Antologia Poética
A espontaneidade expressada na junção de belas cores e numa graciosidade admirada, sendo contrastes emocionantes que a arte facilmente promove, dessarte, criações amáveis que partilham uma mesma fonte com tamanha afabilidade.
Trata-se de uma mescla artística entre algumas tintas e uma bela natureza, que de maneiras diferentes estão vivas, mas que através de uma concepção poética são percebidas claramente unidas numa única essência reluzente.
De fato, um belo banquete para os olhos e um frescor para o espírito, provocados por artes que se misturam e iluminam amavelmente à semelhança de um sorriso de ternura resplandecente que cativa olhares e inspira mentes.
Presumo francamente que na tua essencialidade fértil, existe um jardim de belas pétalas, onde as flores florescem ricamente com amor, exaltando fervor e delicadeza através de sentimentos autênticos em tons admiráveis que remetem à vividade da renascença.
Essência que reluz do teu olhar carinhoso que possui provavelmente uma visão poética voltada para uma distinta simplicidade que mescla a emoção da fantasia com a vívida realidade, que fomenta a tua própria fonte de euforia, uma genuína preciosidade.
Ainda que esteja certo e não sei se estou, seguramente, é apenas um fragmento da tua existência, o prefácio de um livro, um pequeno indício de uma grande descoberta, um detalhe imprescindível assim como todos outros para que tu floresças
Sou facilmente tomado por uma sensação muito deleitosa, preso na impotência hipnotizante que há na luminosidade dos teus olhos, fragmento da tua verdade, na precisão majestosa do teu corpo sublime, na tua postura elegante, superfície fascinante de uma mar intenso, profundez preciosa, onde o amor é constante, origina sentimentos, desejos incessantes, um deleite que não tem preço, que faz valorizar cada instante com a veemência de versos e beijos, que deixam a vida mais poética num partilhar emocionante, por isso que tens o meu sincero apreço por seres uma mulher tão significante.
Determinados pensamentos chegam repentinamente, mesmo sem serem convidados, aqueles recorrentes, audaciosos ou surpreendentes, independente do horário,
às vezes, inoportunos, mas alguns podem ser agradáveis, outros só aparecem para tirar o sono, depende do assunto, de cada caso, reflexo de um mundo bastante complexo, autêntico,
sobre o qual, o controle é quase inexistente, o que não é todo mal assim como a inspiração que não se controla e chega de uma maneira avassalodora ou sorrateira, podendo ser externa de várias formas, inclusive a poética.
De repente, o tempo para e dá início a um momento simplesmente emocionante, temporário, mas que dura o suficiente para ser marcante, então,
o fascínio oriundo da tua naturalidade pode se destacar, a leveza cativante dos teus cabelos soltos, o teu rosto singular, tua pele sensível,
pétala suave de uma flor incrível, amável, alma intensa, beleza natural como a de um céu azul, ricamente, ensolarado, minha interpretação poética, incomum e de fato.
20 de agosto de 2023
Em uma das vezes em que a cortina do tempo se abre, o presente irá compensa-lo com alguém que falará seu dialeto. Pois, não será necessário uma totalidade pura e completa de tal existência soletrando sua alma para outra pessoa.
@poeticainterstelar
Madruguei...
Abri os olhos o mais devagar possível...
Olhei pela janela que me vi ontem:
uma nítida imagem do mais possível impossível.
Assim, você perto de mim!
Não tão assim... você longe de mim...
A imagem do possível: esse amor tão secreto... tão (in)visível... amor invencível...
Incrível...
... essa minha imagem sempre tão poética ❤️
Fechei a janela... fechei meus olhos não tão devagar...
... vou continuar a sonhar
Amanhecer
Eis que o sol desponta no horizonte
resplandecente , e poderoso
Traz consigo as cores da vida
e a magia do recomeço
é a natureza nos convidando
a caminhar sempre
em direção ao brilho da luz
Luz que evoca sempre
a profundidade e beleza da vida
Lembre-se que Deus ´sempre poderá fazer nascer um novo sol em sua vida seja ao amanhecer , ao meio da tarde ou até na escuridão da noite .
Obrigado Senhor , pela vida que se renova a cada dia ! No brilho do sol ou na escuridão da noite , sinto a Tua presença !
Tenham todos um di radiante como o brilho do sol .
edite lima / Agosto de 2017
Semeando e colhendo
...
Nas cores intensas das flores, perceba a intensidade da vida
Seja como as flores que não escolhem lugar para florir e espalhar seu perfume.!
Vamos caminhando ...
Vamos semeando ...
e como não odia deixar de ser ,
vamos também COLHENDO!
Bom dia , amigos , que o dia seja intenso e recheado de surpresas boas . Paz e Bem !
escrito por edite lima em Agosto/2017
Dias de Chuva
E a chuva continua a cair . Chove fria e mansamente , chove quase que ininterruptamente . Assim passam-se os dias , assim passam -se as horas ...assim vai-se o mês de agosto ! Muita chuva , muita terra molhada , muita reclusão em casa
A chuva não dá tréguas. Seu ressoar é como uma cantiga suave num compasso firme e lento.
