Amor Textos de Luis Fernando Verissimo

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HOJE

Hoje Deus, eu busco um abraço teu.
Quero te falar.
Bater no teu ombro e dizer:
E ai amigo como vai você?
Confessarei alguns segredos.
Contarei alguns medos.
Falarei de tristezas,
De planos.
De futuro.
Das frustrações.
De amores.
De paixões.
Mas acima de tudo,
Eu quero pedir-te:
Ensina-nos a sorrir.

Inserida por Moapoesias

Hoje, tudo que eu precisava era dar uma volta.
Caminhar por ruas desconhecidas olhando as paisagens que eu nunca vi antes. No meu mp3 player deixarei o ''Suck and See'' do Arctic Monkeys em repetição, acompanhado do meu chiclete de menta preferido. E começa a anoitecer e garoar, fico olhando os desenhos das sombras das casas embaixo do céu e fico namorando as nuvens que timidamente escondem as estrelas. Volta para casa, vou para o meu quarto e deito na minha cama e fico olhando por entre a persiana a janela embaçada pelo frio de junho.

Inserida por Luisvalensi

PÉTALAS

Se brincarmos que seja com nossos corpos.
Que jamais se maltrate os sentimentos.
Que a doçura do amor venha de dentro.
Que não esvoace com o sopro do vento.

Que o amor seja eternamente livre e irracional.
Sem prisão viverá feliz onde desejar.
Que pouse lentamente como brisa matinal.
Nas pétalas das rosas para se perfumar.

Sai de você meu verso mais autêntico e lírico.
Vem como ondas leves e suaves do mar.
Entra em mim quando fundamente inspiro.
Encontra um cantinho nobre pra se acomodar.

Dos teus olhos vem meu intenso brilho.
No teu sorriso encontro minha inabalável alegria.
Tua beleza tem a exuberância e o perfume do lírio.
Amor real coroando minha fantasia.

Inserida por Moapoesias

Dieta

Despeço-me desta lida.
Tomo outros rumos.
Escrever já não me alegra.
Meus versos se esvaziaram.
Esqueço até de regras.
Já estou no mata piolhos,
Faltam-me dedos para alçar.
Sendo assim não vejo,
Razão para continuar.

Antes era fácil.
Eu espetava umas palavras,
Temperava com pedacinhos de sonhos,
Polvilhava com abundantes ilusões.
Pronto. Só degustar.

Agora não.
Palavras não me apetecem.
Temperos a vida já não contém,
Ilusões não fabricam mais.
Sonhos ficaram lá... Bem pra traz.

Entro numa dieta rigorosa.
Consumirei apenas aqueles olhos magros.
Mergulhados sobre os meus.
Sem os deliciosos beijos doces,
Sem os apertos gordos ofegantes.
Momentos pouco picantes,
Sem as cenas do romance.

Deixo a magreza poética me vencer,
Não farei forças para reagir,
Não vai fazer diferença.
Pra mim chega.
...Não quero mais escrever.
(Publicado na Antologia Poesias Encantadas V)

Inserida por Moapoesias

OUTDOOR

Eu não tenho medo,
De abrir a foto pra te olhar.

Eu não tenho medo,
De escancarar a porta pra você entrar.

Eu não tenho medo,
De desenhar de risco de giz
Um coração, pra te ver feliz.

Eu não tenho medo,
De te oferecer majestosos
Buquês de rosas.

Eu não tenho medo,
De ao mundo revelar
Todos os segredos.

Eu não tenho medo,
De dançar com você
Um bolero sertanejo.

Eu não tenho medo,
Do teu sentimento de reciprocidade,
Vou confessar este amor num
Outdoor, na principal avenida da cidade.

Inserida por Moapoesias

Compensação

Não sei amar como Jesus amou,
Mas sei amá-lo.
Não tenho a fé de São Francisco de Assis,
Mas tenho uma vida Franciscana.
Não sei escrever como Quintana,
Mas sei ler Quintana.
Não tenho a Julieta do Romeu,
Mas tenho um amor que é meu.
Se não consigo viver em Pasárgada,
Vivo feliz em Passo Fundo.
Se não posso ser William Shakespeare,
Posso ser um homem de poucas palavras.
Ou não.
Se não tenho respostas,
Pesquiso.
Sem beleza,
Esbanjo simpatia.
Sem dinheiro,
Capricho na economia.
Evito lentes,
Por não ter fotogenia.
Tendo tristezas,
Combato com a alegria.
E se tem câmeras,
Ria. Só ria. Sorria.

