Amor Textos de Luis Fernando Verissimo

Encandenados

Tal vez sería mejor que no volvieras
Quizás fuera mejor que me olvidaras
Volver es empezar a atormentarnos
A querernos para odiarnos
Sin principio ni final

Nos hemos hecho tanto, tanto daño
Que amor entre nosotros, es martirio
Jamás quiso llegar el desengaño
Ni el olvido, ni el delirio
Seguiremos siempre igual

Cariño como el nuestro es un castigo
Que se lleva en el alma hasta la muerte
Mi suerte necesita de tu suerte
Y tú me necesitas mucho más

Por eso no habrá nunca despedida
Ni paz alguna habrá de consolarnos
El paso del dolor, ha de encontrarnos
De rodillas en la vida
Frente a frente...y nada más

⁠Há quem queira paz, mas só propaga intrigas, há quem queira desfrutar de uma boa companhia, mas apenas reflete o desejo da solidão, há quem queira gratidão, mas não dá graças por nada, há quem queira receber amor, porém só age com ódio e rancor.

Assim é necessário ajustar a direção para o lugar que se quer chegar, é preciso lutar contra alguns impulsos que são contra o seu maior objetivo, é sensato buscar por aquilo que realmente se quer encontrar, tudo isso para alcançar o seu sonho, o seu primordial desejo e o seu tão esperado lar.

"Chegará um momento ,eu sei vai chegar
bem diferente , melhor do que antes
Nada vai mudar o sol no meu peito
semi mutação , perpétuo conceito ...
...de ter voçê pra dividir comigo esta emoção
E nos seus lábios sentir o gosto de quero mais !" Trecho de " Tempo em mutação "

Um lugar onde não há interesses próprios,
mas sim a coletividade prevaleça.
Onde não haverá política partidária,
mas sim as ações de políticas públicas.
Em que não se estabeleça limites,
mas sim que a comunidade reconheça seus limites.
Onde não precise punir pela falta ou falhas,
mas sim o conhecimento e a sabedoria sejam a base de uma decisão.
Onde a esperança não será a única fonte de alimentação,
E sim a união e integração dos povos resulte no crescimento.
Com sólida estrutura de respeito ao próximo e amor,
Seremos sempre bem vindos ao nosso lar
Chamado cidade segura.

- O que sentes ?

- Não sei, apenas sinto...

- Como não sabes o que sentes?!

- Porque há sentimentos, que, por serem tão grandes, não se explicam, a única forma de os entender verdadeiramente, é, apenas e só...sentindo!

- Hummmm...estou a entender...

- Entendeste?!

- Sim...entendi...

- Como ?!

- Sentindo(te)...

Nómadas

Apenas pequenos seres que se intitulam humanos por estarem compostos por “matérias degradáveis”.

“Degradáveis “ são as visões da vida que se encontram na penumbra dos seus pensamentos ora em lógica sem lógica.

Discrepantes sentimentos de encontrar felicidade aonde coabita o inconsciente ora desvanecido consciente, perdido nas ondulações do lago negro.

I Coríntios 13,7 quase falso pela falta de verdade própria daqueles que o dizem verdadeiros selvagens que alimentam-se de carne de caça.Carne de caça fresca que na ausência de gelo humedece e apodrece ao vento dos urubus que sobrevoaram enquanto viva estava.

Alucinantes viagens em magias momentâneas com tempo estipulado sob badaladas do sino.São apenas nómadas, pequenos seres que se intitulam humanos.

10.07.2018
Ivan L R Costa

Hoohh lindos dias de hoje...

Apesar de todo desenvolvimento material, intelectual e político entre outros desenvolvimentos meramente fantásticos como “quotes” virtuais que vivenciamos todos os dias , está nova sociedade com quem vós e até eu se relaciona tem fomentando🤔,ou seja , reformulando a palavra “ tem promovendo cada vez menos a saúde mental de cada um de vós,cada um de nós , têm feito igual a “1992 Angola “minando a nossa segurança interna ,a felicidade, a razão e a capacidade de amar do indivíduo e desta forma tendemos a transformá-lo num robô.

