Amor Textos de Luis Fernando Verissimo

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Enche meu espírito

O Sol esta se pondo lentamente, o entorno é modificado a cada passo dado,
As cores mudam significativamente, vejo o mar ganhar vários tons de azul é lindo,
O teu cabelo e a cor dos teus olhos verdes, parecem ganhar vida,
Dividido entre olhar para o descansar do Sol e apreciar a tua beleza, o poder do momento mágico enche o meu espírito com a mesma intensidade que a fotossíntese alimenta de energia a mãe natureza.

Ainda amo...

Não dá pra entender como tudo ficou assim,
Eu sei que entre a gente começou errado,
Mas você era tudo que eu queria pra mim.
Era pra ser diferente, tudo pode ser mudado,
Mas eu fui inconsequente,
Pensei em mim, nunca na gente.
Você tem razão quando diz querer se afastar,
Te machuquei, quando tudo que você fez foi me amar.

Eu sei, não foi fácil pra você meu bem!
Mas entenda, é difícil pra mim também!
Quando você diz que é melhor assim,
Você sabe, que eu sei que sim.

Eu não tenho direito de te amar,
Mesmo assim eu amo.
Eu não queria, e eu não posso te ver me odiar,
E é por isso que eu fecho os meus olhos pra não ver suas palavras,
Mas eu ainda choro, ainda te chamo!
Eu fecho os meus olhos, mas eu ainda choro e te chamo,
Mas só porque eu ainda amo!

Eu não vou te pedir pra voltar,
Porque quando você me pediu pra ficar,
Eu parti, e parti seu coração!

Então se eu ainda te amo,
Quantas vezes ainda te chamo,
Se eu choro, ou o quanto eu choro.
Eu quebrei seu coração,
Agora eu tenho que lidar com a solidão.

Novos ares

Olhando o céu cinza de uma tarde de verão
Pensa sobre todos seus sonhos vãos
Sonhos que a mente insiste em esconder
E que o medo o faz querer dissolver
O verde do olhar enxerga um novo horizonte
Uma vida que passou e que o novo se negou
Em seu interior, vive o fôlego esquecido a se curar
A desvendar o que a alma anseia
e trazer-lhe um novo ar.

Porque estou ocupada a viver, não tenho tempo para ouvir-vos. Não vos vejo!
Caminho por uma estrada de serenidade. Longe... dos que continuam a querer alcançar-me por atalhos.

Para as vossas palavras me provocarem... teriam de ter língua.
Para que eu voltasse a ser a mesma... teria de ser outra.
Mas hoje seu esta! A que já não alcançam. Já, não!

Ela é mulher.
E convive com o medo,
Sofre preconceito,
E busca respeito.
Ela faz, carrega, e cria a cria
Ela é tachada e julgada todo santo dia.
Ela é protagonista dá própria história que sorri,
E nem sempre terá um final feliz.
Ela levanta, anda e canta
Todo dia sonha com a mudança.
Sempre parecendo feliz,
Mas ninguém sabe a sua cicatriz.
A dor de ser mulher,
Se sente na alma, a cada dia que se sai de casa.
A confiança não se tem, vai que virá refém.
Na desigualdade do mundo se mantém.
Buscando seus direitos dá onde não vem.
Do mundo de hoje, só espera empatia.
E se fosse sua mãe ou filha?
No pique dá vida caminha,
Almeja um novo dia,
Superação na vida,
E sonha com a igualdade um dia.

Sou eu quem te ama

Uma gota atrás da outra, foi ouvida em meio a escuridão,
Os teus passos foram se afastando, o calor dos teus dedos antes colados nos meus foram se esfriando,
A nossa história é um romance real, vou até o fim na busca de escrever um final feliz,
As duas alianças estão penduradas no meu pescoço, prometo te devolver, eu juro!
Como vou deixar você, se sou eu quem te ama?

POR TI

Por ti eu vivo doidamente
Por entre as vielas e becos da vida
Busco guarida em qualquer sorriso
Que a mim parece seu gosto fremente.

