Amor Textos de Luis Fernando Verissimo
Quando a saudade apertar e o silêncio da noite pesar sobre teu peito, fecha os olhos devagar e deixa que teu coração me encontre no abrigo dos sonhos. Estarei lá, entre brisas e estrelas, esperando por ti com o mesmo sorriso que desenhava no teu mundo quando éramos presença. Sussurra meu nome ao vento do teu subconsciente e permita que a memória dos nossos instantes se faça viva, como se o tempo jamais tivesse nos separado. Pois, mesmo longe da tua pele, nunca estive distante do teu sentir — sou verso escondido na tua alma, abraço eterno entre os véus do sono.
Se eu pudesse saber o quanto de mim ainda vive em você... Se seu coração ainda pulsa diferente quando escuta aquela música, se sua pele ainda lembra o toque que só existia entre nós. O amor que tivemos não foi desses que o tempo leva com o vento... foi daqueles que se cravam na alma, que doem mesmo depois de tanto silêncio. Às vezes me pergunto se você também fecha os olhos e se perde nos mesmos instantes que ainda moram em mim. Porque, mesmo longe, mesmo depois, há amores que nunca dizem adeus... apenas se escondem onde ninguém mais vê.
Aprecio as estrelas... não apenas por sua beleza silente, mas por aquilo que simbolizam: a doce ilusão da permanência. Embora saiba que estão em perpétua agonia, consumindo-se em esplendores terminais, ainda assim parecem eternas aos olhos de quem, da Terra, as contempla. Lá do alto, brilham com uma serenidade que desmente o caos de sua essência. Enquanto os mundos se desfazem, os deuses se calam e os mortais esmorecem como brumas ao vento, as estrelas seguem cintilando, indiferentes à finitude que nos devora. E é nesse cenário celeste que me permito sonhar... sonhar que o tempo cessa, que os amores não fenecem, que os instantes ternos permanecem suspensos no véu da eternidade. Porque, ao fitá-las, sinto como se tudo aquilo que me é caro — um olhar, um gesto, uma memória — pudesse resistir ao tempo, envolto na luz serena de um firmamento que não se apaga.
Durante muito tempo, confesso, temi o mundo... mas não por suas dores naturais, nem por seus silêncios frios. Tive medo de viver em um mundo onde você não estivesse. A simples ideia da sua ausência era como um vento cortante atravessando o peito, como uma noite sem estrelas, como uma eternidade sem luz. Havia algo na sua presença que fazia o tempo parecer menos cruel, e a vida, ainda que imperfeita, tornava-se suportável, quase bela. Sem você, tudo perdia cor, propósito e rumo. E assim, mais do que temer a morte, temi a vida sem você... porque viver, se não for para dividir o olhar, o riso e o silêncio com quem se ama, é apenas existir à margem do que poderia ter sido eternidade.
Talvez seja mais fácil amar alguém que não conheço, porque no desconhecido mora a liberdade de imaginar o outro sem falhas, sem cicatrizes, sem o peso do cotidiano. Mas então me pergunto: será amor ou apenas atração disfarçada de encanto? Porque o amor real exige convivência, paciência e a coragem de amar mesmo quando o espelho revela rachaduras. Já pensei que o amor só valeria se durasse para sempre, mas o “para sempre” é uma fantasia que o tempo insiste em contrariar. Existem amores que duram um instante e mesmo assim deixam marcas que resistem à eternidade. Descobri que amar não é prender, nem possuir, mas sentir... com presença, com verdade, com entrega. E mesmo que termine, se foi amor, existiu. E isso basta. Porque o amor, em sua forma mais pura, é o motivo da existência. Não precisa ser eterno no tempo; precisa apenas ser verdadeiro no momento.
Já tenho uma certa idade e, nessa minha caminhada, desde a adolescência, já distribuí "te amo" tanto quanto "bom dia". Algumas vezes foram de forma honesta, outras, mentiras sinceras. O fato é que a frase "eu te amo" foi corriqueira na minha vida, quase como um mantra, com a finalidade mágica de despir corpos para o meu deleite. Sim, levava uma vida hedonista, na qual o "prazer" era o meu deus. Doravante, serei diferente. Cansei de correr atrás do vento, pois, como concluíra o rei Salomão, tudo isso se revelou inútil, é pura vaidade. Então, mais perto dos 40, tenho refletido muito, ainda que tardiamente, sobre o tal do "felizes para sempre". E, quando penso que deve ser para sempre, o meu coração só bate por você. No entanto, não me expressarei levianamente com o meu trivial "te amo" de sempre... Mas, posso lhe afirmar, sem margem de erro, que você é especial na minha vida porque, geralmente, eu odeio todo mundo, menos você... Não gosto de quase ninguém, mas, de você, até que eu gosto!
Tão feliz sentado no sofá, olhei as horas no celular, já eram duas e seis da manhã, dia especial, um vinte e três de janeiro, acompanhado com as duas mulheres da minha vida, uma em meus braços com aquele olhar que lembra o meu, claro ela é minha cara. Como não sorrir encantado com essa obra que Deus me deu. A outra do meu lado, cansada, dormindo o sonho dos justos. Eu sozinho acordado com mil pensamentos, outros mil planos, algumas mil dívidas, mas com uma única certeza. Fazer as duas felizes.
