Aniversario da Freira e 60 anos
Os anos que se passaram deveriam ter apagado a sua lembrança. Mas lá está você, e seu sorriso ainda me ganha tão facilmente. Talvez eu deva entender que você deixou marcas em mim, marcas que não saem com o tempo.
Dor...
A ciência ja avançou muinto nos ultimos seculos e anos, mas ainda tem muinto a evoluir,descobrir a cura ou o remdio para a dor do coração , que a distãncia, ausência que você deixou.
Ela tinha mais ou menos uns 70 anos,coluna curvada, caminhava lentamente pela plataforma da estação de Suzano, com muita dificuldade ela se sentou ao meu lado para esperar o trem chegar rumo a Guaianases, eu percebi seus calcanhares inchados e suas rugas e cabelos branco logo mostrava que era uma Negra guerreira e que trabalhou a vida inteira, o trem chegou e não pensei duas vezes caminhei ao seu lado para dispor de ajuda caso necessitasse e devagar mas bem devagar ela entrou no trem, pensei que logo sentaria no lugar reservado, mas não ela ficou em pé, eu não quis perguntar a ela e ser invasivo então tive a surpresa ela tirou de uma sacola enorme alguns panos de prato, e começou a oferecer as pessoas, que a maioria nem ligava ou não tinha dinheiro pra gastar com aquilo ela vendia a apenas 2 reais os seus paninhos, e eu tinha os únicos 2 reais e quando ela se aproximou pedi um pra ela, e com um sorriso ela me deu um pano, pedi pra ela que tomasse cuidado pois poderia cair com o balançar do trem, algumas outras pessoas também compraram dela, enquanto isso o cara do chocolate também vendia o seu pra ganhar o dia, ela desceu na estação de Poá, e ficou a esperar outro trem, e eu fiquei a olhar ela até o trem ir embora, com os olhos cheios de lágrimas, pois ela podia usar isso como Álibi para apenas pedir dinheiro, mas não! ela mostrava força e fé aos passos lentos ao vender panos de prato dignamente, quantos ainda não acordaram ou reclamam dos imigrantes mas estão a esperar cair do Céu, são vários isso foi um aprendizado pra mim que levarei, e me mostra que apesar dos pesares não vou desistir.
(baseados em fatos reais)
É larga a rua dos anos, onde a luz pouco existe, o amor nos esquece, onde se sobe e desce e a morte nos apanha e nos acolhe em triunfo.
Se o amor verdadeiro não causa dor, me atrevo a desejar por mais alguns anos de ilusão, pois, enquanto eu me enganava por muitas vezes eu fui feliz.
Sete, dez, quinze, dezoito anos e ainda não há nada mais do que uma folha de papel em branco, a promessa de que o mundo pode ser do jeito que quero.
Apenas mostrar caminhos não basta...
Até aquele dia, já com 58 anos de idade, após negações inconscientes que o acompanharam dia após dia, sabia que apenas vivia, sem rumos, metas e objetivos, nunca ousara nada, estava enclausurado em si mesmo.
Quase sem amigos, de quando em vez, ouvia de uns poucos colegas de trabalho, como ele humildes operários, terem aproveitado os raros dias de descanso em companhia de familiares ou mesmo sozinhos em atividades simples e diferentes, um sorvete, um cinema, passeio na praça, comer pipoca e algodão doce.
Dentre esses companheiros um em especial lhe dedicava mais atenção, era quem mais se aproximava da condição de amigo e, sempre, mas de maneira delicada, respeitando sua introspecção, puxava conversa aparentemente despretensiosa, buscando sem que ele percebesse que estava a lhe mostrar caminhos e escolhas.
Após algum tempo percebia-se mudando, mais atento e interessado no que estava além daquela rotina de viver sem um sentido e, melhor, contava e confiava num desinteressado amigo.
Estava mais seguro, quebrara os muros ao seu redor, conhecera outras pessoas, fora a lugares mais distantes e descobrira que, em menos de duas horas, caminhando, chegara pela primeira vez diante do mar, veio-lhe toda a energia daquela imensidão de água, da beleza das ondas, ilhas no horizonte e um por do sol inesquecível.
Sentira-se senhor de sua vida pela primeira vez em tantos anos passados, nesse instante veio-lhe à mente as palavras do amigo, como se estivesse ao seu lado.
Com paciência e generosidade, além de lhe mostrar caminhos, durante todo o tempo havia, o amigo, sutilmente, com ele caminhado junto.
