Apagar a minha Estrela
Eu queria apagá-lo da minha memória, porque eu me lembrava das coisas lindas que passamos, mas os que marcavam que deixavam cicatrizes, que doíam mais, esses sentimentos que se instalavam em mim, como formigas no açúcar.
Sou meu movimento, meu vôo, meu Deus. Minha pátria, meu partido, meu clã. E vivo a delícia dessa incerteza dançante que se faz presente.
Fico todos os dias a tua espera
Mas você não chega
E tudo isso é minha culpa
Pois não tive coragem suficiente de te falar
Então como posso ainda ser tola e te esperar?
Como posso ainda derramar lagrimas ao ver que não chegará?
Como posso sequer sentir raiva se toda a culpa é minha?
Não me compreendem, acham que estou louca por apaixonar- me por você
Devo mesmo estar! Como pode ser? És tão diferente de mim!
Mas não me importa, nunca conseguiram explicar esse dos muitos mistérios do amor
E não me importa, a dor que sinto não quer calar
Independente de quem seja... Eu te amarei
Se tudo o que tocas é maldito
Então maldita serei!
Pois o meu corpo anseia pelo seu toque
E não suporto mais as lagrimas
Só desejo que estejas aqui comigo
Quero te amar e te ter todo o tempo
Pois sei que jamais me cansarei de ti
Cheguei numa fase da minha vida que a opinião das pessoas já não me importa mais. O que vale é o que vivo e sinto. O resto são apenas figurantes.
Largue-me de lado, não tente resolver o quebra-cabeça da minha mente e ser insano, o enigma, porque é impossível, nem eu mesmo me entendo quanto mais às pessoas.
A serpente
A chuva respinga a minha alma
Em gotas de sangue coagulantes
Sufocadas pelo ar que pressiona os pulmões
Os olhos de uma serpente esverdeada
Enlaça em meu olhar e transmuta em minhas veias
O veneno de uma sinceridade falida
Um nevoeiro anunciava por trás das frestas
E somente a luz ali pôde passar e avançar
Em cavalos de batalha, mostrando a cena
Um misto de tragédia anuncia o olhar
Gelo glacial nas pálpebras congela o batimento
Um instante de supressão, de cólera espasmódica
A serpente avança com dentes arreganhados e sorriso
Amarelado pela maldade congelante de uma página da história
O instante do tempo: o muro cai e a luz revela a cor do ambiente
Saltam sapos e o mal cheiro da lama azulada de negro
O vento suaviza a alma em choque, em transe....
A calma visão do absurdo, do desamor configurado em bailado
A presa de sangue gargalha no silêncio do anonimato
E figuras, cenas perdidas assombram o presente
De uma idealização, agora nebulosa e massacrada de negro
O homem presa do homem na selvageria da ignorância
Estraçalha as cortinas transparentes em fúria e fulgor eternos
Sorria..... a máscara do palhaço revela-se vampiro ratejante
E assombra os cordeiros desatentos: devorando-os
Vagarosamente e perpetuamente.
Exceto que no escuro, há o iluminar do amor infinito
Da brisa implícita da boa intenção que tudo revela e modela
Nos fantasmas deformados do que se diz humano.
Quando voce estiver pronta quero deitar ao seu lado e te chamar de minha mulher morder aos teus labios e te beijar da cabeça aos pes te abraçar bem forte e não soltar mais neste momento vou te fazer minha so minha
Sem você nada mais importa, Não me importo de morrer, pois minha vida e você e você foi embora para sempre, agora sou apenas um corpo sem alma ambulante…
Lembro como se fosse hoje, você com suas mãos e sentimentos quentes ,fazendo derreter a minha "pedrinha de gelo" na qual todos chamam de coração.
"Sade" tocando na vitrola e sobre a minha escrivaninha ...Uma taça e vários papeis rabicados confidenciando a falta que você me faz .
Um misto de agonia, tristeza, saudade invadiu minha alma
Queria poder arrancar daqui de dentro do meu coração essa sensação...
Sensação que incomoda, dói
Dor que queima, lateja
Já tentei de tudo, já não sei mais o que fazer
Se me aproximo eu me machuco
Se me afasto eu sofro cada vez mais
Eu não posso ficar sempre ao seu lado
Mas também não consigo te deixar
Eu so queria entender,
O que é isso que eu sinto por você.
Lembro do dia em que era perfeita. Em que não haviam marcas de dor em mim, em que minha alma era intacta. Lembro de quando o sorriso era franco e os olhos mais vivos. Eu sequei e isso foi há algum tempo atrás. Primeiro tive que sofrer todas as dores, todas as perdas, toda vergonha e humilhação até entender que após isso eu não iria morrer. Eu que quis, que procurei a morte em sólidos "confetes" brancos, não a achei. Hoje estou aqui. Não tão seca quanto antes. O verde natural da planta que eu sou nessa natureza feroz que nos cerca volta aos poucos. Não. Eu não estou curada, mas estou melhor. Se vai cicatrizar eu não sei. Mas não sangra como antes.
Então segura a minha mão e vamos juntos caminhar pela vida, de mãos dadas com a felicidade e nos braços do destino.
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