Aniversario da Freira e 60 anos
A vida consiste num descobrimento de propósito e missão, partindo de um ser imperfeito e limitado para com um ser perfeito e ilimitado, sendo este acima do que a mente humana é capaz de compreender por completo.
Ser protagonista é assumir o papel principal da sua própria história. É arcar com responsabilidades, é tomar decisões difíceis e não se vitimizar.
Hoje percebo que o que sei é tão pouco, que me faz ter a necessidade de buscar o aprendizado diariamente e continuamente;
Percebo que o presente é tão precioso e isso me faz aproveitar e viver no agora, sem desconsiderar um planejamento promissor para conquistas futuras e atingimentos de objetivos;
Percebo que apenas em olhar para o céu e vivenciar um novo dia, sabendo que eu e minha família estamos bem, é motivo para ser grato a Deus.
Percebo que não sou melhor que ninguém, mas apenas diferente por ser um indivíduo que tenho minhas particularidades e que minhas escolhas e decisões evidenciam quem eu sou.
Percebo que no mundo há muita malignidade e se fizermos o bem já somos diferentes da maioria.
Amor, obrigado...
Por acreditar em mim, mais do que eu mesmo,
Por me incentivar a crescer e enfrentar meus medos,
Por me encorajar a seguir meus sonhos
até o da moto,
Por me mostrar que o medo não pode limitar nossos voos.
Obrigado por ver em mim um potencial escondido,
Por me transformar, aos poucos, num homem de verdade,
Por quebrar meus preconceitos, meus muros, meus paradigmas,
Por me ensinar a me olhar no espelho e sentir orgulho do que vejo.
Por segurar minha mão quando fraquejo,
Por me abraçar quando desabo em lágrimas,
Por pensar em cada detalhe pra me agradar,
E me ajudar, sem medidas, nas dificuldades.
Obrigado por abrir sua casa e me acolher,
Por fazer daquele espaço um lar também pra mim,
Por me incluir na sua vida, no seu mundo,
E no seu círculo de amigos, como se eu sempre estivesse lá.
Por me mostrar o valor do cuidado,
Por ser tão carinhosa, tão romântica,
Por se doar sem reservas,
Por se entregar sem medo, sem pudores.
Por ser esse mulherão da porra
E, acima de tudo,
Por me amar e me respeitar como sou.
Obrigado, meu amor...
Por ser tudo isso e mais um pouco em minha vida.
A imensa escuridão que insiste em ofuscar meu brilho
Me arrasta às sombras mais densas da minha alma.
É tão frio… tão solitário…
O medo e a incerteza são constantes em meus pensamentos.
Tantos motivos me fazem querer desistir,
Seria tão mais fácil…
Tão menos doloroso.
Vejo teus olhos brilharem por outro alguém,
E me torno o mais insignificante dos seres.
O ciúme que me consome
Desfaz cada pensamento, cada vestígio de alegria,
Massacrando minha mente
Como uma tortura que nunca tem fim.
Pensar que tua boca tocou outros lábios que não os meus
Me afunda em um abismo profundo,
Me prende no infinito da solidão.
Tudo é tão vago, tão frio, tão vazio…
Quem sabe…
Desistir seja mesmo mais fácil…
E indolor.
Complexa essa nossa reação,
Mistura de desejo, carinho… e raiva.
Mendigar tua atenção, teu carinho, teu respeito,
Muda por completo a perspectiva da nossa relação.
Confuso esse nosso gostar:
Hora é amor,
Hora é desejo,
Hora é fúria.
Medimos palavras, ocultamos pensamentos,
Escondemos o que realmente sentimos um pelo outro.
É complexo,
É confuso,
Esse nosso querer.
Tudo que faço te leva a pensar o contrário do que sinto.
Tudo que digo é mal interpretado,
E na tua história,
Sou sempre o vilão.
Atitudes bobas da minha parte me tornam suspeito.
E por mais que eu tente explicar,
Por mais que me justifique,
Acabo sempre me afundando
Na "certeza" de que sou culpado.
Não enxergas além das minhas falas,
Não compreendes o valor das minhas boas ações.
Julgas-me mal,
Deduzes sempre o pior.
Triste,
Doloroso,
Complexo esse nosso confiar.
Dormimos com os olhos abertos,
Sempre na expectativa de que algo ruim venha do outro.
Talvez a distância…
Seja realmente necessária,
Ou até mesmo fundamental.
Complexo,
Triste…
Esse nosso amar.
“O Peso do Só”
E depois de tudo,
de noites rasgadas no travesseiro,
de silêncios que gritam mais que qualquer palavra,
ainda me dizem:
“É só não permitir.”
“É só ignorar.”
“É só ser forte.”
“É só passar.”
“É só...”
“Só...”
Mas no fim,
quem sobra sou eu.
Só.
Com esse “só” entalado na garganta,
como se fosse simples não sentir,
como se dor fosse botão,
e tristeza tivesse interruptor.
Ninguém vê a bagunça que ficou aqui dentro.
Ninguém sabe que o peito virou campo minado
e cada passo é um esforço pra não explodir.
“É só não pensar.”
Mas como não pensar,
se até o silêncio da parede me lembra
do que eu queria esquecer?
“É só ignorar.”
Mas ignorar o quê?
