Amor Textos de Luis Fernando Verissimo
Já parou para pensar, que nem tudo que falam de você e por te invejar?por querer ser quem você é ou até mesmo ter o que você tem?
Já parou para pensar que você não é perfeito? Que mesmo você tendo chegado onde chegou, tem imperfeições, tem defeitos?
As vezes é necessário pararmos e pensarmos quem realmente somos...
Quem sabe você em todas as suas conquistas ainda não conquistou um amigo que consiga te desafiar, apontando as tuas qualidades mas deixando bem claro que você tem defeitos. Talvez você nunca encontre esse amigo, talvez nunca encontre essa pessoa que fale o que você precisa ouvir, então faça você essa auto reflexão... Em que preciso melhorar? Como posso ser uma pessoa melhor? Talvez assim a fenda que está nos seus olhos caia e te faça uma pessoa melhor, não pelo quem tem, mas pelo que és!!!
Algo que aprendemos tão facilmente, é julgar o outro. Julgamos a todo momento baseado em nossos achismos. E como temos sido mal juízes...
Julgamos o vestir, o falar, o andar, o estado ser...
Julgamos a beleza ou até mesmo a falta dela.
Julgamos a vida do outro que aparentemente é maravilhosa e as vezes julgamos porque a vida do outro poderia ser maravilhosa...mas qual o propósito desses nossos julgamos? Onde nós levará?
Mas já parou para pensar onde esses julgamentos podem levar aquele que por nós são julgados?
Talvez a um tribunal, sem direito a defesa para que seja condenado.
Olhando daqui...
Olhando daqui, as nuvens parecem flocos de algodão espalhados, e eu não vejo você,
olhando daqui, as nuvens parecem um monte de emaranhados de lãs de ovelhas, e você não esta aqui,
olhando daqui, as nuvens parecem um monte de algodão doce, e eu continuo não te vendo e nem te sentindo, aonde esta você?
Vimebora de lá
Vimebora para meu lar.
Vimebora por não ter destino ou por estar de lado da via dos indignos poetas e excluído da via dos santos profetas.
Vimebora por ter demasiada fraqueza de ser e por não querer algo que me agrade.
Vimebora para meu lar e cá estou sentado na rua dos mortos esperando algum deus ou entidade divina que possa me explicar a hermenêutica da poesia.
Vimebora pois não tenho simpatia, nem sensatez, nem homeomerias que me possa inspirar para uma formulação especulativa e séria da physis.
Vimebora para meu lar e nunca mais voltarei para os trapos que deixei por lá.
Eu sempre quis vir e quis sempre ir, perplexo decidi ir e depois vir.
Vimebora e vimebora por que também não queria permanecer na fumaça do meu corpo, queria queimar sem expelir fumaça, queria um toque a mais de sentido ou de chama sem fumaça.
Vimebora também por não querer fumar cigarros com quem gostava.
Vimebora por querer fumar cigarros com quem amava.
Vimebora por querer também estar perto da tradição e deixar de lado um pouco aquilo que nos liberta dela.
Talvez eu volte algum dia para o lugar de onde vimebora, mas quero estar hoje na gaiola de onde saí.
MAPA-MUNDI
Certas coisas eu aprendo
Uma espanta, outra confunde
Não localizo um paraíso
Nesse imenso mapa-mundi
Quero ser de qualquer país
Quero que o amor inunde
Onde houver corações hostis.
A paz vencendo onde haja guerra
Um rei que crie uma lei que diz:
"Pra ser um lar basta ser terra."
Mais flores que armas nas mãos
Mais sorrisos que carrancas
Ser irmão para nossos irmãos
E uma só bandeira toda branca.
Receita de Feijoada
Junte gente, feijão, limão, cachaça
Tire o sal dos salgados, vá juntando
Os temperos, os molhos, encha a taça
De caipirinha e vá se temperando.
Não se esqueça do paio, da linguiça,
Da laranja, da couve e da farofa.
Leve tudo ao fogo sem preguiça
Porque gente com fome filosofa.
Faço assim uma boa feijoada
Com panela de barro na fervura
E torresmo tostado na fritura
Que não falte a cerveja bem gelada.
E que Deus, livre e guarde da azia
Os que comem feijão com poesia.
Bolos da Marta
Tem bolo de milho
Pro café do pai,
Pro café da mãe
E o lanche do filho.
Tem bolo de queijo
Com gosto de beijo de lá da canastra.
Tem de chocolate, cenoura, laranja
Limão e aipim.
Quando o cheiro se alastra
Com cravo e canela é bolo de pudim.
Leva bolo freguesa
Põe bolo na mesa, de segunda a quarta
Na quinta e na sexta
Tu leva uma cesta de bolos da Marta.
Pro fim de semana
Tem bolos da mana
Com gosto de festa
Leva bolo freguês
Deixa um dia do mês
Para o bolo floresta.