Classificada entre os 250 a serem editadas no concurso poesia livre 2013

Inserida por Moapoesias

LETAL
A fidelidade jurada foi carnal,
Trair-te não me põe pecador.
Devaneios não causam mal.
Traio mais nego amor.

Pois se desejo, sou desejado.
Excetuando as trapalhadas
Não amo, nem sou amado,
És letal nos sussurros das gargalhadas.

Seguimos indiferentes na condição
Não é amor, apenas é bom.
É carne. Nunca será pão.

Outro deleite bem casual
Fitamos o universo a procurar.
Mero acaso, nada proposital.

Inserida por Moapoesias

Há mulheres do tipo linda e do tipo gostosa.
Por isso valorize se um homem diz que você é linda.
Linda é um adjetivo "de respeito", quer dizer que você não chama a atenção apenas pelo seu corpo ou pelo seu jeito. São poucas as lindas, são aquelas mulheres que chamam a atenção por terem um perfil intrigante aos homens. Por isso tente sempre ser do tipo "linda", não é necessário roupas vulgares, saber beber ou dançar como as outras. Basta estar bem vestida, saber se comportar e ter um belo sorriso. Afinal, as coisas mais simples do universo é que são as mais belas.

Inserida por lpedrocarvalho

AMIGOS PARA AMAR

Procuro amigos.
Amores não mais.
Em toda vida busquei. Desisti.
Procuro só amigos que não tenham que partir.

Amigos podem ter defeitos.
Gordos. Feios. Mal acabados.
Amores não.
Amor tem que ser perfeito.

Amigos podem ser desengonçados,
Basta que sejam leais e esforçados.
Ao contrário da amizade
O amor te faz enciumado.

Amigos que me recebam sorrindo.
Que me incluam em seus programas.
Que não permitam que eu dirija embriagado.
Mas que nas minhas recaídas estejam ao meu lado.

Que deem abraços.
Que entrem sem pedir licença.
Que peçam meu terno emprestado.
Que transmitam a certeza de muitas presenças.

Amigos de qualquer idade.
Que respeitem minhas vaidades.
Que zombem sem ter maldade.
Mas que admitam sentir saudade.

Inserida por Moapoesias

PAPA FRANCISCO

Um novo comandante da minha fé
Agora começa a reinar.
Só de saber quem ele é
Já serviu pra me emocionar.

Um religioso latino-americano
Com o desfio das renovações.
Sinto-me representado no Vaticano
Dirijo a ele minhas orações.

Justifico a alegria que de mim não sai
Além do catolicismo que acredito,
Francisco era também o nome do meu pai.

Chico pai e papa também,
Deus te guie e ilumine
Hoje e sempre. Amém.

Inserida por Moapoesias

TRAVESSEIROS

Num devaneio alvissareiro
Na cama coloquei dois travesseiros.
Quiçá amanhã um terá teu cheiro
Ou repousará ainda inteiro.

Sinfonia, bem baixinha, de Chopin.
Foco de luz no quadro de veleiros.
Pra lembra-te amanhã
Ou esquecer-te por inteiro.

Perfume pra deixar em você o meu cheiro,
Roupa de grife parecendo natural.
Peças pensadas no tabuleiro
E uma ansiedade sem igual.

Poderá ser um fato magistral
Ou afundar em ilusão.
Vejo-te deusa colossal
Imagino-te em extrema excitação.

Encanto-me ao vê-la se aproximar
Meu desejo haverá de se realizar.
Champanhe e taças pra brindar.
Um deslumbre! Ela acaba de entrar.

Inserida por Moapoesias

Rosita e mae

Corajiosamente e com sacrificio da sua vida,
ela aceita por mim; ser uma grande herroina.
amorosamente, ela conservou a minha vida,
durante os tiros de (91), e tudo que a vida lhe encina.

Com ciridade ela sacrifica-se, ela me cuida
goteijando de sal por trabalhar,ela e maquina
fabrica pao e sumo, para frutos da sua vida.
soridente, ela brilha... E uma estrela pequena.

Rosita, flor pequena que brilha no jardim.
anja infante, coracao prefeito, ela e querobim.
Mama canto, para sempre no meu coracao.

Rosita e mae do mundo, eu ti amo mae.
Ndakhuta na kukomantima kwano mae
digo obrigado mae; por seu santo coracao!

Inserida por Luis4juvencio

Prefiro o grito

Prefiro o grito ao silêncio.
O grito da dor ao bater da pedra.
O grito do espinho furando a pele.
O grito de resistência apoiado na inocência.

O grito do muro de alma pichada.
O grito do sapato furado no solado.
O grito dos pés pisando brasas.
O grito da ressaca mesmo sem ter bebido.