Envolvi a alma de antigas auroras
E nas calmarias da noite quando a vida chora.
Abro a janela em busca de uma sombra.
E de manhã vou em busca de suas passadas nas alfombras.

Nada há, portanto, só na memória.
As penas de te ver saindo a toda hora
É como visões de um pesadelo que se repete.

E choro minhas ilusões perdidas, com que
Sua lembrança tece... Eu também vou indo.
Espere-me! Também estou eu partindo.

JOANA DE OVIEDO - Direitos Reservados
do livro Caminhos na face.

QUIMERA

Nascem as flores nas floreiras
Cheiram os pés de laranjeiras
Breve é a primavera
e da vida a alegria é apenas quimera
Pois logo desce o triste inverno
Na imensidão do frio que à noite tece.

Assim também é o nascer:
As floreiras são o berço que nos acolhe;
E a estação das flores, a juventude.
Enfim tudo é solicitude, é um morrer
Que se faz no úmido frio sepulcral.

BOBAGEM

O tempo vai passando e nos conscientizamos
de que nada é tão importante e tudo não passa de ilusão.
As coisas vão perdendo o seu gosto pueril...
vai deixando de ser importante e necessária...
Deixando de ter aquele gosto de coisas refinadas,
e, de que tudo vai se transformando em mera bobagem.

A POLÍTICA DE CADA UM...

Enquanto utilizarmos a política como desculpa para agredir e humilhar o nosso semelhante, infelizmente, da evolução intelectual, mais ausente e mais distante estaremos, pois a cada xingamento, a cada ataque vil, mostramos quem realmente somos, intolerantes, donos da verdade absoluta e senhores da razão bruta...

Nada demais, pois se de repente alguém notar que fomos brutos em exagero, nos juntaremos aos que comungam da mesma ideia e colocaremos a culpa no fascismo, no comunismo, na religião ou mesmo na ignorância de quem não compactua da mesma intelectualidade absurda.

Digo de forma geral, mas também me refiro ao cidadão da pequena cidade, onde somos vizinhos da mesma realidade, sendo amigos, mas que em tempos de política selvagem, agem como se nunca tiveram alguma amizade, é triste esta realidade, pois faz parte da falta de educação e da intelectualidade...

O que impulsiona uma boa pessoa, por razão política, resolver se mostrar e atacar o outro por pura crueldade?

É a política interior, algo que está dentro de cada um de nós, mas que poucos entendem a sua real finalidade!

A MATURIDADE

‘’Aprendendo sobre a maturidade nos procedimentos de Cristo Jesus ‘’

(Um) - Ele era manso: Falava com voz suave e demonstrava no seu semblante a paz que vinha do seu interior.

(Dois) - Era humilde: Tinha todo o poder em suas mãos, mas nunca usava para esnobar ou humilhar ninguém.

(Três)- Era seguro de si: Conhecia suas fragilidades, mas não deixava ser dominado por elas.

(Quatro)- Conhecia a parte da mente destrutiva do ser humano, por isso suas palavras eram de conselhos e não de punição. Procurando mostrar as pessoas os seus próprios erros.

(Cinco) - Observava mais, e quando falava era com intuito de ensinar. Não focava em coisas banais, procurava sempre abster-se do estresse coletivo.

(Seis) - Tinha um ideal em sua missão, seguia em frente com um caráter firme. Nunca desanimava do seu alvo, sabia o que iria passar, mas nunca sofria por antecipação.

(Sete) - Evitava sempre o esgotamento mental. Não discutia com o seu opressor, muitas das vezes ficava em silencio por que pensava antes de agir. Muitas pessoas tem isso como fraqueza de caráter, mas na verdade a oração do sábio é o silencio.

(Oito) - Sempre soube ser colocar na posição do anonimato. Nunca Almejou os holofotes querendo ser famoso, mesmo com toda a multidão que o seguia.

