Amor Textos de Luis Fernando Verissimo
Todavia, se você não quiser enlouquecer ou ser mais uma pessoa que vive de forma antinômica, é preciso se posicionar na vida e a minha posição é a de crer apenas em atos.
Palavras podem ser bonitas e encantadoras, podem despertar, em minha alma, uma imensa vontade de dar-lhes credibilidade, mas as marcas que eu trago nela me dizem: pare, pense, espere e avalie as atitudes. É a vida! Somos o resultado do que vivemos, às vezes menos sãos, às vezes menos crentes, às vezes, inclusive, menos felizes, mas, quase sempre, mais fortes.
Por milhões de anos, os primeiros homens acreditaram que a morte era o único fim do indivíduo e que a dor, a tristeza e a melancolia eram inevitáveis e incuráveis. Estavam de tal maneira habituados a ver constantemente a morte e a dor (inclusive a morte de filhos e irmãos jovens), que as consideravam um fato corriqueiro e irremediável. E, assim, abandonavam os corpos e não os sepultavam, da mesma forma como fazem os animais ainda hoje.
Depois, em um certo momento, os seres humanos "descobrem (isto é, inventam) o outro mundo: podemos inclusive datar essa descoberta, porque coincide com a construção da primeira sepultura. A mais antiga, de noventa mil anos atrás, foi encontrada em Belém, na Judéia, que é também o lugar de um famoso berço. Desde então, o homem é o único ser vivo que enterra seus mortos, talvez por medo do contágio, do mau cheiro e do nojo causados pela putrefação.
Mas isto não explica por que deixavam, ao lado dos corpos, também utensílios e objetos preciosos que deviam ajudar o defunto na outra vida. Fica evidente aqui a esperança de que o corpo ressuscite e de que exista uma vida ultraterrena num outro mundo que fica além deste.
Em resumo, há noventa mil anos criou-se esta primeira e grande consolação, que suaviza a idéia do fim definitivo.
Na vida temos que ser como o besouro.
Segundo as leis aerodinâmicas ele nunca poderia alçar voo, no entanto o faz.
Quando alguém disser que teu sonho é impossível, lembre-se que não há lei no mundo que te proiba de alcançar teus sonhos.
E o zumbido desse voo, serve apenas para que aqueles que em ti não acreditavam, possam olhar pra cima quando passares por eles.
Lute. Don't forget to fly!
DESABAFO DE UM ALUNO
Lamento não ter aprendido mais do que sei...
Quando era criancinha, pensava em ser doutor, mas não consegui romper as barreiras sociais que sempre são mais generosas com quem já tem o bastante e tiram o pouco dos que ainda não têm nada.
Lamento ter sido mal alfabetizado...
E agora não interpretar direito o que os textos querem me dizer. Quanto a escrevê-los? Bem... Este desabafo foi o único que arrisquei.
Lamento não ter tido bons professores o tempo todo...
Alguns, sempre mal humorados, não estavam dispostos a me ajudar. Outros sabiam demais, sabiam tanto que fiquei com vergonha das minhas dúvidas perguntar.
Lamento não ter aprendido vários idiomas...
Não por incapacidade minha, mas por não ter tido matéria nas poucas aulas que tive de Língua Estrangeira. Lembro-me das raras vezes que vi o professor de inglês. Ele só me ensinou o verbo TO BE. Ainda me recordo um pouquinho, porém isso não me dá uma base sólida no assunto.
Lamento não saber direito minhas origens...
E não conseguir me situar entre os continentes. Além disso, carregar comigo um ar preconceituoso de quem não entende os “porquês” da vida, pois nunca apreendi direito o que os professores de Filosofia, História e Geografia queriam me ensinar com aquelas palavras estranhas.
Lamento ter que contar com a ajuda da calculadora até para os cálculos mais simples...
Eu acho que os professores de Matemática fizeram o que podiam, passando comigo alguns minutos por semana - quando não estavam em greve. Mas, isso não foi o bastante... Tentava estudar em casa, porém nesse momento da minha vida já tinha que trabalhar fora para me sustentar.