Você pode até ter 100 anos de crente, ser Apostolo, Bispo, Reverendo, Mestre, Pastor, Evangelista, Presbítero, Missionário, Diácono, Auxiliar de Trabalho, Dirigente do Circulo de Oração, Dirigente da Mocidade, Regente do Coral, ser Musico cantor-tocador do Ministério de Louvor, Pregador famoso, Pregador itinerante, Conferencista Internacional, MAS UMA COISA TENHO A LHE DIZER: "Quem afirma estar na luz mas odeia seu irmão, continua nas trevas". (1 João 2:9)
“Só o tempo que tudo vê, logrou, enfim, ao cabo de tantos anos, condenar esse himeneu abominável, que fez de ti pai, com aquela de quem eras filho! Filho de Laio, prouvera aos deuses que nunca te houvéramos visto! Condoído, eu choro tua desgraça, com lamentações da mais sincera dor! No entanto, para dizer-te a verdade, foi graças a ti que um dia pudemos respirar tranquilos e dormir em paz!”
Coro > Édipo Rei
Doces bergamotas
..esses anos atendendo, servindo e outras vezes escutando.
Muita gente mesmo..isso eu garanto, de todo tipo.
Gente que me faz aprender todos os dias..e gente que aprende comigo. Porque sempre levamos algum aprendizado não é mesmo?! sejam bons ou ruins, aprendemos.
Clientes em empresas, em residências e agora pelo smartphone (risos).
..vou em lugares nem sempre confortáveis.
Num desses atendimentos por aí,
uma senhora muito humilde e sábia:
"Dona Jô, a senhora é indicação da minha patroa.
Comprei esse computador em módicas parcelas, acabei de pagar tem dois meses, mas estragou, preciso que conserte. Tenho um neto de 15 anos, não quero que ele seja bandido, agora ele está na aula. Deus me livre que ele vire bandido!, muitas ofertas ele já teve...(pra ser bandido! ), todos os dias eu o levo e busco da escola, fico de longe, para os amigos não verem, ele ficaria acanhado. Tem tempos que não sei o que é comprar roupas, sapatos e perfumes..
Tudo que ganho, faço questão que seja usado para ele. Minha única filha e mãe dele, morreu de Aids, ele tinha apenas sete anos".
Mantive o silêncio..., passei a reparar o computador, era simples o defeito... computador funcionando!
"Quanto vai custar, Dona Jô ??"
(...em pensamentos, eu não queria cobrar, passei os olhos naquela casa humilde, podia ser meu dia de caridade, quem sabe eu devesse cobrar...ou não?
Eu também não quero que o neto dela seja bandido.
O que cobraria serviria, talvez, para comprar sapatos novos para ela...)
Vi que a senhora tem bergamoteiras, eu gosto muito de bergamotas!!
Um sorriso com poucos dentes se abriu: "posso lhe preparar uma sacola, Dona Jô "
..voltei para casa com alma leve e sacola pesada de bergamotas.
" ALGUNS ANOS SE PASSARAM E NOSSOS SONHOS EM REALIDADE SE TORNARAM " ( encontro sede mundial 31/12/2015 )
" QUANDO AQUELE MOMENTO ACONTECEU NA MEMORIA REGISTRAMOS. O MAIS IMPORTANTE É QUE PARA ELE SEMPRE OLHAMOS " ( foto juntos sede mundial 31/12/2015 )
" NAQUELE AMANHECER UMA LINDA ESTRELA VIA, MAS O QUE NÃO SABIA É QUE A ELA UM NOME DARIA " ( sede mundial 15/05/2016 )
Aprendi com as crianças a inventar o meu mundo e com os idosos, a justificá-lo.
Aprendi com os anos que a vida é a grande festa e o futuro não é um meio. É um instrumento.
Nesses 2anos e meio,aprendi muito com vc meu anjo...
Aprendi a me valorizar e me amar mais...
Não sei se vc é o homem escolhido para mim,está tudo tão confuso,sentimentos que embaralham,me pergunto se estou fazendo a coisa certa,mas só sei de uma coisa,vc me faz tão bem...
Sinto que ao seu lado sou feliz...aquele vazio que sentia dentro de mim,aos poucos foi se esvaziando...
Me pergunto se o que estou sentindo não me fará sofrer,tudo medo,mas a minha vontade de ser feliz supera esse medo...
Medo de sofrer,medo de nunca mais ser feliz,mas sinto que esse medo é só coisa da minha cabeça...
Porque aos poucos vc foi invadindo meu ser,aos poucos foi me conquistando...
E hoje não vejo outro caminho a não ser te Amar,tudo bem que eu não sei o real significado do amor,mas para mim todo sentimento forte é Amor...
E o que penso é o que importa,agradeço por ter preenchido aquele vazio que tinha dentro de mim...
Por fazer do meu acordar,um motivo pra procurar a tal felicidade que tanto se falam...
