Amor Textos de Luis Fernando Verissimo
Vejo o presidente de um país como o chefe de uma multinacional.
Ele sempre cumprirá as ordens preestabelecidas pelos donos do mundo, independentemente da ideologia à qual pertença, seja de esquerda ou direita.
Nosso voto resume-se a tirar um governante e colocar outro no lugar.
Por isso, não gosto de criar grandes expectativas, uma vez que ninguém lá em cima está preocupado com um mundo melhor para todos, mas sim com seus próprios bolsos.
A única coisa que nos cabe nesse jogo de aparências, de faz de contas, é tentar escolher um candidato mais condescendente com o povo.
Afinal, existem chefes que, apesar de tudo, são mais democráticos, compreensíveis e tolerantes com o trabalhador; já outros são ditadores, insensíveis e arrogantes.
Respeitar a diversidade significa permitir que todos caminhem juntos, formando um mosaico multicolorido. A excessiva segmentação dos indivíduos em guetos enfraquece os movimentos sociais.
A esquerda brasileira parece estar muito focada nas pautas identitárias, negligenciando as demandas públicas universais. O discurso radical da militância tem sido separatista, assemelhando-se ao de Malcolm X.
A mídia a serviço da extrema direita usa estrategicamente essa divisão para criar conflitos entre diferentes grupos sociais. A classe média, muitas vezes, se ilude pensando ser rica, quando na verdade são integrantes do sistema.
Para retomar o poder, a esquerda brasileira precisa aprender a dialogar com a classe média e ser estratégica ao abordar a população judaico-cristã, que tende a ser extremamente conservadora, mesmo apoiando o casamento gay na família dos outros.
Teoria por si só não determina a realidade.
Concordo que, na teoria, a roupa não define caráter, mas, enquanto na realidade ao meu redor a roupa definir caráter, serei a favor da descrição e prevenção.
Concordo que, na teoria, o corpo é da mulher, mas, enquanto na realidade ao meu redor esse fato for desprezado, serei a favor da prevenção e descrição.
Ser a favor da prevenção, evitando o comportamento de risco como medida de proteção à mulher, baseado na "vida como ela é", é ser realista. Ser a favor da culpabilização da vítima por "não ter evitado" é ser machista.
Impressionante!
Por mais que saibamos que um dia a vida termina e que, a qualquer momento, perderemos as pessoas que mais amamos, insistimos com brigas bobas em nossos relacionamentos dia a dia. Incapazes de perdoar, sempre donos da razão, continuamos intolerantes, impacientes, intransigentes, indiferentes, egoístas, orgulhosos, ressentidos... mesmo sabendo que um dia tudo vai acabar.
Assim somos nós!
Família Tradicional x Família Progressista
Qual o mal?
Importante, acima de tudo, é que todos tenham o direito, a liberdade, o livre-arbítrio de escolher o formato de família que desejarem.
Se tradicional, matrimonial, conservadora, patriarcal, matriarcal, hierarquizada, nuclear, fechada, aberta, contemporânea, moderna, progressista... Pouco importa!
O fundamental é serem felizes com suas escolhas, e que cada qual respeite as escolhas dos outros.
É isso!
Insônia
Em meio ao excesso de tarefas, demandas criam demandas desenfreadas, sem trégua causam insônias desesperadas.
Dopar para repousar é buscar alívio imediato de horas sem dormir, um dilema constante entre solucionar o sono e uma dependência causar.
Num mundo em confusão, onde o descanso é luxo mal visto, mentes sobrecarregadas deixam a alma em iminente desequilíbrio.
A tirania dos ponteiros simboliza o império do tempo, nas noites em claro, enquanto suplicamos encontrar nos braços do sossego o sono almejado.
Vida plena
A cada momento, uma nova cena se move, e a vida, em sua complexidade, alegra, assombra, comove.
Por mais que busquemos a plenitude encontrar, o tempo nos leva a lugares que não podemos evitar.
Apesar das lágrimas e das dores sofridas, é nessa sina do tempo que encontramos nossas vidas vividas.
Mas ainda assim, inutilmente anseiamos encontrar a plenitude, nesse ciclo eterno da vida, em toda sua magnitude.
Uma pena, mais a vida nunca será plena.
Rótulos
Entre lençóis, murmúrios, queixas no ar, cônjuges se rotulam, sem receio de julgar.
Um de 'acomodado', contente com o pouco, outro 'obcecado', buscando sempre mais um pouco.
Nas entrelinhas do amor, as expectativas divergem, entrelaçadas na teia que o tempo tece e transfigura.