(Nove)- Nunca reclamou da vida que levou mesmo sendo Deus encarnado. Veio de uma família pobre, passou por varias tribulações mesmo antes de ter nascido, e depois perseguido e morto por causa de invejas. Nunca usou a força e o poder que tinha contra os seus acusadores, mas sempre que podia os mostrava a verdade e a justiça de Deus.

Esses são os exemplos de maturidade que devemos aprender com Cristo Jesus.

Sabe quando uma pessoa babaca se faz de esperta e perde totalmente a sua credibilidade?
É quando ela mente e depois que descobrem as suas mentiras, as sustenta apenas por orgulho, insiste em uma mentira que ninguém mais acredita.
Aquele que se usa de mentiras pra viver não vive de verdade, vive de aparências!

Vaso Chinês

Estranho mimo aquele vaso! Vi-o,
Casualmente, uma vez, de um perfumado
Contador sobre o mármor luzidio,
Entre um leque e o começo de um bordado.

Fino artista chinês, enamorado,
Nele pusera o coração doentio
Em rubras flores de um sutil lavrado,
Na tinta ardente, de um calor sombrio.

Mas, talvez por contraste à desventura,
Quem o sabe?... de um velho mandarim
Também lá estava a singular figura;

Que arte em pintá-la! a gente acaso vendo-a,
Sentia um não sei quê com aquele chim
De olhos cortados à feição de amêndoa.

Flor de caverna

Fica às vezes em nós um verso a que a ventura
Não é dada jamais de ver a luz do dia;
Fragmento de expressão de ideia fugidia,
Do pélago interior boia na vaga escura.

Sós o ouvimos conosco; à meia voz murmura,
Vindo-nos da consciência a flux, lá da sombria
Profundeza da mente, onde erra e se enfastia,
Cantando, a distrair os ócios da clausura.

Da alma, qual por janela aberta par e par,
Outros livre se vão, voejando cento e cento
Ao sol, à vida, à glória e aplausos. Este não.

Este aí jaz entaipado, este aí jaz a esperar
Morra, volvendo ao nada, – embrião de pensamento
Abafado em si mesmo e em sua escuridão.

Beija-flores

Os beija-flores, em festa,
Com o sol, com a luz, com os rumores,
Saem da verde floresta,
Como um punhado de flores.

E abrindo as asas formosas,
As asas aurifulgentes,
Feitas de opalas ardentes
Com coloridos de rosas,

Os beija-flores, em bando,
Boêmios enfeitiçados,
Vão como beijos voando
Por sobre os virentes prados;

Sobem às altas colinas,
Descem aos vales formosos,
E espraiam-se após ruidosos
Pela extensão das campinas.

Depois, sussurrando a flux
Dos cactos ensanguentados,
Bailam nos prismas da luz,
De solto pólen dourados.

Ah! como a orquídea estremece
Ao ver que um deles, mais vivo,
Até seu gérmen lascivo
Mergulha, interna-se, desce...

E não haver uma rosa
De tantas, uma açucena,
Uma violeta piedosa,
Que quando a morte sem pena

Um destes seres fulmina,
Abra-se em férvido enleio,
Como a alma de uma menina,
Para guardá-lo no seio!

Luva Abandonada

Uma só vez calçar-vos me foi dado,
Dedos claros! A escura sorte minha,
O meu destino, como um vento irado,
Levou-vos longe e me deixou sozinha!

Sobre este cofre, desta cama ao lado,
Murcho, como uma flor, triste e mesquinha,
Bebendo ávida o cheiro delicado
Que aquela mão de dedos claros tinha.

Cálix que a alma de um lírio teve um dia
Em si guardada, antes que ao chão pendesse,
Breve me hei de esfazer em poeira, em nada…

Oh! em que chaga viva tocaria
Quem nesta vida compreender pudesse
A saudade da luva abandonada!

O Ídolo

Sobre um trono de mármore sombrio,
Em templo escuro, há muito abandonado,
Em seu grande silêncio, austero e frio
Um ídolo de gesso está sentado.