As vozes na cabeça?
A ausência no olhar?
O buraco onde antes batia um coração inteiro?
“É só...”
Mas esse “só”
é tudo que tenho.
É tudo que me resta.
E a verdade que ninguém quer ouvir:
o “só” deles...
me deixou só demais.
“Era Uma Vez… Eu”
Era uma vez...
o início de uma história
que todo mundo jurava
que ia ter final feliz.
Todo mundo... menos a vida.
Fiz de tudo.
Me entreguei, me dobrei, me quebrei.
Amei do jeito mais puro,
mais intenso,
mais verdadeiro que alguém pode amar.
E sabe o que eu recebi?
Silêncio.
Indiferença.
Vazio.
No fim…
não fui amado como amei.
Não fui escolha,
não fui abrigo,
não fui lar.
A história terminou...
não com ponto final,
mas com três pontos,
de quem fica esperando
uma continuação que não vem.
E eu?
Fico aqui…
tentando entender
como é possível alguém ser tanto...
e, mesmo assim,
não ser o suficiente pra quem mais amou.
Era uma vez...
um amor que só existiu de um lado.
O meu.
TAL UMA BOCA QUE DESEJA
Vês? Não sentiste meu soneto amável
Poetizado com a sensação em espera
Somente o desinteresse, em ti impera
Deixando à emoção: tristura inevitável
E, neste poetar de uma paixão sincera
Um amor, aberto, ao coração palpável
Vindo d’Alma, do sentimento inevitável
Uma necessidade, de doce atmosfera
Agora, resta o pranto, o silêncio bizarro
A dor cortante, afastamento, o escarro
Quem um dia amou, todavia, apedreja
Se o meu verso causa inda poética saga
Tu o vês insignificante, ele, que te afaga
Beija, ameiga, tal uma boca que deseja!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 maio de 2023, 18’24” – Araguari, MG
*soneto que dialoga com "Versos Íntimos" de Augusto dos Anjos
lembranças
"Fecho meus olhos para sonhar
Com seu sorriso, ouvir sua voz
Me chamando com carinho, gargalhando...
Lembro-me de seus primeiros passinhos,
Suas primeiras palavras,
Lembro-me do medo que fazia
Pular na minha cama, me abraçava
E dizia: 'Deixa eu ficar...'
Lembranças lindas que guardarei
Para sempre, não com dor,
Mas com alegria de ter sido
O melhor que pude!
Sei que esse não é o fim,
Os ciclos se encerram,
Jamais entenderemos o destino,
Mas sei que nossa ligação
Perdurará pela eternidade.
Ninguém nem nada jamais será
Capaz de apagar toda nossa história.
Te amo por toda a galáxia.
Voa amor, um dia nos encontramos.
Dores adormecidas
"Dores existem, sim,
Silenciosas, profundas,
Adormecidas talvez,
Soterradas em nosso ser.
Dores explicáveis,
Com camadas profundas,
Transformam-nos em alguém
Que não reconhecemos mais.
Influenciam nossas escolhas,
Nossa identidade,
Machucam sem dó,
Nos matam aos poucos.
Machucamos quem amamos,
Justificamos por medo,
Pela falta, pela culpa,
Pedimos amor extremo.
Como se o amor preenchesse
O vazio desconhecido,
Dores insuportáveis,
Castigam-nos sem piedade.
Leva-nos a lugares sombrios,
Onde a alegria não alcança,
Quem explica tanta dor?
Quem cura tanta dor?
Continuarei buscando,
Por respostas, por cura,
Por um alento, um refúgio,
Para essas dores que me habitam."
Desejo em Pele e Alma
Interessante...
como teus olhos prenderam os meus,
num silêncio que gritava promessas.
Minha boca, atrevida, buscou a tua,
num toque quente
onde o prazer dançava na pele
e o desejo se derramava em suspiros.
Incrível...
como os corpos falaram sem palavras,
numa língua só deles,
arrebatando sentidos,
levando-nos ao êxtase da paixão —
um clímax sagrado e selvagem.
E o tempo?
O tempo se curvou diante de nós,
feito cúmplice de um instante eterno,
gravando em cada detalhe
o mapa secreto de nossos suores,
nossos gemidos,
nossos pecados.
Inacreditável imaginar
que foi apenas um momento...
Tão breve, tão intenso, tão inevitável.
Um acaso que incendiou a alma,
desencadeando um feitiço
que até hoje arde em mim...
Um desejo feroz,
nu, sublime
tatuado na memória do meu corpo,
no suspiro da tua ausência,
na eternidade de um toque.
Você em Mim
Eu tento fugir do seu nome,
mas ele sussurra no vento,
desliza nas frestas do tempo
e se deita no meu pensamento.
Acordo com você nos meus olhos,
dorme comigo seu cheiro no ar,
meus dias se tornam delírios
viver é só forma de esperar.
Você invade cada silêncio,
cada gesto distraído,
como se amar fosse vício,
e você... o meu mais lindo perigo.
E tento, juro que tento,
calar esse amor sem freio.
Mas seu rosto me vem como brisa,
e sua ausência... me corta no meio.
Não sei onde você termina,
nem onde começa o que sou.
Só sei que amar você
é um incêndio que não queimou
mas acendeu
e nunca mais apagou.
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