Café da Val
Olha o panorama
Do café da Val...
Você levanta da cama
Ela já preparou o café matinal.
A noite ela faz mise en place
Adianta tudo pro dia seguinte
Faz foto bonita e posta no face
Mostrando o que fez com requinte.
Quando o galo canta
E o sol se levanta a mesa tá posta
É o café da Val
Tem suco natural
E tudo que tu gosta.
Tem carne assada, tem nhoque, lasanha,
E até costelinha com o tal barbecue
Joelho de porco, chucrute da Alemanha
Frango de panela, costela, rabada
E picanha no grill.
É o café da Val, é um café gourmet
Quem comeu, repetiu.
É Fato, e Não Fake
Sempre na pindaíba
Ele não tinha necas de pitibiriba
Sob o lume da lua
A calçada era a cama
Com o pé atolado na lama
A morada era a rua.
Mas era um boa-praça
Fumando bituca ou bebendo cachaça.
De repente correu a notícia
Boca a boca pela vizinhança
Para uns era fato
Para outros era fictícia,
Aquela história de herança.
Mas o fato é real
O baiano voltou pra Bahia cheio do cacau.
Mas é fato e não fake
Na Bahia hoje em dia,
Ele até que parece um sheik.
Nosofobia
Vê se você para e pensa
Ter ciúme é uma doença
E eu sofro de nosofobia
Sua descrença é uma dor intensa
Uma incurável alergia.
Nosso amor caiu em crises
Sem cairmos em deslizes
Ficas de bico, só porque passei da hora
De papo e chope eu não abdico
Passa o tempo, lá eu fico
E isso assim demora.
Como é que eu posso, me diz
Ao lado teu ser feliz
Se teu ciúme, é demais, demais!
De tudo você se queixa
Mas nem lucrando me deixa
E ainda leva minha paz. A minha paz!
Vê se você para e pensa
Ter ciúme é uma doença
E eu sofro de nosofobia
Sua descrença é uma dor intensa
Uma incurável alergia.
Quem ama, em seu bem confia
Qual um cego no seu guia
Não fantasia que o outro pula a cerca
Não dou motivo para ser tratado assim
Se você gosta de mim
Se encontre e não me perca.
Como é que eu posso, me diz
Ao lado teu ser feliz
Se teu ciúme, é demais, demais!
De tudo você se queixa
Mas nem lucrando me deixa
E ainda leva minha paz. A minha paz!
A honestidade desonesta
Esta pessoa honesta,
Que nem do meu medo sabe
Se soubesse deste meu segredo,
Nem honesta seria se
Eu dicesse a verdade sobre
O facto de eu ter sido desonesta.
Se soubesse fugiria deste meu medo
De não saber como deichar de sabe-lo,
So queria que soubesse do que sei
Para a agonia de não saber se sim ou não
Desaparece-se do meu coração.
Se pra me amar você não serve
Pra beber deixa que eu me sirvo
Cerveja quente e mulher que não ferve
Não indico pra nenhum ser vivo.
No meu copo quero espuma
Loira suada, gelada a zero grau
Porque se não a cobra fuma
Eu faço um fusuê no carnaval.
Seja no copo, na latinha ou no gargalo
A cerveja vai pro ralo
A boca beija, eu deito e rolo
Na quarta feira
Depois do cantar do galo
Aí é que eu quero colo.
O RETRATO DA DOR
Um marasmo foi o que restou.
E o retrato da dor nos olhos arroxeados.
Tal qual um dia que não amanheceu
E em seu breu trouxe à tona
um corpo que tanto sonhou...
Sonhou com o milagre da vida
que nunca lhe dera tanto!
Alem de prantos e feridas.
E a cada dia que amanhecia
Via no céu a poesia.
E era tão linda de se ler!
Mas nem mesmo interpretar podia.
Sem tempo! Não podia!
Seu tempo era pouco
E a vida não esperaria,
E se esperando tudo Passar...
E passou. Até guardar seus sonhos
como presente que não pudera usar
naqueles olhos fechados, arroxeados.
O CALVÁRIO DE MARIA
Não quero olhar...
eu não vou olhar nos teus olhos agora.
Preciso me aquecer...
É frio o vento lá fora!
Aquecer a alma por não te esquecer.
Eram tão ternos os olhos...
Podia dizer-se olhos de Maria.
E em ti como sombra de algo
bem mais forte que luzia,
Encantavas o próprio espelho que fitavas.
Havia ternura... sonho...
Sua luz própria! Centelha!
Mas tudo na estrada se perdera,
e em busca na caminhada...
apenas e cada vez à frente,
só mesmo o tempo fremente...
a ternura, os sonhos e uma centelha
a iluminar-te para o calvário.
EU SEREI SEU TEMPO
Trago um coração partido.
Guardado nessa casa em que habito.
