Ando

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Pior é que ando sentindo ciúmes de quem não é meu, mas acho que devia ser!

Ando com uma vontade enorme de mudanças , e a cada dia que passa rejeito as mesmices dos dias para abraçar as oportunidades da vida. Dentro de mim há um caminho chamado fé com algumas curvas de esperanças e por elas decidi caminhar sem olhar o atras, sem temer o futuro sem sabotar as maravilhas do meu presente, e confesso a você , se for pra ser feliz, com Deus na minha frente eu vou até o fim.... enfrento o que for preciso mas jamais quero desistir...

"Ando cansada de carregar culpas que não são minhas."

Senhor Deus, lavo as mãos para mostrar que estou inocente. Com os que te adoram, ando em volta do Teu altar cantando um hino de gratidão e falando de Tuas obras maravilhosas.

Ou eu ando muito exigente ou tem muita gente desinteressante.

É, agora eu ando assim. Assisto programas que não me interessam, faço coisas que eu não quero, ouço músicas que eu não gosto e frequento lugares que não são meus. Vivo outra vida, interpreto outro papel, e ponho mais maquiagem , tentando mudar tudo que eu sou pra ver se muda também as coisas que eu sinto. Mas pouco importa o quanto eu tente. Uma hora o programa acaba, a música termina e mais cedo ou mais tarde eu volto pra casa. Então eu limpo a cara e volto a ser eu mesma, sem roteiro nem rímel nem blush.

Acho que tem algo errado comigo. Ando me sentindo diferente.

Ando desinformado! Pois, desde quando beleza, dinheiro e popularidade se tornaram mais importantes que caráter? Que sociedade!

Ando na fase dos nãos. Talvez eu não quisesse passar por isso, mas ainda não encontrei um atalho, um desvio qualquer que fosse, desse tal destino que nos é entregado sem qualquer opção de escolha. Odeio o destino, odeio não ter controle, odeio não poder escolher os dias sem compromisso, os encontros que poderiam esperar pelo momento certo. Acredito que Deus tenha feito um ótimo trabalho com o mundo, mas e eu? E o mundo com milhões de “eus” e “outros” que carrego dentro do corpo? E os dias em que chove e meu pneu fura a mais de 50km de casa? E os domingos tão pacatos em que não saio e nem ao menos consigo escrever? E os compromissos em que me atraso porque não consegui decidir por uma roupa? Eu penso sobre inúmeras coisas. Penso se da mesma forma que eu olho o céu procurando Deus, será que alguma vez Ele olhou para baixo me procurando? Será que Deus orou para seu Deus por mim? Que fé Deus tem em nós? Por que essa dolorosa fase dos nãos? Do meu não-sentir, não-pedir, não-ir, não-falar, não-acreditar, não-seguir, não-responder, não-suplicar. Não arrisco, porque eu não tenho mais nenhuma crença. Não duvido, porque até o perigoso pensar das dúvidas me incomoda. Não olhar, não retribuir um olhar que me fita com alguma esperança. Não ser recíproca, porque eu tenho tão pouca coisa para dar, para partilhar, embora que o outro tenha tanta miséria também, mas ter um monte de nãos na boca, nos gestos, no falar, não é ainda mais miserável do que qualquer outra coisa? Não ir, não estar pronta para os novos amores e amigos. Não cogitar uma mudança. Não dar a possibilidade de chegarem muito perto. Não dormir, ter medo do escuro. Não acordar, ter receio da luz que pode mostrar as marcas da minha face. Não responder, dizer uma besteira que me faça ainda menor, ainda mais negativa. Não mexer, não limpar, não se desfazer das cinzas que transbordam o cinzeiro, da poeira que se agarra com as unhas nos quadros da sala, da maresia que deixa o vidro da janela encoberto, das frutas que amanhecem por dias seguidos sobre a bacia na mesa, das manchas de café na camisola ou no chão do escritório. Não dizer não ao não. Me acomodar a essa vontade do não mudar, do não orar por qualquer salvação.

O que se passa comigo? Nada se passa comigo. Eu ando muito bem obrigada. Talvez você esteja me estranhando, é porque eu mudei. Deixei de ser aquela pessoa sem vida e cheia de frescuras. Virei gente, aprendi a amar e estou aprendendo a perdoar. E estou aceitando os defeitos dos outros, não. Não estou aceitando, estou tentando conviver com eles, é completamente difícil pra mim, porque até onde eu sei, sempre fui uma pessoa difícil de lidar. Mas estou trabalhando nisso. Acho que finalmente me encontrei, encontrei o meu ponto de equilíbrio. As vezes me deixou abater por alguns comentários, mas olho no espelho e vejo que não preciso desses comentários, eu sei quem eu sou e o que eu quero, e isso pra mim basta.