E eu acho que posso facilmente encontrá-la ao seu lado.
Enfim,obrigada por ter aparecido em minha vida,por existir,obrigada por Deus ter me dado vc de presente...
Muitas vezes,eu paro e penso,,,
O que sinto por vc?
Desejo,atração,fascinação,amor,bom boa pergunta!!!
Desejo,sim a todo o momento me vejo desejando e querendo vc,,,
Atração,sim vc é diferente de tudo que conheci,,,
Fascinação,com certeza,pois quando estou com vc,o resto não tem a minima importãncia,,,
Amor,o que é o amor,é querer alguém ao nosso lado a todo instante,querer ver,está e sentir esse alguém,querer sentir o sabor da sua boca,a magia do toque das suas mãos,o brilho do seu olhar,querer no meu corpo tuas mãos e sentir você!
Se isso tem alguma coisa a ver com Amor,,,então posso dizer....que te Amo...meu anjo lindo,de coração da sua Pret@... 12/06/2016
MINHA BONECA DE VERDADE
Quando criança ainda, lá com meus seis anos de idade, morava com meus pais e mais sete irmãos no sítio e não possuía nenhum brinquedo de fábrica. Todos eram confeccionados em casa, em conjunto com as amiguinhas vizinhas, com meus irmãos e às vezes minha mãe tirava um tempo e nos ensinava a fazer algumas coisas interessantes.
Nós, as meninas, fazíamos bonecas de sabugo para brincar. É, sabugo mesmo, aquela parte que sobra do milho seco depois de debulhado. Escolhíamos o maior de todos os sabugos disponíveis no paiol. Cortávamos retalhos de tecidos cedidos por minha mãe, que sempre os tinha guardados numa sacola, pendurada atrás da porta de seu quarto de costura. Escolhidos os tecidos, pegávamos a parte mais grossa do sabugo, o que seria a cabeça da boneca, nele colocávamos o tecido na extremidade, como se fosse uma touca, amarrando firme com uma tirinha, para não se soltar (porque cola nós não tínhamos). Em seguida, escolhíamos outro retalho e fazíamos uma saia, pregueada ou franzida, com as mãos mesmo, nada de agulha ou linha! A coleguinha ajudava a amarrar com tiras finas da própria palha do milho. Com um lápis preto ou mesmo um pedaço de carvão, desenhávamos os olhos e com semente de urucum, a boca.
Pronto! Estavam ali nossas bonecas. Lindas! Cada uma com a sua. Diferentes umas das outras, devido a escolha dos retalhos coloridos. Felizes, brincávamos por horas a fio.
Mas um belo dia, uma priminha da cidade, veio com meus tios nos visitar, trazendo consigo uma boneca de verdade. Fiquei encantada! Nunca havia visto uma, e tão linda. Tinha os olhos azuis e cabelos cacheados.
Daquele dia em diante minha vida mudou. Não quis mais saber de brincar com boneca de sabugo. Eu queria uma boneca de verdade. A novidade mexeu com meus sonhos, até então acessíveis.
Chorava e implorava para minha mãe. "Quem sabe no Natal", dizia ela. Pedir para meu pai, nem pensar. Para ele, brinquedo era desperdício de dinheiro. Era o jeito dele ver o mundo infantil. Posso jurar, foi o ano mais longo de minha infância: Eu queria minha boneca de verdade e ela só viria no Natal.
Chegou o Natal, como tantos outros, mas para mim seria diferente, eu teria minha boneca de verdade. O "talvez" de minha mãe eu esquecera.
Fomos com toda alegria, bem cedinho, ver os presentes debaixo da linda árvore natalina. Cada um procurando o seu, embrulhados em papel comum, mas com nosso nome marcado pela letra de minha mãe. Porém, cadê a minha boneca de verdade? Ela não veio. Ganhei sim, uma pequena sombrinha, que no dia seguinte já estava quebrada.
Chorei muito e ainda levei umas boas palmadas de meu pai. Ninguém me consolou. Não compreenderam a minha tristeza. Minha mãe deve ter percebido, mas como nada podia fazer, não deixou transparecer; apenas prometeu-me que daria um jeito, "talvez" na próxima ida à cidade grande, na época das compras. Isto não me consolou. Foi, sem dúvida, o Natal mais triste de minha infância.
Depois daquele fatídico Natal, em que não ganhei meu presente desejado, minha tristeza, felizmente, durou pouco.
Janeiro era o mês do padroeiro da cidadezinha onde frequentávamos a escola, o catecismo e as missas dominicais. São Paulo, lembro-me bem, era o santo padroeiro da capela e nome do sítio de meu pai, onde morávamos.