Um busca o simples, o outro anseia pelo demais, enquanto a vida, entre suspiros, se esvai.
Ah, as diferenças, emaranhadas na convivência, enlaçam sonhos, desejos, na sinfonia da existência.
Mas no palco do amor, onde os papéis se revezam, encontram-se almas unidas, onde o entendimento se faz.
Que o 'acomodado' aprenda a sonhar alto, e o 'obcecado' encontre na simplicidade seu encanto.
Nas diferenças, está a riqueza do viver e no amor verdadeiro, todo rótulo se dissolve, até desvanecer.
Cancelado por todos os lados
Somos desafiados constantemente a tecer opiniões num mundo polarizado; precisamos escolher um lado para sermos cancelados por todos os lados.
Entre convicções divergentes de ambos os lados, nos sentimos separados e dilacerados.
Ponderados, moderados, equilibrados ou calados, também seremos cancelados.
Em cima do muro, somos balançados, puxados, tentados e criticados, apanhamos de todos os lados.
Num mundo de lados opostos a lutar, tudo é arriscado. Dentro ou fora do quadrado, ser cancelado é nosso fardo.
Mãe ideal
Mães guerreiras, incompreendidas,
eternamente ressentidas, culpadas, faltosas. Sentem-se ausentes, num vínculo enfraquecido, no ideal de mãe construído, um sonho iludido.
Carregam a dor de não atingir o padrão ideal
da pastora do lar, da curadora, da mãe que impera e que se espera em sua função materna.
No turbilhão das demandas, lutam, desgastadas, em jornadas duplas, triplas... Sempre cobradas, jamais escutadas, mantêm-se
persistentes, aguerridas, na busca do sonho
da mãe perfeita, mesmo que a vida seja corrida e sofrida, carregam o fardo da maternidade escolhida.
Numa sina criada, imposta, num jogo injusto, são colocadas no epicentro, acusadas de abandonicas, superprotetoras, entre o afastamento e o zelo,
um desespero, um tormento de nunca alcançar o ideal de mãe.
Laços Efêmeros
Na liquidez dos tempos, laços se desatam, efemeridades ditam o ritmo, compromissos fugazes são os mais queridos, quanto mais leves, menos corações feridos.
Para cada desapego surge um novo desejo, ao soltar das amarras, um futuro se abre, livre desimpedido.
Menos peso, mais almas a flertar, sem apaixonar, apenas no momento se entregar, quando o afeto desgastar, trocar sem nada consertar.
Uma novidade sempre virá, numa vida sem medida, sem amores para nos guiar.
Famílias, filhos a criar? Nem pensar...
Queremos uma vida leve, sem ter com que se preocupar, na liquidez do tempo, nada é feito para durar, vivemos a gozar no exato lugar onde a solidez não pode morar.
Muitos usuários da internet dedicam considerável parte de seu tempo na atividade de reivindicar direitos humanos por meio das redes sociais, desde o momento em que despertam até o instante de recolher-se para o descanso noturno.
São indivíduos propensos a passar longos períodos online, manifestando-se acerca de desigualdades sociais, racismo, homofobia ou machismo, porém sem efetuar ações concretas para lidar com tais questões em suas vidas cotidianas ou em escala global.
Embora acreditem estar 'lacrando', na prática, sua contribuição para a resolução destes problemas é limitada.
Os filósofos estoicos preconizavam a prudência como uma virtude essencial.
Orientavam a não buscar a expansão material desmedida, sugerindo, em vez disso, a valorização da moderação ao não aspirar a uma moradia maior, mas sim a possuir menos posses.
Além disso, propunham a reflexão sobre a gestão financeira, indicando que, em vez de almejar uma maior renda através de um aumento na jornada de trabalho, seria mais sensato considerar a contenção de gastos como meio de evitar a necessidade de um esforço laboral adicional.
Algumas pessoas buscam exclusivamente a validação social, negligenciando a exploração de sua própria identidade e autoconhecimento.
Isso as leva a renunciar à individualidade, tentando se conformar aos padrões sociais considerados normais.
De maneira obsessiva, imitam o comportamento e pensamento de outros em seus grupos sociais, redes ou círculos específicos, muitas vezes resultando em uma sensação de vazio existencial ao falharem em alcançar esse padrão inatingível.
Essa incessante busca por aceitação social pode acarretar um profundo sofrimento emocional, alimentando um sentimento contínuo de melancolia e vazio interior.
Ao tentar se encaixar nos padrões impostos pela sociedade, essas pessoas sacrificam sua autenticidade e individualidade, perpetuando um ciclo de insatisfação e desconexão consigo mesmas.