Dias de chuva nos trazem nostalgia... Chuva é Deus lavando a casa do coração
Que recaia sobre cada um de nós, tão suavemente como a chuva , as bênçãos de Deus que aos poucos vai -nos lavando a alma e inebriando o coração .
edite lima , Agosto/2017
Os dois quadrantes
do Hemisfério Sul
nas minhas mãos,
e como quem
passeia no chão
de estrelas d'um
destino nada fácil
onde o meu peito
pôde se preparar
para te receber
do jeito que vier.
A esperar por
este momento
a cada instante,
sei bem que
tudo leva tempo
e por mais que
atentem contra
o sentimento
nada irá segurar
o amor escolheu
para ena(morar).
O Cruzeiro do Sul
traz o presságio,
e as Três Marias
o meu segredo
de Canopo altiva
elas resguardam
de todo o avilte
e de tudo que
impeça ser vida
e transbordamento.
Que meu amor se
encontra onde
as estrelas sempre
são mais visíveis,
não consigo negar
para mim mesma
e por intuição há
até quem já perceba
que não consigo mais
de ninguém ocultar.
O amanhecer em Rodeio
sob o Sol que me inspira aqui
no Médio Vale do Itajaí,
trás a razão poética
de traduzir com o coração
o canto dos pássaros,
Com os estilhaços
do mundo afiar o meu ser
e continuar sendo a mesma
Poetisa a cada novo poema
escrito ou lido por você.
Um Caldo de Mocotó
para esquentar o Arraiá,
Ele também esquenta
não só quem não está,
Quem já provou sempre
busca voltar a tomar,
Quem nunca provou
merece provar,
É poesia sim senhô
para o nosso paladar.
CARO AMOR
Em atraentes sensações maravilhosas
as cintilantes emoções se aspergindo
o peito absorto, as áureas misteriosas
do desejo, do afeto... seja bem vindo!
O sussurrar em meiguices carinhosas
as flores duma paixão vão se abrindo
a poética em insurreições luminosas
prazer, que o caro amor vai sentindo
É afetividade, existir, envolvimento
a cada momento, o agrado, o alento
entreabrindo o tal sonho encantado
Se a escolha é parte de um fascínio
bom quem tem o cativante domínio
e que seja um sedutor e enamorado
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18 janeiro, 2022, 10’51” – Araguari, MG
TU POESIA
Diversas entre as demais e tão desiguais
prosas sussurradas do lenho do meu eu
mostrando que o seu aroma é todo meu
da alma, do coração e de emoções mais
Suspiros distintos em meio a vendavais
imensidões que sempre nos pertenceu
quando ausentes, sofridas, como doeu
dói, cada verso, dessoante, passionais
Ah tu, poética, base e essencial harmonia
sensação de que na métrica a autonomia
da razão do sentimento do possível acaso
Bendita cada trova ao ledor uma magia
ao poeta inspiração, que não é quantia
sim, a aptidão de um inspirado parnaso...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
12 fevereiro, 2022, 11’19” – Araguari, MG
TRAGO
Trago a prosa na alma, inteiramente
Como se fosse uma tocante sinfonia
Que me invade e do profundo irradia
Inspiração. Sou da poética pendente
Trago no âmago o lírico praticamente
Olhares, agrados e sensível harmonia
Em cada versejar o trovar com magia
Sou apaixonado, ao acaso indiferente
Trago o canto, na cadência, atraente
Sou instante, um todo, o total afago
Um Bardo cheio de emoção presente
Trago sensação, premissa dum amador
Para o meu contentamento, tudo trago
Menos a perfídia daquele amado amor
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28 agosto, 2022, 21’07” – Araguari, MG
TONS
Minha poesia tem poéticas intensas
Suspiros, sussurros, claras cascatas
De emoções, e versos em serenatas
Canta o amor, com melodias densas
Assim, efetuadas com doces sonatas
Ritmando ardores e ilusões imensas
Trova, inspirando emotivas nascenças
Dando ao tempo, infinito, e não datas
São tais como os sentimentos imortais
Cheios de paixões, sofrimentos e mais
...mais que os desencontros tristonhos
Tem olhares, tem gestos, aquele sentido
Brandindo o verso e ao versar colorindo
Com os tons dos meus próprios sonhos!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30 maio de 2023, 18’10” – Araguari, MG
Caminho no cerrado entre o perfume das flores e os sonhos...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
Julho, 2017
Mais um Natal
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Na Vida quando me falaram de amizade, aquela que nos acompanham fazendo-se presente até mesmo no silêncio, achei que era somente fantasia de um sonhador. E é real! Os que se tornaram distantes, hoje não me dizem nada, mas também trouxeram uma carga de evolução em minha existência. Os verdadeiros são presentes e pulsam no coração. Como é fantástico como vemos as pessoas de modo diferente com o passar dos anos e aprendemos com elas os significados mais estranhos dos sentimentos que nos tocam... É tão bom saber que amigos fazem parte, e que também a solidão tem sua fração. Neste mais um Natal, quero olhar cada rosto que vai marcar presença, esses sim meus amigos verdadeiramente fraternais, e retribuir com meu sorriso sincero. Pois o tempo galopa mais que o nosso olhar possa perceber, e a maturidade nos faz saudosos dos tempos ingênuos da irresponsabilidade, dos amiguinhos sem interesse, das brincadeiras de adolescentes, do tempo maravilhoso de faculdade. Saudade! Então quero agradecer cada manhã amanhecida, um presente Divino, uma alegria pra ser comemorada, partilhada... E nestes momentos de comemorações, dividir com a vida todo este festejo, aquela música que marcou um segundo, um minuto, um beijo, a poesia escrita com a pluma da alma, a mão que afagou com suas palavras de conforto, olhar que acolheu o meu olhar absorto, o abraço que em meu corpo se fez laço... Afinal, mais um Natal!