A imperfeição faz parte de mim, o que ando procurando ultimamente é simples, é apenas saber aproveitar mais as pessoas, descobrir uma maneira de viver diferente, pois o tempo passa e eu não quero me arrepender e nem lamentar o que poderia ter feito hoje.

cheio de mim
ando meio
transbordando

⁠Ando sobre uma linha tênue entre a solitude e a solidão, nem sempre consigo manter o equilíbrio necessário,
é frequente a oscilação, entretanto, felizmente, pendo mais, geralmente, para o lado saudável, algumas vezes, depende da situação.
A Solitude já é de casa praticamente, é bem vinda, sabe ser amigável enquanto que a Solidão é muito inconveniente, costuma aparecer na hora errada, então, apesar de eu gostar um pouco da sua companhia,
só posso aceitá-la no máximo como visita e que sua estadia seja breve
e que demore para voltar.
Busco ser resiliente e ter um comportamento sensato,
admito que esta situação não é fácil de lidar, mas não devo deixar de buscar,
pois, se Deus quiser, valerá a pena
cada momento equilibrado que eu puder alcançar.

"Ando me estranhando...
passei todos meus limites:
Anteontem liguei para mim mesma.
E não atendi, de medo de não me achar."

Estou num momento de reflexão em minha vida, ando muito pensativa e varias coisas me vêem à mente, e com muitas delas nem sei o que fazer... mas sei que fazem parte de mim, pois adquiri no meu caminho.

Ando tão desacreditada nas pessoas. Toma conta mim um sentimento tão profundo de descrença. Ando ficando cada vez mais na minha. Cada vez mais arredia aos outros. Queria beber o tal chá de sumiço, sem ter data marcada para voltar.

Ando triste, ando inquieto, ando só, ando lento, me lamento e desatento no desatino de minha vida. Não sei se corro contra o tempo ou se o tempo corre contra mim, talvez seja só mais uma da vida, quiçá seja só mais uma desventura, dessas que se encontra por aí. Mas de certa forma deixo meu pensar aqui, formosa e pequena flor: Se daqui, minha cara, minh'alma se for, deixarei contigo um pedaço do meu amor, esse amor que deixei guardado, semeado, cultivado e cuidado para você.

No Caminho
Caminhando sinto o vento, os adores, vejo as flores.
Ando rápido para chegar, em nenhum lugar.
Faço pausas para refletir, depois volto a caminhar.
Então vou mais longe, onde outra vista se revela.
Ando um pouco cá, outro pouco lá, no lugar onde não importam as horas, e sim a direção.
Se não tenho onde chegar, não há pq caminhar.
De cá, vou caminhando e jogando flores, desfaço os meus planos, perdoo os meus enganos.
Obstáculos, semáforos, placas de sinalização, fico atenta aos sinais.
Não sou distraída, para o sentido da vida.

⁠Ando muito completo de vazios.

Manoel de Barros
O livro das ignorãças. Rio de Janeiro: Record, 2000.

Só vejo e ando por caminhos iguais, que me levam sempre ao mesmo lugar: O começo. Não avisto nenhuma outra passagem que possa ser diferente das que eu já andei. Ainda não tenho asas pra poder voar por cima de tudo e descobrir outros caminhos que são a mim limitados por grandes muros. Será que um dia eu as terei? — Todos, um dia, criam asas, mas nem todas elas conseguem nos levar onde queremos. Uns chegam perto, mas suas asas não suportam e acabam lhes deixando frente ao último muro para o seu grande sonho. Então você para alí e se pergunta se não seria preferível nunca ter saido do ponto de partida a ter ficado as margens do seu maior desejo, e não poder tocá-lo. Alguns, bem sei, nem precisam de asas pra alcançar sonhos. Eles os têm ali, bem no final do seu caminho a pé, e então, tendo conquistado com facilidade, sem ter que esperar suas asas crescerem -sua tão sonhada liberdade-, deixa de ter sonhos, pois já os realizou sem esforço e não precisa voar, então, deixa de viver. O bom de tudo não é alcançar o objetivo, em si, mas sim ver a vista de lá de cima, fazer amigos que te ajudam a voar mais um pouco e lembrar deles todo o tempo, então terás sempre um motivo pra sorrir, mesmo do outro lado do muro.