Uma sociedade não tão “normal “no seu sentido absoluto que poderíamos dar à palavra; são normais apenas em relação a uma sociedade profundamente anormal Kkkkk!

No final , ao calor provenientes dos estalos da fogueira a percepção de que não se espera o que não sabe o que se quer...

Lindos dias de hoje !!
Elucidem-se , não se iludam...

Amo a forma...

Como me tocas...
Como me sentes...
Como me saboreias...
Como me vês...
...muito para lá do físico...
Como me envolves...
Como respeitas a minha essência...
Amo a forma como me tornas...
Tão sensualmente...
...teu!
Amo forma como me deixas...
... Sôfrego...
... Por te desejar cada vez...
... Mais...e mais!
Amo-o a forma como matamos o vício...
Este vício que nos consome ardentemente...
...e que nos incendeia a alma...a cama... O colchão...e tudo o mais que possas imaginar...
Amo a forma...
Como nos consumimos entre uma frenética troca de fluidos..sussurros...arranhões...
Amo a forma como acabamos suados...Extenuados...e tão profundamente abraçados ao sabor de um beijo... Aquele beijo após o qual deixamos que os nossos olhares digam tudo... Sem nada ser preciso dizer...
Amo... Amo a forma como me tornas teu... Como te torno minha!
Meu vício... Tu és o meu vício!
Pudera eu ter uma overdose de ti todos os dias...
Porque a ressaca que me consome aquando a tua ausência, ao mesmo tempo que tenho os nossos momentos a correr na minha cabeça, qual filme, liberto de pudores ou tabus... Se torna tão insuportável...até à próxima dose...
... Dose de ti....

Quero mergulhar em ti...
E em ti...afogar...
E absorver a tua essência...
Confundir me contigo
Enquanto entras por mim a dentro...
Assim...sem pedires licença...
Como quem sabe o que quer...
Como quem sabe ao que vai...
Enquanto tomas posse de mim...
Me tornas teu...e apoderas-te da minha alma...
Que por ti...ferve de desejo...desejo louco...
De tudo o que me proporcionas...
De tudo o que me fazes sentir...
Sobretudo este vicio quase indecente...
Viciado em ti...na tua boca...
Nos teus lábios...no suave toque da tua pele...
Que se confunde com a minha...
Numa louca troca de sensações...
Apimentadas pelo respirar sôfrego...
De desejo...por ti...e de ti...por mim...
Viciado no teu sorriso...Caramba! Esse sorriso...
Que me proporciona uma felicidade extrema...
Por saber...que esse sorriso é meu...
Sinal que tal como tu...
Eu te faço...feliz...
Sim...tal como tu...
Meu vício bom...alimento da minha alma...que insistes em incendiar todos os dias...recusando-te a deixa-la apagar...sim...tu...e só tu...
Meu vício bom...sem o qual...ressaco...desejoso de apanhar uma overdose de ti... até ao final dos meus dias...

Olhas para mim...
E do nada, sorris...
Esse olhar espelha as palavras...
Que a tua boca, não diz...
Inspiro bem fundo...
Caramba! Esse perfume...
Que aliado ao teu sorriso...
Me deixa imune...
Vens para mim...
... Passo a passo, na minha direcção...
Não andas, deslizas...
...e me deixas sem chão!
Aproximas-te de mim...
Sussurras me no ouvido...
"- Não tens nada a dizer?
Estou aqui, querido..."
"- Tenho tanto para te dizer...
Mas mais que dizer...
Quero que sintas...
Por este momento, já valeu a pena viver...
Para tudo o resto...
...estou me nas tintas!"

A primeira coisa que faço,
Mal me vejo acordado?
Ir em busca de ti...
...com aquele abraço guardado!
Sentir a tua pele...
Suave, em contacto com a minha...
Sussurrar-te ao ouvido :
"Amo-te, minha Rainha!"
Sentir o teu coração...
Ao apertar - te contra mim...
Enquanto sussurras no meu ouvido :
"Tão bom, meu Rei, ser amada assim!"

Luis Miguel

"Deves te achar muito especial, o último bombom da caixa."