Lamento acima de tudo:
Não conseguir, com minha pouca bagagem, uma boa colocação no mercado de trabalho;
Não passar nas entrevistas;
Depender de programas governamentais para o básico;
Não conseguir colocação nos concursos públicos;
Não ter realizado meus maiores sonhos;
Não poder oferecer aos meus filhos uma educação diferenciada da que recebi;
E, principalmente, não conseguir sustentar minha família.
Lamento ter participado de um sistema educacional fraco, com ideias que não funcionam e profissionais que insistem em só acreditar nelas.
Olhem pra mim! Eu sou o resultado dele!
Lamento tudo isso que me levou a outro sistema: o prisional.
Este sim funciona.
Ao ver meu filho de apenas alguns meses chorando de fome no colo da mãe, entrei no primeiro supermercado, segui em direção ao leite que ele precisava e sai sem pagar...
Resultado: Art. 155 do Código Penal - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel.
Pena: reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Foi a primeira vez que entendi um pouquinho da lei do meu país, porque esta é a pena que estou cumprindo agora.
Peguei a pena máxima porque bati em um segurança que veio me tirar o leite da mão.
Não queria machucá-lo, mas precisava levar o alimento para meu filho que estava com fome.
Além disso, não tive advogado pago. O advogado que me defendeu chegou em cima da hora à audiência com o Juiz e não teve tempo para formular minha defesa.
Agora... Só não sei como vou fazer para pagar a tal multa.
Como lamento não ter me formado para doutor...
Como lamento!
MINHA LINDA DONZELA
Eu gostaria
de ser um poeta
para poder dizer
que tal beleza
reluzente
é digna de aplausos,
elogios, carinho
e todo amor possível,
por ser unica
e imprescindível
no vasto universo.
Mas, meus versos
nada profissionais
são dignos de sua atenção,
minha linda donzela?
“Teria algo de desgarrado no seu todo, como essas criaturas que vêm, e não se sabe donde, e vão como aves de arribação, amando e fazendo-se amar, boêmias na aparência, exigentes no fundo, urnas de amor, mas capazes de maldade, um pouco de andorinha e de falcão.”
“Você jogou fora, todas as mulheres que eu ainda ia ser pra você... Já pensou no que eu represento pra um bom amante? Hum? Quinze, vinte mulheres diferentes. Cada noite uma. Cíntia, Anita, Tereza, Luciana, Claudia, Maria... Eu sou o nome e a mulher que um homem quiser. Eu sou o movimento, a ausência de rotina.“
Faze o bem pelo prazer do bem.
Não dês guarida às astúcias do mal.
Manhoso e sutil, ele penetra a tua casa mental e, graças à maledicência insensata e invejosa que se apoia à mentira e à sandice, derrui as tuas construções otimistas e te vincula ao derrotismo.
Caridade é benção de que podes fazer-te instrumento para a própria e a felicidade de todos.
Não seja ela feita de atos extremos, nem de aparência, a fim de que o sentimento não se te esfrie o coração.
Põe o “sal” do sacrifício nos teus compromissos cristãos e adoça tua alma na realização do amor, esforçando-te pela tua melhora pessoal, sem te fazeres fiscal ou censor do próximo que, à tua semelhança, trava difícil batalha que ignoras, e embora não te solicite ajuda, somente porque avança em silêncio, espera contar com a tua compreensão e não com o teu reproche.
Põe alma na tua caridade.
Caridade, portanto, para ti mesmo, não ferindo nunca nem censurando ninguém.
Eu larguei todas pra te encontrar, agora eu quero só você!
De todos jeitos quero ter, sou louco por você!
Te vejo e sinto varias coisa que não dizer, eu quero logo te ver!
Meus pensamentos vão de encontro ao seu, só penso em você!
Agora diga o que eu quero saber, se vai da certo eu e você?
