Amor Textos de Luis Fernando Verissimo
DEVANEIOS
Já disseram...
Vou-me embora pra Pasárgada!
Talvez num guarda roupa mágico, mas parei em Nárnia.
Tentei avançar um século em 43 minutos,
Mas apenas ouvi o som do trovão.
Em algum lugar do passado.
E, em meus pensamentos,
Há uma fenda no tempo...
E no espaço.
E assim perdido entre as estrelas,
Busco meu caminho entre elas numa jornada,
De uma história sem fim.
Pois vivo a espera de um milagre!
Além de minha imaginação.
E fazer um dueto ou um diário de paixão.
Eu tenho certeza de que o amor pode dar certo,
Porque é simplesmente amor,
Pois nunca é tarde para amar.
E o amor em jogo não pode ser amor.
Cada vez que te vejo é como se fosse a primeira vez.
Faço tudo por amor,
E, pra mim, nobre leitor:
Ela é demais.
Faríamos um casal quase perfeito...
Mas há orgulho e preconceito.
Mas alguém tem que ceder!
Para desejo e reparação.
Nessas lendas da paixão.
E antes que termine o dia,
Antes do amanhecer,
Sonharei no balanço do amor,
Pois quando um homem ama uma mulher,
Faz letra e música,
Busca um doce lar,
Sem segundas intenções,
Mas a vida é mais complicada que casamento grego!
E faz apenas que eu tenha um amor pra recordar.
Mas há dez coisas que odeio em você!
1- Odeio o modo como não fala comigo
2- Odeio o corte certo de teu cabelo
3- Odeio teu sorriso que me desmonta
4- Odeio seu desmazelo ou elegância
5- Odeio teu vestido verde que te deixa maravilhosa
6- Odeio ficar longe de você
7- Odeio tanto isso que até me sinto doente
8- Odeio como está sempre certa
9- Odeio você me desprezar
10- Mas eu odeio principalmente
Não conseguir te odiar
Nem um pouco
Nem mesmo por um segundo
Nem mesmo só por te odiar.
P.S. Eu Te Amo... Moça
Espero uma sintonia no amor!
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Qualquer semelhança com pessoas ou fatos (não) é mera coincidência, pois esta é uma obra (poema/poesia/crônica/texto/conto/etc) de ficção romântica que busca mesclar amor com temas de poemas/livros/filmes/ séries e/ou músicas.
Autor: Agnaldo Borges
30/12/2017
E o que é o tempo?
E o que é o tempo?
É aquele momento dum beijo que me tira o fôlego
e se eterniza no coração!
Mas também são as horas de sofrimento em solidão,
que me deixa triste e trôpego.
O que é o tempo?
São as horas corridas
em folguedos e alegrias!
Mas também são os minutos transcorridos pela ansiedade
entre a tua partida e a tua chegada
Minha amada!
O que é o tempo?
É a saudade que teima em ficar,
Pois o amor sofre com a distância e com a ausência,
Pois ele só sabe e pode duas coisas: amar e perdoar.
O que é o tempo?
Pode ser linear ou ciência,
Talvez eu não o saiba conceituar.
Apenas sei que ele passa, passará.
Mas eu continuo a te amar.
Autor: Agnaldo Borges 04/03/2018 - 22:51
SORTE
Se eu fosse um homem de sorte,
Passaria o dia de hoje contigo,
Veria teu sorriso e sentiria teu perfume,
Olharia dentro de teus olhos o lumê,
E transbordaria.
Se eu fosse um homem de sorte,
Sentiria o toque de teus dedos em minha mão,
De teus lábios nos meus,
E num longo abraço sentiria teu coração,
E transcenderia.
Se eu fosse um homem de sorte,
Veria os anos, os meses, as semanas e os dias,
As horas e os segundos ao teu lado,
Cada momento eternamente lembrado,
E sorriria,
Se eu fosse um homem de sorte,
Veria que cada pensamento meu em você,
Ilumina meus olhos, mas não sou um homem de sorte.
Apenas um tolo romântico que sempre, sempre
Te amaria.