"Não, não sou especial, acho é que as pessoas hoje em dia não dizem o que sentem nem o demonstram com receio do pensamento alheio ou que essa demonstração seja vista como um acto de fraqueza.

já eu, cheguei a uma fase da minha vida onde talvez esta seja a última chance de tentar ser feliz. Não abafo a minha essência dou-lhe ar, muito ar para respirar, enquanto outros a abafam cruelmente até à morte! Morrendo também eles, inconscientemente. Quem renega a sua essência deixa de viver, passa somente a existir.

O meu maior medo não é morrer, é não viver!

A vida é como uma conta de subtrair, cada dia que passa é menos uma oportunidade aproveitada...não! Não quero a minha vida como uma conta de subtrair! Quero fazer da minha vida uma conta de somar! Somar felicidade, amor, amigos, momentos, sorrisos. E então transformar a minha vida numa conta de dividir.

Dividir momentos, emoções, lágrimas e sorrisos com todos aqueles que amo. Para que no final ao chegar ao meu último dia, possa subtrair tudo isso da minha vida, directamente para o coração. Um coração que se quer cheio a transbordar bons sentimentos, momentos e histórias. Na esperança de que tudo o que fiz, a todos aqueles(as) que amo e me amam, será igual para eles(as) , a muitas e boas recordações!

Quem amamos nunca morre, permanece naquele cantinho no lado esquerdo do peito, guardado a sete chaves onde mais ninguém entra a não sermos nós para matar a saudade. Não passamos disso mesmo, instantes. Tal como uma estrela cadente que cai a uma velocidade vertiginosa, mas não sem antes...deixar um lindo rasto de luz atrás de si..."

Luis Miguel

Só porque sim
Sou viciado em abraços
E agora, que faço?
Anda, dá-me um abraço
E eu por completo, me refaço
Abraça me forte
Junta-me os caquinhos
Meu amor, que sorte
Ter os teus carinhos!
Anda, abraça-me!
E eu, abracar-te-ei também
Porque é no aperto do teu abraço
O único sítio, onde me sinto bem!

Luis Miguel

"Não digas nada
Diz se tanto em nada dizer
Não te preocupes, quem te ama
Irá entender...
O silêncio que te trespassa
A alma, muito para lá da pele
As lágrimas contidas
Que o teu coração expele
Shhh...não digas nada
Nada direi também
Os nosso silêncios encerram segredos
Que ambos (nos) conhecemos tão bem..."

Luis Miguel

*É só dizer sim - 📝🎯

Eu acordei na fissura de beijar sua boca
Na lembrança de te ver tirando a roupa
Na hora de amar
Um dia é pouco uma noite é nada
Pra matar a saudade
que tanto me maltrata
Me viciei em você

Entro no meu quarto e sinto seu cheiro
Como conseguiu me deixar desse jeito
agora vê se aguenta as consequências
e vem por um fim nessa dependência que eu tenho de você

Refrão:
Já me sinto seu
Ninguém vai tomar
Jamais terá outra em seu lugar
Nunca amei ninguém
Mas quero te amar
É só dizer sim pra mim no altar

Poeta Antonio Luis
Karla Pinheiro

Tanto Eles, quanto elas …

Abismal como a conduta interpessoal deixou de fazer parte da integridade da sociedade na sua maioria…

Nos dias de hoje tanto Eles, Quanto Elas… têm usado como treino recorrente o descarrilamento para fortificação da ausência de integridade…

Uma geração “na sua maioria “ triste...
Triste pela utilização excessiva do modo de relacionar..

A geração atual… 1980, perde a cada dia a ética comportamental ora “padronizada “ pelo indivíduo…

A geração Mente Aberta…

A confiança entrelaçada como símbolo de honra perde-se …

Amizades conturbadas, relacionamentos por “liga ”, campeonatos com jogadores de mérito abandonados ao relento em fase qualificação.
Amigos? Poucos? Raros … Amigos de definição enciclopédica em fase de extinção.
Relacionamentos amorosos? May day...May day.