"Dia do Índio" por Paloma De Déa
Cerca de 0,4% da população brasileira é formada por Índios, aproximadamente 800 mil. Com exceção do Piauí e Rio Grande do Norte, temos Povos Indígenas em todos os Estados brasileiros, com concentração maior nas regiões Norte e Centro-Oeste. São 11 Etnias e 225 Povos, um dos maiores Povos são os Guarani. Agora, o mais maravilhoso de tudo é que temos referências de 70 Tribos VIVENDO em lugares ISOLADOS que ainda não foram contatadas. Não é fantástico? Índios que, para sua sorte, não tiveram contato conosco? Fico feliz por saber que estes vivem em paz, sem a nossa cultura, nossos ideais, nossa religião, enfim, sem a nossa influência e "civilização".
As melhores descobertas e pensamentos filosóficos surgem quando estamos a sós...
Ou talvez quando pensamos que estamos a sós...
Nesses momentos logo vem aquela voz em nosso subconsciente dizendo o que deve se criar ou filosofar, e essa voz sempre vem com bons pensamentos e descobertas que farão diferença em nossa vida e às demais ao nosso redor...
Mas será que essa voz vem realmente do nosso subconsciente ou vem em resposta do que pedimos muito em nossas orações?
Senti o inesperado exercitando o olhar em suas diversas formas de ver, por que sempre há chance de recomeços.
Reconstruir-se em um novo começo, reinventando o antigo no novo.
Renovar-se em simplicidades, re-tocando a vida.
Se adereçando de alegrias e deixar fluir-se no compasso da dança vida.
Quantos pedaços seus existem por ai? Quebrados, espalhados, entregados.. Nascemos 'um', partimos 'vários'. Durante a vida alguns encontros nos despedaçam, enquanto outros nos fazem querer se entregar quase por inteiro. Muitos querem um pedaço mas são poucos que, quando tem, carregam pra sempre consigo.
Levamos conosco várias partes de outros alguns. Sou pedaço de mim, dos meus pais, de quem amei, de amigos.. somos MOSAICO! Sou hoje tantos! Tento me entender, mas sou mistura. Sou muitos outros que também não se entendem e que são mistura de outro alguém. Deixei muito de mim na pessoa que amei. Ela se foi e me levou com ela. Não sei se de longe cuidou da parte que levou, mas o que ficou pra mim foi pouco. Vazio. Me sentia desmontado. Fraco. Algumas partes que ficaram em mim se desgrudavam de encontro ao chão. Pessoas próximas juntavam e tentavam reorganizar mesmo sem saber como. Nem eu sabia. Não lembrava mais como eu era. Como era a "organização" de cada parte minha. Mas não importava. Aquilo era um eu que já não existia, que abria a porta pra outro chegar. Uma nova configuração. Viajei, conheci, chorei, esqueci.. alguns pedaços até joguei fora, mesmo muito me faltando. Queria estar completo de novos pedaços. Belos. Hoje to colorido, esperando pra ver como será que vou estar amanhã. Se vou me quebrar, me doar, achar o que falta ou se talvez eu recomece tudo de novo. Acredito que a beleza esteja ai: no recomeço. Ao contrário da Fenix, que volta a vida, nós apenas esvaziamos e preenchemos nosso mosaico de maneiras diferentes e essa 'diferença' é que faz tudo ser mais lindo. Mesmo assim, tem quem prefira não mexer em nada. Ter todos os ladrilhos simétricos, da mesma cor. Mas isso não dura muito, a vida não deixa. Tem gente que se monta pra desmontar. Ha também quem prefira sempre se reciclar e que troca as vezes vários pedaços por um único daquela pessoa que quase não tem. Mas esse único é tão lindo e singular que preenche muito mais. Bom, hoje não tento mais entender. Aprendi a me admirar, mesmo estando as vezes vazio, as vezes colorido, as vezes quebrado e outras polido.. É ai que mora a paz. Somos pedaços, somos arte, mesmo despedaçados, por que somos MOSAICO!
