Aniversario da Freira e 60 anos
Liberdade de uma folha
girando solta no ar,
nas circunstâncias do vento,
o vento que é sem caminho
embora seja caminho
onde vaga o seu voar.
Se o vento é que nos dirige
por que, folha, nós queremos
dirigir nosso voar?!
O vento sopra impetuoso,
vergando a copa das árvores.
As folhas caem no chão:
folhas secas, folhas verdes.
Por que não somente as secas?
Nascer é uma aquisição
em meio à luta feroz
de milhões de seres possíveis.
Morrer é uma perda solitária
Porque ainda somos cegos,
tateamos deuses falsos.
A bengala é falso guia.
A fé devolve a visão
e permite ver o mundo
além do mundo trilhado
pela bengala dos cegos.
Se por aqui vaguei, meu corpo sabe.
As células festejam meu retorno.
Meus pés andam sozinhos, eles sabem
onde encontrar os passos que ficaram
gravados na memória das areias.
Os átomos que fui, andam no mundo.
Um dia, me dirão por onde estive.
A lógica não é o metro da realidade. É uma atividade pragmática do espirito e limitada a uma determinada área operacional.
A lógica não apreende o real. Não está nas coisas, pois se constituí em mera atividade do espirito. Nem prova o real, embora demonstre que certos fatos aparentemente se comportam segundo seu modelo. Por isso, somos inclinados a admitir que os fatos que acontecem segundo a nossa lógica são reais e os que assim não se comportam são ilusões.
A lógica, por outro lado, tem uma função psicológica: dá ao homem o sentimento de
controle sobre os fatos. Daí o seu apego a tudo o que é lógico, pois a lógica lhe dá uma sensação de segurança e poder. A lei da causalidade se torna, assim, de importância fundamental para o homem: é a certeza de sua capacidade de controle sobre as coisas. Explicar é uma tentativa que lhe proporciona um sentimento vicário de dominar situações. Por isso, o homem é tentado a explicar tudo para se sentir senhor dos fatos.
Real é o que existe em relação a nós. Isto não importa negar o real com o qual não nos relacionamos.
O real objetivo é o real compartilhado, o chamado mundo das relações.
O real subjetivo é o real privado, com as suas peculiaridades, mas possuindo, também, conteúdos do real compartilhado.
O real é o físico e o psíquico, mesmo que este não se converta naquele.
A realidade, como significado, é uma convenção. É possível que a realidade tenha um significado, mas não o conhecemos. Por isso, criamos modelos significativos para a realidade. O convencional, porém, só é real como forma de relações humanas. O mundo social é realidade criada pelo homem e este pode modificar o mundo que criou.
Há um real independente de nós. Há um real criado para nós: é o nosso modo peculiar de perceber o real.
Tudo nos leva a crer que há infinitos níveis e formas da realidade.
A realidade, para nós, é aquilo que percebemos ou que organizamos. As palavras e as idéias são tijolos e cimento de muitas das nossas realidades. Em verdade, o verbo se fez mundo. E, sob esse enfoque, nós somos o pai do verbo. Porque só conhecemos o relativo, jamais poderemos livrar-nos, totalmente, do antropomorfismo e do antropocentrismo.
Tudo parece indicar que a tendência do universo não é a manutenção do nomadismo do elétron, mas do seu aproveitamento no sistema operativo do átomo. A rigor, talvez, não existam elétrons livres na natureza, porém em trânsito de um sistema atômico para outro, na conformidade das leis de atração, que regem o microcosmo. O associacionismo parece ser a impulsão teleológica do universo. A unidade, a sua permanente meta. Uma unidade cada vez mais rica operacionalmente. Por isso, o elétron que, como unidade, tem um campo di-minuto, sente-se atraído a participar da unidade maior do átomo. Por sua vez, os átomos procuram associar-se a outros átomos, segundo as suas estruturas eletromagnéticas e afinidades químicas e, assim, sucessivamente, do átomo à molécula, da molécula à célula, numa escala cada vez mais complexa de associações, na síntese de individualidades cada vez mais estáveis, até atingir o fenômeno humano e - o que nos parece lógico - prosseguir além dele.
Só há uma lei universal: a de que existem leis e que estas variam em universos diferentes.
Leis podem variar, mas sempre existem leis - esta é a lei.
Porque vemos as coisas acontecerem da mesma maneira, acreditamos que elas sempre acontecerão assim para sempre. A esta nossa crença demos o nome de leis da natureza.
Na infância, os olhos límpidos
vêem o mundo claramente
sem a catarata do tempo.
A fé no visto e no sonho.
A vida maior que a morte.
O corpo livre do peso
do vivido e não vivido,
do perdido e do não gasto.
Na velhice, os olhos turvos,
a opacidade do mundo,
a fé no que não se vê,
a morte maior que a vida,
recordações (e não sonhos),
algumas já desbotadas
ou outras reinventadas,
e as sensações prazerosas,
que o corpo já esqueceu.
Todo o perigo da dor
não é seu próprio doer:
é a sua anestesia.
A dor que já não se sente,
nem em si e nem nos outros.
A dor que perdeu a voz.
A dor a que falta o espasmo.
A dor que não causa espanto.
A dor que não mais revolta.
A dor que nos fez eunuco
no amargo céu da impotência.
A fé é a vontade que se fez poder.
É também uma forma de perceber a realidade.
Não há uma razão para a fé: ela é a sua própria razão.
A fé é o recurso extraordinário do homem para resolver problemas que a razão não consegue.
quem está sempre pensando algo que faça o ser diferente, estar vivendo a vida, pensador aquele que saber responder com pensamentos e pensar no que e dito, as frases tem o seu conseito, o silêncio a personalidade ,isso e ser pensador:
o tempo e que nos mostra como ser o que seremos, viver o que ainda não vivemos, so o tempo compreende um coração não compreendido, so o tempo fará um amor perdido encontrar o seu valor, a vida tem o seu tempo certo para buscar o seu caminho, so o tempo fará de voçe um sonhador de conquistar, so a feliçidade te fará sorrir de verdade, a ternura de uma criança te fará ver o quanto você terá para aprender com o mundo, refleto de poesias que escondem o verdadeiro sentido das palavras, um coração puro e um coraçao que chora e em suas lágrimas sai um sorrizo, mundo cruel que não tem piedade, mundo que não tem sentimentos, vivendo e aprendendo como viver, sorrindo para esconder as lágrimas:
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