Linda fonte de vitalidade que nutri um sensato equilíbrio entre a descontração e a seriedade, faz da arte, um dos seus principais abrigos, pitando com amor cada detalhe, um resultado mais rico do que o outro, assim, uma dose de vivacidade, algo que traz sentido graças ao seu coração caloroso, afagado pelo romantismo, além dos seus olhos ativos para a simplicidade como aquela contida numa boca bela e delicada, reflexo da sabedoria divina, a qual é muito admirável, fiel, distinta e saudável.
Benesse divina, uma existência que enriquece e prontamente aviva, sendo um alimento para a alma, agradável como um sono profundo, representa ainda uma porção de felicidade, expressada na liberdade dos seus cabelos, na luz amável dos seus olhos, resultado do seu coração repleto de amor, que vale mais do que ouro, fruto do Senhor, portanto, um mundo de sentimentos ricos e de muito significados, um frescor de regozijo, cujo valor é inestimável.
Ao contemplar uma bela paisagem, uma arte a céu aberto, de águas tranquilas e uma graciosidade de cores harmônicas, trago uma tranquilidade benquista a minha alma, um amor sereno que vivifica numa preciosa brevidade que marca e que a minha mente inspira com um frescor de liberdade, sendo ricamente expressiva em lindos detalhes.
Diante de ti, nesta ocasião fascinante e tão singular, enfatizo que estás linda, usando o azul da noite estrelada de van Gogh, revelando um ar muito sedutor no teu olhar, um encanto certeiro, radiando um amor demasiadamente vivo, profundo, algo que se eu não pudesse notar seria um verdadeiro absurdo.
Na medida certa, a calmaria é sempre bem vinda e merece ser amada, aquela que é trazida por um abraço acolhedor, um amor genuíno, a que se encontra nos lugares com sabor de lar, nos beijos de um querer forte e recíproco, em cada pessoa singular, cuja presença traz sentido, daquela também alcançada na arte, na natureza, floras e bichos e, principalmente, a calmaria quando se percebe que vale à pena sonhar, que tudo acontece por um motivo e que Deus não vai mudar e será constantemente um amável abrigo.
O teu coração é rico em sensibilidade, um lugar fascinante e muito acolhedor para guardar os meus versos, pois sentirão-se abraçados pelo amor, reconheço que decifrar-te é desafiante e pouco provável, entretanto, um abismo misterioso pode ser também uma oportunidade para se voar, partindo de um salto corajoso, e assim, desfrutar de um vôo liberto, profusamente, caloroso.
Luz da tua afeição que ilumina o meu mundo com entusiasmo, aumentando intensamente a minha satisfação poética tal como uma canção envolvente que se conecta com a alma, emocionante que nem um encanto celeste através de lindas constelações, um amor que se propaga, que não se mede ao proporcionar ricas sensações.
Aproveitamento deste momento de felicidade, vendo uma brisa suave tocar os teus cabelos, a suavidade da tua pele, teu semblante sereno, tua graciosidade evidente, és fonte de um amor verdadeiro, demasiadamente, intenso, de fato, tens uma singularidade atraente, que provoca desejos e deixa o desânimo ausente.
O desejo ardente e incansável de um coração intenso para que a reciprocidade se faça presente, que o seu amor não seja tratado com desprezo, que a falsidade permaneça ausente, que o tempo ao seu lado seja vivido com empenho, usufruído com sentimentos e afetos compartilhados, que alimentem a liberdade do seu espírito, por considerar que viver é raro, assim, não permite desperdício ou ensaios, menosprezar a prudência, seguir apenas a impuslidade, destruir a própria consciência, dessarte, a esta brevidade precisa ser vivenciada com muita consistência.
A esperança se liberta e restaura as suas forças, pronta para desfrutar de sua liberdade, voando com toda sua imponência à semelhança de uma ave majestosa graças a alegria transformadora de uma criança, que faz clarear o dia, valorizar cada momento, adoçar a vida apesar de más circunstâncias, um amor imenso e sem medida, bonança após a tempestade, risos cativantes, brilhos de felicidade nos olhos, significados emocionantes, bastante preciosos.
O desgaste do passar do tempo, de certas adversidades, por mais que seja inevitável, não exclui a importância, muito menos pertence à essencialidade, tanto que uma rosa ainda que não esteja no auge do seu florecer, permanece bela como um lindo anoitecer, uma arte imperfeita de muito poder e amor, então, uma bênção que vale à pena enaltecer por seu efeito bastante transformador.
Linhas que se encontram, uma poesia rara, demonstrando um forte sentir e um agir salutar, novos capítulos a seguir, palavras do falar e da alma de vidas distintas, que conversam e se entendem, emoções acaloradas, sinceras, partilhando uma rica história de amor com verdade e entrega, diferente de muitas outras, quando a espera faz valer à pena, a cada página, marca momentos e no tempo certo, a saudade aperta, uma valsa de sentimentos, pensamentos que despertam, avivamentos correspondidos na medida certa.
Nesta noite tranquila, muito acolhedora, vejo em ti, a suavidade cativante de um linda mulher, tua face, pele, a tua boca, os teus cabelos, tuas curvas, uma naturalidade apaixonante, cuja personalidade é charmosa, romântica, genuína, intensa, simplicidade sedutora, riqueza que esbanja vitalidade, que consegue ofuscar o passar das horas, quiçá, uma porção sábia de insanidade, tua presença de fato, é transformadora, uma nítida singularidade.
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