"Sob a Pele"
Leon sempre teve uma visão diferente do mundo. Onde outros viam normalidade, ele via perguntas sem resposta. Ele era um garoto de espírito inquieto, alguém que se recusava a seguir o molde. No fundo, ele sabia que estava procurando por algo – talvez liberdade, talvez propósito – mas era difícil definir exatamente o quê. Ele se sentia como um estranho em sua própria pele, como se usasse um “uniforme” que não era feito para ele, algo que todos enxergavam, mas ninguém realmente via.
Quando a noite caía, Leon vagava pelas ruas da cidade. O silêncio das ruas e a brisa fria o faziam sentir-se vivo, como se a noite fosse seu verdadeiro lar, um lugar onde ele não precisava fingir. Ele andava sozinho, absorvendo a solidão, sentindo-se mais em casa nas sombras do que sob o sol ofuscante do dia, onde as expectativas pesavam sobre seus ombros.
Foi numa dessas noites que ele encontrou um velho misterioso, sentado no degrau de um prédio, com o rosto pintado e os olhos cheios de sabedoria e uma melancolia silenciosa. “O que você vê ao se olhar no espelho, garoto?” o velho perguntou, a voz calma, mas carregada de um tom que despertou algo em Leon. Ele hesitou, surpreso pela pergunta, e por fim respondeu, quase sem pensar: “Eu vejo... alguém que não sou eu.”
O velho sorriu, um sorriso triste e cheio de segredos. “Não é a máscara que define quem você é, mas o que você faz com ela.”
Essas palavras ficaram ecoando na mente de Leon, como um enigma que ele precisava desvendar. De volta ao seu quarto, ele olhava no espelho tentando ver além da própria imagem. Ele percebia que vestia o “traje” que o mundo lhe deu, com todas as expectativas e papéis que os outros projetavam nele. Mas agora ele questionava: qual era o seu verdadeiro papel nessa história?
A partir daquele encontro, algo dentro dele mudou. Ele começou a observar os próprios passos, os próprios sonhos. Percebeu que passava a vida escondendo seus verdadeiros desejos, ocultando quem ele era por trás da fachada que os outros esperavam. Mas, como um herói que veste seu uniforme pela primeira vez, Leon decidiu se lançar em sua própria jornada. A máscara não o definiria, mas o que ele escolhia fazer com ela, sim.
Nessa nova fase, ele começou a frequentar lugares que antes evitava, como o antigo ginásio da escola, onde enfrentou a própria insegurança. Passava mais tempo escrevendo e desenhando, descobrindo no papel uma maneira de expressar suas ideias, seus medos e seus sonhos. Suas criações eram fragmentos de sua alma, partes que antes pareciam desconectadas, mas que agora formavam um quadro maior.
E enquanto ele se dedicava a entender e abraçar quem realmente era, percebeu que não estava sozinho. Outras pessoas ao seu redor também carregavam suas próprias “máscaras”, suas próprias inseguranças. Ele conheceu Julia, uma garota que sorria para o mundo, mas que escondia uma tristeza profunda. Aos poucos, eles se tornaram confidentes, revelando segredos e sonhos. Juntos, eles descobriram que não precisavam se encaixar em padrões, mas sim criar seu próprio caminho.
Uma noite, em um dos telhados onde costumavam se encontrar, Julia o olhou e disse: “Leon, talvez a gente nunca pare de usar máscaras. Mas acho que podemos escolher quem queremos ser enquanto as usamos.”
Essas palavras fizeram Leon perceber que ele nunca precisaria escolher entre esconder-se ou mostrar-se completamente. Ele era um herói e, como todos os heróis, podia carregar as marcas de suas batalhas, visíveis ou invisíveis, sem deixar que elas o definissem.
Agora, cada vez que ele caminhava pelas ruas à noite, ele sentia que estava mais próximo do seu verdadeiro eu. Leon não precisava mais do “uniforme” dos outros; ele havia criado o seu próprio. E, como o Sol que nasce após a noite, ele começou a viver cada dia com a certeza de que sua verdadeira essência não precisava ser escondida – apenas vivida.
Evangehlista Araujjo O criador de histórias
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