Mateus Ribeiro de Aquino
@mateusribeir0
"Hoje acordei cinza
Dentro de mim morava o desassossego
Morava a inquietude por algo que nunca vi
Acordei minhas pernas e sai em busca do nada
Passei por uma moça que fazia da rua sua casa e sua cama de pedra lhe aquecia do calor insuportável que me queimava a roupa.
Me sentia despido perto de tanta falta
Passei por algumas centenas de pés enquanto vagava por horas atrás do incerto
Pés esses que andavam depressa
Que sem dúvida eram mais rápidos que meus olhos
Pés descalços que se queimavam ao tocar na cama da moça de pedra.
Me senti invadindo um espaço que deveria ser de todos
Mas até ai a palavra dever já havia sido enterrada possivelmente bem longe daqui
Talvez em outro país
Mas eu nunca sai daqui
Parei no meio daquilo tudo e olhei pro céu
Não é que ele ainda estava lá
Ele era chuva, ele era como eu
Mas era cinza por fora enquanto assim era lá dentro de mim.
Será que longe ele ainda é azul?
Os canhões da cidade nunca vão nos deixar saber
Eles não deixam escolha, ser cinza já era obrigação
E não saber se ia chover já era normal
Essa sombra negra que se confundia as nuvens já era o que nos cercava a cabeça a tempos
Mas os pés eram rápidos demais pra enxergar.
Palmei meus ouvidos, me enrolei no meu corpo dormente, ainda de olhos trancados, e por um segundo descobri o que me inquietava
Lembrei o que me faltava
Era a paz, que a tempos não vinha nos visitar
E que possivelmente já havia ido embora
Junto com o dever
Junto com a moça
Junto com os pés
Junto com o céu
E junto com o meu sossego.
Agora vou procurar por esse lugar onde eles foram parar
E se um dia você quem os encontrar
Não me avise
Aproveite o que é quieto
Por que se eu os achar
Prefiro matar meu desassossego primeiro
Do que perder mais uma vez pra quem deles não sabe cuidar"
Mateus Ribeiro de Aquino
@mateusribeir0
Maria, uma menina de 13 anos, negra, probre, favelada, morta na escola em que estudava.
Maria não morreu apenas na escola, morreram seus sonhos, ali.
É um murro lá no meio do sossego, é uma dor que vem me visitar todas as vezes que vejo, ouço ou leio uma notícia como essa.
Se você consegue ver isso com normalidade, ótimo, parabéns, eu não. Maria buscava uma transformação social através da educação e do esporte, e a sua escola foi o palco de sua morte.
Meus pensamentos se ordenam como uma tropa em forma. E, de repente, se espalham, como folhas secas, num amontoado, com o vento.
Tão nova, tão pequena, tão cheia de vida, cheia de sonhos. Meu Deus do céu! Sonhos grandes, sonhos lindos, que ninguém soube. Só ela, a pequena Maria, e os levou consigo.
Não, não consigo entender o porquê desta política de combate ao tráfico que põe na mesma balança criminosos, Marias, Josés, Amarildos e os levam pra longe. Em troca de uma dor eterna, uma dor que não passa nunca.
Na verdade, queria poder não mais ter de ver isso na tevê ou nos jornais, mesmo sabendo que ainda vou ver isto por muito tempo.
Daí, pego um papel e tento escrever, sei lá, reescrever uma história tão antiga, tão calejada, tão forte, tão presente em nossos dias. Com um único detalhe, eu não apenas vejo, eu sinto, de perto, todos os dias.
Maria não é filha da Ciça, do Eike, Maria não tem berço, Maria era negra, pobre e favelada. Dessas que precisam estudar pra provar pra uma sociedade desigual, que oprime, que marginaliza, que é possível, que é gente. Maria precisava vencer triplamente. E foi possível, até que foi alcançada por "balas perdidas", que dilaceraram sua carne e lhe tiraram a vida.
Que pena, Maria. Você se foi. Vi suas fotos pela tevê e você era linda, Maria.
