Antologia Poética
Eflorescida Piúna
poética em Goiás
que me inspira
a seguir carinhosa
com Versos Intimistas
para cobrir o meu amor
com beijos e poesias.
A aurora matutina
poética misturada
com a Buganvília laranja
quase avermelhada
abraça a minha disposição
para continuar rumando
com os meus Versos Intimistas
até falar ao coração
e me tornar a sua devoção.
A Primavera poética
com o florescimento
do seu vermelho intenso
me leva a não te tirar
do meu coração nem
por um momento,
E assim todos os dias
repactuo este sentimento
com os meus Versos Intimistas
além das auroras do tempo.
O vermelho intenso
da Primavera poética
me leva ao encontro
da aurora matutina
e do seu olhar que
encanta e alucina
com muitas inspirações
os meus Versos Intimistas.
O teu vigor amoroso
de Cedro-cheiroso
pede altura poética
com Versos Intimistas
e sinestesia resoluta,
Você sabe que eu sou
absolutamente tua.
Nobre florescimento
da poética Chaconia
que não sai o tempo
todo do pensamento
Assim vou arrumando
logo tudo por dentro
para quando chegar
o nosso momento
Quero todo o íntegro
festejo para quando chegar
o tempo nada recusar
Colocar os ímpetos
em baile do alvorecer
até o estelar anoitecer.
Na sua pele quero ser
a poética Wanglo tatuada,
no coração e na sua
mente sou eu a sua amada.
De nós só espero mesmo
o mútuo compromisso
em manter viva a chama
do nosso encantamento.
Merecemos sempre o melhor
da vida e da glória do amor,
porque de nós temos o pendor.
Não haverá nada que irá
nos impedir porque tudo
o quê vem por aí irá nos encaixar.
Com tão belas eflorescências
a Lignum Vitae poética revela
nas Bahamas as suas estrelas
enfeitando cada um dos recantos.
Sob a proteção dela contando
auroras e também a viração
da Via Láctea me volto para dentro
para fazer que o destino se cumpra.
Inspirar poetas ainda escondidos
é a prioridade que me move
acima de publicar de fato livros.
Fazer todos os dias que sonhos
se cumpram alcançarei com êxito
as galáxias ocultas dos seus olhos.
No constante renascimento
do magnífico Rio das Antas
em Dionísio Cerqueira
trago esta poética brasileira.
Como todos os rios nasceu
como o Sol. o Luar e as estrelas
pars desaguar no Rio Uruguai
e celebrá-lo com meus poemas.
Trago o rio com minhas letras
com clareza porque não o quero
adivinhado, e sim por você sentido.
Para que seja por amor preservado
como tesouro que é de fato,
e merecedor de ser por nós cuidado.
Trazer o frescor e o manto etéreo
da tal poética primícia feminina,
por todas as direções e a tez escrita
sobre o quê nasceu para ser eterno
ou até mesmo ser incompreendida;
É um risco assumido no Universo
com o compromisso de ser o vento
que o acaricia, os cabelos emaranha
e balança as Anáguas-de-Vênus.
Soprar outras sementes de flores
multicoloridas pela perpétua estrada,
sob o nosso Hemisfério Celestial Sul,
Deixar que na sua aura despreocupada
a Via Láctea cumpra o destino de tudo
entre nós o quê pode vir adiante a ser.
Prossigo como quem fecha em silêncio
uma carta íntima com o selo de cera
com a inicial do seu próprio nome:
Para que não me tire mais da cabeça,
e não abrir brecha para que nos esqueça.
Ao ler um livro, o leitor descobrirá a verdadeira essência poética enraizada nas veias de quem o escreveu, despertando assim, a poesia esquecida nas veias de quem está nesta viagem.
Ela é poesia.
Em sua perfeição poetica ela é bela. A poesia não só entrou em sua alma como tomou conta do corpo dela, as vezes tão séria mais com um sorriso no rosto que mais parece o desabrochar de uma primavera, o mundo sem a dona deste sorriso e a penas uma esfera.
Nova Poética
Vou lançar a teoria do poeta sórdido.
Poeta sórdido:
Aquele em cuja poesia há a marca suja da vida.
Vai um sujeito.
Sai um sujeito de casa com a roupa de brim branco muito bem engomada, e na primeira esquina passa um caminhão, salpica-lhe o paletó ou a calça de uma nódoa de lama:
É a vida.
O poema deve ser como a nódoa no brim:
Fazer o leitor satisfeito de si dar o desespero.
Sei que a poesia é também orvalho.
Mas este fica para as menininhas, as estrelas alfa, as virgens cem por cento e as amadas que envelheceram sem maldade.
Não sei
se me perdi
nas expressões
poéticas
de suas
palavras,
ou foram
os encantos
de teus olhos
que me
enfeitiçaram...
Não tenho primor gramatical, nem primor literário.
Este último não tenho porque falta-me talento.
Já o primeiro eu não tenho porque sou um bárbaro
que usa e abusa da licença poética,
destruindo a gramática em favor de alguma melodia.
E aí quando acusam-me os puristas
de ajudar a assassinar a língua portuguesa,
eu vou dizendo pelo caminho
que, tal como as coisas essenciais da vida,
poesia não se lê com os olhos,
só se lê bem com o coração.
Não existem...
.
Não existem palavras que possam mensurar o que nos envolve.
.
Não existe palavras que possam explicar o que nos envolve. .
Não existem palavras que possam detalhar o que nos envolve.
.
Não existem palavras que possam...
.
Mensurar
Explicar
Detalhar
.
Apenas vivemos o que nos envolve.
.
Apenas vivemos o AMOR.