No final … Já não se confia, olhar nos olhos já não é sinónimo de veracidade…
Olhar nos olhos já não é olhar o profundo do ser existente nesta órbita desorientada por focos de luzes brilhantes em constantes mudanças…


Amigos e amigas” migos e migas” preenchimento de um vazio do século fantasiado pelo instinto da aceitação.
Mor, mozinho… BAE, inconclusivos de uma torrencial chuva impercetível aos olhos de quem não vê … Mas muitos o conhecem …


Uma espada, costas viradas, e um assobio de aviso do perigo que um “Migo/Miga, que alerta … Com vestígios de ferro entre os dedos pela manufaturação e disponibilização de materiais afiados.


Tanto elas … Quanto Eles…

Eles...

Sou e serei o que quero,
Não aquilo que eles imporem.
Sou e serei o que sonho,
Não o que eles mandarem.

Não sou escravo,
Minhas mãos estão libertas.
Não sou prisioneiro,
Meu grito é livre e minha liberdade é certa!

Não vou trocar minha vida por um engano,
Não vou dar a mão a quem quer meus braços.
Não vou me reduzir a um coitado,
Sou livre e não romperei os laços.

Tenho vida, sonhos, metas,
Ser tratado como número é humilhação.
Sou pessoa, não um dígito,
Tenho alma e coração.

Não peçam o que não está no contrato,
Não esqueçam o nosso conchavo.
Meu registro é a liberdade,
Não a imposição a ser um escravo.

Ah, o capitalismo....

Capitalismo, onde está a tua graça?
Ser tratado como número já é uma desgraça.
Capitalismo, onde está a tua graça?
Esperei tua riqueza, mas logo vi tua trapaça.

Diga-me capitalismo, onde está a tua graça?
No consumo exagerado ou na mascara que te disfarça?
Onde capitalismo? Onde está a tua graça?
Está no cheiro do dinheiro ou na mentira que nos passa?

VAGANDO

Como é difícil andar sem caminho,
Sem nenhuma direção e instrução.
Ser um nada no meio do tudo,
E ver o tudo sem ser nada.

É difícil saber andar
Quando não há quem te guiar.
Aqui vivo eu, apenas sonhando,
Pra no amanhã ir me realizando.

Hoje, porém, nem sei quem sou,
Não sei onde estou nem aonde vou.
Apenas deixo o tempo me levar,
Como um pássaro no céu a flutuar.

Tento descobrir algum sentimento,
Más nem sei o que sinto por dentro.
Ainda se tivesse o amor pra sonhar,
Mais até isso hoje ha de me faltar.

Busco algo para ter,
Procuro hoje alguém ser,
Por isso hoje vivo o presente,
Para amanhã, talvez, ser contente.

Cansado.

Estou cansado do trânsito, do dinheiro,
Do trabalho e do descanso.
Estou cansado do dormir e acordar,
Do ato de crescer, da finalidade de estudar.

Estou cansado da fumaça, do cigarro,
Do por do sol, do céu nublado,
Do viver e do existir sem causas exatas,
Cansado de não saber o que tenho ou quem sou.

Estou cansado de ser polido, educado,
De ser grosso e estúpido e fazer descaso.
Cansado dos casos e acasos,
Do à vista e do à prazo.

Estou cansado do consumo sem necessidade,
Do comprar por status, para ter conceito.
Cansado de pensar que riqueza define ego,
De não saber o que é um ego ou o que é meu ego.

Estou cansado do tudo industrializado,
Do anel da ciranda que foi quebrado.
Cansado da era da poluição,
Da política e da corrupção.

Cansado do ralar para ter,
Do papo furado de que todo esforço terá reconhecimento (que reconhecimento?).
Cansado do mais e menos,
Das oscilações da vida.

Estou cansado dos impostos pela terra,
Pela água, pelo ar, pelo sol e pela guerra.
Casado de voltar no ontem ou de esperar o amanhã,
Fingindo que não existe um presente entre os dois.

Estou cansado do emprego mal reconhecido,
Do trabalho escravo de um escravo abolido.
Cansado do julgamento que não tem sentido,
De ser acusado e inocentado por um povo sem olhos e ouvidos.

Estou cansado de ser quem querem que eu seja (como se não pudesse ser eu mesmo),
De chorar por seres que não mereçam (há meia dúzia de bons, talvez uma dúzia).
Cansei de escrever a tristeza, a melancolia e o cansaço no poema,
Por isso, ainda que cansado, farei da vida a utopia de um romance no cinema.