Todo ano os moradores se reuniam e preparavam uma bela quermesse, com direito à visita do bispo, padres de outras paróquias, fazendeiros, sitiantes e colonos de toda a redondeza para uma linda missa cantada. Para a quermesse eram doados bezerros, sacos de café, leitoas, carneiros, frangos e artesanatos feitos pelas mulheres e moças prendadas da comunidade.
Uma rifa foi organizada, cujo dinheiro iria para a reforma da igrejinha. Um bezerro era o prêmio e de brinde, vejam só, uma linda boneca confeccionada por dona Mariquinha, mulher muito conhecida por suas habilidades na agulha.
Quando vi aquela boneca, fiquei deslumbrada! Eu queria uma boneca de verdade e esta era a minha chance. Procurei por minha mãe, que estava na cozinha de uma das barracas, liderando outras mulheres no preparo da comida a ser servida durante a festa. Implorei que comprasse um número, porque eu queria uma boneca de verdade. Meu pai não era dado a gastar dinheiro com estas extravagâncias, mas naquele dia ele sucumbiu ao meu apelo e cedeu. Comprou um único número. Nem preciso dizer que dei muitos pulos de alegria.
Ao anoitecer, quase no final da festa, chegou a esperada hora do sorteio..Bingo! Meu pai ganhou o bezerro e eu ganhei a minha “boneca de verdade”.
Ela era deslumbrante aos meus olhos de menina. Tinha uma aparência diferente. Fora feita à mão, uma boneca de pano com jeito de moça. Trajava um vestido branco de renda, com fitinhas coloridas de cetim, por toda borda da barra da saia. O decote mostrava o início de fartos seios. Perfeito! Minha boneca de verdade, com corpo de moça feita, seria a mãe de todas as bonequinhas de minhas coleguinhas da vizinhança.
No dia seguinte, de tardinha, minhas amigas e eu fomos brincar de boneca, numa ansiedade sem tamanho. Nos instalamos dentro de um velho bambuzal, e lá ficamos por horas, nos deliciando em nossas fantasias infantis de mamãe, comadres e tias. Sim, porque toda boneca era batizada, ganhava um nome e uma madrinha.
Antes do anoitecer, minha mãe me chamou para ajudá-la nos afazeres do jantar. A brincadeira se desfez e aos poucos a noite chegou.
Na manhã seguinte, acordei aos pulos. Eu havia esquecido minha boneca de verdade no bambuzal. Corri para buscá-la. Qual não foi meu espanto quando a vi: estava toda encharcada, estufada, desbotada, manchada, descolorida, quase decomposta.
Havia chovido a noite toda!
Autora: Melania Ludwig
A Bíblia tornou-se, ao longo dos anos, um grande telefone sem fio em que a maioria dos homens que a pregam faz adaptações sempre de acordo com seus interesses pessoais.
PLURAL
Quando o tempo nos é percebido
Distantes estão os anos ditosos
Conosco à frente dias penosos
E vai ficando o devaneio diluído
As horas sem segundos, gulosos
são os desejos, tudo é divertido
Eis que num as, se é envelhecido
E os enganos tornam-se facciosos
Então, tudo nos passa a ter sentido
Até mesmo os lamentos, saudosos
O que era ufano, vira comprometido
E vemos que nos plurais saborosos
Tem também o curso transcorrido
Num rugido de passos vertiginosos
(E lá trás o tempo de rapaz esquecido)
Luciano Spagnol
2016, junho
Cerrado goiano
Melania Ludwig
10 de outubro de 2011 ·m ·
DO MEU JEITO
Saí de casa com onze anos de idade
Fui estudar na cidade, na casa da tia Rosa
Criei asas na marra, machuquei-as na pressa
Recebi muita pancada, dei troco à bessa
Do meu jeito...
Estudei como bolsista, num colégio de freiras bondosas
Enquanto normalista, alfabetizei crianças da periferia
Passei no vestibular, o curso não me agradou
segui em frente, voltar arás não podia
Do meu jeito...
Cursei pedagogia, letras era o que eu queria
A formatura não pude pagar, mas no baile eu fui dançar
Emprego melhor arrumei, fui Orientadora Educacional
Numa escola particular, com adolescentes lidei
Foi difícil me adaptar, com dipolomacia a turma eu amansei
Do meu jeito...
Voltei um namoro antigo, ele morava aqui, eu no Paraná
Vim conhecer esta cidade, senti que seria o meu lugar
Concordei em me casar, casa financiada pelo BNH
Em um opala cor de vinho, pra São José Do Rio Preto
Com ele eu vim morar e meus sonhos realizar
Do meu jeito...
mel - ((*_*))
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