Agnaldo Borges
12/06/2018
00:45
PENSAMENTO
Queria por um breve momento,
Me perder em teus braços,
Mas só te encontro em meu pensamento,
E lá te laço e entrelaço.
Queria por um breve instante,
Me desfazer deste doce tormento,
Mas até mesmo meu semblante,
Denuncia você em meu pensamento.
Queria por um breve segundo,
Ser teu pensamento,
Ser neste átimo o teu mundo,
E não cair em esquecimento.
Queria que não houvesse sofrimento,
Que o amor fosse o único sentimento,
Debaixo do firmamento,
Até o último pensamento.
Autor: Agnaldo Borges
10/10/2014 - 20:30
QUALQUER OUTRO NOME
Se, sinto a tua falta, é saudade,
Se, sinto a tua alegria, é felicidade,
Se, sentir tua preocupação, te darei tranquilidade,
Se, sentir tua tristeza, espero trazer-te a felicidade.
Se, sinto tua presença, encontro confiança,
Se, ouço tua voz, abala meu chão,
Se, encontro teu olhar, vejo esperança,
Se, alcanço o inalcançável, alcancei teu coração,
Se o que sinto tivesse outro nome qualquer,
Ainda assim seria o mesmo sentimento abrasador,
Pelo que és como menina ou como mulher,
Ainda assim seria de ti todo o meu amor.
“Se a rosa tivesse outro nome, ainda assim teria o mesmo perfume.” William Shakespeare
Autor: Agnaldo Borges.
03/03/2015 15:04
Os melhores presentes não vem embalados em caixas.
Pode vir de um olhar,
Ou de uma palavra doce,
Do jeito de se amar,
Ou de um toque de mão,
Ainda que tosco fosse,
De uma simples canção.
Os melhores presentes,
Não vêm embalados em caixas,
Vêm da lembrança de ausentes,
Que dentro do coração encaixa,
Alegrias, ternuras e saudades,
Amores e amizades.
O presente vem de se apreciar,
O sol, a lua e as estrelas,
Ou o céu e o mar,
Os jovens mancebos e lindas donzelas,
A criança a brincar,
As flores em campos ou janelas
A mãe ao filho embalar.
As caixas são apenas embalagens,
Que por mais belas que sejam,
São tangíveis, frágeis e bobagens,
Que rasgam fácil, ainda que protejam,
Os mais belos presentes, intocáveis são,
Entre eles: a pureza do coração.
Autor: Agnaldo Borges
30/06/2015 - 11:14 - com ideia de Kátia Krzesik
Tenho alma de poeta
Tenho alma de poeta,
Tenho alma romântica,
Tenho a serenidade no olhar,
Por ter esperança de amar.
Tenho alma de poeta,
Pois vivo a te buscar,
Minha alma gêmea,
Para sempre te amar.
Tenho alma de poeta,
Que é alma de sonhador,
Tenho alma de poeta,
E um coração sofredor.
Tenho algo maior,
Que a alma de poeta,
É o que tenho por ti,
Que é o meu amor.
Autor: Agnaldo Borges
13/12/2016 20:30
Quando a Alma Insiste
Amores que não cabem no calendário,
ferem a boca da hora, dilatam o dia.
Despedidas, mas não o esquecimento,
porque o vivido se agarra à pele como lume.
E eu sigo, mesmo dividido, mesmo nu,
com o coração latejando no vão da garganta.
Coragem? Talvez. Ou apenas o delírio
de caminhar enquanto a alma insiste em ficar.
Você nem precisou me tocar.
O jeito que me olhou já dizia tudo.
A tensão no ar, o silêncio entre nós,
e a respiração mais funda…
Tudo gritando o que a boca não disse.
Tem olhares que queimam mais que beijos.
E o teu, naquele dia, me despiu sem pressa.
Me tirou a armadura.
Me fez querer.
Sem prometer nada.
Só sentir.
Tem desejo que se vive em silêncio…
e marca mais que o toque.
Você sabe muito bem,
que eu não quis admitir:
- Que nós somos iguais!
Você me conhece bem,
por isso não preciso falar
que você mora em mim.
Eu sei que moro em ti,
fingi não [perceber]:
para não me entregar...