No sepultamento de Maria talvez não tenha nenhum Global, não tenha corrente em rede social, dessas do tipo, somos todos Maria, mas apesar disso, Maria tinha uma família, e que família!
E como encontrar força diante disso tudo? Só por Deus, meu amigo.
Esta é minha esperança, esta talvez seja a esperança de todos nós.
Maria foi vitoriosa em tão pouco tempo de vida! Não deu, eu sei, eu só posso dizer: descanse em paz, Maria.
Seu sonho acabou, mas a luta continua!
Claiton de Paula.
"O dia mais belo: hoje
A coisa mais fácil: errar
O maior obstáculo: o medo
A pessoa mais perigosa: a mentirosa
O pior sentimento: o rancor
A raiz de todos os males: o egoísmo
O maior erro: o abandono
A distração mais bela: o trabalho
O pior defeito: o mau humor
A pior derrota: o desânimo
O melhor professor: as crianças
A felicidade mais duradoura: ser útil aos demais
A rota mais rápida: o caminho certo
A sensação mais agradável: a paz interior
O presente mais belo: o perdão
O mais imprescindível: o lar
A maior proteção: o abraço
O maior remédio: o otimismo
A maior satisfação: o dever cumprido
A força mais potente: a fé
As pessoas mais necessárias: os pais
A mais bela de todas as coisas: o amor!"
Intuo que a vida afetiva sobreviva sob as mesmas regras. Amores desfeitos são
como os resfriados. Num primeiro momento são agudos, doídos. Ficamos
prostrados, indispostos. Mas é só uma questão de paciência. Afetos também
carecem de repouso. Precisamos deixar que o movimento natural da vida venha
inflar novos ares dentro de nós. O tempo se empenha de ajeitar as coisas em seu
lugar. Pode acreditar. Este momento doloroso vai passar.
cabelos ao vento
e ele brinca com meus sentimentos
esconde meus pensamentos
sacode meu coracao
me joga de um lado pro outro
"me faz de gato e sapato"
me tira da (des)ilusão
me coloca de pés no chão
depois de me virar do avesso
de me lançar no espaço
de me dar um abraço
quando toca meus ombros
me tira o peso das costas
me livra da negatividade
me traz uma suavidade
me acalma e tranquiliza
e eu vou serenando
ao amor me entregando
me deixando levar pelo sono
e aproveito e vou sonhando
e tentando realizá-los
na medida do possível
de uma maneira incrível
graças ao meu amor-próprio
à minha própria necessidade
e também à minha vontade
de ser cada vez
e cada dia mais feliz
com o que eu (não) tenho
de tudo o que se passa
bem diante do meu nariz
quando eu consigo olhar e observar
e que os meus cabelos não estejam a atrapalhar
a visão que sai dos olhos do meu coracao
e eu choro de emoção
porque me encontro em paz
com a minh'alma!!!
Meu amigo, vamos sofrer,
vamos beber, vamos ler jornal,
vamos dizer que a vida é ruim,
meu amigo, vamos sofrer.
Vamos fazer um poema
ou qualquer outra besteira.
Fitar por exemplo uma estrela
por muito tempo, muito tempo
e dar um suspiro fundo
ou qualquer outra besteira.
Vamos beber uísque, vamos
beber cerveja preta e barata,
beber, gritar e morrer,
ou, quem sabe? beber apenas.
Felicidade ao teu lado.
Muitos teóricos buscam ininterruptamente esmiuçar a felicidade, porém, dizer a si mesmo - sou feliz! seria facilmente constatado como utópico.
Não existe uma vida que seja 100% feliz, o que existe, são momentos felizes.
E quando estou ao seu lado posso dizer - sou feliz! No momento que saio da sua presença, a felicidade não se encontra mais.
Porque um instante de vida feliz é um instante de felicidade, que você torce para não acabar tão rápido. Um instante de vida feliz é um instante que você agarra, que você lamente que tenha acado, que você articula para repetir o mais rápido possível.
E o que eu posso desejar, é que seja o seu caso ao meu lado, que quando pensarmos que existirá um fim, por que só podemos lamentar o que em um momento tenha sido bom pra nós.