E como à estranha mão, a paz silente
Quebrando em torno às funerárias urnas,
Ressoa um órgão compassadamente
Pelas amplas abóbadas soturnas.

Cai fora a noite - mar que se retrata
Em outro mar - dois pélagos azuis;
Num as ondas - alcíones de prata,
No outro os astros - alcíones de luz.

E de seu negro mármore no trono
O ídolo de gesso está sentado.
Assim um coração repousa em sono...
Assim meu coração vive fechado.

Eu me perdi quando te encontrei, me perdi tanto de mim que até hoje ainda não me achei por completo. Ando procurando meus pedaços por aí, perdidos no vazio de outros braços. Andei procurando inspirações inúteis. Andei procurando motivações não existentes Talvez esse seja o ponto.
Te achar pra me perder e te perder pra me reencontrar.

ABRINDO O MEU CORAÇÃO...
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Com 10 anos de idade eu era engraxate, carregava minha caixa nas costas e também uma cadeira, aos domingos de manhã, ficava esperando a missa terminar, para assim vários pares de sapato poder engraxar, com batidinhas de escova e sambinha no pano, estava feliz, ganhar várias notinhas, este era o meu plano... Também com essa idade, vendia sorvete e pirulito no campo, em outra ocasião, juntava ferro-velho e também vendia alface, este era o meu trabalho, eu valorizava o meu trampo...

Com 13 anos trabalhei como auxiliar de serralheiro, cortando aço e manuseando solda, era arriscado, mas eu queria ganhar o meu próprio dinheiro...

Com 14 anos acordava às 04h00 da manhã e pegava em uma enxada, assim fui com vários amigos para a colheita de batatas, eu não era tão bom, eram sacos de 60 quilos, mas eu conseguia colher de 10 a 15 sacos, o eito era pequeno, mas eu dava enxadada, quem é fera no assunto, vai achar engraçado e dizer que isso era nada...

Com 15 anos comecei a trabalhar em um posto de gasolina, fazia limpeza interna dos carros e também fazia serviço de frentista, às vezes até lavava algum automóvel, dependia da gorjeta, esse era o meu negócio...

Com 18 anos tirei minha esperada habilitação, um mês depois eu já estava dirigindo um caminhão, viajando por todo Brasil sozinho, vivendo uma e outra emoção, fiz mais de mil viagens e conheci o Norte, Nordeste e Sul de nosso país, com tantas aventuras na estrada, escrevi o que passei, sem me esquecer, contei cada detalhe...

Daí com 34 anos, lancei meu primeiro livro, com essa idade, me tornava oficialmente um escritor, continuei a minha saga, precisava me adaptar, parei o caminhão e voltei a estudar, me aperfeiçoei na área que escolhi, com 41 anos de idade e descobrindo uma e outra novidade, me tornei Professor...

Passando a limpo a minha vida bem rapidinho, percebo que foi muito bom começar a trabalhar ainda menino, assim pude aprender a dar valor ao dinheiro recebido, pois como dizia meu pai, nada me foi dado de "mão beijada", a vida é feita de desafios, de conquistas almejadas, tive momentos incríveis, mas também decepcionantes, nada disso me fez desistir, ao contrário, estou mais empolgado do que antes...

Estou aqui e quero ainda muito mais, pois sou na vida, apenas mais um integrante...

Minutos antes de..

Minutos antes de estar acordada, olhando um céu quase que vazio e só uma lua, esperando que a minha noite não diminua..
Minutos antes, de imaginar que por minhas cordas vocais só saíssem palavras tortas, que por horas mais tardes se perderiam no céu da minha boca..
Minutos antes, eu pensava em algo mais que isso.. Eu pensava apenas em olhar a sua sombra eficaz e o seu sorriso cruzando suas palavras..
Mas, minutos depois, eu não estava mas do seu lado, eu estava só, esperando que meus olhos camuflados, se despertassem como uma fênix na água.