Prefiro o grito da justiça,
Que na noite extrapola a razão.
Prefiro o grito, mas por covardia,
Ou por bom senso, calo-me.

Inserida por Moapoesias

Mãos atadas.

Ainda que do olho salte a ilusão.
Que da boca verta a fragilidade.
Mesmo que só voe a imaginação.
A busca é constante pela saciedade.

Ainda que a nuvem esconda o sol.
Que na sombra não se veja vulto.
Conserva-se a alma em formol.
Mata-se o corpo em um minuto.

Ainda que o galho balance o canto.
Dos Uirapurus tão festejados.
O mato permanece à beira do pranto.
Ficam os terrestres voam os alados.

Ainda que o fermento negue crescimento.
A levedura esta depositada.
Mesmo que a mente aceite o consentimento
Não se guia só e de mãos atadas.

Inserida por Moapoesias

SUBLIME

O mais elevado grau de beleza.
O maior indicativo de perfeição.
Excelência em natureza
Uma sinfonia musical em execução.

Tons musicais de requinte elevado
Momentos considerados divinais.
Ambiente lindamente decorado
E uma plateia sem igual.

Orquestra é sintonia ajustada,
Arranjos e melodias arrojadas.
Músicos perfeitamente entrosados.

Suave para meus sentidos
Agradáveis para os ouvidos
Ao final, todos recompensados.

Inserida por Moapoesias

TEMPOS

Foi um tempo de bravura
Tentando naquela altura
Não desistir de buscar.
Tomava o ônibus de ida.
Pra voltar era aventura.
Sem paga não pode andar.
A pé sempre retornava,
Uma hora de caminhada
Marcado passos na madrugada.

O calcanhar machucado.
O joelho inchado,
O jeans velho já surrado.
Batia a fome malvada
Muito mais ele desejava
A situação mudar.

Á Deus pedia saúde.
A mão Ele estendia
Conformado,
Dormia de barriga vazia.

Riqueza não interessava.
Tudo o que ele buscava,
Pra mesa a própria comida.

A vitória pouco importava.
Mas diante das injustiças
Não podia se calar.

Hoje no céu batalha.
Com certeza me ilumina.
Não és de jogar a toalha.
Acredite, aqui continuo a tua sina.

Inserida por Moapoesias

BARBA

Hoje não quero emoções de barba feita.
Antes as migalhas do pão amanhecido.
Servido na fétida e úmida sarjeta
Gastronômica de um viver já morrido.

Hoje no café não quero açúcar.
Quero gotas de sangue nos versos da poesia.
Com gosto de fel sem adoçar.
Morre uma vida quando acaba a fantasia.

Hoje amor não trago em mim.
Prefiro a morte a ficar sem teu pão.
De longe vejo a luz chegando ao fim.
Como ondas foi-se o emocional da razão.

Inserida por Moapoesias

Patas do mundo

Gigantes patas movem o mundo.
Pesadas fazem tremer.
Um passo a cada segundo.
Sobe uma pra outra descer.

Pisadas que esmagam se dó.
Afundam a argila da felicidade.
Marcam de uma vez só.
Ignoram as dificuldades.

Fincando estacas lascadas
Mesmo tenazes se desmancham.
Rosto que respiram em mordaças
Vida dos vermes que avançam.

Enterra com tuas pegadas
Toda esperança contida.
Ficam todas sepultadas
Sem sonho. Sem vida.

Inserida por Moapoesias

TRAVESSEIROS II

O dia se fez as onze.
Um travesseiro sem cheiro
Feito medalha de bronze
Ao lado da cama, ainda inteiro.

A sinfonia vinha de dentro.
A luz ganhou foco exuberante.
Num único travesseiro,
Duas marcas e o cheiro dos amantes.

A noite foi de magia
Como a muito não se via.
Minha deusa da alegria.
Dona das minhas fantasias.

O cabelo desalinhado.
Agora um velho jeans desbotado.
Um perfume desodorizado,
E um sonho de amor realizado.

O champanhe abandonado
Por água de coco trocado.
Os desejos retomados.
Ela feliz ao meu lado.

Inserida por Moapoesias

LUZ ACESA

Desta busca ao impossível
É que sou sobrevivente.
Tantas faces insensíveis.
No caminho estão presente.

Desta busca a felicidade
É que rondo de luz acesa.
Busco todas as possibilidades
Se não as encontro abasteço de tristezas.

Desta busca ao verso inexistente
Escrito com alma latente.
É que perdi os melhores poemas.

Buscando a rima rica
Que pra mim pouco se aplica.
Fui tropeçando em pobres fonemas.

Inserida por Moapoesias

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