais do que poesia.

Inserida por anna_flavia_schmitt