Você sabe que vou além,
que escrevo com o gentil
- arrimo -
Destes teus olhos celestiais,
e eles não se apagarão jamais!
Eu vivo uma inevitável
primavera que não passa,
a minha alma te abraça.
Eis o solstício irremediável
eterna chama que não abrasa
a vontade na imensidade.
A inspiração particular,
em tons solares e florais,
só para te embriagar demais.
Você me conhece muito bem,
- ilustre cidadão do meu peito -
e devastador como ninguém.
Você venceu o próprio tempo,
viraste paixão em poemas inteiros!
Sou senhora da minha liberdade,
- proprietária do meu nariz -
e boêmia das palavras.
Além das matizes mais florais
e de todos os bons 'setembros',
Eu reconheço que estou assim
- vivendo -
A mais colossal das estações:
- A Primavera do amor demais...
Sou aquela que não quis ver:
o teu olhar como um oceano,
Louco para me [ter]
morando no teu castelo,
Cortejando o mais profano.
Ninguém pode me tirar o direito
de te amar em [silêncio],
Ninguém pode nos roubar de nós:
a jura, a ternura e o compromisso.
Entraste na minha vida como magia,
pleno com este doce [feitiço...
Sou a ilustre cidadã que vaga
[nua] no teu mundo:
- A aventura impensada,
o teu esquecer das horas,
e a tua Lua na madrugada.
Ninguém pode contra nós,
juntos somos imbatíveis!
Ninguém nos [conhece],
os nossos olhares se reconhecem,
Falamos de amor olhos nos olhos.
Sou a alma insubordinada,
que apeou no teu [forte],
E tocou no teu coração.
O teu querer virou atordoado,
o teu impulso será multiplicado!
Ninguém pode me tirar de você,
e nem mesmo o [tempo;
Ninguém pode me tirar você
de dentro de mim.
Brindamos com [convencimento]
a certeza do amor ter nos encontrado.
Gira o mundo ao nosso redor,
Dançam as horas o minueto,
Sina de quem vive esperando
Viver uma história de amor.
Lira segundo o soneto,
Frescor da madrugada,
Versos finos e madrigais,
De quem será a tua amada.
Brisa os teus segundos em prosas,
Brincam os versos amplexos,
Profetiza a vinda apaixonada
De uma alma feita de mel e rosas.
Divisa feita de oceano,
União de desejos,
Certezas e planos,
Hábeis como ciganos.
Brindam com doçuras!
Foram abertas as travessas,
E enfeitadas com açucenas;
Almas plenas de ternuras.
Vibram com a chegada da poesia,
Vinda travessa de alto mar,
Repleta de si e de arco-íris,
Nascida para te (amar).
Os meus olhos sobre ti são
as minhas silentes preces
De petição fervorosa à Irene,
para que perene tu retorne
Ao teu solo e [destino;
Inteiro, sólido e divino.
Estes versículos mundanos
são alaridos [discretos.
Que não te toquem os profanos!
Os meus reflexos poéticos são
os meus voos infinitos,
Eu te pertenço
com o espírito de [vinho,
Por tenho te deixado quietinho.
Estes versículos penetrantes
são versos de [paixão,
E batidas do meu coração!
Com fino gáudio eu te ofertei
à Atena para que te proteja
de todo o perigo
És o meu pecado atrevido;
Eu te quero [preservado
e de todo o Mal protegido.
Desabrochou a Lua repleta
como uma rosa branca,
A preocupação aberta e franca
de alguém que voltou a ser criança.
Altaneira missão concreta
como uma flecha pungente,
A alma não estancada
de um peito atravessado,
Fazendo a sua prece discreta.
Despontou a Lua inquieta
para roubar o sono do poeta,
Ao ponto de embalar a vontade
que não se dobra e não sossega.
Alvissareira canção que encoraja
porque um plano foi escrito:
A lembrança não o apaga
por tuas carícias penetrantes,
Revivendo como quem te abraça.
Desenhou o destino a teu gosto,
como quem rouba o juízo,
Despir a noite das estrelas
como que tira um vestido,
Amanhecer com você, eu preciso!