Os pais devem garantir o bem-estar e o desenvolvimento dos filhos, proporcionando proteção, educação, cuidados e vacinação.
No entanto, é importante permitir que eles enfrentem desafios, como ralar o joelho, fracassar em provas e lidar com dificuldades emocionais, pois uma certa dose de frustração contribui para o amadurecimento humano.
Nossos amigos,
nos ajudam nas horas dificeis,
nos colocam no colo,
limpam nossas lágrimas, e dizem que tudo isso irá passar,
sofrem conosco, choram conosco,
se comovem com nossa dor, nosso sofrimento,
nossos amigos, são nossos verdadeiros amores,nossas vidas, nosso sentido, nosso motivo para viver.
teus olhos brilham mais que diamantes...
tua beleza ilumina meu dia como
uma tarde quente no verão...
Queria encher o ceu de flores,
o seu caminho de estrelas
e de sorrisos,
ao nível do teu
merecimento que é infinito.
este pensamento foi especialmente,
feito para a pessoa que mais amo ''juliana''..
Amigos são seres que compartilham, emoções, prazer de viver, alegrias, tristezas, paixões, respeito e amizade. O íntimo de cada um de nós mantém aquecida nossa capacidade de discernir o que é certo ou errado, assim como avaliar e analisar o que realmente vale a nossa vida se não temos amigos.
Humberto Campos
Nuvens e Água
Nos Mosteiros zen, os noviços são chamados Unsui (Lit. "Nuvem-água) e as decorações do templo zen comportam freqüentemente desenhos de nuvens e água.
As nuvens movem-se livremente, formando-se e reformando-se em conformidade com as condições externas e sua própria natureza, que não é tolhida por obstáculos.
A água é submissa, mas tudo conquista. A água extingue o fogo ou, diante de uma provável derrota, escapa como vapor e se refaz. A água carrega a terra macia, ou quando se defronta com rochedos, procura um caminho ao redor. A água corrói o ferro até que ele se desintegra em poeira; satura tanto a atmosfera que leva à morte o vento. A água dá lugar aos obstáculos com aparente humildade, pois nenhuma força pode impedi-la de seguir seu curso traçado para o mar. A água conquista pela submissão, jamais ataca, mas sempre ganha a última batalha."
:: Tao Cheng de Nan Yeo - Estudioso taoísta do século XI ::
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Essas virtudes são as do homem zen perfeito, cuja vida se caracteriza pela liberdade, espontaneidade, humildade e força interior, além da capacidade de adaptar-se às circunstâncias mutáveis sem tensão ou ansiedade.
A saudade com certeza machuca, na verdade faz doer, ela não vem do nada, vem de você...
Dizem que ela não tem nome, mas encontrei alguns que definem bem, este sentimento, que neste momento eu chamo de tormento...
Uma delas foi vontade. Sim, vontade de tê-la ao meu lado,
O outro foi à razão, que insistiu em dizer sobre distância, mas com esta polêmica fiquei com a esperança...
O medo apareceu, perguntei a ele do que se tratava, ele lembrou da saudade, mas o medo, cá entre nós, não pertence aos que amam...
Veio à desilusão, não teve segredo, e muito menos medo, pra esta tal desilusão encontrei a paixão, não tão longe, perto de meu coração...
Dentre todos o que me chamou atenção foi o AMOR. Ele veio tímido, não me falou a que veio, nem como me conheceu, me fortaleceu. Disse a ele: “Amor, eu procuro por uma dama, uma linda mulher”. Doe demais o silêncio, à distância, as incertezas.
Ele olhou nos meus olhos e disse: As borboletas virão, as rosas se abrirão, a lua vai refletir sua luz, o sol vai brilhar, a chuva vai cair, e outra vez o sol surgir.
Eu preocupado comecei a refletir, e com certeza entendi, que o medo e o amor, são sentimentos distintos, onde os mitos se confundem com a realidade.
Mas na verdade eu realmente compreendi que o AMOR, supera a distância, a ausência, as incertezas; ele está além do infinito com sua grandeza, é uma surpresa agradável, que só desfrutam aqueles que o buscam e o recebem de braços abertos.
Eu sou o amor, eu sou a verdade, puro e sem vaidade, que quebra as barreiras, que dá força e coragem, que é uma fortaleza de emoções puras e belas, não aquelas, mas estas que estamos vivendo.
NÃO SE ESQUEÇA, O AMOR, É MEU, ELE É SEU, ELE É NOSSO....
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