Então, teus olhos... verei nas estrelas,
ao anoitecer, até nos fundirmos
e tornarmo-nos UM.
E quando chover, se chover,
o verei nas nuvens sangrando
a molhar meu rosto.
Eu serei seu tempo
e você o meu.
Ou serei a chuva e você as nuvens!
mas quem sabe as flores,
e você, o jardim onde me plantarem.
E será bom caminhar descalço
na terra molhada quando chover,
se chover.
Eu serei seu tempo e você o meu.
PÉROLAS TELÚRICAS
Oh, pérolas!
Por que, e por quem me fez sangrar?
Oh, areia! Que construiu meu deserto
onde tive que passar, e as mais lindas pérolas
de ti transformar?
Com dores de parto, suportar...
Suportar o frio da alma desnuda
e o calor desértico de um sofrer
para um morrer e só então ressuscitar!?
Era ontem
Ainda posso vê-la!
Estava aqui agora há pouco...
Ainda ontem! Sumiu nas brumas.
Ficou na lembrança tão próxima.
Posso até estender as mãos e toca-la...
Mas transformou-se em outra matéria
que não se pode tocar com a minha.
Era ontem... Eu ainda a vi tão perto!
Mas houve uma tarde, noite, logo após.
E, anoiteceu... Amanheceu... Anoiteceu!
Evangelho não existe apenas dentro da igreja; pregar o evangelho não é apenas dentro de quatro paredes. Pregar, levar o evangelho de verdade é quando se faz a obra lá fora, pregar dentro de igreja é fácil, pregar a verdade pra quem quer ouvir é fácil demais; difícil é pregar a verdade pra quem não quer ouvir, pra quem tá lá fora; falar que prega o evangelho é fácil, qualquer um coloca um terno e gravata e prega; mas fazer o evangelho como Cristo fazia, aí é complicado né ou é falta de vontade; pois ficar no conforto de pregar duas horas por dia em uma igreja onde a maioria que estão alí de certa forma já conhecem e concordam com suas teorias é mole né; mas a verdade mesmo é que igreja manda muito mais gente pro mundo do que tira do mundo, é dentro de igreja que há as maiores divisoes, é dentro da igreja onde exite as maiores hipocrisia, é dentro da igreja onde há os maiores egocentrismo;
A verdade é que pregar a verdade é fácil demais, mas viver a verdade tá difícil né; imitadores de Cristo seria pra viver a verdade, mas hoje já não é assim; pregam a verdade por duas horas e matam os "irmaos" que tão lá dentro...
A igreja é feita dentro de nós, nós somos a igreja; porém se quem faz o evangelho não edifica a casa pra receber a presença de Deus para que ele possa habitar na igreja que somos nós, como vai ter presença de Deus dentro de uma igreja, feita por maos de homens? Busca avivamento morto por dentro... É fácil né o evangelho; pregar é, viver como testemunho tá difiiicil né geração! rs
O doce sabor da maça proibida
Mesmo até o mais bruto e relutante dos homens sabe quem o domina
Naquele pequeno devaneio após outro drinque ou depois de soltar a última leva de fumaça e se desfazer do cigarro que usou para os manter lá
Mesmo quando calmos e passivos ele não sabe mas eles ainda tem o controle
Ninguém sabe onde encontrá-los
Eles apenas estão ali
Talvez nas águas mais profundas e fervorosas de toda alma
Talvez nos cofres que protegem o que nos restou em nós da doce natureza
Eles são o enigma
O enigma que nenhum homem jamais decifrará
O mais pútrido, puro, fiel e traiçoeiro feito da natureza
Nem todas as palavras do mundo são suficientes para um homem explicar até mesmo a sua alma gêmea qual deles está a domina-lo naquele instante
E é esse o vazio que persegue o homem
Todo esse estonteante universo de sentimentos aprisionados em um mero mortal
E é ali, olhando para aquele Horizonte sem fim de sentimentos, enquanto o mais frio dos ventos o corta e leva consigo a ultima gota de esperança, que o homem se dá conta que o barco que ele velejava por aquele vasto oceano, era apenas mais uma das ilusão
E quanto ao universo avassalador de sentimentos?
Alguns os transformam em músicas
Outros os tentam matá-los
A maioria é morto por eles
Eu os transcrevo em poesia
"'Instituições' são estruturas, formas estáticas. Democracia só pode existir no plano do tempo, da ação.
A apologia das 'instituições democráticas' só revela desconhecimento do que é democracia ou sério desejo de sufocá-la sob toneladas de louvores fingidos.
A democracia não está nas 'instituições', mas na existência de um efetivo controle popular sobre o funcionamento delas. Ou seja: só começou a haver um pinguinho de democracia no Brasil a partir de 2013, e as incelenças -- guardiãs das tais 'instituições democráticas' -- já acharam que foi excessivo."
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