E que se a vida foi e está sendo boa quando estamos juntos, significa que a felicidade tão perseguida está instaurada em cada momento, e esses momentos devem serem lutados conservados e para que não ecoam pelas mãos.
Os afetos lembram mais um instrumento de corada, por exemplo uma harpa, do que um instrumento de sopro uma corneta, em uma harpa a corda vibra por muito mais tempo do que o dedilhar que lhe deu causa, na corneta o som sai rigorosamente ao mesmo tempo do sopro que lhe deu causa.
Os afetos são assim, como harpa, vibram muito mais tempo, e que nossos momentos sejam como o dedilhar e que nossa harpa não pare de vibrar, para que quando você me encontrar venha vibrando de calor e alegria, porque minha corda por você não parará de vibrar tão cedo.
... Mas eu até entendo; provavelmente eu já não era indispensável...
Eu fui jogado fora, porém; nem foi tão mau assim. Aqui no lixão da vida; eu descobri os valores que estavam perdidos aqui embaixo, são tantos que não há como eu citar cada um deles... vish olha lá, se não é a "reciprocidade" rs ela também tava aqui embaixo; que vacilo rs
Então vamos andando por esse "lixao" já que fui jogado aqui, bora ver se tem algo que eu possa reciclar; eita que isso? Esbarrei em algo... ih, se não é a tal da "empatia" rs agora entendo por que eu vim parar aqui embaixo; alguém lá encima quando cruzou o meu caminho, tava precisando dessa "empatia", talvez foi por isso que muitas vezes não pôde me compreender...
Vamos andar mais um pouco, já tô cansado e nem é pela caminhada aqui embaixo; mas pela luta que eu enfrentei ao cair me revirando pra subir, é mas faltava eu entender, que quando me jogaram, eu já estava sem forças. Eita que isso aqui jogado fora, olha mas até tu aqui em baixo "humildade"; é tô vendo que não tinha como eu permanecer lá em cima mesmo, como eu posso explicar: "tem carro sem freio andando lá encima e aqui embaixo estão peças importantes pra fazer o reparo".
Ô como eu queria subir, mas não encontro um lugar que eu possa apoiar pra escalada... o jeito é eu ficar por aqui mesmo...
Xi! Até você aqui, "ceder" quanto tempo eu não o via lá encima em? rs você faz muita falta por lá; várias discussões, separações são por sua causa; ou melhor, por sua falta...
Nossa já amanheceu, acho que apaguei total... tô vendo uma luz adiante... deixe me ver melhor... eita, parece que há um lugar em que eu possa me apoiar pra escalada; mas pera, tô vendo alí no canto; uma turminha especial... vish; vê se pode... e são vocês mesmo rs... "lutar" você também fez falta lá em cima bixo; sem tu quase nada vai pra frente, na primeira tempestade, há desistência... e aquele outro o "cuidar"... é parça, tu também foi jogado aqui... quem são aqueles outros ali? Eita se não são "paciência" a dona "persistência" a "fé", o senhor "respeito", o "carinho" e o tal do "perdão"...
Tenho uma coisa pra falar pra vocês...
O senhor "Amor" tá lá encima sozinho, precisando da ajuda de vocês; não há como ele sobreviver sem a companhia de vocês 12... eu encontrei um jeito se subir novamente, mas tenho uma ideia melhor; vamos todos comigo... pois quando eu chegar novamente lá encima, talvez a mesma pessoa que me jogou aqui, me reencontre, e então... enfim eu vou poder dizer; que tudo que falta pra ela me compreender, eu levei comigo... que são vocês... mas ainda assim se caso, não à reencontre, até por que faz um tempo que estou jogado aqui... outras pessoas que cruzarem meu caminho, com certeza, estarão com falta de vocês também; e que bom; por que eu poderei oferecer vocês à elas e compartilhar das tuas companhia, para uma amizade, um laço e um amor que nos espera solitário.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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