O céu e o mar no maior cortejo
Porque se possuem os amantes,
E mesmo estando (distantes):
Possuem o embalo e o aconchego
De dividirem os seus segredos
Mais íntimos e impressionantes.
O Sol e a Lua dançam no infinito,
Porque se fundiram num corpo só:
O masculino e o feminino;
Giram os astros de contentamento
Pela potência dos amantes
Com o vigor nas coreografias
Expandem desejos flamejantes.
O verso é a fruição deste mistério:
Repleto de Sol, Lua, Céu e Mar
Dois amantes e seu (Universo).
A poesia é flutuação e oráculo
Do hemisfério sensual;
É manifestação e espetáculo.
É a devoção masculina derramada
Ao infinito feminino...,
É cumplicidade (apaixonada)!
É o invadir potente o corpo
Da tua amante,
E conduzi-la ao sonho:
De ser gigante.
É o espargir do teu perfume
- marcante -
E convencê-la aos teus jeitos
De amar sem freios.
É escrever o soneto despreocupado
Do teu modo,
E temperá-lo apimentado.
E assim em versos livres de rigor
- reconhecer -
Que a potência e o vigor nascem
das graças e do porte da mulher
- amante -
Derretendo-a com carícias plenas,
Efusivas, magníficas e extasiantes.
Deixar-te livre para o descanso
Significa que te quero refeito
E não longe de meus afetos,
É imperativo que carrego
Porque te quero inteiro;
Para que você venha pleno
Do espírito de [recomeço].
Aceito os teus cansaços,
A necessidade de oxigênio,
E da tua respiração
Retiro versos inéditos
Como encontro de regaços.
Deixando-te livre para o voo,
Confiante no teu retorno:
Entregarei os versos retirados,
Para que os sinta aconchegados,
E em cada parte do teu corpo
Venha emitir arrepios requintados.
Aguardo notícias suas
vindas do outro lado,
Talvez virão a nado
Cruzando o [oceano];
Espero com rimas nuas.
Porque o poeta nasceu
para não ter Pátria,
Ele possui a poesia
como o seu passaporte,
Para ele não tem altura
e fronteiras não existem;
Ele crê na beleza da jura.
Respiro ansiedades
vindas do meu peito,
Certas de que vivem
entre dois [mundos];
Desejam por liberdades.
Vendo os pescadores
caindo de mil amores
Nos encantos das sereias
todas livres e [solteiras:
decidi escrever
Com minh'alma morena,
E entreguei este poema.
No sinal do nosso desencontro
não diminuiu a vontade de ter,
No final um dia eu te conto,
que nunca passou a vontade
De ter imensamente [você].
No final da minha noite
não tenho como não 'dizer':
- Transbordo a leveza de ser
e a indizível crença de te ter.
Da mais enternecida cadena,
sou a rebelde prisioneira,
Só você tem a chave dela;
que desperta a [obediência
De revelar a doce cadência.
No sinal que me trazes,
ele me deslumbra toda...,
A vontade de ter você
é incrível e não é pouca,
Tu me deixas [louca]....
Tu me punes e me abres,
eis o nosso paraíso!...
Tu me corriges,
eis o nosso feitiço!...
Tu me beijas e me levas,
eis o nosso rebuliço!....
Tu me dobras,
E eu não me nego;
Por você perco o juízo.
Trago em mim o infinito,
O invisível talvez;
Porque me guardas em ti,
E bem dentro do teu peito.
Deixo em ti o divino,
- A liberdade certa -
Porque em mim guardo
O quê há de mais bonito.
Beijo espiritual em versos
O amável e vero;
Porque em segredo intenso
Eu sempre te [espero.
Corpo natural em chamas,
- Beijo frágil feito louça -
Corpo feito para morar
Sem nenhuma roupa.
Artesanato feito à beira mar,
Poesia de moça,
Declamada em voz rouca,
Para você 'amar'.
Resolvi escrever este verso
para dizer sem engano:
- Que o meu desejo é maior
do que todo o [oceano.
Acolhi a bailante rima
para remar na corrente,
Quero o teu beijo quente,
Que a vontade [atiça].
Percorri o dobrar das ondas
para dizer sem delongas:
- Que te quero além...,
E que você já é o meu [bem.
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